Questões de Concurso
Comentadas sobre fundamentos da história : tempo, memória e cultura em história
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Em geral, ao ultrapassar os estágios da caça e da coleta, povos que desconheciam a escrita desenvolveram a agricultura, fato que foi decisivo para a sedentarização e a organização política das sociedades, ou seja, para o surgimento das primeiras formas de Estado.
Na concepção da história oral, a narrativa histórica é coletiva; portanto, relacional, intersubjetiva.
Nas concepções críticas da história oral, considera-se que o problema do ensino de história não reside na forma, mas no conteúdo excludente, pois a história oral limita o acesso do estudante a uma única perspectiva historiográfica.
A história oral demonstra, sobretudo, que os sujeitos históricos são monarcas, nobres ou mártires que, com sua própria vida, fazem a história acontecer.
A fonte da história oral é a memória humana, uma vez que a fonte oral representa a rememoração de aspectos do passado vividos e testemunhados por algum(ns) sujeito(s).
A concepção da história oral é dissociada do conceito de ciência e de sua formalidade, visto que não é um saber fazer isolado.
Os fundamentos da psicologia moderna facultaram a Febvre a fundamentação das suas teses sobre a história:
“Roger Chartier é um autor ligado à chamada Escola dos Annales. É o último representante da linhagem analista, iniciada em 1929. Faz parte da “4ª Geração”. Figura, dentre os autores atuais, como historiador muito influente, marcante. É o formulador principal da denominada ________________, última fase do movimento analista, surgida nas últimas décadas do século XX.”
FONTE: ROJAS, Carlos Antônio A. Uma história dos Annales. Maringá: Ed. da Universidade Estadual de Maringá, 2004
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna apresentada, no texto:
I – É fundamental que o professor seja preparado para reconhecer as diferentes concepções de História em disputa, na atualidade, pois elas revelam a luta social pelo domínio do passado na qual o docente participa, diretamente.
II - A competência do professor de História se mede mais pela consciência que ele tem de seu vínculo com a concepção de História que adota, do que pelo domínio das técnicas de ensino desvinculadas do saber que transmite.
III - O uso de um único livro, única fonte, acaba por diversificar a forma do currículo e do conhecimento da História, em sala de aula.