Questões de Concurso Sobre geografia
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REGIONALIZAÇÃO LITERÁRIA
O mapa de regionalização literária desenvolvido pelo IBGE através do Atlas das Representações Literárias de Regiões Brasileiras permite um pensar do ensino da Geografia de forma bastante interdisciplinar. Campanha Gaúcha, Sertões dos Confins, de Goiás e do Cariri e Gerais são as regiões propostas em tal mapeamento.
Tal mapeamento é representativo de que tipo de região?
Uma das formas didáticas de representação de fenômenos da realidade dá-se a partir da criação de modelos gráficos e de mapeamentos. Baseando-se, sobretudo, no Atlas Nacional do Brasil (IBGE, 2010) e em trabalhos próprios anteriores sobre a topologia da internet no Brasil, Ludmila Girardi (2015) propôs o seguinte modelo gráfico da organização da internet no território nacional:
1) Generalização da malha
2) Grafo e hierarquia dos nós e das arestas
3) Centros de atração
Fonte: GIRARDI, Ludmila. Estruturas e dinâmicas espaciais da organização da internet no território brasileiro. In: Confins [Online], 23 | 2015. Disponível em: http://journals.openedition.org/confins/9976 (Acesso em 26/01/20)
Como se pode observar, foi realizada a abstração do contorno do território nacional, transformando-o num simples quadrado, para demonstrar graficamente o nível de centralização da rede, bem como os nós com o acesso mais rápido e direto para troca do tráfego, excluindo as pontas, que representariam os nós mais periféricos. Assim, a abstração demonstra um subconjunto selecionado das estruturas fundamentais de base territorial e informacional que mantém o funcionamento da rede de internet no país e das dinâmicas da evolução dos acessos e da capilaridade da internet no Brasil, entre os anos de 2007 e 2012.
A respeito da geografia da informação, pode-se inferir
corretamente a seguinte reflexão sobre a posição dos
objetos e da divisão territorial:
A manchete acima, publicada pela Exame em 10/11/2019, informava que o anúncio da nova reserva se deu em meio à crise econômica causada por sanções impostas ao país pelos Estados Unidos da América (EUA). O conhecimento sobre a distribuição e utilização dos recursos naturais e energéticos nos revela sua importância e seus desdobramentos nas relações econômicas e geopolíticas mundiais.
A respeito desse assunto, é correto afirmar que:
O tweet do Ministro do Meio Ambiente coloca em pauta incêndios florestais ocorridos no ano de 2019 em diferentes partes do mundo.
Como uma das qualidades de uma boa aula de Geografia é a capacidade de ler, analisar e descrever fenômenos em várias escalas, diferenciando-os espacialmente, ao conciliarmos fundamentação científica, contextualização e crítica verificamos que há causalidades distintas para os incêndios florestais supracitados – bem como consequências e desdobramentos também.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir e determine se estão certas ou erradas
I – A influência do Dipolo do Oceano Índico (conhecido como El Niño do Índico), que se refere à diferença nas temperaturas da superfície do mar em regiões opostas do oceano, foi positiva no último ano – o que significa a ocorrência de menos chuvas e, consequentemente, mais secas, em determinadas porções da Austrália, favorecendo os incêndios florestais.
II – Na Sibéria, a terra seca e as temperaturas muito mais quentes do que a média normal, combinadas com relâmpagos e ventos fortes, fizeram com que as labaredas se espalhassem de forma agressiva. A queima foi sustentada pelo solo da floresta, composto de turfa descongelada, exposta e seca – substância com alto teor de carbono.
III – Na Floresta Amazônica, não há incêndios naturais, dada a característica de um ambiente muito úmido – o qual, inclusive, é o responsável por não permitir a formação de uma área desértica no Brasil, graças aos “rios voadores”. O fogo teria iniciado, em sua maior parte, de um processo de desmatamento, com a derrubada da vegetação, sua colocação ao sol para secar e posterior realização da queimada para “limpar a área” e abrir espaço.
