Questões de Atualidades para Concurso
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A respeito dos impactos econômicos do conflito Rússia-Ucrânia, analise as afirmativas a seguir.
I. Para a indústria agro-alimentar, o conflito significou um aumento no preço das matérias primas agrícolas, sobretudo o trigo russo, e o redirecionamento do escoamento dos cereais de ambos os países para os portos do Mar de Azov, os únicos mantidos abertos para o comércio internacional.
II. As indústrias automotiva e aeroespacial foram impactadas pelo conflito, uma vez que a Rússia e a Ucrânia, grandes produtoras de paládio, diminuíram suas exportações, o que afetou a produção de catalisadores para motores de combustão interna e de semicondutores.
III. O setor de transportes foi fortemente atingido, porque as companhias aéreas europeias, além de enfrentar a elevação do preço dos combustíveis, precisaram lidar com a interdição de sobrevoar o espaço aéreo russo.
Está correto o que se afirma em
O quadro atual de transformações internacionais multilaterais com disputas geopolíticas coexistindo com a presença de uma mobilizada sociedade civil internacionalizada, tem criado oportunidades inusitadas para países como o Brasil com escasso poder material, mas conhecimentos consistentes da diplomacia multilateral.
Em 2023, o Brasil participou de diversos fóruns multilaterais: em Belém da IV Cúpula dos Chefes da OCTA; em Johanesburgo da Cúpula dos BRICS; em Nova Délhi da Cúpula do G20 e em Nova York da tradicional abertura da AGNU. Como se afirma na diplomacia, “não é o multilateralismo que está em crise, mas o seu tradicional modelo do Conselho de Segurança da ONU.”
Considerando o trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito da agência brasileira nestes novos fóruns multilaterais.
I. Na Cúpula Pan-Amazônica (Belém, 2023), a formação de uma aliança inter-regional dos países detentores das maiores florestas tropicais do planeta, apoiou a declaração final “Unidos por Nossas Florestas”, que destacou a necessidade de “de manter a floresta em pé, evitando o ponto de não retorno e preservando sua biodiversidade.”
II. Na Cúpula dos BRICS (Johanesburgo, 2023), a China foi considerada vitoriosa ao obter a aprovação da expansão dos membros do grupo e o Brasil conseguiu inserir a Argentina como seu parceiro regional, de modo que ela obtivesse uma garantia financeira por intermédio do Banco dos BRICS.
III. Na Cúpula do G20 (Nova Délhi, 2023), o Brasil assumiu a presidência temporária do fórum, mas a ausência de Putin e Xi Jimping impediu que o fórum elaborasse uma declaração final e pode prejudicar a assunção do Brasil à presidência do G20 prevista para novembro de 2024.
Está correto o que se afirma em
O conceito de guerra híbrida ou guerra de 4ª geração adentra ao estudo objetivo e científico das guerras como fenômeno social a partir da publicação do artigo The Changing Face of War: Into the Fourth Generation (2005), de autoria de William S. Lind, no qual o autor destaca que a guerra do futuro seria mais fluida, descentralizada, assimétrica, não convencional, envolvendo atores estatais e não estatais. Trata-se, na realidade, de um termo amplo que engloba as ideias de “guerra de informação”, “guerra assimétrica”, “guerra jurídica”, “guerra cultural”, “guerra não convencional”, “guerra irregular”, “guerra subversiva”, “guerra cibernética”, dentre outros. Assim, a guerra híbrida ou guerra de 4ª geração caracteriza-se pela combinação de operações militares e não militares, meios diplomáticos, econômicos, culturais, jurídicos, propagandísticos e outros meios de influência para alcançar os objetivos definidos pela Grande Estratégia de um País. Nesse sentido, Frank Hoffman, em seu livro Conflict in the 21st Century: The Rise of Hybrid Wars (2007), considera a guerra híbrida como uma “gama completa de diferentes modos de guerra, incluindo capacidades convencionais, táticas e formações irregulares, atos terroristas, incluindo violência indiscriminada e coerção e desordem criminal”.
Com relação às diferentes características, vertentes ou vetores das guerras híbridas de quarta geração, analise os itens a seguir.
I. O conceito de guerra híbrida somente desponta com maior visibilidade na polemologia a partir do contexto de ondas de (des)globalização da economia que tiveram início a partir da implantação da Doutrina Trump, denominada de America First, cuja linha dominante é a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
II. A ideia de lawfare (guerra jurídica), difundida no âmbito da polemologia pelo major-general norte-americano Charles J. Dunlap Jr., é uma das vertentes da guerra híbrida, que se confunde com o ativismo judicial e a judicialização da política, na medida em que é usada a serviço de determinada ideologia ou objetivo políticos.
III. No contexto atual dos estudos da polemologia, sob a ótica das potências ocidentais, seus adversários estão se tornando cada vez mais adeptos da propagação da guerra jurídica por atores não estatais e autocracias, ao mesmo tempo em que os Estados liberais democráticos tendem a receber maior impacto dessa vertente da guerra híbrida.
Está correto o que se afirma em
A extrema‑direita elegeu o presidente da Colômbia, o que enterrou de vez a agenda social tão necessária ao povo, para que também adentrasse em outras mudanças estruturais profundas na política colombiana.
O Paraguai elegeu um presidente que possui relações diplomáticas com o Itamaraty e essa relação bilateral entre os dois países abrange temas de interesse estratégico para as duas nações, como, por exemplo, a usina Itaipu Binacional.
Os presidentes dos países Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, membros do Mercosul, reuniram‑se para debater a respeito do extenso e complexo acordo econômico entre o Mercosul e a União Europeia.
A campanha eleitoral para a presidência da Argentina foi marcada por uma reviravolta, uma vez que o candidato governista não figurou nem entre os três primeiros na pesquisa de intenção de voto para o primeiro turno.
A política no Equador elegeu seu representante à presidência em uma jornada marcada pela violência, já que um dos candidatos foi assassinado durante o período da campanha.
O desenrolar da guerra para Israel versa a respeito da estratégia de proteção de colônias judias no interior do pequeno território de 40 km de extensão e 10 km de largura, que compõe a Faixa de Gaza.
O início do conflito entre judeus e palestinos aconteceu há décadas, junto à criação do Estado de Israel e à saída do controle britânico da região.
Além da crueldade da guerra, a desinformação é, também, uma arma que antissemitas e neonazistas utilizam para propagar falas agressivas por meio de rede social.
Para retirar os brasileiros que estavam na região de guerra, a mando do governo federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou aviões para trazer brasileiros repatriados de Israel após os ataques do Hamas.
Mediante os conflitos contemporâneos, os líderes estatais Zelensky, da Ucrânia, e Netanyahu, de Israel, são considerados regimes aliados ao presidente norte‑americano Joe Biden.
A questão dos refugiados palestinos é menor que a questão territorial da guerra, já que a ONU considera refugiado regional apenas as pessoas que foram expulsas das áreas que hoje compõem o Estado de Israel.
O conflito entre israelenses e palestinos é agravado em sua complexidade, a partir do momento em que os últimos não possuem um estado reconhecido pela ONU e os primeiros ocuparam áreas para além de seu Estado criado em 1948.
As perdas da guerra acometem os dois lados político‑ideológicos e, devido ao maior contingente demográfico, a estimativa é de uma quantidade maior de perdas do lado israelense.
A guerra entre judeus e palestinos aumenta a tensão no Oriente Médio e afeta diretamente a população civil que habita os territórios envolvidos no conflito, mesmo que os habitantes não apoiem as decisões das lideranças políticas territoriais.
O ataque surpresa a Israel, executado por um grupo islâmico radical da Faixa de Gaza, tem motivações de um contexto histórico que envolve processos étnicos, religiosos e territoriais.
O estado do Amazonas registrou 6.991 focos de queimadas até 29 de setembro, de acordo com dados do “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É o pior resultado do ano no estado, superando o verificado em agosto, mês até então com mais queimadas no Amazonas em 2023.
(Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/10/01/com-7-mil-focos-de-queimadas-em-setembro-amazonas-tem-pior-mes-de-fogo-noano.ghtml. Adaptado. Acesso em: 01/10/2023.)
Sobre as queimadas no Amazonas, é INCORRETO afirmar que: