Questões de Concurso
Comentadas sobre movimentos sociais, discriminação e desigualdade: raça, classe e gênero em conhecimentos gerais
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Noticiada recentemente, uma expedição da FUNAI do início do ano localizou 34 índios isolados na Amazônia, perto da fronteira com o Peru. O grupo pertence à etnia Korubo, é composto de mulheres e homens, entre adultos e crianças, e corria o risco de enfrentar um conflito com índios da etnia Matis em razão de tensões na terra indígena Vale do Javari.
Analise as afirmativas abaixo a respeito dos índios no território brasileiro.
1. A Fundação Nacional do Índio, FUNAI, é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro e está vinculado ao Ministério da Educação.
2. Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação e regularização fundiária, e registro de terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de coordenar e implementar as políticas de proteção aos povos isolados e recém- contados.
3. A atuação da FUNAI está orientada por diversos princípios, dentre os quais se destaca o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, crenças e tradições dos povos indígenas, sendo contrária, porém, à plena autonomia e autodeterminação desses povos.
4. Em todos os Estados da federação, inclusive no Distrito Federal, há populações indígenas, segundo o Censo Demográfico realizado pelo IBGE, em 2010.
5. Em Santa Catarina, os índios das etnias Kaingang, Guarani e Xokleng podem ser encontrados nas reservas indígenas localizadas no Alto Vale do Itajaí, no Norte e Oeste do Estado, e também em Biguaçu, na grande Florianópolis.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Mesmo passados mais de 120 anos da sanção da Lei Áurea, decisões de organismos governamentais, para atender às demandas territoriais no país, são conflitantes e mesmo contraditórias, como no caso dos quilombos.
Com relação ao trecho acima, analise as afirmativas a seguir.
I. Há um deliberado “esquecimento” das comunidades e dos
territórios derivados de antigos quilombos, sítio geográfico
estratégico onde se agrupavam pessoas de origem africana.
II. A situação dos quilombos contemporâneos, apesar das disposições constitucionais de 1988, tem sido tratada com ações episódicas e fragmentárias.
III. Os quilombos são associados a algo do passado, como se não fizessem parte da vida nacional contemporânea.
Está correto o que se afirma em
“‘Raça’ pensada como construto social, princípio de classificação que ordena e regula comportamentos e relações sociais, tem vinculação direta com a Geografia. [...] Quando falamos em ‘negros’, nos remetemos diretamente à ideia de uma comunalidade de origem histórico-geográfica: África. Quando falamos em ‘brancos’, uma origem que remete à Europa.”
(Adaptado de: SANTOS, Renato Emerson dos. Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo uma agenda de pesquisa-ação. Em http://www.revistas.usp.br/article/view/102810.)
As opções a seguir, apresentam argumentos corretos relacionados ao fragmento acima, à exceção de uma. Assinale-a.
Sobre o bulliyng, avalie as assertivas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.
( ) Também chamado de intimidação sistemática, é considerado todo ato de violência física e/ou psicológica, que ocorre reiteradamente e sem motivação aparente, por uma pessoa ou grupo contra uma ou mais pessoas, causando-lhes sofrimento.
( ) O ambiente mais comum é o escolar, difícil de ser identificado. A vítima de bulliyng pode sofrer danos psicológicos e físicos, isolamento, queda no rendimento escolar e até abandono dos estudos.
( ) O bullying é uma reação extrema de uma pessoa que sofre “zoação” dos colegas no ambiente escolar, mas que deve ser relevada pelos pais e professores, para que a criança aprenda a lidar com as perdas e situações difíceis.
( ) O cyberbullying, de maneira geral, é a intimidação sistemática que ocorre no ambiente virtual da Internet, através da utilização de meios eletrônicos, para constranger uma pessoa psicologicamente e socialmente.
O texto a seguir contextualiza o tema tratado na questão
Mulheres no mercado de trabalho: grandes números
Ao analisar o comportamento da força de trabalho feminina no Brasil nos últimos 30 anos, o que chama a atenção é o vigor e a persistência do seu crescimento. Com um acréscimo de 32 milhões de trabalhadoras entre 1976 e 2007, as mulheres desempenharam um papel muito mais relevante do que os homens no crescimento da população economicamente ativa.
(Disponível em: www.fcc.org.br.)
É uma consequência direta da entrada da mulher no mercado de trabalho:
Leia o texto
Em 2017, uma minoria mais rica formada por 10% dos brasileiros detinha 43,3% da renda total do país. Na outra ponta, os 10% mais pobres detinham apenas 0,7% da renda total. A concentração da renda é semelhante à observada na pesquisa anterior, de 2016. Naquele ano, 43,4% da renda estava nas mãos dos 10% mais ricos e 0,8%, nas mãos dos 10% mais pobres. Considerando apenas os 1% que ficam no topo, a renda média foi de R$ 27.213 por mês -36,1 vezes a média recebida pela metade mais pobre da população, que ganhava R$ 754 por mês. A desigualdade é maior na região Nordeste, onde a razão foi de 44,9 vezes, e menor na Sul (25). Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) se referem ao ano passado, mas só foram divulgados nesta quarta-feira (11). A pesquisa sobre concentração de renda no Brasil considera todas as fontes de renda da população, como salário, aposentadoria, pensão e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/11/concentracao-renda-ibge.htm>. Acesso em 03/02/2019
Sobre a desigualdade social e de renda no Brasil, marque a opção falsa:
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.
“Primeira delegada especial para mulheres, Rosmary Corrêa conta que o equipamento foi a primeira política pública direcionada a vítimas de violência no Brasil. ‘A ideia era oferecer um espaço diferenciado para a mulher, que seria atendida por outras mulheres, para que ela ficasse mais à vontade para falar a respeito desse assunto’, lembra. Hoje, existem nove delegacias da mulher somente na capital paulista e 130 em todo o estado. A partir da criação da delegacia, o governo passou a ter ciência e a enxergar a violência sofrida pelas mulheres, tanto agressões físicas quanto discriminações e ofensas. Para atendê‐las integralmente, criou‐se um setor de assistência social, dentro da própria delegacia, além de um abrigo para mulheres que não podiam voltar para casa por medo de serem mortas pelo marido. ‘Tudo começou a aparecer depois que se mostrou a realidade que muitas mulheres viviam dentro de casa’, afirma Rosmary.”
(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos‐humanos/noticia/2015‐08/ha‐30‐anos‐delegacia‐da‐mulher‐deu‐inicio‐politicas‐de‐ combate.)
[...]
José Raimundo Carvalho, professor do programa de Pós-Graduação em Economia da UFC, explica que a perda de dias de trabalho pela violência é apenas um de uma série de impactos na atividade de trabalho das mulheres.
Disponível em: <https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/11/07/violencia-faz-mulher-faltar-18-dias-detrabalho-e-pais-perder-r-1-bi.htm>. Acesso em: 7 nov. 2019.
No Brasil, a legislação que tem por objetivo tratar da violência doméstica contra a mulher é conhecida como
Analise este gráfico.
Disponível em:<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Os dados do boletim Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil do IBGE, publicado em 13 de novembro de 2019, indicam, sobre as taxas de frequência escolar, que
“Em reconhecimento da contribuição de Nelson Rolihlahla Mandela, mais conhecido como Mandela, para a cultura da paz e da liberdade, a Assembleia Geral da ONU declarou, em dezembro de 2009, o dia 18 de julho como “Dia Internacional Nelson Mandela”.”
Considerando o contexto internacional, acerca de Nelson Rolihlahla Mandela é adequado afirmar que:
(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX. Tramas, telas e textos)
O excerto acima está relacionado ao contexto
A desigualdade no Brasil é uma das piores do mundo. Os 10% mais ricos detêm 41,9% da renda total. Já o 1% mais abastado concentra 28,3% da riqueza. É a segunda maior concentração de renda do mundo nesse segmento da população, um índice vergonhoso. Esses dados chocantes foram reafirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em seu relatório mais recente sobre o desenvolvimento humano.
Internet:<https://istoe.com.br>
Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre o índice de desenvolvimento humano (IDH), julgue o item.
A desigualdade de renda no Brasil, apesar de ainda alta, vem apresentando uma tendência histórica de forte redução.
Do mercado financeiro a uma revolução no terceiro setor
Uma das brasileiras mais destacadas na Inglaterra, Daniela Barone fala sobre liderança feminina e Terceiro setor e dá dicas para quem está pensando em mudar de carreira.
Ela disse um sonoro não ao abonadíssimo mercado financeiro de Londres para começar do zero. Daniela Barone Soares, 40 anos, havia decidido que não correria mais atrás do primeiro milhão, do segundo… A virada aconteceu em 2004, exigiu a troca de apartamento e o corte de alguns mimos e fricotes, mas lhe caiu muito bem. Essa mineira de Belo Horizonte – aluna AAA do curso de economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e pós-graduada na meca dos administradores, a escola de negócios de Harvard com bolsa da Fundação Estudar – é um dos nomes mais respeitados do terceiro setor na Inglaterra.
(Disponível em: https://www.napratica.org.br/do-mercado-financeiro-a-uma-revolucao-no-terceiro-setor.)
O terceiro setor corresponde basicamente: