Questões de Concurso Sobre história do brasil em história

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Q1730083 História
O primeiro passo documentado para a escolha do sucessor de Médici foi dado pelo próprio presidente em janeiro de 1971 [...]. Reuniu-se com os colaboradores mais próximos na granja do Riacho Fundo, onde passava a maior parte dos dias livres, fugido da fornalha do Alvorada. Eram o general João Baptista Figueiredo, chefe do Gabinete Militar, o professor João Leitão de Abreu, do Gabinete Civil, e o general Carlos Alberto da Fontoura, chefe do SNI. (GASPARI, Elio. A ditadura derrotada: o sacerdote e o feiticeiro. São Paulo: Companhia das letras, 2003, p. 185)
O processo e o contexto em que se deu a sucessão do presidente Emilio Garrastazu Médici ocorreram
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Q1730079 História
[...]. Nos momentos de crise e mudanças históricas profundas - instauração do Império, Proclamação da República, Revolução de 30 e Estado Novo -, as elites intelectuais marcaram presença no cenário político, defendendo o direito de interferirem no processo de organização nacional. [...]. É a partir da década de 1930 que elas passaram sistematicamente a direcionar sua atuação para o âmbito do Estado, tendendo a identificá-lo como a representação superior da ideia de nação. [...] (adaptada).
(VELLOSO, Monica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo. p,145-179. In.: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano – o tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.v.2. p. 147-148).
O Governo Vargas caracterizou-se pela forte presença de intelectuais em cargos e funções estratégicas, com objetivo de fomentar na população brasileira um sentimento e um comportamento comum ao fortalecimento da nação, observados
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Q1730071 História
O decreto inicial daqueles que chegaram ao poder em 1930 trazia diferenças e continuidades importantes em relação ao primeiro decreto republicano de 1889. A principal diferença estava na reorganização dos poderes, a começar da assinatura. Quem decretava era “o chefe do governo provisório”, portanto o “depositário unipessoal” do poder, na terminologia de Campos Sales. As instituições foram organizadas em torno desse comando pessoal.
(CALDEIRA, Jorge. História da riqueza no Brasil: cinco séculos de pessoas, costumes e governos. Estação Brasil: 2017, p.525)
Entre as medidas adotadas, após a Revolução de 1930, com a finalidade de garantir maior centralização do poder destaca-se
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Q1730070 História
Tanto o episódio de Canudos quanto o da Revolta da Vacina, com suas evidentes afinidades, são dos mais exemplares para assinalar as condições que se impuseram com o advento do tempo republicano. Um tempo mais acelerado, impulsionado por novos potenciais energéticos e tecnológicos, em que a exigência de acertar os ponteiros brasileiros com o relógio global suscitou a hegemonia de discursos técnicos, confiantes em representar a hegemonia e vitória inelutável do progresso e por isso dispostos a fazer valer a modernização “a qualquer custo.”
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução: O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso.IN: SEVCENKO, Nicolau. História da vida privada no Brasil: República – da belle époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 27)
Os objetivos pretendidos pelas revoltas de Canudos, da Vacina e pelo discurso modernizador da República mostram que
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Q1730068 História
A série de reformas liberais implementadas pela Regência, visando enfraquecer antigos pilares do Primeiro Reinado, teve justamente como um de seus principais focos o aparelho repressivo. Uma das primeiras medidas nesse sentido foi a criação, em 18 de agosto de 1831, da Guarda Nacional.
(BASILE, Marcelo Otavio. O império brasileiro: panorama político. IN: LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p.225)
A Guarda Nacional, no contexto de debates e disputas políticas do Império brasileiro, cumpriu uma função
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Q1730067 História
Em 1808, como consequência da invasão francesa a Portugal, chega a família real ao Brasil. D. João, o príncipe regente, sua mãe, D. Maria, e ainda fidalgos, oficiais, clérigos, açafatas, que os acompanham nessa desdita que marca o fim do período colonial. A capital do vice-reino terá de absorver todo esse “povo” e acomodar várias secretarias [...].Como manter essa corte e a ampliação do aparelho burocrático com a penúria do tesouro real ?
(SCHNOOR, Eduardo. Os senhores dos caminhos: a elite na transição para o século XIX. IN : DEL PRIORE, Mary. Revisão do paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p.163)
As soluções encontradas pela administração para o problema da escassez de recursos necessários à manutenção da corte no Brasil foram
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Q1730066 História

A análise do quadro da distribuição étnica no Brasil Imperial, demonstra que

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Q1730065 História
Sentimento capaz de explicar comportamentos coletivos, o medo de revoltas marcou a primeira metade do século XIX. O acúmulo de frustrações com a emancipação criou uma reação no corpo social. Miséria, fome, fisco, falta de liberdade, concorrência com os “alfacinhas”, tudo se misturou num caldeirão de sangue e fogo, e, entre a abdicação de d. Pedro I e a maioridade de d. Pedro II, conflitos violentos sacudiram o país.
(DEL PRIORE, Mary. Histórias da gente do Brasil: Império. São Paulo: LEYA, 2018, p.27)
Entre os conflitos ocorridos no intervalo de tempo mencionado no texto, merecem destaque
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Q1730058 História
A diversidade foi a principal característica do comércio na América Portuguesa o que gerou um amplo espectro de tipos de comerciantes, de atividades e de estabelecimentos. Os comerciantes compunham, portanto, uma camada heterogênea [...].
(VENÂNCIO, Renato Pinto e FURTADO, Júnia Ferreira. Comerciantes, tratantes e mascates. In: DEL PRIORE, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: 2000, p.95)
Um fator que explica a diversidade da camada dos comerciantes na América Portuguesa está associado
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Q1730057 História
Móbil, instável, e mais ainda dispersa, a população na Colônia devia provavelmente angustiarse diante da dificuldade desedimentar laços primários. E note-se que essa dispersão decorre diretamente dos mecanismos básicos da colonização de tipo plantation.
(NOVAIS, Fernando A.Condições da privacidade na colônia. IN: NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.21)
A relação mencionada no texto resulta
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Q1730055 História
Notava as coisas e via que mandava comprar um frangão, quatro ovos e um peixe para comer, e nada lhe traziam, porque não se achava na praça, nem no açougue, e, se mandava pedir as coisas e outras às casas particulares, lhas mandavam. Então disse o bispo: verdadeiramente que nestas terras andam as coisas trocadas, porque toda ela não é republica, sendo-o cada casa.
(SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil: 1500-1627. Livro I, cap.II, p.42-3, NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil : cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.14).
As condições de privacidade na colônia eram marcadas
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Q1730054 História
[...]. A Igreja recomendava aos pais batizar seus filhos assim que possível. O batismo de crianças livres ou escravas era ministrado por párocos ou capelães, sem delongas, para garantir aos inocentes que morressem a chance de ir direto ao Céu sem passar pelo Purgatório. Escravos adultos eram batizados em ritos extremamente sumários e, na maior parte, coletivos. Na intimidade, a preocupação com o crescimento dos filhos era recorrente. Testamentos feitos entre os séculos XVII e XVIII registram instantâneos de como se concebia a criação da prole: aos machos devia se ensinar a ler, escrever e contar. Às fêmeas, coser, lavar e os bons costumes; ambos deviam sempre ‘apartar-se do mal e chegarse ao bem [...].
(PRIORE, Mary Del. Ritos da vida privada. p.276-330. In: SOUZA, Laura de Mello. (Orgs.). História da Vida Privada no Brasil – Cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. v.1. p. 311).
A privacidade na colônia era realizada mediante diversos ritos cotidianos que
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Q1729583 História

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito político e militar, caracterizada por ser uma guerra de dimensões globais, esteve centrada na Europa e se deflagrou entre as principais potências econômicas do início do século XX. No contexto da Primeira Guerra Mundial, o Brasil vivia o período político denominado de República Velha, no qual os estados de São Paulo e Minas Gerais se alternavam no poder.

Com base nestas informações, indique quem era e qual o Estado de origem do vice-presidente do Brasil entre os anos de 1914 e 1918.

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Q1729042 História
As diretrizes gerais do Plano Nacional de Desenvolvimento de Juscelino Kubitschek – conhecido como 50 anos em 5 –, deixava bem clara a necessidade de acelerar o desenvolvimento econômico, como forma de transformar o país estruturalmente. O governo JK caracterizou-se pelo empenho do setor público em uma explícita política de desenvolvimento e crescimento. Todas as ocorrências dos anos precedentes na economia brasileira – crise de 1929, crise do modelo agroexportador e Segunda Guerra Mundial – ajudaram a elaborar o Plano de Metas, que representou o mais completo plano e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia. O Plano foi elaborado com base nos estudos feitos pelo BNDES, que visava superar os pontos de estrangulamento que impediam a evolução da economia.
Fonte: BRAGA, F.L.P. Fundamentos da economia brasileira: Plano de Metas de JK e o comportamento da economia brasileira durante o regime militar e a década de 1970: o ciclo da crise, milagre e crise financeira. Fortaleza: FGF, 2012. (Adaptado)
O Plano de Metas, que visava a acelerar o desenvolvimento econômico do Brasil, conforme explicita o texto, produziu consequências no meio geográfico brasileiro, como
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Q1725152 História
Foi no período regencial que surgiram os primeiros partidos políticos brasileiros. Os liberais moderados eram chamados de:
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Q1724843 História
“Já na segunda metade do século XIX, D. Pedro II governava o Brasil deixando claro sua predileção por Artes Plásticas, Música e Belas-Letras.”

A predileção de D. Pedro II afirmada acima pode ser comprovada por suas atitudes, dentre elas
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Q1724841 História
“E assim nos aparece este aspecto importantíssimo do ‘coronelismo’, que é o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os ‘coronéis’, que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial, que possui em suma, o cofre das graças e o poder da desgraça.”

A “aliança” entre coronéis e os governantes de situação nos âmbitos estaduais e federal criou uma política durante a República Velha conhecida como
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Q1724840 História
“Em maio de 1961, o então presidente Jânio Quadros concedeu aos estados o direito de exercer a censura.” A censura prévia que se tornaria um dos carros chefes da ditadura militar brasileira iniciou-se bem antes desse regime. Como podemos notar no trecho acima, Jânio Quadros já havia dado brechas ao retorno do sistema, assim como Vargas e outros governantes brasileiros. Sobre a censura prévia, podemos afirmar que
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Q1724832 História
"Na história da alimentação moderna assume grande importância a expansão no consumo de diversos produtos de luxo, dos quais o principal, entre as especiarias no século XVI, foi a pimenta." A busca pelas especiarias motivou a descobertas de formas de se chegar as índias que não as tradicionais. Enquanto os reinos de Castela e Aragão, representados por Colombo, decidiram “circular” o planeta, Portugal apostou
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Q1724535 História
A possibilidade de o presidente decretar estado de sítio sem autorização do Congresso, era um Ato previsto no:
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3001: A
3002: E
3003: D
3004: E
3005: B
3006: E
3007: A
3008: C
3009: B
3010: D
3011: E
3012: D
3013: A
3014: E
3015: B
3016: A
3017: D
3018: C
3019: C
3020: A