Questões de História - História do Brasil para Concurso

A produção da borracha contribuiu para que a economia paraense desse um salto significativo, com o coletor do látex sendo o maior beneficiado.

O desenvolvimento da indústria de pneumáticos possibilitou uma crescente demanda pelo consumo da borracha nos países industrializados da Europa e Estados Unidos da América.

A borracha silvestre (Hevea Brasiliensis) fez com que a Amazônia em pouco tempo fosse a principal fornecedora da borracha em nível mundial.

A história dos seringais pode também começar pelo nordeste brasileiro, se considerarmos as figuras humanas que fizeram as feições dos seringais, que construíram nele um modo de vida peculiar.

Foi do sertão nordestino, principalmente, cearense, árido e seco que saíram não somente os primeiros aventureiros que estabeleceram os seringais nos altos rios amazônicos, mas também a imensa maioria dos que vieram a trabalhar como seringueiros.

A Cabanagem foi um movimento libertário profundamente nativista, que se originou em razão da grande distância que separava a Amazônia dos centros de decisão.

As pessoas que organizaram e dirigiram o movimento da Cabanagem, embora fossem remediados e intelectuais, a maioria era das classes pobres, e por isso mesmo, consideradas baixas, desclassificadas, desocupadas com forte predominância de caboclos, tapuios, crioulos, etc.

A Cabanagem foi o ato mais importante, tanto do ponto de vista histórico, quanto político e social, que aconteceu na Amazônia no Período Imperial.

É a população mestiça, pobre, explorada e espoliada que forma o caldo de cultura para todos os motins militares e políticos que preparavam o grande movimento popular e revolucionário da Cabanagem.

Uma das vantagens do governo cabano e de suas lideranças era a intensa comunicação com a corte imperial, sem contar as divergências dentro do movimento cabano.

A transferência da capital para o Rio de Janeiro em 1963 trouxe uma estabilidade econômica para cidade de Salvador.

O sucesso da independência dos Estados Unidos, as realizações da revolução Francesa e a rebelião pela independência do Haiti propagaram na Bahia os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

A exigência do continuísmo do monopólio com a metrópole era outra exigência dos líderes da Conjuração baiana, levando vários membros da elite local a se retirarem do movimento.

A manutenção da escravidão era outra exigência unânime entre os revoltosos.

A Corte portuguesa reprimiu violentamente o movimento com pesadas penas a todos os envolvidos nesse movimento separatista.

criação da Lei de Terras que estabelecia que as terras devolutas só poderiam ser adquiridas por meio de compra e não por doação.

extinção do tráfico de escravos por meio de um amplo movimento abolicionista que acarretou, inclusive, o desenvolvimento do tráfico interprovincial.

extinção do Código Comercial que vigorava naquele momento e que atrapalhava as relações mercantis brasileiras com outros países.

disputa feroz e violenta entre liberais e conservadores, causando uma instabilidade política não apenas no Gabinete, mas no Estado imperial.

não houve relação direta com a sociedade regional em questão e muito menos com o agravamento dos seus respectivos problemas sociais e econômicos.

as ideias iluministas tiveram um grau de influência na juventude elitista de Vila Rica e arredores que, por exemplo, havia ido estudar em Coimbra.

o declínio da produção mineradora não era um fator de debates políticos como se imaginava antes, tendo em vista que a economia permanecera desenvolvida com o comércio de escravos na região.

a luta contra a escravidão era um ponto que garantia a unidade no discurso dos inconfidentes que tentavam discutir uma proposta republicana contra a Coroa portuguesa.