Questões de Concurso
Comentadas sobre economia internacional na atualidade em atualidades
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Em 2017, o presidente da República do Brasil, Michel Temer, viajou oficialmente à China, onde se reuniu com dirigentes desse país e empresários e também participou da cúpula do BRICS. É conhecido pela sigla BRICS o grupo de países considerados grandes mercados emergentes, entre os quais o Brasil.
Os demais países componentes do BRICS são:
Os chanceleres do Mercosul decidiram hoje (5 de agosto de 2017), em consenso, suspender a Venezuela do bloco – formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – por ruptura da ordem democrática. A sanção foi aplicada com base nas cláusulas do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998. A partir da medida, os países membros do bloco esperam isolar o governo de Nicolás Maduro, considerado não democrático pelo Mercosul.
(EBC, 5 ago. 17. Disponível em:<https://goo.gl/iPtFmW> . Adaptado)
Entre as exigências para que a medida seja revista, está
O Mercosul continua em crise pela passagem da presidência rotativa do bloco. A reunião de seus sócios fundadores, realizada nesta quinta-feira (04.08.2016) em sua sede de Montevidéu, terminou sem qualquer avanço ou consenso. A reunião permitiu a “constatação de que não houve consenso em torno do tema da presidência pro tempore”, disse o vice-chanceler paraguaio a jornalistas depois do encontro. A crise no Mercosul prolonga-se desde junho, sem sinal de solução. Na última sexta (29.07.2016), o Uruguai deu por encerrada sua gestão na presidência rotativa, sem anunciar a transferência do posto a qualquer um dos sócios do bloco.
(G1, 04.08.2016. Disponível em: <http://goo.gl/NBZQux> . Adaptado)
A principal motivação para essa crise é
O Brasil atravessa atualmente uma das piores crises econômicas de sua história. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro regrediu durante o ano de 2015 e, segundo estimativas frequentes, novamente regredirá em 2016. Considerando o PIB como a soma de todas as riquezas produzidas, consumidas e distribuídas num determinado período, podemos dizer que a economia brasileira encontra-se atualmente em recessão. Sobre o tema, analise as afirmativas.
I. Os gastos públicos (por exemplo, com salários de funcionários públicos) não são considerados para fins de cálculo do Produto Interno Bruto.
II. O Produto Interno Bruto brasileiro encolheu mais de 10% apenas em 2015.
III. A gravidade da crise demonstra-se, por exemplo, pelo fato de o Brasil ser o único país da América do Sul atualmente em recessão econômica.
Está correto o que se afirma em:
O anúncio do plebiscito que pode tirar o país da União Europeia − UE preocupou muito europeus que vivem no país. Preocupou também os brasileiros de dupla nacionalidade que têm passaportes desses países europeus. O motivo? As incertezas sobre como ficarão as leis de imigração após uma eventual saída da UE − e se os europeus terão direito de viver e trabalhar no país.
(Adaptado de: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160222_brexit_brasileiros_lab)
O plebiscito será realizado
Com base nas informações do gráfico, assinale a afirmativa correta.
À exceção da Alemanha, que enfrenta significativa crise econômica, os demais países integrantes da União Europeia foram ágeis na recepção dos atuais imigrantes refugiados, e lhes ofereceram abrigos provisórios, alimentação e documentação regularizada.
A parceria transpacífica (TPP) — peça central da estratégia dos Estados Unidos da América (EUA) de fortalecer sua influência na Ásia — vai muito além da abertura comercial, visto que ela avalia a liderança de Washington na definição de regras que poderão ditar um novo capítulo da integração econômica mundial, com a regulação dos investimentos, o funcionamento da Internet e a atuação de empresas estatais
O Estado de S.Paulo, 11/10/2015, p. B8 (com adaptações)
O Brasil, nação simpatizante à ALCA e com objetivo de aderir ao TPP, suscitou desentendimentos entre seus parceiros de MERCOSUL, sobretudo com a Argentina, ao unir-se com o Chile e com o Peru.
A parceria transpacífica (TPP) — peça central da estratégia dos Estados Unidos da América (EUA) de fortalecer sua influência na Ásia — vai muito além da abertura comercial, visto que ela avalia a liderança de Washington na definição de regras que poderão ditar um novo capítulo da integração econômica mundial, com a regulação dos investimentos, o funcionamento da Internet e a atuação de empresas estatais
O Estado de S.Paulo, 11/10/2015, p. B8 (com adaptações)
A crescente importância econômica de países como China e Índia, somada ao protagonismo do Japão na economia mundial após a Segunda Grande Guerra, cria a perspectiva de que a Ásia se torne cada vez mais influente no cenário econômico global.
A parceria transpacífica (TPP) — peça central da estratégia dos Estados Unidos da América (EUA) de fortalecer sua influência na Ásia — vai muito além da abertura comercial, visto que ela avalia a liderança de Washington na definição de regras que poderão ditar um novo capítulo da integração econômica mundial, com a regulação dos investimentos, o funcionamento da Internet e a atuação de empresas estatais
O Estado de S.Paulo, 11/10/2015, p. B8 (com adaptações)
De acordo com o ponto de vista norte-americano, a TPP garante continuidade aos passos estratégicos realizados anteriormente pelo país com a criação do NAFTA — que integrou as economias dos EUA, do México e do Canadá — e da ALCA, voltada para o conjunto das Américas, ambos de inegável êxito político e econômico.
A parceria transpacífica (TPP) — peça central da estratégia dos Estados Unidos da América (EUA) de fortalecer sua influência na Ásia — vai muito além da abertura comercial, visto que ela avalia a liderança de Washington na definição de regras que poderão ditar um novo capítulo da integração econômica mundial, com a regulação dos investimentos, o funcionamento da Internet e a atuação de empresas estatais
O Estado de S.Paulo, 11/10/2015, p. B8 (com adaptações)
A TPP insere-se no amplo contexto de uma economia crescentemente globalizada, realidade que, alimentada pela contínua ampliação da capacidade produtiva e alicerçada nas inovações tecnológicas que o desenvolvimento científico tem propiciado constantemente, é assinalada, entre outros elementos, pela extraordinária expansão do comércio e pelo elevado grau de competitividade.
O cenário descrito acima corresponde à conjuntura política e econômica de que país?
Uma das consequências da crise financeira grega foi o retorno da moeda nacional, o dracma, para as contas públicas, ao passo que o euro foi mantido para uso comercial.
Grécia e China: dois países que hoje encaram os reflexos da grande crise financeira de 2008. Na Grécia, o impacto do colapso nos mercados financeiros globais provocados pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, em setembro de 2008, foi imediato. Assim como outros países muito endividados, a Grécia sofreu uma fuga de capitais, entrou em colapso em 2010 e iniciou seu longo calvário de pacotes de socorro, ajuste fiscal, desemprego e recessão. Na China, a crise de 2008 produziu um efeito colateral cujos riscos à economia são sentidos hoje.
O Globo, 9/7/2015, p. 19 (com adaptações).
Acerca do assunto abordado no texto anteriormente apresentado, julgue os itens que se seguem, considerando o cenário econômico global contemporâneo.
Tanto a população da Grécia quanto a da China, apesar das
inúmeras especificidades de cada uma, manifestaram-se, por
meio de plebiscitos, contra as medidas de austeridade
propostas pelos governos para a saída da crise.
Segundo o economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller O Capital no Século XXI, “A combinação de inflação mínima e grandes superávits primários — ou seja, de arrecadação de impostos em valor superior ao dos gastos públicos — durante décadas pode funcionar, mas leva um longo tempo. Essa estratégia não foi adotada pela Alemanha e pela França — felizmente — após a Segunda Guerra Mundial, quando tinham uma dívida pública maior do que a atual dívida da Grécia. Recorreu-se, nesses casos, à inflação e a medidas excepcionais, mas também se recorreu à reestruturação da dívida, e toda a dívida da Alemanha foi anulada em 1953. É incrível que hoje digam à Espanha e à Grécia que a única solução é devolver até o último euro, quando se sabe que isso não vai funcionar”.
Internet:<exame.abril.com.br> (com adaptações)
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
Embora o resultado do recente referendo grego acerca do ajuste econômico tenha sido classificado por órgãos da imprensa como surpreendente, diversos países europeus experimentaram manifestações contra as medidas econômicas de austeridade nas semanas anteriores ao pleito realizado na Grécia.
Segundo o economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller O Capital no Século XXI, “A combinação de inflação mínima e grandes superávits primários — ou seja, de arrecadação de impostos em valor superior ao dos gastos públicos — durante décadas pode funcionar, mas leva um longo tempo. Essa estratégia não foi adotada pela Alemanha e pela França — felizmente — após a Segunda Guerra Mundial, quando tinham uma dívida pública maior do que a atual dívida da Grécia. Recorreu-se, nesses casos, à inflação e a medidas excepcionais, mas também se recorreu à reestruturação da dívida, e toda a dívida da Alemanha foi anulada em 1953. É incrível que hoje digam à Espanha e à Grécia que a única solução é devolver até o último euro, quando se sabe que isso não vai funcionar”.
Internet:<exame.abril.com.br> (com adaptações)
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
Este ano, o governo grego exigiu da Alemanha o pagamento de
279 bilhões de euros como reparação pela ocupação nazista da
Grécia durante a Segunda Guerra Mundial. No atual contexto
de crise econômica, sendo a Alemanha uma das principais
credoras da Grécia e país-sede do Banco Central Europeu, tal
exigência se coloca como uma arma retórica frente à opinião
pública, com a intenção de forçar uma situação na qual
moralmente ninguém possa exigir do governo grego o
pagamento de suas dívidas, já que ninguém espera que tal valor
seja de fato repassado à Grécia.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou nesta sexta-feira (26) em Genebra, na Suíça, uma resolução que condena os chamados “fundos abutres” e determina a investigação de suas atividades. A resolução foi promovida pela Argentina, que mantém uma batalha legal com fundos especulativos detentores de títulos da dívida pública do país. “Os fundos abutres não vão parar até colocarmos um freio neles”, disse o chanceler argentino, Héctor Timerman, ao defender a resolução, que foi aprovada por 33 votos a favor, cinco contra e nove abstenções, conforme informou a agência France Presse.
(G1, 26.09.14. Disponível em: http://goo.gl/9eVmg8. Adaptado)
Em relação à Argentina, os chamados “fundos abutres”
(http://www.valor.com.br. Acessado em 18.02.15. Adaptado)
Segundo especialistas, o saldo negativo da balança comercial ocorreu, entre outros fatores, devido