Questões de Concurso
Comentadas sobre medievalidade europeia em história
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Ao contrário de outras nações, países europeus como Itália e Alemanha iniciaram a unificação nacional no final da Idade Média, processo que só se consolidou no início da Idade Moderna.
O absolutismo, que era caracterizado pela concentração total do poder político nas mãos dos reis, rompeu completamente com características feudais no plano social.
A desagregação da realidade medieval está ligada a fatores como estagnação do comércio, declínio da camada dos mercadores e fortalecimento da nobreza feudal.
O reino de Axum resistiu fortemente à expansão do cristianismo, sendo responsável pela interrupção da expansão das cruzadas cristãs.
Ao estabelecer uma relação com um vassalo, o suserano, além de ceder terra, comprometia-se a prestar auxílio militar por meio dos cavaleiros.
O senhorio era o tipo predominante de organização econômica que se dividia em três partes: a reserva senhorial, o manso servil e as terras comunais.
Os senhores feudais proibiram a presença de mosteiros em seus territórios no intuito de diminuir o poder concorrente da igreja.
No contrato feudo-vassálico, o nobre que cedia o bem era chamado de suserano, ao passo que aquele que recebia o benefício chamava-se vassalo.
O campesinato pagava em moeda os impostos devidos aos senhores feudais pelo uso do manso servil e dos equipamentos de uso comum.
As cruzadas cristãs de reconquista da terra santa também serviram para abrandar a tensão com as camadas empobrecidas propícias a envolver-se em revoltas.
I. O Papa Urbano II fez a convocação para as cruzadas no Concílio de Clermont, em novembro de 1095. Na convocação, frisou a necessidade de os fiéis auxiliarem o que chamou de “irmãos do Oriente”. II. Entre as garantias dadas pelo Papa para aqueles que aderissem à luta estava a remissão dos pecados, a proteção das posses mundanas pela Igreja e o pagamento de um soldo à família. III. A recepção imediata da convocação não foi boa, com pouca adesão dos fiéis, principalmente daqueles mais humildes, que gozavam de uma vida já estabelecida.
Está(ão) CORRETO(S):
A imagem mostra dois homens frente a frente: um que quer servir e o outro que aceita, ou deseja, ser chefe. O primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as nas mãos do segundo.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70, 1982, p.170. Adaptado.
As afirmações a seguir sobre o sistema de vassalagem vigente na sociedade feudal da Europa Ocidental estão corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
( ) O início do período medieval foi marcado pela invasão, no século V, dos povos germânicos ao Império Romano, que vinha sofrendo uma progressiva fragmentação de seus territórios.
( ) Os núcleos urbanos medievais se desenvolveram sobre as antigas cidades romanas, que tiveram sua arquitetura preservada durante as investidas bárbaras. ( ) A reconquista da península ibérica, tomada pelos árabes e bérberes no século VIII, é parte do processo de ampliação das fronteiras da cristandade.
As afirmativas são, respectivamente,
( ) Historicamente, podemos afirmar que o processo de consolidação das monarquias medievais teve seu ápice quando a burguesia passou a reivindicar o poder político centralizado.
( ) Os monarcas medievais sempre foram abastados financeiramente, não precisando da ajuda da classe mercantil no processo de consolidação. Portanto, foi graças a essa independência financeira que conseguiram construir e ramificar o poder monárquico centralizado.
( ) A centralização do poder das grandes monarquias medievais ocorreu a partir da unificação da moeda, de leis entre campos e cidades e com aporte financeiro da classe mercantil aos monarcas medievais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Mediante o excerto, são algumas características fundamentais do Feudalismo:
Portanto, irmãos, tomai com essas armas a força com que na guerra defendemos dos bárbaros a nossa pátria, dos inimigos a nossa casa, dos ladrões os nossos amigos; porque ela está cheia de justiça. Fazei a guerra por zelo de justiça e não por impulso violento da ira. Ora a guerra justa, diz o nosso Isidoro, é a que se faz por reaver o que é nosso, ou para repelir os inimigos. Quem mata os maus só no que eles são maus e o faz com justo motivo, é ministro do Senhor. Portanto não é lícito duvidar de que seja legitimamente empreendida a guerra que se faz por ordem de Deus.
Adaptado de Conquista de Lisboa aos mouros em 1147, Carta de um cruzado inglês. Lisboa: J. Felicidade Alves, 2004, p. 28-30.
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito da mentalidade cruzadista da nobreza portuguesa no século XII.
I. A igreja legitimou o confronto cristãos-muçulmanos com o argumento de que essa guerra possuía uma causa justa: retomar um território da cristandade que havia sido invadido pelo Islã.
II. A mentalidade de cruzada atribuiu ao processo militar de Reconquista um caráter sagrado, em consonância com a vontade divina.
III. O espírito cruzadista foi alimentado por um discurso binário e dicotomizado, em que o inimigo muçulmano é descrito como um violador e é associado à destruição e ao saque.
Está correto o que se afirma em