Questões de História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura para Concurso
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LEE, Peter. Por que aprender História? Educar em Revista: Curitiba. UFPR. N. 42, out./dez. 2001. p. 20.
Assinale a alternativa correta a respeito do estudo sobre o passado, a historicidade e a História.
I. A pintura pode ser vista como fonte não apenas da pesquisa – acadêmica –, mas também do ensino de História, pois ela compõe um discurso sobre o seu tempo.
II. A imagem não reproduz a realidade – ela a representa a partir de uma linguagem própria ligada a um determinado contexto histórico.
III. O acervo artístico museológico deve ser compreendido como coisa estática e definida, pois a sua razão de ser resume-se à sua antiguidade e à sua preciosidade.
I. O ensino de História contribui para o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo apenas pelo conteúdo formativo do saber histórico, independente da metodologia adotada.
II. Práticas educativas apoiadas em metodologias implicativas que apelem à participação ativa do aluno como sujeito que aprende contribuem para o desenvolvimento do raciocínio crítico e da autonomia pessoal do aluno, que são componentes essenciais da educação cívica.
III. A metodologia e os recursos usados no ensino de História devem possibilitar, ou melhor, levar o aluno a perceber que a História é social, dá-se coletivamente, é produção humana, e que o professor é o mediador no processo de elaboração conceitual do educando.
I. A seleção de conteúdo pode ser compreendida como um processo totalmente dependente do professor, presente na observação do docente sobre as práticas cotidianas.
II. A seleção de conteúdo pode ser compreendida como um processo totalmente independente do professor, pois advém integralmente dos documentos curriculares oficiais.
III. A seleção de conteúdo pode ser compreendida como um processo que se desenvolve na tensão entre diferentes níveis, processo em que se localiza uma dimensão que, em boa medida, independe do professor, advinda dos documentos curriculares oficiais, e uma outra que está presente nas práticas cotidianas.
A interdisciplinaridade, defendida em propostas pedagógicas atuais, inclusive na rede pública de ensino do Distrito Federal, é combatida pelos historiadores, sob o argumento de perda da identidade da disciplina.