Questões de Concurso Comentadas sobre história geral em história

Significa a polissemia nos discursos que os gregos utilizavam nas assembleias em praça pública, como forma de impor poder e autoridade aos cidadãos que não seguissem corretamente as leis impostas igualmente a todos.

Significa a instauração de leis e regras impostas às crianças, mulheres e idosos que, na democracia ateniense, não tinham os mesmos direitos dos homens adultos e participantes exclusivos das assembleias.

Significa a constituição do Estado e a formação da Grécia como uma nação regida por leis e regras comuns aos cidadãos, e que escolhiam seus governantes por meio do voto direto.

Significa cidade constituída por leis e instituições, entendida como comunidade organizada, formada por cidadãos nascidos no solo da Cidade, livres e iguais.

Aos valores da sociedade industrial e de consumo.

Aos valores ideológicos dos punks.

Aos intelectuais e artistas que eram contrários ao sistema capitalista.

Aos movimentos feministas e ao movimento negro.

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A diversão dos alunos, sem nenhuma relação com os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

Garantir que os alunos esqueçam um pouco os conteúdos de História para pensarem mais nos aspectos culturais do ser humano.

O envolvimento dos alunos em situações de estudo, estimulando interesse e participação nas aulas de História.

A autonomia do aluno para entender como se devem visitar corretamente tais localidades, mas sem haver relação direta com o ensino.

A Revolução Russa de 1917 com a instauração do primeiro governo socialista, após a deposição de Nicolau II.

A assinatura de um tratado de rendição dos Estados Unidos, e a retirada imediata do Reino Unido da União Europeia.

A Revolução Alemã de 1916, que culminou com acessão de Hitler e dos nazistas em 1917.

A rendição da França e a vitória dos alemães que passaram a controlar mais da metade do território francês.

O proprietário de terras mantinha seus colonos escravizados, em troca de toda produção.

O senhor feudal tinha uma relação de parceria com os colonos, e a produção era dividida em partes iguais.

O proprietário de terras doava aos seus colonos boa parte da produção para que o trabalho fosse sempre constante.

O senhor feudal concedia trabalho e segurança aos seus colonos, em troca de parte de toda a produção.

No século XVI, foi a Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, organizada no consulado pombalino, que trouxe a maior quantidade de negros para o Pará.

Os negros não chegaram ao Pará, trazidos primeiramente pelos portugueses, mas sim pelos ingleses, para trabalharem nas feitorias que montavam entre os rios Parú e Xingu.

Enquanto outras ordens religiosas só se preocupavam com a catequese, os jesuítas, para tirar maior proveito, da mão de obra farta e ociosa, já se preocupavam com a organização dos indígenas em sociedade.

A catequese, o principal instrumento de afastamento dos índios pelos jesuítas, foi substituída pelo bom tratamento e a alegria dos descimentos que constituíram a forma legal do aumento da povoação das vilas e lugares.

A tribo, que era a organização social típica dos indígenas, foi logo absorvida pelos jesuítas, enquanto os outros se preocupavam só com os homens que sobreviviam as entradas, aos resgates, aos descimentos e às guerras tribais.

O Fascismo estabelecia o culto ao líder. Ele era venerado e jamais contestado. O pensamento coletivo servia como ajuda para melhorar o sistema.

Raciocínio e diálogo democrático eram vistos como fraqueza: os fortes se impõem pelo instinto e pela violência.

A propaganda não foi um instrumento utilizado pelo Nazi-fascismo, embora, todos os historiadores sejam unânimes em afirmar que ela seria uma poderosa aliada.

O Fascismo é basicamente liberal, ninguém deve se enganar, e seu objetivo era manter o socialismo vivo e o proletariado disciplinado.

Com a crise de 1929, os nazistas começaram a crescer nas eleições para o parlamento. Viam nos judeus uma possibilidade de sair da crise.

em contraste com a escravidão fortemente comercial implantada na América do Norte pelas potências protestantes, a escravidão negra existente na América colonial católica conservou aspectos benignos e civilizadores.

a escravidão moderna no Novo Mundo, a partir dos séculos XVI e XVII, resulta da expansão comercial europeia promovida pelas potências capitalistas liberais, e se utilizou largamente de formas de legitimação religiosa.

implantada em larga escala no continente americano pelas potências coloniais europeias, a escravidão moderna redefiniu e potencializou as estruturas escravistas tradicionais já existentes na África.

a escravidão indígena predominou nos territórios mesoamericanos e no leste da América Colonial Inglesa, diferenciando-se da escravidão negra por seu caráter temporário e familiar e preservando as estruturas sociais pré-existentes à conquista europeia.

os países latino-americanos foram poupados da expansão imperialista e neocolonial em virtude das características raciais europeias de suas elites governantes, o que permitiu, apesar do atraso econômico, que fossem respeitados pelas potências europeias.

o uso de argumentação de natureza supostamente científica foi descartada pelos ideólogos europeus e norte-americanos do imperialismo, que preferiram legitimar a dominação através do uso de um discurso tradicional, de natureza religiosa.

o desenvolvimento das ciências sociais no século XIX, como a história e a antropologia, ao criticar os modelos evolucionistas, favoreceu a luta dos povos e civilizações não europeus.

os ideólogos do imperialismo buscaram legitimar a dominação sobre povos não europeus, a partir da suposição de sua inferioridade ou natureza infantil, que criavam obstáculos para a sua evolução econômica e social.

o tempo histórico se refere aos períodos em que os grupos sociais se organizam, sejam curtos ou longos e, dessa forma, passíveis de análise pelos historiadores.

a ideia de tempo histórico se refere aos grandes fatos históricos ocorridos nas sociedades.

o tempo cronológico não tem a menor importância para esses profissionais, tendo em vista que sua natureza não é social.

apesar de sua interdependência, a noção de tempo cronológico deve ser compreendida de forma totalmente separada do tempo histórico, devido à capacidade de interpretação linear desse último.

ao desenvolvimento, principalmente em áreas da Europa centro-ocidental, da experiência do Estado de bem-estar social.

aos modelos de gestão socialista da economia nos países da Escandinávia, formando um sistema produtivo e social coletivista.

ao fortalecimento das ideias e práticas liberais nos Estados Unidos, através do Fair Deal, que desmontou o intervencionismo do New Deal após o fim da Segunda Guerra Mundial.

à estatização das indústrias na Alemanha Ocidental, como punição à colaboração da burguesia com o nazismo, permitindo o nascimento do capitalismo de Estado.

a experiência da República Húngara dos Conselhos, em 1956, foi decisiva para as mudanças na União Soviética de Kruschev, ao inspirar as reformulações econômicas e democráticas que ele implantaria no socialismo soviético.

na Iugoslávia, o socialismo resultou da vitória da resistência partisan à ocupação nazista, sob a liderança do Marechal Tito, que conservou um forte sentimento de independência em relação à União Soviética e implantou um modelo econômico de autogestão.

na Polônia, os levantes de trabalhadores contra a ditadura stalinista de Gomulka, em 1953, resultaram em profundas reformas no socialismo, incluindo a liberdade religiosa, a liberalização econômica e a admissão do pluripartidarismo.

a Primavera de Praga, em 1968, pretendia resgatar o modelo socialista democrático adotado pelos tchecos na década de 1930, que fora esmagado pela ocupação nazista (1939-1945) e, posteriormente, pelo stalinismo.

sinaliza que esses conteúdos devem estar exclusivamente nos programas da disciplina História.

atenta que somente as disciplinas de História e Literatura trabalharão esses conteúdos.

delimita que História e Educação Artística devem liderar esse processo de reestruturação dos conteúdos programáticos.

estabelece que esses conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial, nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História brasileiras.

ao estabelecer o monopólio do Estado sobre a terra, desapropriando a Igreja e a nobreza, criou condições para a chegada ao poder da burguesia inglesa e abriu caminho para o capitalismo.

pacificou a Inglaterra após a Guerra Civil, concedendo terras aos rebeldes diggers e levellers, permitindo o desenvolvimento de um amplo mercado interno rural que abriu caminho para o desenvolvimento do capitalismo.

abriu as terras recentemente ocupadas pela Inglaterra no território norte-americano, atraindo milhares de imigrantes, sobretudo membros de igrejas dissidentes, que buscavam uma vida melhor.

propiciou condições para a dissolução das antigas relações feudais no campo, transformando a terra em fonte de lucro pela produção de lã ou pelo fornecimento de alimentos às cidades.

a Indonésia conquistou sua emancipação política ainda em 1945, com um forte movimento nacionalista que, se opondo à ocupação japonesa, não permitiu o retorno dos colonizadores ingleses ao seu território.

no Vietnã, o movimento vietcong, que pretendia separar o norte capitalista do sul socialista, teve que lutar sucessivamente contra japoneses, franceses e norte-americanos, somente se tornando vitorioso em 1970.

na Argélia, a forte presença de uma população colonial francesa e a natureza revolucionária do movimento nacionalista resultaram em violenta guerra de independência, que se encerrou em 1962, com o reconhecimento da nova nação pela França.

os movimentos de emancipação das colônias portuguesas na Ásia (Goa e Timor Leste) se beneficiaram de acordos feitos com o regime de Salazar, que admitiu a contragosto a falência do colonialismo e aceitou negociar as dependências.

permite conhecer as características pitorescas e específicas de povos distintos, aumentando nossa capacidade de valorizar o folclore.

dialoga com a ideia de cultura humana, em seus diferentes estágios evolutivos, estabelecendo redes de interpretação entre eles.

questiona ideias de superioridade cultural, étnica ou religiosa, na medida em que procura reconhecer os valores de cada sociedade, povo ou grupo social.

minimiza a conjuntura histórica, ao analisar as especificidades de cada cultura, eliminando um olhar preconceituoso sobre a mesma.

os movimentos pela emancipação das nações africanas, após a Segunda Guerra Mundial, tiveram que enfrentar não somente as potências europeias coloniais, como, também, o profundo atraso que elas deixaram como herança, após décadas de domínio.

após a conquista da independência, as nações africanas e seus povos não tinham mais razão para pôr a culpa de seus problemas na herança colonial, pois tinham o apoio decisivo das grandes potências do período da Guerra Fria para desenvolver as suas economias.

a conquista da soberania política por parte das nações africanas se deparou com obstáculos que não se limitavam ao atraso econômico e cultural, mas, também, a divisões étnicas resultantes das fronteiras artificiais impostas pelo imperialismo.

as colônias portuguesas foram as últimas a conseguirem a liberdade, em virtude da forte oposição da ditadura salazarista a concessões ou negociações que lhes permitissem a transição negociada para a independência.

perspectiva de uma história global que não se contrapunha à existência de histórias locais.

revisionismo da teoria positivista e da teoria marxista, que pensavam a linearidade da História sob uma perspectiva humana.

preocupação com as noções de múltiplas temporalidades baseadas nos modos de produção econômica.

estratégia de ensino de História a partir de questões pautadas nos grandes líderes sociais e políticos.

a fonte de inspiração principal da ideia de cidadania se encontra na narrativa bíblica, pois ela, ao identificar nos judeus o povo escolhido, estabeleceu que entre eles a igualdade seria o diferencial em relação aos povos gentios.

a cidadania moderna se referenciou sobretudo no direito consuetudinário dos povos europeus, portadores de formas de participação direta, através de assembleias tribais, ou, em casos mais avançados, como o grego, da extensão dos direitos a todos os homens.

a cidadania moderna, em grande parte, se inspirou numa visão idealizada da cidadania vigente nas civilizações da Antiguidade Ocidental, de caráter muito restrito, pois não se estendia a mulheres e conservava a escravidão.

a cidadania moderna se forjou como uma construção identitária de uma civilização, opondo o Ocidente (democrático e cristão) ao Oriente (despótico e muçulmano ou pagão), ao longo de diversos períodos históricos.