Questões de Concurso Sobre hidrogeologia em geologia

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Q2734940 Geologia
Considerando dois pontos em um solo não saturado, um no horizonte A e outro no horizonte B, e conhecidos os potenciais da água em ambos os pontos, a tendência é que a água sempre se movimente, em condições isotérmicas, do ponto de
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Q2734939 Geologia
Em um solo homogêneo e inicialmente seco, durante o processo de infiltração da água, a taxa de infiltração tende a
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Q2734938 Geologia
A capacidade de campo é uma das constantes de umidade mais utilizadas quando do manejo da água no solo. Conceitualmente, é definida como o conteúdo de água no solo
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Q2714328 Geologia
Sobre as características da geomorfologia fluvial, assinale a afirmação verdadeira.
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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216938 Geologia

No Art. 3º da Resolução Normativa no 696, de 15/12/2015, a ANEEL determina a classificação das barragens destinadas à geração de energia elétrica, segundo matriz de traços reproduzida abaixo: 


Imagem associada para resolução da questão


Sobre o disposto na RN 696/2015, fazem-se as seguintes afirmativas:


I. As categorias de risco que compõem a matriz final de classificação de uma dada barragem são estimadas em termos de variáveis como o volume total do reservatório, o potencial de perda de vidas humanas, o impacto ambiental e o impacto socioeconômico em caso de ruptura.


II. O dano potencial associado é dependente de fatores como as características técnicas da estrutura, seu estado de conservação e a consistência do plano de segurança da barragem, incluindo desde a documentação do projeto até os relatórios de inspeção e monitoramento.


III. O impacto ambiental, na composição do cálculo final da classe de uma dada barragem, decorre da possibilidade de atribuição de interesse ambiental relevante à área afetada pela barragem ou da existência de legislação específica a proteger a área afetada pela barragem.



Está CORRETO o que se afirma em:

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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216931 Geologia

INSTRUÇÃO: As informações seguintes fazem referência contextual a questão.


A UHE de Três Marias está localizada em região marcada pela predominância dos pedotipos CXbd - cambissolo háplico Tb distrófico, LVAd - latossolo vermelhoamarelo distrófico, LVd - latossolo vermelho distrófico, PVAd - argissolo vermelhoamarelo distrófico e RLd - neossolo litólico distrófico, os quais são lançados sobre sequências marcadamente carbonáticas do Grupo Bambuí (NeoproterozOico).

O lago da UHE Três Marias tem, obviamente, vazões afluente e defluente distintas (CEMIG 2018) em função de diversos fatores naturais e antrópicos. Esses regimes são apresentados, nos gráficos abaixo, para o período compreendido entre agosto/2017 e dezembro/2017. Atente-se para as diferentes escalas no eixo das ordenadas.
Imagem associada para resolução da questão

Fonte dos dados: http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/nossos_negocios/usinas/Paginas/Tr%C3%AAs_Marias_dados.aspx
Fazem-se as seguintes afirmações:
I. A curva que se refere à vazão afluente corresponde, possivelmente, a um padrão associado à concentração de chuvas nas bacias de captação superficial dos rios que deságuam no reservatório; a de vazão defluente, por sua vez, mostra um padrão artificialmente truncado.
II. Em face do isolamento dos regimes pluviométricos de montante e de jusante pela UHE Três Marias, alterações substanciais nos volumes afluentes não terão impacto perceptível nos volumes defluentes, o que garante a estabilidade da oferta hídrica a jusante da UHE em longo prazo.
III. A UHE de Três Marias impõe sensível alteração no caudal do rio São Francisco, na medida em que o aumento de volume associado à vazão afluente, i.e., a montante da UHE, é normalizado a jusante da mesma; o controle do nível a jusante passa a ser, portanto, exclusivamente antrópico. 
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216930 Geologia

INSTRUÇÃO: As informações seguintes fazem referência contextual a questão.


A UHE de Três Marias está localizada em região marcada pela predominância dos pedotipos CXbd - cambissolo háplico Tb distrófico, LVAd - latossolo vermelhoamarelo distrófico, LVd - latossolo vermelho distrófico, PVAd - argissolo vermelhoamarelo distrófico e RLd - neossolo litólico distrófico, os quais são lançados sobre sequências marcadamente carbonáticas do Grupo Bambuí (NeoproterozOico).

Fazem-se as seguintes afirmações sobre o tema:
I. Regimes hidráulicos distintos podem levar a comportamentos geomecânicos diversos nos mesmos tipos de solo, pois a variação nos padrões segundo os quais a zona de saturação flutua nos solos induzem diferentes respostas ao estabelecimento de redes de fluxo da água subterrânea.
II. A predominância de latossolos e de cambissolos no entorno da UHE Três Marias é o resultado dos processos de pedogênese que atuam sob as condições específicas da região, marcada pela ocorrência de rochas preponderantemente sedimentares clásticas.
III. A colmatação do leito e da planície de inundação do rio São Francisco por argilas trazidas nos períodos de menor vazão é o principal fator responsável pela atribuição do caráter distrófico aos latossolos da região do entorno da UHE.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:
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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216928 Geologia
A condutividade hidráulica caracteriza o comportamento dinâmico de um aquífero em termos de sua permissividade ao deslocamento de fluidos através dos interstícios que o compõem a par do material mineral, e influencia grandemente, por exemplo, a vazão de poços e a velocidade de dispersão de contaminantes.
Fonte: Carlsson, A. & Olsson, T. The analysis of fractures, stress and water flow for rock engineering projects. In: Hudson, J. A. (ed.). Comprehensive rock engineering - principle, practice and projects. Oxford: Pergamon Press, 1993, p. 415-437.
Sobre o exposto, fazem-se as seguintes afirmações:
I. A condutividade hidráulica tende a ser inversamente proporcional à profundidade em granitoides, pois as descontinuidades presentes nessas rochas são progressivamente reduzidas pelo aumento da pressão confinante e, em consequência disso, também sua permeabilidade secundária diminui.
II. Em rochas sedimentares clásticas e suas correspondentes metamórficas de baixo grau, a condutividade hidráulica é função direta dos fatores físicos que caracterizam qualquer aquífero, como a distribuição granulométrica, o arranjo e o peso específico dos fragmentos.
III. As permeabilidades primária e secundária dos materiais rochosos independem do tipo de rocha, mas tendem a variar entre ambientes diferentes: a grandes profundidades, i.e., a grandes pressões confinantes, tanto uma quanto outra tendem a zero.

Assinale a alternativa que compreende uma assertiva CORRETA.
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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216927 Geologia
INSTRUÇÃO: O texto abaixo faz referência a questão.


Centrais hidrelétricas podem ser classificadas segundo diversos parâmetros: tipo de operação, altura da queda, arranjo da obra, intervalo de regularização do volume etc. Segundo a capacidade de regularização do reservatório, as centrais hidrelétricas se organizam em dois tipos principais, como ilustrado na imagem reproduzida abaixo: CHs de acumulação, que contam com volumes regularizados por reservatório em períodos diversos, e a fio d'água, que dependem do caudal do rio submetido a barramento. No primeiro caso, o armazenamento de água é interessante porque leva à oferta regular de energia; em hidrelétricas a fio d'água, as turbinas são acionadas diretamente pela passagem da água do rio, o que leva a alguma flutuação da capacidade de produção de energia em virtude da mudança do volume do rio entre estações secas e chuvosas.

Fonte - Geraldo Magela Pereira - Projeto de usinas hidrelétricas: passo a passo. SP: Oficina de Textos, 2015 (adaptado). http://fwee.org/wp-content/uploads/srprojects.gif


http://fwee.org/wp-content/uploasds/srprojects.gif
Sobre o mesmo tema, fazem-se as seguintes afirmações:
I. Em projetos executados na modalidade a fio d'água, é fundamental que os estudos hidrológicos indiquem que a vazão mínima do rio no qual o barramento é construído deve corresponder ao volume mínimo necessário para gerar a potência projetada para a CH.
II. A variação no caudal de um rio que recebe um barramento a fio d'água depende unicamente da variação do volume de chuvas registrado em séries históricas de precipitação e captado em superfície na bacia hidrográfica desse mesmo rio.
III. Séries históricas de observação de cheias e vazantes são ferramentas imprescindíveis ao planejamento de CHs a fio d'água devido à sensibilidade desse modelo em termos de vazão a montante do barramento.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:
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Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Prova: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Geólogo JR |
Q2216926 Geologia
INSTRUÇÃO: O texto abaixo faz referência a questão.


Centrais hidrelétricas podem ser classificadas segundo diversos parâmetros: tipo de operação, altura da queda, arranjo da obra, intervalo de regularização do volume etc. Segundo a capacidade de regularização do reservatório, as centrais hidrelétricas se organizam em dois tipos principais, como ilustrado na imagem reproduzida abaixo: CHs de acumulação, que contam com volumes regularizados por reservatório em períodos diversos, e a fio d'água, que dependem do caudal do rio submetido a barramento. No primeiro caso, o armazenamento de água é interessante porque leva à oferta regular de energia; em hidrelétricas a fio d'água, as turbinas são acionadas diretamente pela passagem da água do rio, o que leva a alguma flutuação da capacidade de produção de energia em virtude da mudança do volume do rio entre estações secas e chuvosas.

Fonte - Geraldo Magela Pereira - Projeto de usinas hidrelétricas: passo a passo. SP: Oficina de Textos, 2015 (adaptado). http://fwee.org/wp-content/uploads/srprojects.gif


http://fwee.org/wp-content/uploasds/srprojects.gif
Assinale a alternativa que compreende uma assertiva VERDADEIRA.
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Q2216292 Geologia
Dá-se o nome de curva chave de um rio à
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Q1870042 Geologia
“Convolução

Aplicando os princípios da proporcionalidade e da superposição, é possível calcular os hidrogramas resultantes de eventos complexos, a partir do hidrograma unitário. Esse cálculo é feito através da convolução. Em matemática, particularmente na área de análise funcional, convolução é um operador que, a partir de duas funções, produz uma terceira. O conceito de convolução é crucial no estudo de sistemas lineares invariantes no tempo, como é o caso da teoria do hidrograma unitário. O hidrograma unitário é, normalmente, definido como uma função em intervalos de tempo discretos. A vazão em um intervalo de tempo t é calculada a partir da convolução entre as funções Pef (chuva efetiva) e h (ordenadas do hidrograma unitário discreto).



sendo: Qt a vazão do escoamento superficial no intervalo de tempo t; h a vazão por unidade de chuva efetiva do HU; Pef a precipitação efetiva do bloco i; k o número de ordenadas do hidrograma unitário, que pode ser obtido por k = n – m +1, em que m é o número de pulsos de precipitação e n é o número de valores de vazões do hidrograma.

A convolução discreta fica mais clara quando colocada na forma matricial.”

Introduzindo hidrologia. / W. Collischonn; R. Tassi. – IPH UFRGS.

Você trabalha em uma empresa de consultoria que está fazendo estudos em uma pequena bacia hidrográfica. Tais estudos permitiram mapear o resultado a seguir enquanto resposta-padrão da referida bacia a chuvas efetivas de 10 mm e 30 minutos de duração. 


Calcule a vazão de pico da cheia resultante no exutório dessa bacia, em resposta ao evento de chuva a seguir.
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Q1870041 Geologia
“A variabilidade temporal das chuvas resulta na variabilidade da vazão nos rios. Em consequência, surgem situações de déficit hídrico natural, quando a vazão do curso d’água é inferior à necessária para o atendimento de determinados usos, ou situações onde o excesso de vazão produz enchentes e inundações. Para reduzir a variabilidade temporal da vazão recorre-se à sua regularização por meio da construção do reservatório de acumulação de água. Para compensar as deficiências hídricas dos períodos de estiagem, o reservatório acumula parte das águas nos períodos chuvosos, exercendo, assim, um efeito regularizador das vazões naturais. A técnica de regularização das vazões naturais é, neste caso, um procedimento que visa a melhor utilização dos recursos hídricos superficiais. De outro modo, nos períodos chuvosos, o reservatório poderá produzir o amortecimento das ondas de cheia, proporcionando uma proteção para as áreas situadas a jusante do barramento.”


Elementos de Hidrologia Aplicada. / Prof. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior. – Ouro Preto: UFOP, 2007.


Posto isso, uma proposta de implantação de um reservatório prevê o atendimento a uma demanda hídrica equivalente a um consumo médio mensal de 2,88 hm³. A área de drenagem de toda a bacia hidrográfica que drena rumo a esse reservatório, incluindo o lago, é de 50 km².

Tal bacia se localiza em uma região cujo regime pluviométrico apresenta as seguintes médias mensais de chuva:


Com base nessas informações e considerando que todas as abstrações hidrológicas possam ser sintetizadas em um coeficiente de 20% da chuva total (ou seja, run off de 80%), conclui-se que o volume útil do reservatório para atender à demanda média mensal de água supracitada deve ser de, pelo menos,
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Q1870040 Geologia
“A distribuição de Gumbel (máximos) é a distribuição extremal mais usada na análise de frequência de variáveis hidrológicas, com inúmeras aplicações na determinação de relações intensidade-duração-frequência de chuvas intensas e estudosde vazões de enchentes. A função de probabilidades acumuladas da distribuiçãode Gumbel é dada por



na qual: α representa o parâmetro de escala e β o parâmetro de posição; de fato, β também é a moda de Y. A função densidade da distribuição de Gumbel é



O valor esperado, a variância e o coeficiente de assimetria de Y são, respectivamente:

E [Y] = β + 0,5772α; 

VAR [Y] = σy2 = πα2/6;

Y = 1,1396.


Observe, portanto, que a distribuição de Gumbel (máximos) possui um coeficiente de assimetria positivo e constante.”

Hidrologia estatística. / Mauro Naghettini; Éber José de Andrade Pinto. – Belo Horizonte: CPRM, 2007.
As descargas máximas anuais em uma certa seção fluvial são descritas por uma distribuição de Gumbel (máximos) com parâmetros de posição β = 150 m³/s e escala α = 30 m³/s. Nessa seção fluvial, qual é a probabilidade de excedência do quantil de descarga máxima anual de 270 m³/s?
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Q1870039 Geologia
Durante o mês de setembro de 1974, a afluência média ao reservatório de um dado aproveitamento hidrelétrico foi de 200 m³/s. No mesmo período, a concessionária de energia operou o reservatório liberando para jusante uma vazão para atendimento à navegação, sendo que a geração de energia elétrica consumiu uma vazão adicional de 320 m³/s. A chuva mensal na região foi de 10 mm, enquanto a evaporação mensal da superfície do lago foi de 70 mm. Sabe-se que, no início do mês, o nível de água (NA) do reservatório estava na elevação 715,00 m e, ao final, o mesmo se encontrava na elevação 714,40 m.

A seguir apresenta-se a relação cota-área-volume do reservatório.
Imagem associada para resolução da questão

Vale ressaltar que, para fim de contingenciamento, a concessionária de energia atendeu a uma comunidade local fornecendo por sete dias uma vazão de 41 m³/s para irrigação de culturas.
Pode-se, então, aproximar a vazão destinada ao atendimento à navegação a quanto?
(*) Despreze as perdas por infiltração e calcule a chuva efetiva (chuva-evaporação) sobre o lago com base no NA na elevação 715,00 m. Ademais, fazer interpolação linear na relação cota-área-volume. 
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Q1870038 Geologia
Suponha que, a partir dos registros pluviográficos de uma certa localidade, sejaplausível a hipótese de que as alturas de chuva máximas anuais de 24 horas deduração apresentam-se distribuídas segundo o modelo exponencial de distribuiçãode probabilidades.
A distribuição exponencial pode ser compreendida como a distribuição contínuaanáloga à distribuição geométrica(1). A sua função densidade de probabilidade é:
Imagem associada para resolução da questãoImagem associada para resolução da questão


sendo “e”, a base dos logaritmos naturais, igual a 2,71828...
Essa distribuição possui somente um parâmetro, a saber: θ.
Considerando para a localidade aqui em questão que a média das alturas de chuvamáximas anuais de 24 horas de duração é de 35 mm, qual é a probabilidade (P)de que essa variável aleatória contínua exceda 140 mm e qual é o Tempo de Retorno (TR) associado a esse quantil de chuva?
Assumir: Imagem associada para resolução da questão logaritmo natural.
Lembrar que: Imagem associada para resolução da questão constante.

(1) Hidrologia básica [por] Nelson L. de Sousa Pinto [e outros] São Paulo, Edgard Blücher; Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Material Escolar, 1976.
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Q1870037 Geologia
“O método racional para a estimativa do pico de cheia resume-se fundamentalmente no emprego da chamada “fórmula racional”,


Q = CimA/3,6,


Sendo:

Q = pico de vazão em m3/s;

i= intensidade média da precipitação sobre toda a área drenada, de duração igual ao tempo de concentração, em mm/hora;

A = área drenada em km2;

C = coeficiente de deflúvio, definido como a relação entre o pico de vazão por unidade de área e a intensidade média de chuva im.


Embora a denominação de racional dê uma impressão de segurança, a fórmula deve ser manejada com extrema cautela, pois envolve diversas simplificações e coeficientes cuja compreensão e avaliação têm muito de subjetivo.

A expressão Q= Cim traduz a concepção básica de que a máxima vazão, provocada por uma chuva de intensidade uniforme, ocorre quando todas as partes da bacia passam a contribuir para a seção de drenagem. O tempo necessário para que isso aconteça, medido a partir do início da chuva, é o que se denomina de tempo de concentração da bacia.

Neste raciocínio ignora-se a complexidade real do processamento de deflúvio, não se considerando, em especial, o armazenamento de água na bacia e as variações da intensidade e do coeficiente de deflúvio durante o transcorrer do período de precipitação.

A imprecisão no emprego do método será tanto mais significativa quanto maior for a área da bacia, porque as hipóteses anteriores tornam-se cada vez mais improváveis. Segundo Linsley e Franzini, não deveria ser usado, a rigor, para áreas acima de 5 km2. Entretanto a simplicidade de sua aplicação e a facilidade do conhecimento e controle dos fatores a serem considerados tornam-na de uso bastante difundido no estudo das cheias em pequenas bacias hidrográficas.”

Hidrologia básica [por] Nelson L. de Sousa Pinto [e outros] São Paulo, Edgard Blücher; Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Material Escolar, 1976.

Posto o supracitado, um engenheiro especialista no assunto encontrou no arquivo técnico da empresa em que trabalha o seguinte hidrograma com a seguinte informação: 

De posse desses resultados, tendo sido os mesmos garantidamente obtidos sem qualquer erro de contas, esse engenheiro efetuou alguns cálculos e concluiu corretamente o seguinte: 
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Q1870036 Geologia
Analise as afirmativas a seguir, à luz da Resolução Normativa nº 696, de 15 de dezembro de 2015 (ANEEL, 2015):

I. A inspeção de segurança regular será realizada pelo empreendedor, mediante constituição de equipe própria, deverá abranger todas as estruturas de barramento do empreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação e operação.
II. É de responsabilidade do empreendedor adotar os procedimentos que julgar convenientes para a inspeção de segurança regular, observadas as particularidades, complexidade e características técnicas do empreendimento.
III. A ANEEL poderá demandar realização de inspeção de segurança especial a partir de denúncia fundamentada, de resultado de fiscalização desempenhada em campo ou de recebimento de comunicado de ocorrência feito pelo próprio empreendedor.
IV. A inspeção de segurança especial visa a manter ou restabelecer o nível de segurança da barragem à categoria normal e deverá ser realizada mediante constituição de equipe de consultores ad hoc, substitutivamente à Inspeção de Segurança Regular, apenas quando o nível de segurança do barramento estiver na categoria emergência, ou seja, somente quando as anomalias representem risco de ruptura iminente, exigindo providências para prevenção e mitigação de danos humanos e materiais.

São afirmativas apresentadas na Resolução:
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Q1870032 Geologia
A Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, no inciso IV do Art. 16, estabelece que “o órgão fiscalizador, no âmbito de suas atribuições legais, é obrigado a articular-se com outros órgãos envolvidos com a implantação e a operação de barragens no âmbito da bacia hidrográfica”. Em relação a essa afirmativa, é CORRETO dizer que
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Q1870031 Geologia
O parágrafo II do Art. 5o da Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010 estabelece que “A fiscalização da segurança de barragens caberá, sem prejuízo das ações fiscalizatórias dos órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), à entidade que concedeu ou autorizou o uso do potencial hidráulico, quando se tratar de uso preponderante para fins de geração hidrelétrica”.

No caso de barragens com essa finalidade, ou seja, geração hidrelétrica, é CORRETO dizer que a fiscalização será exercida pela:
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Respostas
141: D
142: B
143: C
144: D
145: C
146: A
147: B
148: A
149: C
150: C
151: A
152: D
153: C
154: C
155: C
156: B
157: C
158: A
159: A
160: A