Questões de História - História do Brasil para Concurso

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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488745 História
Pode-se pensar, desta forma, que a década de 1960 constitui como que um ponto de inflexão cujos desdobramentos frutificam de forma plena nos anos 1970, e daí prosseguem. São várias as razões que podem ser citadas para justificar esta transformação ampla e significativa, muitas delas, não por acaso, já arroladas em artigos que discutem especificamente a renovação ocorrida no campo disciplinar da história no plano internacional, com suas repercussões no Brasil. A revitalização dos estudos de história política, ou o que tem sido chamado de o "retorno" da história política, guarda relações profundas com as mudanças de orientações teóricas que atingiram as ciências sociais de forma geral. Inúmeros autores situam o fenômeno como uma crise dos paradigmas estruturalistas então vigentes: o marxista, o funcionalista e também o de uma vertente da escola dos Annales. 
Adaptado de: GOMES, Angela de Castro. Política: História, Ciência, Cultura etc., Estudos históricos, n.17, 1996, pp.62-63.

Com base na leitura do trecho, assinale a afirmativa que descreve corretamente o foco dado por essa transformação da historiografia, durante os anos 1960 e 1970. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488743 História
Leia a entrevista a seguir com o historiador Stuart. B. Schwartz feita pela historiadora Graça Almeida Borges.

GAB: Uma das suas preocupações no livro Segredos Internos, foi a demografia da escravatura, apesar de não se ter fechado numa perspectiva quantitativa. Teve a preocupação de abordar a escravatura a partir de outros pontos de vista. Parece-me que um dos ângulos de análise mais em falta hoje em dia no estudo da escravatura e do tráfico de escravos é a sua dimensão mais humana. Como lhe parece que poderá ser concretizada essa abordagem?
SBS: Esse é um dos problemas com que o historiador se confronta permanentemente. É que os documentos não estão escritos para os nossos fins, eram escritos para outros fins. Os registos paroquiais, por exemplo, são muito interessantes para os historiadores que fazem história social, mas os padres que produziam esses registos tinham interesses completamente diferentes. Então, temos que os ler com muito cuidado e um pouco de criatividade. No meu livro sobre os engenhos na Bahia, os registos paroquiais eram importantíssimos. Fiz um estudo também sobre alforria e sobre compadrio, por exemplo, com material muito interessante. O baptismo de um novo membro da Igreja é um ato católico essencial, mas olhando para este ato com uma determinada lente, vemos que os registos de baptismo, documentos produzidos para os fins da Igreja na época colonial, produzem muita informação social, demográfica e étnica. Acho que a leitura dos documentos depende da habilidade do historiador, da sua imaginação, mais do que do próprio conteúdo do documento. O documento não diz nada por si mesmo, é a pergunta que levamos ao documento que produz a informação que procuramos no documento, é a pergunta do historiador que faz o documento falar. A grande chave do sucesso do historiador é a sua imaginação e criatividade.

Fonte: Borges, Graça Almeida. O historiador como língua do passado. Entrevista a Stuart B. Schwartz, Ler História, n. 70, 2017, pp. 199-215.  
Com base na entrevista, assinale a afirmativa que descreve corretamente as possibilidades do uso de fontes para revelar as dimensões humanas do tema da escravidão no Brasil.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488741 História
Após o incêndio que afetou o Museu Nacional no Rio de Janeiro em 2018, resultando na perda de parte significativa de seu acervo histórico e científico, a instituição lançou a campanha “Museu Nacional Vive”. Essa iniciativa solicitava que os cidadãos que haviam visitado o museu enviassem fotografias de suas visitas anteriores ao incêndio, poemas, ilustrações ou cartas relacionadas com a instituição.
A respeito dessa iniciativa, assinale a afirmativa que descreve corretamente seu valor relacionado à narrativa e representação do passado. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488740 História
Observe a imagem a seguir.
Imagem associada para resolução da questão
Fonte: https://bndigital.bn.gov.br/artigos/centenario-semana-de-arte-modernauma-jovem-centenaria/

Assinale a alternativa que descreve corretamente aspectos da Semana de Arte Moderna de 1922 relacionados com a construção da identidade brasileira.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488739 História
A valorização do patrimônio cultural no contexto de redemocratização do país, nos anos 1980, época do surgimento desse projeto, esteve profundamente articulada com as disputas de memória na sociedade brasileira. Com o ressurgimento dos movimentos sociais, novos agentes, para além da burocracia e dos intelectuais, demandavam participação no campo das políticas patrimoniais, e o patrimônio passou a ter papel testemunhal das temporalidades que compõem as múltiplas experiências vividas individual e coletivamente na sociedade brasileira.
Fonte: GERVÁSIO, Flávia; Filho, Hilario Figueiredo; Brandão, Joseane. História Oral e Patrimônio cultural: Projeto Memória Oral do IPHAN entre práticas e desafios, Estudos Históricos, Vol. 34, 74, p. 578.

Com base na leitura, assinale a afirmativa que menciona corretamente os movimentos sociais e suas demandas contemporâneas em relação ao patrimônio cultural. 
Alternativas
Respostas
1016: C
1017: B
1018: D
1019: A
1020: B