Questões de Concurso
Comentadas sobre construção de estados e o absolutismo em história
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Considere os itens abaixo, em relação ao Absolutismo na Inglaterra.
I. O Rei Henrique VIII ao confiscar e vender parte dos bens eclesiásticos contribuiu para a expansão de cercamentos e das relações capitalistas no campo.
II. A publicação do Ato de Supremacia (1534) deu ao Rei a chefia da nova Igreja, convertida em um dos sustentáculos do Absolutismo na Inglaterra.
III. O apogeu do Absolutismo foi no tempo da rainha Vitória, época de nítida prosperidade econômica devido à política imperialista nos mares.
IV. Foi no reinado de Carlos I (1625 — 1649) que a experiência do Absolutismo Monárquico chegou ao fim com o movimento chamado de “Revolução Puritana”.
V. No governo do Oliver Cromwell, rei calvinista, o Absolutismo chegou ao seu esplendor ao transformar a Inglaterra em “Rainha dos Mares”.
Pode-se afirmar que apenas
Considerando o mundo europeu de transição no qual se estruturou o Mercantilismo europeu na Idade Moderna, podemos afirmar:
“Excepcionalmente, contudo, há períodos em as classes em luta se equilibram, de tal modo, que o poder de Estado, pretenso mediador, adquire momentaneamente um certo grau de autonomia em relação a elas. Assim, aconteceu com a monarquia absoluta dos séculos XVII e XVIII, que manteve o equilíbrio” (ENGELS, F. citado por ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, p.15) As classes em equilíbrio das quais nos fala Engels são:
Leia atentamente as assertivas a seguir, sobre o absolutismo europeu.
I. O poder da monarquia espanhola no século XV, temido externamente enquanto defensor do catolicismo, detentor de vastos territórios e recursos financeiros aparentemente infindáveis, internamente se encontrava cindido pela existência de diversas autoridades locais, jurídicas, o mesmo sendo bastante questionado, especialmente nas cidades, mais castigadas pela carga tributária.
II. A partir de Henrique IV, a França entra num processo acelerado de centralização política, a partir da busca pela pacificação religiosa com o Édito de Nantes. Igualmente favorecido pela necessidade de cooperação da nobreza com o monarca para a derrota das revoltas camponesas, e também pela venda de cargos junto ao governo.
III. O processo de centralização de poder inglês sofreu atribulações, tendo iniciado com a ascensão de Henrique VII, dos Tudor, sofrendo retrocesso com as lutas religiosas no período de seu sucessor, que perdeu o domínio de parte das terras do clero católico rebelde ante o processo reformista implementado de cima a baixo, obtendo estabilidade apenas no governo de Eduardo
VI, quando o monarca restabeleceu o controle territorial e religioso sob doutrina anglicana.
Sobre as frases, pode-se afirmar.
Na Idade Moderna, as relações entre as monarquias europeias e a Igreja Católica foram fundamentais para a construção dos Estados que emergiram nos séculos posteriores. Sobre isso, é exemplar o caso da Companhia de Jesus, que desde os primeiros momentos exerceu um papel fundamental na colonização da América e junto a diferentes Coroas, para o fortalecimento do catolicismo em nível mundial.
Em relação à participação da Igreja Católica, e dos jesuítas em específico, no processo de colonização da América e de construção do Estado português, é possível afirmar que:
Não foi um filósofo que justificou a existência de um Estado Absolutista:
Assinale a alternativa que expressa corretamente, uma prática dos Estados modernos absolutistas.
“O Estado sou eu”. Com esta celebre frase Luís XIV, o Rei-sol, expressa de fato:
Em relação ao processo conhecido como enclosures, ou cercamento dos campos, ocorrido na Inglaterra na Época Moderna, é CORRETO afirmar que
Na Inglaterra, o absolutismo enfrentou uma séria resistência para instalar-se. Qual foi essa resistência?
Fragmento I
“O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe entre o círculo familiar e o Estado uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição.”
(Holanda, 1995:141.)
Fragmento II
“Vivo e absorvente órgão da formação social brasileira, a família colonial reuniu, sobre a base econômica da riqueza agrícola e do trabalho escravo, uma variedade de funções sociais e econômicas. Inclusive, como já insinuamos, a do mando político: ou oligarquismo ou nepotismo, que aqui madrugou, chocando-se ainda em grafia foi utilizada como um exemplo válido para toda a sociedade brasileira.”
(Freyre, 1994:22-23.)
Tendo em vista a análise dos fragmentos, a opinião dos consagrados autores e a realidade brasileira colonial, é possível inferir corretamente que as ideias
“A sociedade burguesa que se desenvolveu no século XVIII entendia-se como um mundo novo: reclamava intelectualmente o mundo inteiro e negava o mundo antigo. Cresceu a partir do espaço político europeu e, na medida em que se desligava dele, desenvolveu uma filosofia do progresso que correspondia a esse processo.”
As “revoluções burguesas” ocorridas entre os séculos XVII e XIX trouxeram profundas transformações para o mundo Ocidental. Dentre elas, quanto ao seu potencial de transformação e mudança da história dos países ocidentais, a mais impactante no que tange aos países atingidos diretamente foi:
Entre o século XVI e XVII Thomas Hobbes, autor de “O Leviatã”, desenvolveu uma teoria política defensora de um Estado autoritário e centralizado capaz de manter a ordem na sociedade. Tal ideia foi resultado da percepção do autor de que os homens viviam, no estado de natureza, em constante guerra, inexistindo dessa forma direitos básicos como o de propriedade e segurança pessoal. Hobbes, ao formular sua teoria política e social, foi diretamente influenciado
Jacques-Bénigne Bossuet foi um bispo e teólogo francês, um dos principais teóricos da Monarquia absolutista. Segundo ele: “Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem, como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém”. (BOSSUET, 1679, apud SKOCPOL, 1985). O absolutismo e a política mercantilista eram duas partes de um sistema mais amplo, que conhecemos e denominamos de Antigo Regime. O termo foi adotado para designar o sistema cujos elementos básicos eram: o absolutismo do mercantilismo, a sociedade estamental, o sistema colonial e _______________________.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
O Absolutismo caracterizou-se como um tipo de regime político que, durante a transição do feudalismo para o capitalismo, preocupava-se com o desenvolvimento econômico, principalmente comercial. Sobre o Estado Absolutista é correto afirmar:
Durante o período moderno, o Absolutismo Monárquico foi o regime de governo dominante nos estados europeus. Alguns pensadores, intitulados de “Teóricos do Absolutismo” argumentavam a favor desta forma de governo através da elaboração de discursos políticos. Thomas Hobbes foi um deles, afirmava que os homens viviam em um estado natural, seguindo somente aos seus próprios interesses, havendo a necessidade de um contrato no qual os governados renunciariam a todos os direitos em favor do monarca, que seria responsável por controlar a sociedade e colocar ordem no caos. Este pensamento de Hobbes está descrito em qual obra?
Na Inglaterra, o absolutismo real não foi tão forte como na França e sua abolição ocorreu precocemente. Por quais motivos isso ocorreu?