Questões de Concurso
Comentadas sobre história da américa latina em história
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Com base na perspectiva de Serge Gruzinski a respeito da “colonização do imaginário”, estão corretas as opções a seguir, exceto uma. Assinale-a.
Adaptado de PRADO, Maria Ligia. O Brasil e a distante América do Sul. In Revista de História, 145, 2001, p. 131-2.
A respeito das diferentes trajetórias das nações latinoamericanas após suas independências, com base no trecho citado, é correto afirmar que
A partir do final do século XVIII, o Sistema Colonial é colocado em xeque, resultando na onda de independências das antigas colônias na América. A influência do Iluminismo e da Revolução Francesa fez com que o lema da “Igualdade, Fraternidade e Liberdade” se espalhasse pelo continente americano, sendo adaptado pelas principais lideranças dos movimentos emancipatórios, em sua maioria, oriundas das elites coloniais.
Assinale a opção que apresente corretamente uma exceção à liderança desses atores sociais.
A suposição de que a Terra era redonda e a necessidade de comprovação dessa hipótese através de uma viagem, são projetos tipicamente renascentistas. (…) Ao descobrir outras culturas, o homem do Renascimento hierarquizou-as: da civilização à barbárie. Nesse sentido, o humanista constitui-se a partir de uma vontade de domínio e poder sobre todos os povos do mundo.
SILVA, Janice Theodoro da. Descobrimentos e Renascimento. São Paulo, Contexto, 1991. p.56.
Acerca das transformações econômicas, políticas e sociais ocorridas com o desenvolvimento do comércio e da vida urbana, a partir da Expansão Marítima e Comercial Europeia, bem como com o processo de colonização da América, é correto afirmar:
Galeano, conforme o texto, indica o assombro como uma das causas da fragilidade dos índios da América diante dos espanhóis, no processo de conquista da América, no final do século XV e início do XVI. Na região dos Andes, Pizarro organizou expedição e conquistou , em 1533, Cuzco, no Império Inca. Os historiadores destacam como causa do sucesso de Pizarro:
BETHEL, Leslie. (Org.) História da América Latina. São Paulo: EDUSP/Fundação Alexandre de Gusmão, Crítica, 1999, p. 79-80.
Considerando o processo de tomada de consciência descrito no excerto, assinale a alternativa que corretamente relaciona uma causa desse processo à sua consequência imediata:
BETHEL, Leslie. (Org.) História da América Latina. São Paulo: EDUSP/Fundação Alexandre de Gusmão, Crítica, 1999. v 1. p. 159.
Tomando por base a conquista do México (Império Asteca) e do Peru (Império Inca), assinale a alternativa que corretamente responde à pergunta do excerto:
I. A forma escolhida pelo Império Português para integrar as terras de “Além Mar” foi a dos sistemas de arrendamento e, posteriormente, de “capitanias de mar e terra”, inserindo-se no contexto de suas estratégias globais.
II. A formação da América Portuguesa pode ser vista como o resultado de um processo de construção empreendido pelos lusos, seja em cooperação ou conflito com outros grupos étnicos.
III. As dificuldades enfrentadas pelos portugueses fizeram com que, ao final do século XVI, surgissem dúvidas sobre a colonização. A completa falta de domínio da porção litoral, a diminuição demográfica de portugueses e africanos e a estagnação dos núcleos urbanos estavam entre os principais motivos da descrença.
Está CORRETO o que se afirma em
Durante a Guerra Fria, golpes de Estado foram responsáveis por quase três em cada quatro colapsos democráticos. Porém, há outra maneira de arruinar uma democracia. É menos dramática, mas igualmente destrutiva. Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos – presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio processo que os levou ao poder. O retrocesso democrático hoje começa nas urnas.
Adaptado de LEVITSKY e ZIBLATT. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, p. 14-17.
Assinale a afirmativa que descreve corretamente os mecanismos
responsáveis pela subversão da ordem democrática nos casos
considerados.
A Revolução Cubana de 1959 incendiou ideologicamente a América Latina, inclusive o Brasil, estimulando a radicalização das posições políticas, especialmente depois da guinada para o socialismo (1961) do regime de Fidel Castro.
As práticas econômicas mercantilistas vigentes na Europa na Idade Moderna, especialmente pela concepção de que a riqueza do Estado estava atrelada ao entesouramento, foram transplantadas, em larga medida, para as colônias ibéricas na América, entre as quais o Brasil.
Doze países votaram por ativar um tratado de defesa mútua do continente americano para tratar da crise venezuelana.
O conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu, nesta quarta-feira (11), aprovar uma resolução proposta pela Colômbia para ativar o Tratado de Interamericano Assistência Recíproca (TIAR) contra a Venezuela. Como resultado, uma reunião com os ministros do Exterior dos países-membros será convocada para a segunda quinzena de setembro para deliberar sobre possíveis medidas.
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/09/11/oea-resgata-tratado-da-guerra-fria-para-aumentar-pressao-contra-maduro-na-venezuela.)
No início de 2019, a Venezuela chegou ao ápice de uma crise político-econômica que já vinha se estendendo desde 2017, com o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez, e, agora, com um governo paralelo deflagrado pelo presidente da Assembleia Juan Guaidó. Tal acontecimento levou os países vizinhos a ativar a OEA e mais ainda o TIAR conhecido também como Tratado do Rio, pois foi firmado no Rio de Janeiro em 1947 como forma de proteção mútua dos países. Sobre a OEA e o TIAR, podemos considerar que:
Mais prudente e refletido do que os seus vizinhos espanhóis, o Brasil mediu a grandeza do objeto: derrubar o antigo edifício e erguer o novo; conheceu-se com forças de o fazer, e assim o tem felizmente executado sem se precipitar na torrente de desgraças que nem os Iturbides, nem os S. Martines, nem os Bolívares, com todos os seus talentos, são capazes de suster. Para nos convencermos, pois, desta verdade, acompanhemos as duas potências na sua revolução, e vejamos o futuro que uma e outra nos promete. [...] Tal tem sido a marcha do Brasil no curso da sua regeneração; marcha que tem constituído das suas diferentes partes um todo colossal, que o torna respeitável aos estranhos, formidável aos inimigos, e afiança para o futuro à perpetuidade do seu sistema.
(Diário do Governo n.28, 05/02/1823, grifos no original). (Fonte: PIMENTA, João Paulo G. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da historiografia- Ouro Preto- n. 3, Set. de 2009, p. 52-82.)
Neste ano, estamos comemorando o bicentenário da Independência do Brasil, tema e muitos trabalhos historiográficos no século XX, por sua perspectiva conservadora, levaram a vários questionamentos sobre o nosso rompimento com a metrópole portuguesa. Com relação ao processo de independência da América Latina que foi com o uso da força e da violência, nosso processo pareceu mais pacífico, sendo, por isso, elogiado, nos jornais da época, como nos mostra a citação acima. Nesse sentido, podemos considerar que o processo de Independência foi:
I- Diferente da América Latina pela presença da Família Real que tornou o Brasil a sede do Império, criando uma estrutura de metrópole para comportar a corte que chegou aqui fugida em 1808.
II- Considerado revolucionário hoje porque houve um rompimento do sistema colonial, abrindo as portas para o Capitalismo Industrial do café e da cana-de-açúcar mesmo mantendo o sistema escravista.
III- Mediado pelos fazendeiros e pelos políticos que defendiam a manutenção da escravidão sob o argumento que não saberiam utilizar outra forma de mão de obra que não fosse a escrava, colocando em risco a economia.
IV- Revolucionária, mas não rompeu com o sistema colonial e com a quebra de monopólio comercial que era imposto por Portugal e Espanha, marcando uma transição do Feudalismo para o Capitalismo.
V- Manteve a monarquia e o sistema escravista por causa da política conciliatória entre os fazendeiros de cana-de-açúcar e de café, marcando a permanência feudal no modo de produção.
Estão CORRETAS:
No deslace da última guerra de Independência de Cuba, no século XIX, dada a intervenção, a revolução foi bloqueada no plano _____________ e paralisada no plano político, o que resultou dele foi, em sentido estrito, uma transição __________ para uma ________ e longínqua emancipação nacional.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.