Questões de Concurso Sobre história e geografia do estado do rio grande do norte em história e geografia de estados e municípios

Foram encontradas 89 questões

Q3229769 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia os textos abaixo.

Texto I

“[...] apesar da recente divulgação de uma queda significativa nos índices de homicídios no Rio Grande do Norte, dados revelam um aumento expressivo na violência contra mulheres. A 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 aponta que, embora as mortes violentas intencionais tenham diminuído 13,9% no estado, os feminicídios cresceram 50%” (Tribuna do Norte, jul. 2024).


Texto II


“[...] no topo da lista de homicídio feminino está o Rio Grande do Norte, onde as jovens negras morrem 8,11 vezes mais do que jovens brancas” (Schwarcz, 2019, p. 186).


Os excertos acima apresentam dados sobre a violência cometida contra mulheres, que tem crescido vertiginosamente nas últimas décadas. Algumas das formas de combate a esse tipo de violência foram a realização de estudo, a constituição da tipificação e aprovação da legislação sobre feminicídio, definido como
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Q3229766 História e Geografia de Estados e Municípios
“[...] Virgulino Ferreira, o famigerado ‘Lampião’, tem sido protegido por políticos de evidência no interior dos Estados do Norte” (A Batalha, 15 jan. 1931). Essa publicação informava a população leitora sobre a proteção dada por coronéis da região Nordeste — na época chamada de Norte — aos cangaceiros. Dentre os protetores, figuravam sujeitos como o coronel Zé Pereira, chefe político de Princesa Isabel (PB) e o padre Cícero Romão do Juazeiro no Norte (CE), acusados de “[...] protegerem e lhe fazerem presentes de armas e munições” (A Batalha, 15 jan. 1931). Essa relação de proteção recebeu a alcunha de
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Q3229761 História e Geografia de Estados e Municípios
Analise o texto abaixo.

“O estado do Rio Grande do Norte já era habitado por grupos humanos há 9.400 anos, com resultados comprovados através de datações realizadas desde a década de 90 do século XX pela Universidade Federal de Pernambuco em sítios arqueológicos com enterramentos humanos nos municípios de Carnaúba dos Dantas e Parelhas, localizados na mesorregião central, microrregião do Seridó Oriental. A tipologia dessa presença pré-histórica no Estado inclui vestígios culturais como a cerâmica, o material lítico e os registros rupestres” (Santos Júnior, 2022, p. 15).


As representações rupestres podem ser encontradas nas diversas regiões do Estado do Rio Grande do Norte, materializando
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Q3229760 História e Geografia de Estados e Municípios
No ano de 2005, houve uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em que três grupos indígenas apresentaram a necessidade de serem reconhecidos como tais. Após esta primeira audiência, outros espaços foram sendo ocupados e o movimento indígena no Rio Grande do Norte foi se fortalecendo, integrando outros grupos e lutando para assegurar acesso às políticas públicas e regularização fundiária de seus territórios. Esse movimento precisou confrontar narrativas que afirmavam não haver população indígena no estado do Rio Grande do Norte. A necessidade de reafirmação étnica e de luta por reconhecimento dos povos indígenas no território potiguar demonstram
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Q3229759 História e Geografia de Estados e Municípios
Com a instauração e avanço da Segunda Guerra Mundial, a capital do Rio Grande do Norte acabou sendo envolvida diretamente nas ações militares do início dos anos 1940. Em março de 1942, foram iniciados os exercícios de black-out, ou seja, apagamento de todas as luzes da cidade, em prédios públicos e privados, com toque de recolher, impossibilidade de circulação pelas ruas da capital e busca por locais seguros para se abrigar. Os exercícios de black-out contaram com a mobilização
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Q3229758 História e Geografia de Estados e Municípios
Nas primeiras décadas do século XX, a cidade do Natal passou a buscar se inserir em um cenário modernizador. Sob influência direta da capital do Brasil à época, o Rio de Janeiro, que também se modernizava e tinha referências parisienses, Natal passou por mudanças consideradas modernizadoras. Tais mudanças foram percebidas por meio
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Q3229756 História e Geografia de Estados e Municípios
Em 1960, foi eleito pela primeira vez por voto direto, na cidade do Natal, o prefeito Djalma Maranhão. Sua campanha eleitoral esteve voltada para as classes populares e se organizou a partir dos chamados comitês nacionalistas, organizações políticas espalhadas pelos bairros da cidade. A partir do diálogo com os comitês, a gestão de Djalma Maranhão escolheu a educação como pauta principal do seu plano gestor. Uma vez eleito, o prefeito iniciou uma campanha de erradicação do analfabetismo na cidade do Natal, começando com um projeto piloto, no bairro das Rocas, em 1961. O hino da campanha, entoado nas escolas e ruas da cidade do Natal, destacava:

“Povo pobre, natalense Chegou a vez para quem quer aprender Como sofre o ser humano Quando não sabe o seu nome escrever A prefeitura abre a campanha Para ajuda do ensino e do saber Pela meta do Prefeito Maranhão, De pé no chão, também se aprende a ler”

(Hino oficial da Campanha De Pé no Chão também se aprende a ler).

Considerando as informações expostas acima, o cenário do início dos anos 1960 e o caráter inovador da Campanha, foram princípios e características da iniciativa: 
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Q3229746 História e Geografia de Estados e Municípios
Quando da chegada dos povos europeus ao continente americano, houve registros de profundos choques culturais, incluindo diferenças e incompreensões em relação às cosmovisões, hábitos e costumes dos povos originários que habitavam este território. Uma das principais diferenças dizia respeito à relação com a natureza e, especificamente, com a terra. Acerca dos potiguaras, que habitavam o litoral do atual estado do Rio Grande do Norte, identifica-se que eram 
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Q3229744 História e Geografia de Estados e Municípios
A cidade do Natal possui, na Praia do Meio, uma imagem de Iemanjá, orixá cultuada em religiões de matriz africana. A estátua, já em sua segunda versão, foi inaugurada no ano de 2020 e é constantemente alvo de depredações. Desde a primeira imagem, posta naquele espaço no ano de 1999, o monumento foi recorrentemente danificado, tendo as mãos arrancadas por mais de uma vez. Tais atos não representam apenas danos ao patrimônio histórico-cultural da cidade, mas evidenciam o racismo ainda presente contra as religiões de matriz africana. Esse preconceito tem origem no 
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Q3162646 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o trecho da entrevista a seguir com Tayse Campos Potiguara e responda a questão a seguir.

“Não existe índio no Brasil”

Agora, esse termo indígena no Brasil, eu acho que é só uma apropriação política. Nunca existiu índio no Brasil e vai continuar não existindo índio no Brasil. Ele foi trazido pelos colonizadores que passaram a chamar todo mundo aqui de índio. Essas pessoas até hoje não se autoafirmam indígenas, mas usam a categoria que foi criada pelo colonizador para garantir direitos. Então nós somos índios, temos direitos, vamos garantir os nossos direitos a partir dessa categoria. Mas continua no Brasil existindo os Mendonças do Amarelão, os Potiguara do Catu, os Potiguara do Sagi, os Potiguara da Baía da Traição, os Fulniô de Pernambuco, os Xavante, os Tuxá da Bahia, os Caiapó lá na região Norte, os Guarani-Kaiowá que perderam suas terras e estão espalhados em vários Estados. Esses povos continuaram preservando sua etnia, seu povo. Então não é pelo fato de eu ser índio que eu deixo de ser Mendonça, eu sou Mendonça. E eu sou diferente do Potiguara do Catu. Agora, eu acho que esse termo indígena se fortaleceu muito a partir da década de 1970, a partir de toda aquela mobilização indígena que houve a favor da constituição federal de 88, de militância, de luta, para garantir, assegurar os direitos dentro constituição federal.

Adaptado de CAMPOS. Tayse. Entrevista concedida para pesquisa de doutoramento (setembro de 2021). Entrevistadora: Andreza de Oliveira Andrade. Comunidade do Amarelão, João Câmara – RN, 2021. Entrevista realizada em 21/09/2022 às 14hs.
A entrevista concedida por Tayse Campos Potiguara insere-se em um projeto de registro da tradição de resistência e atuação política de indígenas mulheres no Rio Grande do Norte.
Nesse caso, o uso da história oral, permitiu
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Q3162645 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o trecho da entrevista a seguir com Tayse Campos Potiguara e responda a questão a seguir.

“Não existe índio no Brasil”

Agora, esse termo indígena no Brasil, eu acho que é só uma apropriação política. Nunca existiu índio no Brasil e vai continuar não existindo índio no Brasil. Ele foi trazido pelos colonizadores que passaram a chamar todo mundo aqui de índio. Essas pessoas até hoje não se autoafirmam indígenas, mas usam a categoria que foi criada pelo colonizador para garantir direitos. Então nós somos índios, temos direitos, vamos garantir os nossos direitos a partir dessa categoria. Mas continua no Brasil existindo os Mendonças do Amarelão, os Potiguara do Catu, os Potiguara do Sagi, os Potiguara da Baía da Traição, os Fulniô de Pernambuco, os Xavante, os Tuxá da Bahia, os Caiapó lá na região Norte, os Guarani-Kaiowá que perderam suas terras e estão espalhados em vários Estados. Esses povos continuaram preservando sua etnia, seu povo. Então não é pelo fato de eu ser índio que eu deixo de ser Mendonça, eu sou Mendonça. E eu sou diferente do Potiguara do Catu. Agora, eu acho que esse termo indígena se fortaleceu muito a partir da década de 1970, a partir de toda aquela mobilização indígena que houve a favor da constituição federal de 88, de militância, de luta, para garantir, assegurar os direitos dentro constituição federal.

Adaptado de CAMPOS. Tayse. Entrevista concedida para pesquisa de doutoramento (setembro de 2021). Entrevistadora: Andreza de Oliveira Andrade. Comunidade do Amarelão, João Câmara – RN, 2021. Entrevista realizada em 21/09/2022 às 14hs.
Tayse Campos Potiguara é uma líder da comunidade dos Mendonça do Amarelão e ativista do Movimento Indígena do Rio Grande do Norte.
Considerando o trecho de sua entrevista, sobre a identidade e a autoafirmação dos povos indígenas, depreende-se que
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Q3160372 História e Geografia de Estados e Municípios
Sobre o município de Pedro Velho, RN, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
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Q2536245 História e Geografia de Estados e Municípios
A Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu, totalmente inserida no clima semiárido nordestino, possui uma área total de drenagem de 43.681,50 Km2, sendo 60% dessa área no Estado da Paraíba e o restante no Estado do Rio Grande do Norte. Contempla 45 municípios no Estado do Rio Grande do Norte e 102 municípios no Estado da Paraíba e conta com uma população total de 1.363.802 habitantes. Trata-se de uma importante bacia para os Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, pois é nela que se localizam a barragem
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Q2536242 História e Geografia de Estados e Municípios
A análise da evolução do relevo norte-rio-grandense pode ser feita a partir de uma proposta de macrocompartimentação (Maia; Amaral; Gurgel, 2020). A unidade do relevo que se distribui na forma de extensas superfícies aplainadas interrompidas por relevos isolados, compostos de rochas mais resistentes que as do entorno rebaixado, onde predominam os processos de dissecação sobre os de agradação, com uma topografia que varia de plana a suavemente ondulada, é denominada de 
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Q2533343 História e Geografia de Estados e Municípios
Analisando, historicamente, a construção de uma obra hídrica no Vale do Açu, Francisco Pinheiro informou que 
Imagem associada para resolução da questão

Adaptado de PINHEIRO, Francisco Leandro Duarte. O vale das miragens: grandes projetos hídricos e a “redenção” do baixo açu (1911-1983). Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em História. Natal, 2018.
Considerando o fragmento textual e as informações sobre a edificação da barragem engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, pode-se evidenciar, nessa construção, 
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Q2393396 História e Geografia de Estados e Municípios
Conhecida como um traço cultural do Nordeste do Brasil, a literatura de Cordel também faz parte da cultura do Rio Grande do Norte. Os cordéis são produtos de um gênero literário em que histórias da vida real se transformam em poesias escritas de forma rimada. Essas poesias podem ser tanto faladas quanto impressas em folhetos de papel jornal. Alguns dos cordelistas norte-rio-grandenses são:
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Q2393395 História e Geografia de Estados e Municípios
Dança típica do estado do Rio Grande do Norte e que representa a história da cultura negra no Brasil. É uma dança que conta histórias, como é o caso das lutas entre guerreiros. Essa dança é o
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Q2373025 História e Geografia de Estados e Municípios

Considere, a seguir, o excerto de uma canção do cantor e compositor Pedro Mendes. 



Essa é uma terra de um deus mar

De um deus mar que vive para o sol

E esse sol está muito perto daqui

Venha e veja tanto quanto pode se curtir


Linda terra para a mãe gentil

Belo cai o sol sobre esse rio

E esse rio também está perto daqui Venha e veja tanto quanto é o nosso Potengi

[...]


Mendes, Pedro. Linda baby. disponível em: https://www.letras.mus.br/pedro-mendes/968978/. acesso em 1 de novembro de 2023.



Associando-se esses versos com a construção das identidades das cidades norte-rio-grandenses identifica-se que

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Q1060048 História e Geografia de Estados e Municípios
As siglas RN refere-se a qual estado brasileiro?
Alternativas
Q1014471 História e Geografia de Estados e Municípios

O Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE) divide o estado do Rio Grande do Norte em quatro mesorregiões, sendo elas: Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar. Relacione as informações contidas na coluna A (cidades do Rio Grande do Norte) com a coluna B (mesorregiões do Rio Grande do Norte).


Coluna A – Cidades do Rio Grande do Norte

1. João Câmara

2. Natal

3. Angicos

4. Parnamirim

5. Mossoró

6. Santa Cruz


Coluna B – Mesorregiões do Rio Grande do Norte

I. Leste Potiguar

II. Agreste Potiguar

III. Central Potiguar

IV. Oeste Potiguar


Assinale a alternativa que apresente a sequência correta:

Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: A
4: A
5: A
6: A
7: A
8: A
9: A
10: D
11: C
12: B
13: A
14: B
15: D
16: B
17: D
18: B
19: D
20: B