Questões de Geologia para Concurso
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A erosão do solo é influenciada, entre outros fatores, por fatores geológicos e pedológicos, os quais levam à necessidade de se investigar como as propriedades geotécnicas, químicas, mineralógicas e o fluxo não saturado exercem influência sobre o processo erosivo.
Os relevos denominados cuestas ou cuestiformes relacionam-se a estruturas metamórficas que intercalam estratos basálticos e cristalinos.
Os processos representados pela degradação lateral e pela dissecação vertical do terreno estão relacionados às alternâncias climáticas.
As coberturas superficiais formadas por sequências concrecionárias ferruginosas são vinculadas a efeitos relacionados à última glaciação decorrente de climas úmidos.
Depósitos coluviais e aluviais espessos são encontrados em regiões brasileiras que apresentam clima úmido e estão relacionados a mudanças climáticas pretéritas.
Os escudos, também denominados crátons, são formações recentes de relevos que recebem continuamente sedimentos e se acumulam por ação isostática.
A esculturação do relevo, ação processual que ocorre ao longo do tempo, está relacionada a atividades tectônicas, causas exógenas e processos morfoclimáticos.
No relevo apalachiano, o material dobrado, constituído por camadas paralelas duras e tenras, desenvolve, por meio do reentalhe erosivo, uma rede de vales paralelos às dobras que podem ser sinclinais, anticlinais ou monoclinais.
No relevo cárstico, encontram-se macros e microformas divididas em formas erosivas, representadas por lapiás, dolinas, úvulas e poljés, bem como em formas construtivas, representadas pelas estalactites e estalagmites.
O desenvolvimento do relevo do tipo cárstico é dividido em fases denominadas juventude, maturidade e senilidade, esta última representa o momento de definição dos lapiás, das dolinas e das úvulas.
Os diferentes tipos de movimentos de massa estão relacionados unicamente a processos climáticos e processos de uso e ocupação dos solos.
Nas áreas suscetíveis a quedas de blocos, existem fraturas nos paredões rochosos ou desgastes nas bases das encostas.
Fatores como condições climáticas, existência de matas de grande porte, solos poucos desenvolvidos, grandes ocupações de encostas e grandes maciços fazem que a região central do Brasil apresente grandes probabilidades de escorregamentos.
Feições como superfície de ruptura, cicatrizes de escorregamento e leques de deposição podem ser mapeadas e interpretadas a partir da análise de fotografias aéreas e de imagens de satélites.
A ocorrência de escorregamentos está vinculada a um conjunto de tensões presentes nos materiais das vertentes, como coesão, atrito e cisalhamento.
Os escorregamentos apresentam como característica o fato de ocorrerem de forma lenta, sem que haja um plano de ruptura definido.
Na caracterização tecnológica de rochas ornamentais, usa-se a análise petrográfica para a determinação da cor da rocha, identificação da natureza da rocha e dos minerais, verificação dos graus de fraturamentos e de alteração dos minerais, bem como para a definição da textura da rocha.
Os tamanhos de uma placa de rocha ornamental são dimensionados, conforme normas da ABNT, após a realização do ensaio de compressão uniaxial.
Em geoquímica de petróleo, usa-se a reflectância da vitrinita como um indicador da maturidade de hidrocarbonetos em rochas geradoras, após atingirem um grau de evolução térmica superior a 0,6% Ro.
A bauxita, que é composta por minerais de alumínio, principalmente a gibbsita, o diásporo e a boehmita, tem um conteúdo de alumina entre 20% e 45%, com teor mínimo de aproveitamento da ordem de 30%.