Questões de Concurso Comentadas sobre fundamentos da história : tempo, memória e cultura em história

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Q2411595 História

A partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais e sua abordagem acerca da História, marque a alternativa INCORRETA.

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Q2411586 História

Acerca dos calendários, assinale a alternativa INCORRETA.

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Q2411584 História

O anacronismo pode ser percebido corriqueiramente na fala dos estudantes. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma frase anacrônica.

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Q2410712 História

A História Oral é um importante instrumental para as pesquisas em História. Sobre esse instrumental, assinale a alternativa INCORRETA.

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Q2410711 História

Muitos historiadores atualmente têm se dedicado a analisar como os indivíduos e suas coletividades se entendem e se estabelecem. Nesse contexto, os estudos sobre as identidades ganharam bastante popularidade, principalmente aqueles pautados no chamado "hibridismo cultural". Esse conceito está pautado na noção de que:

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Q2410708 História

Aqueles que são reconhecidos como agentes da ação social, e se tornam importantes para o estudo da História, são chamados de:

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Q2409718 História

A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. […]

O paradigma marxista desenvolvido paralelamente ao grupo dos Annales tem como princípio o caráter científico do conhecimento histórico […].

Apesar das diferenças entre os marxistas e os adeptos dos Annales, Ciro Flamarion identifica as aproximações entre os dois grupos.


(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História: fundamentos e métodos)


Para Ciro Flamarion, uma dessas aproximações representa

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Q2405177 História

No livro A Invenção das Tradições, organizado pelos historiadores Eric Hobsbawm e Terrence Ranger, os autores problematizam o uso da noção de “tribo” para caracterizar as populações do continente africano. Isso se deve ao fato de que a (o)

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Q2405022 História

Quando os espanhóis chegaram à América, estava em seu apogeu o império teocrático dos Incas, que estendia seu poder sobre o que hoje chamamos Peru, Bolívia e Equador, abarcava parte da Colômbia e do Chile e alcançava até o norte argentino e a selva brasileira; a confederação dos Astecas tinha conquistado um alto nível de eficiência no vale do México, e no Yucatán, na América Central, a esplêndida civilização dos Maias persistia nos povos herdeiros, organizados para o trabalho e para a guerra. Os Maias tinham sido grandes astrônomos, mediram o tempo e o espaço com assombrosa precisão, e tinham descoberto o valor do número zero antes de qualquer povo da história. No museu de Lima, podem ser vistos centenas de crânios que receberam placas de ouro e prata por parte dos cirurgiões Incas.


GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM, 2012.


As sociedades mencionadas deixaram como legado uma diversidade de

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Q2392841 História

Em História, os estudos sobre o cotidiano têm, nas últimas décadas, ocupado espaços cada vez mais importantes, pois 

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Q2392840 História
O famoso breviário de Langlois e Seignobos começava com uma definição simples, concisa e direta: “Documentos são os traços que deixaram os pensamentos e os atos dos homens do passado”, mas terminava com uma afirmação restritiva: “A História não é mais do que uma aplicação dos documentos.” (...) A última afirmação supunha uma não explicada teoria do conhecimento que mantinha o sujeito cognitivo (o historiador) como neutro e ausente (...)

(Saliba, E. T. Aventuras modernas e desventuras pós-modernas. In: Pinsky, C. B.; Luca, T. R. de (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 312)


Os autores apontados são vinculados à corrente historiográfica
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Q2392835 História
Muitas pessoas e mesmo, parece, certos autores de manuais fazem uma imagem surpreendentemente cândida da marcha de nosso trabalho. No princípio, diriam de bom grado, eram os documentos. O historiador os reúne, lê, empenha-se em avaliar sua autenticidade. Depois do que, e somente depois, os põe para funcionar... Uma infelicidade apenas: nenhum historiador, jamais, procedeu assim. Mesmo quando, eventualmente, imagina fazê-lo.

(Marc Bloch. Apologia da história ou o ofício do historiador)


Conforme o texto e os conhecimentos historiográficos, a visão de Marc Bloch considera que
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Q2373012 História
O historiador italiano Alessandro Portelli, ao desenvolver uma pesquisa fundamentada na história oral, realizou uma entrevista com Alfredo Filipponi, antigo operário e secretário da resistência comunista contra o fascismo entre 1943 e 1944. A entrevista ocorreu em 1973, quando Filipponi já se encontrava muito doente e faleceu pouco tempo depois. No decorrer da entrevista ocorreu o seguinte diálogo:

Portelli: Durante a resistência, você pensava apenas na liberdade nacional ou desejava alguma coisa mais?
Filipponi: Pensavámos na libertação nacional do fascismo e, após isso tínhamos esperança de alcançar o socialismo, o qual ainda não havíamos atingido. Depois que a guerra terminou - Terni foi onze meses mais cedo do que o resto do país -, o camarada Palmiro Togliatti [secretário do Partido Comunista italiano no pós-guerra] convocou uma reunião com os líderes do Partido em todas as províncias da Itália. Togliatti fez um discurso e adiantou que haveria eleições e pediu o meu apoio para ganharmos a eleição. Houve aceitação ao discurso feito, mas eu levantei minha mão: “Camarada Togliatti, eu discordo”, porque, como Lenine disse: quando o tordo voa, é o momento de atirar nele. Hoje o tordo está voando: todos os chefes fascistas estão se escondendo ou fugindo, tanto em Terni como em qualquer outro lugar. Este é o momento: nós atacamos e construímos o socialismo. Togliatti colocou a sua moção e a minha em votação e a dele obteve quatro votos a mais do que a minha, e assim foi vencedora.
Adaptado de: PORTELLI, Alessandro. Sonhos Ucrônicos, Memória e Possíveis Mundos dos Trabalhadores. Projeto História, n. 10, São Paulo: Educ, 1993. p. 42-43.


Segundo Portelli, a confrontação entre Filliponi e Togliatti nunca aconteceu. Com base nos estudos atuais sobre a oralidade como fonte de pesquisa, essa constatação indica que a História Oral
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Q2373011 História

O escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) escreveu em O Jornal e suas metamorfoses:


Um senhor pega um bonde depois de comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.

Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco de praça.

Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.

Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. Depois, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de acelga, que é para o que servem os jornais depois dessas excitantes metamorfoses.


CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 63.


Um professor leu com os seus alunos esse texto de Cortázar, o que fez com que toda a turma concluísse que, na escola básica, os documentos históricos

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Q2371062 História
“Michel de Certeau propôs a expressão 'fazer história', podemos considerar que o acontecimento está ligado a um fazer, a uma fábrica.” (DOSSE, François.  A História. São Paulo: UNESP. 2012, p. 211). Analise as proposições a seguir:

I- Em Certeau, os princípios epistemológicos da história vê na realidade do fato a sua causalidade histórica, considerada a única que dá fundamentos a busca da objetividade.
II- Michel de Ceretau, um historiador jesuíta da França, pensa a História como a ciência que estuda o homem, em seu meio, através dos tempos aplicando métodos científicos e construindo leis gerais.
III- Para Certeau, retomar a noção de regimes de historicidade, no cruzamento entre vivência e o conceito, a psicanálise e a história é perceber que está noção explica a singularidade com a qual as comunidades humanas vivem sua relação com o tempo.
IV- A construção social dos acontecimentos, em Certeau, passa pela tentativa de redução da indeterminação do que aconteceu e ao qual se tenta conferir uma importância determinada em consequência de um sistema de valores. Essa busca tem a vantagem de estar ligada a um lugar, a uma instituição, a uma ancoragem social. 


É CORRETO o que se afirma em:

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Q2371061 História
“A oposição fundamental entre Positivismo e Historicismo dá-se em torno de três aspectos fundamentais.” (BARROS, José D'Assunção. Teoria da História. Volume II. RJ. Vozes. 2011. p.64). Assinale a alternativa que apresenta estes três aspectos:
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Q2371054 História
“Historiadores franceses dos Annales e historiadores ingleses neomarxitas trabalhavam, do final dos anos 1960 aos anos 1980, com uma história social que avançava para os domínios cultural” (PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. BH. Autêntica. 2003. P. 32.).

Analise as proposições a seguir:

I- A história social dos Annales nos anos 1980 trabalhava a ideia da contradição de classe, distanciando-se da ideia da diferença que desvendava toda uma trama de relações e de grupos presentes na sociedade.
II- Centralizando a sua fundamentação no viés economicista e mecanicista de análise, numa perspectiva de idealismo althusseriano, a história social nos anos 1980 desconsiderava os chamados silêncios de Marx, nos domínios do político, do rito, das crenças e dos hábitos.
III- Edward Thompson abandonou, nos anos 1960 a 1980, a clássica definição marxista leninista, que identifica a classe pela posição ocupada junto aos meios de produção, alargando o conceito, entendendo que a categoria deveria ser apreciada no seu fazer-se, na sua experiência como classe.

É CORRETO o que se afirma em:
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Q2371051 História
“Em meio ao processo de consolidação do Estado Nacional, assinalado por disputas regionais, coube ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro o dever de uma história tida como oficial.” (MONTEIRO, Luíra Freire. Retórica da Alteridade: Portugal e Retórica da Alteridade portugueses na historiografia brasileira. São Paulo: Hedra, 2016, p. 19).

Considerando que o fazer historiográfico, no século XIX, privilegiava a história da nação, narrando ações políticas, militares e de guerras, analise as proposições a seguir:

I- A ideia de que a missão da história era preservar a memória das vidas e feitos dos grandes homens do passado esteve presente na narrativa dos historiadores do século XIX no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro contribuindo diretamente no fazer histórico no espaço escolar durante décadas.
II- No Positivismo compete ao historiador essencialmente coletar e recuperar os documentos escritos, fazer uma análise minuciosa, sem interpretação, buscando formular uma verdade única e absoluta.
III- A Escola dos Annales, embora repense o conceito de documentos históricos, defende ainda a concepção de que o tempo histórico é estático e linear, não admitindo que o tempo histórico tenha ritmos diferenciados.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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Q2367171 História
Na civilização ocidental, o século XIX caracterizou-se, entre muitos outros aspectos, pelo desenvolvimento do conceito de ciência, particularmente das denominadas ciências naturais. É nesse contexto que a produção do conhecimento histórico procura alcançar o status de ciência, desenvolvendo teorias e aperfeiçoando seus métodos. A partir daí e ao longo do século XX, a historiografia avança até chegar aos dias atuais, com reflexos significativos, na sala de aula, da educação básica ao nível superior. Considerando a trajetória da historiografia contemporânea, assinale a opção correta. 
Alternativas
Q2365337 História
A propósito das novas tecnologias de comunicação e informação no ensino de história, assinale a opção correta.
Alternativas
Respostas
141: A
142: C
143: C
144: B
145: B
146: A
147: B
148: A
149: C
150: D
151: D
152: A
153: B
154: C
155: C
156: D
157: A
158: B
159: A
160: E