Questões de Concurso Sobre conhecimentos gerais

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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800633 Conhecimentos Gerais

Sobre a urbanização do mundo ocidental no século XIX, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Na segunda metade do século XIX, a urbanização ainda não havia se expandido para além da Inglaterra.

( ) Apesar dos problemas de superpopulação das cidades industriais da segunda metade do século XIX, houve melhorias substanciais nas condições de salubridade nesses núcleos urbanos, graças às inovações técnicas e tecnológicas desse estágio da industrialização ocidental.

( ) Para os planejadores das cidades, os pobres eram uma ameaça pública, sendo as concentrações destes vistas como potencialmente capazes de gerar distúrbios.

( ) Uma das características das cidades industriais em meados do século XIX era o superpovoamento.

( ) Na medida em que os indivíduos tornavam-se urbanizados, antigas tradições e práticas trazidas do campo tornavam-se irrelevantes ou impraticáveis.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800632 Conhecimentos Gerais
A segunda metade do século XIX foi marcada por intenso fluxo populacional planetário. Sobre esse processo, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800626 Conhecimentos Gerais

Sobre a relação entre gênero e história e suas possiblidades de trabalho em sala de aula, marque V para as afirmativas VERDADEIRAS e F para as FALSAS.

( ) Os estudos de gênero revelam aspectos sociais significativos do processo civilizador: as sociabilidades, os sentimentos, os sistemas de poder.

( ) Os estudos de gênero avançaram no que diz respeito às temáticas políticas e culturais, mas pouca contribuição trouxeram aos estudos econômicos.

( ) Uma das maiores contribuições dos estudos de gênero diz respeito ao desvelamento de um conjunto de experiências humanas que ressignificam os estereótipos nos comportamentos de homens e mulheres.

( ) Com os estudos de gênero são ressaltadas as reações e os comportamentos de homens e mulheres frente aos processos e estruturas sociais mais amplos, dando-lhes novos significados.

( ) Os estudos de gênero deram visibilidade à abordagem macrossocial, cujos atores sociais são determinados, em suas ações, pelas estruturas econômicas e de poder e pela eficácia das práticas culturais dominantes.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800624 Conhecimentos Gerais

A temática da cidadania envolve, no campo das ciências sociais, duas noções-chave, com as quais a educação histórica deve se encontrar comprometida.

Assinale a opção em que essas duas noções se encontram CORRETAMENTE explicitadas:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800623 Conhecimentos Gerais

Afirmando ser o conceito de cultura popular não apenas válido, mas também útil ao profissional de história – especialmente no que diz respeito à história ensinada – a historiadora Martha Abreu acentua a importância de se conhecer “a história do conceito de cultura popular e dos significados políticos e teóricos que este recebeu ao longo do tempo, sempre historicamente construídos ou inventados”.

A respeito dos diversos sentidos assumidos ao longo de nossa história para o termo cultura popular, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800622 Conhecimentos Gerais

A ideia de nação como “comunidade imaginária” coloca para o professor de história o desafio de articular temas controversos tais como identidade, imaginário e nação. Nesse sentido, a abordagem culturalista em História oferece algumas contribuições teóricas.

Assinale a alternativa que aponta soluções possíveis para o trabalho com a questão da identidade e da nacionalidade pela via da História Cultural:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800620 Conhecimentos Gerais

No Brasil, seguindo a tendência europeia, o conceito de patrimônio cultural começa a ser modelado tendo em vista os embates intelectuais em torno dos significados de nação.

Sobre a relação história/memória, nação e patrimônio, no Brasil, marque V para as afirmativas VERDADEIRAS e F para as FALSAS.

( ) Nos primórdios das política de preservação do patrimônio no Brasil, o excepcional valor era atribuído primordialmente às heranças do colonizador europeu.

( ) Os intelectuais brasileiros dos anos de 1920 travaram fortes embates em torno da definição do que seria valorado como patrimônio cultural, desenvolvendo com isso formações discursivas em torno da identidade da nação.

( ) Nas suas origens, a institucionalização do patrimônio, no Brasil, levou em consideração as diferentes heranças presentes no território nacional, buscando reforçar sua diversidade cultural e étnica.

( ) A valorização do patrimônio de “pedra e cal” foi uma das marcas das primeiras políticas de preservação do patrimônio nacional.

( ) Expressando a coesão nacional, as políticas de patrimônio no Brasil surgem livres de embates, uma vez que a atribuição de excepcional valor a determinado bem feita por especialistas (discurso competente) é a única que deve ser considerada.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800619 Conhecimentos Gerais

Procurando apreender as mudanças de conceituação que envolvem o termo “patrimônio”, podemos afirmar que este surge intimamente relacionado ao surgimento do estado-nação.

Diante do contexto do surgimento do estado-nação e das políticas públicas de patrimônio, assinale a afirmativa em que o conceito de patrimônio encontra-se corretamente definido:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800618 Conhecimentos Gerais
Quanto ao conceito de tempo e à percepção temporal, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800615 Conhecimentos Gerais

O crescimento da ultradireita em países da Europa Ocidental, acompanhado de certo desprestígio pela democracia, ainda latente na América Latina, justificariam, segundo o historiador argentino Gonzalo Amézola, a inserção das temáticas da História do Tempo Presente nos currículos escolares. Contudo, algumas dificuldades com relação à sua presença nas salas de aula também podem ser identificadas, de acordo com o mesmo autor (PORTO JR., 2007, p. 146-150).

Assinale a alternativa que aborda CORRETAMENTE um problema a ser considerado quando se fala no ensino da História do Tempo Presente na Educação Básica:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800614 Conhecimentos Gerais
Ao defender o ensino escolar da história do tempo presente, exemplificando com o caso argentino, o historiador Gonzalo de Amézola argumenta que “o currículo não é mera decisão de questões técnicas, mas permite distinguir lutas sociais e políticas no âmbito da prioridade da escola” (PORTO JR., 2007, p. 151). Nesse sentido, sobre a necessidade de inserir o debate sobre temáticas do passado recente na escola, todas as afirmativas abaixo são falsas, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - História |
Q800612 Conhecimentos Gerais

Imagem associada para resolução da questão

“Ele estava deitado de barriga para baixo sem vida na areia, de camiseta vermelha e com seu short azul escuro. A única coisa que eu poderia fazer era tornar seu clamor ouvido. Naquele momento, eu pensei que poderia fazer isso ao acionar minha câmera e fazer sua foto”.

Depoimento da fotógrafa Nilüfer Demir, que cobria a crise migratória em Bodrum para a agência de notícias Dogan.

No dia 02/09/2015, a imagem acima correu o mundo por meio dos periódicos, dos telejornais e das redes sociais, comovendo as sociedades e levando a comunidade internacional a reconhecer a gravidade da crise de refugiados vivida atualmente.

Assinale a alternativa CORRETA a respeito dos estudos historiográficos que pretendem explicar o tempo presente:

Alternativas
Q800482 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

No modelo de História Integrada — perspectiva programática dominante nas coleções analisadas pelos Guias dos Livros Didáticos de História (anos finais do ensino fundamental) —, articulam-se os conteúdos de história europeia com os conteúdos de história do Brasil e história da América, a partir de um recorte temporal cronológico. As histórias africanas e indígenas, quando incluídas, são abordadas sob um enfoque secundário.

Alternativas
Q800480 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As autoras do texto defendem a eliminação do livro didático, visto que muitos deles expressam posicionamento político e ideológico, não havendo, dessa forma, espaço para a reprodução dos conflitos e das contradições da sociedade e do próprio conhecimento histórico.

Alternativas
Q800479 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3.º Ciclo para as Aprendizagens definem a apresentação de sugestões de material pedagógico adequado ao perfil da turma e aos objetos de aprendizagem como uma das ações que auxiliam o professor na construção de um contrato didático com os estudantes.

Alternativas
Q800478 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

O Programa Nacional do Livro Didático tornou-se uma importante política pública de avaliação, compra e distribuição de material didático no país. No entanto, ainda não foram desenvolvidos programas de avaliação e distribuição dos livros utilizados no ensino médio e na educação de jovens e adultos.

Alternativas
Q800477 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

O reconhecimento da importância das histórias, da diversidade e da pluralidade dos povos indígenas contribui para a construção do respeito aos direitos dessas populações, assim como possibilita que a sociedade e o Estado brasileiros ampliem os diálogos com esses sujeitos sociais acerca da elaboração de políticas públicas que atendam suas demandas.

Alternativas
Q800476 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

Com a implementação da Lei n.º 11.645/2008, praticamente eliminaram-se as leituras estigmatizadas ou simplificadas sobre as sociedades indígenas na maioria dos livros didáticos utilizados no país, revelando o fim de uma perspectiva eurocêntrica da História e do não reconhecimento da historicidade dessas sociedades.

Alternativas
Q800475 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

As denúncias sobre as violências praticadas contra algumas sociedades indígenas revelam que o assassinato e as crueldades produzidas contra esses povos são eventos recentes na história do Brasil que não guardam semelhanças com as ações ocorridas durante o período colonial brasileiro ou americano.

Alternativas
Q800474 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

O trabalho com documentos históricos em sala de aula como, por exemplo, o Relatório Figueiredo, possibilita que professores e estudantes construam, nas ações de ensinar e aprender, as relações e (re)significações do passado e do presente, em um exercício de interpretação do mundo.

Alternativas
Respostas
9681: B
9682: D
9683: A
9684: B
9685: C
9686: E
9687: E
9688: E
9689: D
9690: B
9691: B
9692: C
9693: C
9694: E
9695: C
9696: E
9697: C
9698: E
9699: E
9700: C