Questões de História - Mercantilismo e a economia de Estados para Concurso

Garantir a defesa militar contra às invasões estrangeiras, organizar e desenvolver a produção local. Sua tarefa era desenvolver a capitania e proteger dos ataques invasores. A capitania era vista como parte do Império Português e sua exploração econômica seria por meio dos monopólios e das tributações.

Estimular o povoamento da capitania e sua comunicação com as capitanias vizinhas. Tendo como obrigação assegurar fidelidade de seus moradores ao rei.

Inicialmente, foram criadas catorze capitanias em quinze quinhões de terra, doadas a doze capitães donatários.

Com exceção das capitanias de São Vicente e de Pernambuco, nenhuma outra teve tanto sucesso, e algumas capitanias não chegaram a serem desenvolvidas.

O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se inviável à proposta do rei de Portugal emergindo outro sistema de colonização: Governo Geral, iniciada na Bahia da Guanabara, tendo como segundo governador Tomé Souza, que desenvolveu o território e limitou-se a comercializar com outras capitanias, desprendendo a Europa de seus interesses, a priori.

As rebeliões coloniais do século XVII, em especial a Guerra dos Mascates, foram influenciadas pelas ideias iluministas, notadamente as de John Locke.

Embora a historiografia tradicional localize as rebeliões coloniais a partir do século XVII, já no início da colonização colonial registram-se em São Vicente rebeliões contra os portugueses que intentavam trazer escravos africanos para o Brasil.

A primeira rebelião contra o domínio português foi a Conjuração Baiana, também conhecida como a Revolta dos Alfaiates, que proclamou a República da Bahia e deu início a um efêmero governo independente.

A criação das Companhias de Comércio, às quais o governo português concedeu o monopólio do comércio colonial, revoltou os colonos e em especial os comerciantes brasileiros que, no Maranhão, depuseram o governo local e expulsaram os jesuítas que contrariavam os seus interesses.

O choque de interesses entre os comerciantes reinóis e brasileiros ocorria principalmente na área fiscal. Enquanto os lusitanos eram isentos de impostos alfandegários, os brasileiros deviam recolher entre 20 a 80% do valor das mercadorias que exportavam e importavam da Inglaterra, da Espanha e de outros países europeus.

Existiram no Brasil basicamente dois tipos de “empresas mineradoras”: a lavra (grandes empreendimentos) e a faiscação (pequenas unidades extratoras).

Nas lavras, exploração de áreas de grande extensão, predominava a mecanização. Utilizavam-se equipamentos movidos a vapor e tração animal, não se empregando escravos.

Nas faiscação, exploração do ouro em pequenas dimensões, a extração era praticada por mineradores independentes que utilizavam largamente a mão de obra escrava, pois eram impedidos pelo governo colonial de empregar máquinas ou animais para a extração do minério.

A mineração no Brasil, pela pouca qualidade do ouro extraído, não teve maior significado econômico. A riqueza encontrada na terra foi empregada na urbanização das cidades da região das Minas, na decoração de imensas igrejas e no tráfico negreiro que propiciava lucro ainda maior aos investidores.

A existência de ouro e, mais tarde, a descoberta de diamantes, resultou na proibição do processo de interiorização da Colônia. As tropas portuguesas impediam os colonos a entrar no sertão , para que não contrabandeassem o ouro e outras riquezas. Assim, até o final do século XIX, não houve ocupação e povoamento do interior do país.

Apesar de não terem sido encontrados metais preciosos, a terra descoberta era coberta por uma extensa mata de pau brasil, madeira de grande valor comercial. Para depositar a madeira, roubada dos indígenas, os portugueses construíram cidades no sul (Sete Povos das Missões) e no norte (Reis Magos), primeiros núcleos de povoamento.

Os franceses, ingleses, norte-americanos e platinos tentaram no período ocupar repetidamente o território brasileiro. A tentativa mais bem sucedida foi a dos comerciantes de Buenos Aires que conquistaram a Ilha de Santa Catarina e o território costeiro, onde passaram a comerciar madeira e as chamadas “drogas do sertão”.

As tentativas portuguesas de colonizar o litoral não foram bem-sucedidas. A presença de indígenas belicosos e arredios impediu a fundação de cidades, como demonstra o desaparecimento da Vila de São Paulo, instalada pelos jesuítas no início do século XVI, tomada e saqueada pelos índios carijós.

Como não foram encontrados metais preciosos, a terra descoberta não tinha atrativo comercial. Em consequência, apenas algumas expedições foram enviadas ao Brasil para explorar a costa e combater estrangeiros que vinham comerciar pau brasil com os indígenas.

Não obstante o desinteresse português pela descoberta, comerciantes judeus e frígios, associados aos flamengos, fundaram já em 1503 a vila de Olinda que se tornou importante centro, criando um triângulo comercial com as Antilhas e a África.

É correta apenas a afirmativa 1.

É correta apenas a afirmativa 2.

É correta apenas a afirmativa 3.

São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.