IV – Em diversos ecossistemas australianos, a maioria dos incêndios ocorre naturalmente e com uma certa frequência, assim como nas florestas costeiras da Califórnia (EUA). Ou seja, as queimadas acontecem em sua maior parte de forma natural, pela incidência de raios. No entanto, os efeitos das mudanças ambientais (incluindo as climáticas) exacerba tal condição natural, elevando as temperaturas e prolongando períodos de seca – o que favorece a propagação do fogo.
A alternativa que apresenta a sequência adequada é:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da pesquisa e publicação ‘Regiões de Influência das Cidades’ (2008) analisou uma série de mudanças e permanências nas redes e hierarquias urbanas do país através da identificação de características socioeconômicas selecionadas de cada centro (população, PIB municipal, valor adicionado de atividades econômicas, presença de internet banda larga) e sua centralidade em temas específicos (gestão pública federal, gestão de empresas privadas, comércio, serviços, rede bancária, rede de televisão etc).
A respeito da temática, é correto afirmar que:
I. Uma característica contemporânea da rede urbana brasileira é a refuncionalização, pela qual centros intermediários assimilaram novas funções, antes restritas aos centros de mais alta hierarquia.
II. As redes urbanas tradicionais do Nordeste, comandadas por capitais estaduais que concentram, com muitos centros intermediários, a oferta de equipamentos e serviços, exercem pouca polarização em suas áreas e reproduzem, em uma escala maior, a descontinuidade espacial e o esvaziamento físico do fenômeno urbano, espraiando-se pelo país.
III. Os centros que emergiram dos anos 70 para os anos 2000 se localizam predominantemente nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, na região conhecida como MATOPIBA – seguindo a última fronteira agrícola do Brasil.
IV. Nas áreas de ocupação mais antiga, como São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas, o quadro é mais estável, e algumas cidades deixam de exercer maior centralidade, possivelmente com as mudanças em comunicação e transportes.
V. A rede centralizada por São Paulo abrange parte de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O Rio de Janeiro tem projeção no próprio estado, no Espírito Santo, no sul da Bahia, e na Zona da Mata mineira, onde divide influência com Belo Horizonte.
VI. A rede de Brasília influi no oeste da Bahia, em alguns municípios de Goiás e no noroeste de Minas Gerais. As outras redes de influência são centralizadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
“No atual contexto [...], autores libertários têm sido (re)descobertos; não mais (ou não necessariamente) “museologicamente”, como “achados arqueológicos” destinados a alguma exposição em algum cantinho do “museu do pensamento crítico”, mas sim como “armas”, cuja letalidade, mesmo no caso de autores do século XIX e início do século XX como Reclus e Kropotkin, ainda não se perdeu por completo.”
(SOUZA, Marcelo Lopes de. Uma Geografia marginal e sua atualidade: A linhagem libertária. Primeiro Colóquio Território Autônomo, 2010.)
A respeito dos pensadores Reclus e Kropotkin, pode-se afirmar corretamente que, ao longo da história da Ciência Geográfica:
O arenito é um tipo de:
(Eric Hobsbawm, A era das revoluções – 1789-1848)
Segundo Eric Hobsbawm, as lutas sociais desse contexto foram
Mapas e cartas são um poderoso instrumento de observação, uma fonte documental, cuja análise requer mais que o
mero exercício de descrição de um quadro geográfico congelado no espaço físico. Essa moldura do mundo ou de
partes dele é também a construção da imagem do espaço humano habitado, da moradia de homens e mulheres
que estão sempre a erguer e reerguer uma imensa rede
de relações historicamente objetivadas. Nessa medida,
pode-se dizer que a cartografia, seja ela de que período
histórico for, remete-nos, quase que instantaneamente,
a questões ligadas a modelos de organização do espaço
social saídos do interior de paradigmas previamente estabelecidos.
[Maria Eliza Linhares Borges. Cartografia, poder e imaginário:
cartográfica portuguesa e terras de além-mar. Em Lana Mara de Castro
Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e
construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]
De acordo com o excerto, a cartografia histórica é
(Época Negócios. https://bitlybr.com/3CmN2. Acesso em 29.06.2019. Adaptado)
As reservas descobertas estão em região pertencente aos estados
A Região de Influência das Cidades – REGIC – objetiva estudar a rede urbana brasileira, assim como construir um quadro nacional, apontando as permanências e as modificações registradas nessa rede. Levando em consideração o seguinte quadro, que retrata parte do REGIC e relações com a rede urbana, assinale a alternativa correta.
Matriz das regiões de influência – Região de influência de Curitiba – (IBGE 2007)
Disponível em:<http://www.mma.gov.br/estruturas/PZEE/_arquivos/regic_28.pdf>. Acesso em: jul. 2019.
O livro “Vidas Secas”, do escritor alagoano Graciliano Ramos, publicado pela primeira vez em 1938, continua sendo uma obra marcante que retrata os dramas cotidianos do sertão nordestino. O sertão, uma sub-região do nordeste, está localizado entre o agreste e o meio-norte. Considerando as suas características, analise as afirmativas a seguir.
I. O clima predominante é o semiárido, caracterizado pelos longos períodos de seca.
II. Os cursos d’água do sertão são, geralmente, formados por rios temporários (também chamados de intermitentes), com exceção do rio São Francisco.
III. É profundamente marcado pela questão da seca e da fome, fator característico do baixo índice pluviométrico, o que costuma ser generalizado para todo o Nordeste.
IV. O sertão nordestino é uma grande região que abrange apenas o Ceará.
Estão corretas apenas as afirmativas
Analise atentamente a dinâmica da estrutura etária da população brasileira nos gráficos.
Sobre a evolução prevista pelo IBGE, nos gráficos anteriores, é correto afirmar que
O mapa temático apresentado denomina‐se:
“A associação da temperatura, precipitação, umidade, luz e vento formam os estados de tempo cujo ritmo sequencial da origem ao clima. Temos no mundo seis grandes tipos climáticos apresentando algumas subdivisões.”
(Troppmair, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 9ª ed. Rio de Janeiro. Technical Books 2012 p. 54.)
“Um desses tipos climáticos está associado à alternância de massas tropicais, que provocam a estação chuvosa, de massas polares, responsáveis pela estação seca do ano. A temperatura acusa valores médios de 21° C, medindo‐se no verão 24° C e no inverno 17° C. A amplitude térmica diária varia entre 10° e 15° C e é maior do que a anual. As chuvas ocorrem principalmente nos meses de versão com totais de 1200 mm a 1500 mm.” Trata‐se do clima:
“Os sistemas urbanos são grandes consumidores de água. Todo lançamento de esgoto doméstico em um rio, sem tratamento prévio, origina o zoneamento espacial no corpo hídrico.”
(Troppmair, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 9ª ed. Rio de Janeiro. Technical Books 2012. P. 151.)
Relacione adequadamente a zona espacial no corpo hídrico às suas respectivas características.
1. Zona de águas limpas.
2. Zona de degradação.
3. Zona morta.
4. Zona de recuperação.
5. Zona de águas límpidas.
( ) É o trecho do rio em que não há oxigênio dissolvido.
( ) É o trecho do rio antes do lançamento dos efluentes. As condições físico‐químicas e biológicas, ou seja, todo hidroecossistema está em equilíbrio.
( ) É o trecho em que o rio realiza a autodepuração, ou recebe afluentes mais limpos, responsáveis pela lenta reintegração de oxigênio que permite o reaparecimento gradativo dos elementos bióticos.
( ) É o local a partir do qual são restabelecidas as condições bioecológicas iniciais.
( ) Após o lançamento dos esgotos, verifica‐se o enriquecimento por matéria orgânica, a eutrofização com proliferação de micro‐organismos, bactérias e peixes, levando à redução gradativa do oxigênio dissolvido.
A sequência está correta em
“O conceito de BRICS nasceu em 2003 já com um viés marqueteiro, posto que foi criado pelo economista‐chefe do Banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, para atrair investidores para os papéis das nações com potencial para suplantar a economia dos países desenvolvidos até 2050.”
(Pires, Marcos Cordeiro. A alforria dos emergentes. Carta na Escola. Setembro de 2014 nº 90 p. 30.)
São chamados “países BRICS”: