Questões de Concurso
Sobre independências das regiões hispano-americanas: méxico, américa central e américa do sul em história
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Mais prudente e refletido do que os seus vizinhos espanhóis, o Brasil mediu a grandeza do objeto: derrubar o antigo edifício e erguer o novo; conheceu-se com forças de o fazer, e assim o tem felizmente executado sem se precipitar na torrente de desgraças que nem os Iturbides, nem os S. Martines, nem os Bolívares, com todos os seus talentos, são capazes de suster. Para nos convencermos, pois, desta verdade, acompanhemos as duas potências na sua revolução, e vejamos o futuro que uma e outra nos promete. [...] Tal tem sido a marcha do Brasil no curso da sua regeneração; marcha que tem constituído das suas diferentes partes um todo colossal, que o torna respeitável aos estranhos, formidável aos inimigos, e afiança para o futuro à perpetuidade do seu sistema.
(Diário do Governo n.28, 05/02/1823, grifos no original). (Fonte: PIMENTA, João Paulo G. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da historiografia- Ouro Preto- n. 3, Set. de 2009, p. 52-82.)
Neste ano, estamos comemorando o bicentenário da Independência do Brasil, tema e muitos trabalhos historiográficos no século XX, por sua perspectiva conservadora, levaram a vários questionamentos sobre o nosso rompimento com a metrópole portuguesa. Com relação ao processo de independência da América Latina que foi com o uso da força e da violência, nosso processo pareceu mais pacífico, sendo, por isso, elogiado, nos jornais da época, como nos mostra a citação acima. Nesse sentido, podemos considerar que o processo de Independência foi:
I- Diferente da América Latina pela presença da Família Real que tornou o Brasil a sede do Império, criando uma estrutura de metrópole para comportar a corte que chegou aqui fugida em 1808.
II- Considerado revolucionário hoje porque houve um rompimento do sistema colonial, abrindo as portas para o Capitalismo Industrial do café e da cana-de-açúcar mesmo mantendo o sistema escravista.
III- Mediado pelos fazendeiros e pelos políticos que defendiam a manutenção da escravidão sob o argumento que não saberiam utilizar outra forma de mão de obra que não fosse a escrava, colocando em risco a economia.
IV- Revolucionária, mas não rompeu com o sistema colonial e com a quebra de monopólio comercial que era imposto por Portugal e Espanha, marcando uma transição do Feudalismo para o Capitalismo.
V- Manteve a monarquia e o sistema escravista por causa da política conciliatória entre os fazendeiros de cana-de-açúcar e de café, marcando a permanência feudal no modo de produção.
Estão CORRETAS:
No deslace da última guerra de Independência de Cuba, no século XIX, dada a intervenção, a revolução foi bloqueada no plano _____________ e paralisada no plano político, o que resultou dele foi, em sentido estrito, uma transição __________ para uma ________ e longínqua emancipação nacional.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O Haiti foi a última colônia a protagonizar uma revolução
levada adiante por escravos oriundos da África em
território americano.
A respeito da crise da monarquia espanhola e dos processos de independência na América, julgue (C ou E) o item a seguir.
Na Nova Espanha, o primeiro movimento
insurrecional deu-se com o Grito de Dolores,
estimulado pelo padre Miguel Hidalgo na província de
Guanajuato. Hidalgo renegava os espanhóis
peninsulares porque teriam impedido o autogoverno
dos espanhóis americanos e por terem capitulado
perante os franceses, considerados hereges pelo padre.
A respeito da crise da monarquia espanhola e dos processos de independência na América, julgue (C ou E) o item a seguir.
As chamadas Abdicações de Bayona constituem um
momento decisivo de crise da monarquia espanhola. O
estabelecimento da nova dinastia deflagrou reações
contrárias à ocupação francesa tanto na Europa quanto na
América. Os setores liberais organizaram-se na forma de
juntas provinciais que formaram a Junta Suprema e
Governativa, em Sevilha, ao passo que os reformistas e
legitimistas optaram por aderir a um Conselho de Regência.
A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.
Inspirados na independência e na criação dos EUA, os
Estados hispano-americanos criaram leis semelhantes às dos
norte-americanos, com respeito às tradições políticas tanto
das sociedades hispano-americanas do período colonial
quanto das colônias inglesas da América do Norte.
Observe o mapa abaixo.
Fonte: Atlas of world history – Mapping the human journey. London: Dorling Kindersley, 1999. In:
AZEVEDO, G; SERICOPI, R. História: ensino médio: volume único.
São Paulo, SP: Ática, 2007. p. 268 [adaptado]
O processo político a que o mapa faz referência insere-se na
Independência da América Espanhola.
Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.
I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.
II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).
III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.
IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.
V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita.
VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a
elite criolla se mantém hegemônica.
Independência da América Espanhola.
Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.
I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.
II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).
III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.
IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.
V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita. VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a elite criolla se mantém hegemônica.
Primeira coluna: países 1- Paraguai 2- Haiti 3- Venezuela
Segunda coluna: principais características ( ) Primeira nação latino-americana a conquistar a independência e também impor o fim da escravidão, tornando-se inspiração para outras regiões. ( ) As tensões políticas acerca de delimitações territoriais com Portugal e Buenos Aires contribuíram para o movimento de independência. ( ) Território de nascimento do líder revolucionário latino-americano Simón Bolívar, estabeleceu os princípios da nova nação republicana por meio da Ata da Declaração da Independência.
Assinale a alternativa apresenta a correta associação entre as colunas: