Questões de Concurso
Comentadas sobre antiguidade oriental (egípcios, mesopotâmicos, persas, indianos e chineses) em história
Foram encontradas 355 questões
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Tumba de Tutancâmon, no vale dos Reis, em Luxor (Egito), que está sendo investigada
O ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, apontou nesta terça‐feira (29) a possibilidade de um novo descobrimento arqueológico na tumba do faraó Tutancâmon, que inspecionou nestes dias com o analista britânico Nicolas Reeves. Esta inspeção preliminar na cripta do chamado “faraó menino” é o primeiro passo para comprovar a veracidade da teoria de Reeves, que em agosto revelou que nessa câmara funerária poderia estar também o sepulcro da rainha Nefertiti. (Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/efe/2015/09/29/egitoanuncia‐ nova‐descoberta‐arqueoligica‐na‐tumba‐de‐tutancamon.htm. Adaptado.)
Para os egípcios o Faraó tinha poder incontestável. Era responsável pela agricultura, pela justiça e pela administração do Império. O Egito antigo tinha, portanto, um governo de caráter:
(Disponível em: https://q=zigurate&biw=1920&bih=935&site=webhp&tbm=isch&tbo= %3A.)
A figura apresenta as ruínas do Zigurate de Ur, construídas entre os anos de 2113 a 2016 a.C., localizadas no atual Iraque, na região da antiga Mesopotâmia. No contexto da antiga história mesopotâmica, os zigurates eram construções que:
“Na Antiguidade clássica, muito ao contrário, a história recente era o foco central da preocupação dos historiadores. Para Heródoto e Tucídides, a história era um repositório de exemplos que deveriam ser preservados, e o trabalho do historiador era expor os fatos recentes atestados por testemunhos diretos. Não havia, portanto, nenhuma interdição ao estudo dos fatos recentes, e as testemunhas oculares eram fontes privilegiadas para a pesquisa” (FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Petrópolis: Cultura Vozes, 2000, p. 17)
Com base no texto é INCORRETO afirmar que:
“Os escritos dos papiros são hoje conhecidos como ‘hieróglifos’, palavra de origem grega que define qualquer texto considerado sagrado pelas civilizações antigas. Mas os próprios egípcios chamavam sua escrita de Medu Neter, ‘palavras dos deuses’. Uma dica para os professores interessados é levar para a sala de aula a planta que gerou os papiros – facilmente encontrável no Brasil, usada como adorno em muitas casas. (...) O toque nas fibras unidas e entrelaçadas provoca o questionamento de como é possível termos herdado esse conhecimento de era tão remota. (...) Colocar a chamada História Antiga em contato com o cotidiano dos alunos é uma das melhores maneiras de torná-los mais receptivos ao tema e às possibilidades de analogias em relação ao papiro – o ancestral de nossos livros, revistas e jornais.”
(FERREIRA, Lucas dos Santos. “Milênios na palma da mão” in Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 9, n. 99, p. 80-83, dez. 2013.)
Nessa aula, o professor apresentou, além do papiro, alguns textos religiosos, tratados cirúrgicos, problemas matemáticos e histórias populares, como documentos da história egípcia, produzidos há alguns milhares de anos.
As opções a seguir apresentam possíveis objetivos desse trabalho com diferentes linguagens no ensino de História, à exceção de uma.
Assinale-a.
A invenção da escrita no Oriente Médio significou importante inovação na história da humanidade e possibilitou a renovação e a ampliação das formas de registro e de comunicação cultural de informações, conhecimentos, técnicas, tradições e memórias
A religião é o fundamento da sociedade egípcia, o que fica evidente em seus monumentos mais vistosos, nos grandes templos em formato de pirâmide.