“O Egito já não são apenas os faraós, mas também as muitas e muitas aldeias, não há apenas
continuidade, mas mudança, mostra-se que ali conviviam povos e culturas variadas: egípcios, núbios, hícsos,
hebreus, gregos, romanos. A Mesopotâmia já não é apenas o mundo dos déspotas precursores de Saddam
Hussein, mas um local onde a variedade cultural produziu uma infinidade de reflexões, muitas delas
profundamente enraizadas em nossa própria cultura. Os hebreus já não são apenas precursores do
cristianismo, mas fazem parte de nossa própria maneira de conceber o mundo. A Antiguidade tampouco
inicia-se com a escrita, mas, cada vez mais, busca-se mostrar como o homem possui uma História Antiga
multimilenar, anterior à escrita em milhares de anos.”
(FUNARI, Pedro Paulo “A renovação da História Antiga”, in: KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e
propostas. Contexto, 2015, p. 97)
Nesse trecho, o autor se refere à renovação da História Antiga nos livros didáticos brasileiros, ocorrida nas
últimas três décadas. Assinale qual das afirmativas abaixo NÃO se refere às inovações que permitiram essa
renovação no ensino de História Antiga no Brasil: