Questões de Concurso
Comentadas sobre medievalidade europeia em história
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“Os cristãos da época feudal, ao menos aqueles dos quais se podem conhecer as atitudes, mantêm-se diante do poder divino nas posturas rituais de quem faz a consagração de si: como cavaleiros que se confiam ao senhor do castelo, eles estão ajoelhados, de bom grado de mãos postas, aguardando recompensa, esperando se mantidos no outro mundo paternalmente, aspirando a ser introduzidos no privado de Deus, em sua família, mas no grau conveniente à “ordem” de que fazem parte, isto é, no nível inferior de uma hierarquia de submissão.” Duby, G. Feudalidade e poder privado, in Duby, Georges (Organização): História da Vida Privada, 2: da Europa Feudal à Renacença.. São Paulo: Companhia das Letras, 2015; p. 44. Sobre os processos de cristianização na Europa marque a opção correta:
Entre as características da Alta Idade Média (Sec. V ao X), podemos citar o poder descentralizado por vários senhores feudais. Já com o início da Baixa Idade Média (Séc. XI ao XV), começa a existir uma série de transformações. Entre as transformações ocorridas no período destacado, é correto afirmar:
A educação na Idade Média era privilégio de poucos, pois somente os filhos dos nobres estudavam. Grande parte da população era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
Na idade média, em territórios onde hoje são países europeus, para estudar precisava-se de uma autorização, a qual era cedida pelos bispos e pelos diretores das escolas eclesiásticas. Marque a alternativa correta a respeito da educação na Idade Média:Nas alternativas abaixo, quais foram os fatores históricos que NÃO contribuíram para formação do Estado Moderno na Europa?
A expansão Europeia foi marcada por fatores históricos antecedentes que forçaram a burguesia a buscar alternativas para expandir o comércio. Assinale a alternativa que NÃO faz parte desse contexto histórico.
No século XVIII, o que eram os “campos comuns” no sistema agrário inglês?
Na coletânea organizada por Leandro Karnal sobre a História na sala de aula, o medievalista José Rivair Macedo destaca a importância de repensar a Idade Média que é ensinada na escola, na medida em que os temas mais enfocados continuariam sendo os da Idade Média Ocidental e ainda serviriam para legitimar uma visão predominantemente ocidental sobre a experiência histórica passada. José Rivair Macedo propõe, então, uma “descolonização” do ensino da Idade Média, com o intuito de “repensar alguns pontos sobre o que ensinar de História Medieval no Brasil”.
Com base nas propostas de J. Rivair Macedo, podemos afirmar que esta descolonização consiste em
“Em Metz, em meados do século XII, à muralha galoromana acrescenta-se uma muralha que protege o subúrbio mais ativo do ponto de vista econômico... No primeiro terço do século XIII, construiu-se uma muralha que englobou os subúrbios de além Seile, Port-Mosellee além Morselle. No final do século a muralha de além Seile foi modificada para incluir a Grève. Em Reimes, o crescimento urbano é favorecido pelo arcebispo Guillaume de Champagne, tio de Felipe Augusto. A partir de 1183, ele realizou o loteamento da totalidade de seu domínio em torno de uma artéria central, a Nouvele Couture
Em Montbrison. A cidade também se desenvolve e conhece uma aceleração de seu impulso entre 1190 e 1220” (LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval, p. 7-8).
Considerando as transformações apresentadas pelo historiador francês, assinale a alternativa que condiz corretamente com as mudanças urbanas na Europa na época apresentada:
“Com a cristianização do Império, os bispos e o clero das províncias ocidentais, assumindo a conversão em massa da população rural, latinizaram permanentemente sua fala durante os séculos IV e V. As línguas romanas foram o efeito desta popularização, um dos elos sociais mais essenciais de continuidade entre a Antiguidade e a Idade Média”
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 5a.ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
De acordo com Anderson, o cristianismo durante transição da antiguidade para o feudalismo:
Considere o texto:
...A Igreja era a maior detentora de terras naquela sociedade essencialmente agrária. Portanto, destacava-se no jogo de concessão e recepção de feudos. Ela controlava as manifestações mais íntimas da vida dos indivíduos: sua consciência através da confissão, sua vida sexual através do casamento, seu tempo através do calendário litúrgico, seu conhecimento através do controle sobre as artes, as festas, o pensamento, seu domínio sobre a própria vida e a própria morte através dos sacramentos (...)
(FRANCO JR, Hilário. A Idade Média e o nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 71)
Segundo o texto acima, a Igreja, na Idade Média,
Analise o mapa-múndi a seguir.
Mapa-múndi Orbis typus universalis tabula, elaborado pelo veneziano Jerônimo Marini em 1511. Disponível em: <http://www.mapas-historicos.com/jeronimo-marini.htm> Acesso em: 4 maio 2016.
Mapas históricos são importante fonte para o ensino. Ao analisar o planisfério apresentado, o professor deve assinalar aos alunos que o mapa
Leia o fragmento.
Essa gente miserável começou a se sublevar porque alguns diziam que eram mantidos em grande servidão e que, no começo do mundo, não havia servos, viam-se como homens livres semelhantes aos seus senhores e não como bestas, motivo pelo qual não queriam mais sofrer. Pelo contrário, eles desejavam ser iguais e, se trabalhassem ou prestassem algum serviço para os seus senhores, queriam receber salários. |
FROISSART, J. Chroniques. Apud MACEDO, J. R. Movimentos populares na Idade Média. São Paulo: Moderna, 2003, p. 80.
O fragmento relata uma revolta ocorrida na Inglaterra no ano de 1381, cuja principal motivação foi:
Leia o fragmento a seguir.
Julgou-se durante muito tempo que bastava, para explicar a sociedade medieval, recorrer à clássica divisão em três ordens: clero, nobreza e terceiro estado. É a noção que dão ainda os manuais de história: três categorias de indivíduos, bem definidas, tendo cada uma as suas atribuições próprias e nitidamente separadas umas das outras. Nada está mais afastado da realidade histórica. |
PERNOUD, R. Luz sobre a Idade Média. Lisboa: Publicações Europa-América, 1981. p. 13.
No fragmento, Regine Pernoud critica a imagem de uma sociedade medieval
Não corresponde a um dos Reinos Bárbaros que se formaram na Europa:
Analise os itens sobre a ordem feudal.
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1 - A economia tinha base rural, com produção de poucos excedentes e uma restrita circulação de moedas cunhadas no próprio feudo.
2 - O clero encarrega-se da vida religiosa e a ele cabia, também, o papel de justificar a dominação exercida na sociedade pela Igreja Católica, a maior proprietária de terras na época.
3 - Cada feudo era independente do outro, tinha autonomia e era governado por um senhor feudal que fazia parte da nobreza.
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Marque a opção correta.
Assinale (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as afirmações falsas:
(__) A Idade Média foi o período entre os séculos XV e XVIII.
(__) Uma das principais características da Idade Média foi o sistema de vassalagem.
(__) Os senhores feudais ficavam sob as ordens dos servos, e dividiam as terras para proteção mútua.
No sistema feudal, havia duas tradições possíveis dentro da organização estrutural de um feudo. Essas tradições eram o comitatus e o colonatus. Sobre o colonato, é correto dizer que:
No período de 1337 a 1453, França e Inglaterra travaram um conflito devastador, motivada por questões sucessórias e pelo interesse de ambos os reinos em dominar os Flandres. Durante seu transcurso, os reis franceses impuseram aos súditos tributos que aumentaram consideravelmente as rendas do Estado e, desse modo, permitiram a criação de um exército profissional. A guerra e o caos social dela decorrente contribuíram para acelerar a unidade nacional, tanto entre os franceses como entre os ingleses.
Na historiografia esse conflito é conhecido como:
Todas as alternativas abaixo, apresentam características do período feudal, exceto: