Questões de Concurso Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história

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Q1118351 História

“As esmeraldas de Minas matavam os homens ‘de esperança e febre/ e nunca se achavam/ e quando se achavam/ eram verde engano’, como afirmou mais de dois séculos depois o poeta Carlos Drummond de Andrade, ao recordar a aventura de Fernão Dias; a localização da refulgente montanha de pura prata continuava incerta, e sua empresa não rendera sequer uma peça de ouro à Coroa em Lisboa. [...]”

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 113.


Sobre a expedição de Fernão Dias Paes, é correto afirmar:

Alternativas
Q1118350 História

“[...] Em 1548, D. João III decidiu estabelecer um novo controle régio, nomeando um governador-geral e outros representantes da Coroa que viriam residir na colônia. [...] Salvador virou a sede do novo governo, da Suprema Corte e dos principais agentes fiscais do rei. [...] No entanto, a despeito das tentativas da metrópole de controlar a colônia, a descentralização era evidente. [...]”

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 67.


Segundo as autoras do trecho destacado, as tentativas de centralizar as atividades de controle da colônia tomadas pela Coroa portuguesa, resultaram em insucesso porque:

Alternativas
Q1117464 História

“Até a descoberta dos metais preciosos a colonização foi marcada pela grande propriedade onde se cultivava predominantemente um gênero destinado à exportação com base no trabalho escravo. A afirmativa de que a Plantation foi a forma básica da colonização foi criticada por alguns historiadores que o projeto ‘plantacionista’ era assumido pela classe dominante colonial, mas a Coroa sempre se preocupou em diversificar a produção e garantir o plantio de gêneros alimentícios para o consumo da própria colônia. Houve uma excessiva redução da estrutura social a senhores e escravos esquecendo-se a importância dos brancos e ignorando-se a existência de um campesinato – pequenos proprietários. Além disso, o negócio da escravidão resultou na cumulação urbana propiciado por capitais investidos no tráfico de escravos. Esse grupo de traficantes não se especializava apenas no comércio de homens, dedicando-se também aos investimentos em prédios urbanos, à usura e às operações de importação e exportação.”

(Fausto, 2002.)

Dentre as marcas deixadas pela grande empresa monocultora que caracterizou o Brasil no período colonial podemos destacar:

Alternativas
Q1117459 História

A cultura iorubá no Brasil

Durante os séculos XVI e XIX, a mão de obra no Brasil era composta basicamente de africanos escravizados. Nesse longo período, a sociedade brasileira foi bastante influenciada por africanos, que em grande parte vinham de Angola e Moçambique. Vinham também precedentes da Costa da Mina, atual Nigéria, Gana, Togo e Benim. Entre os grupos que fixaram no Recôncavo baiano, os que mais influenciaram nos costumes dos brasileiros.

(Napolitano, 2013, p. 215.)

Acerca da presença dos iorubás e de outras tribos africanas no contexto do Brasil colonial, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Com o Descobrimento da América, a África passou a fazer parte da rota da escravidão, embora, anteriormente, essa prática não existisse em seu continente.

( ) Bantos, sudaneses, iorubás, entre outros povos africanos, praticavam a religião islâmica e, por isso, achavam correta a subserviência.

( ) O candomblé, manifestação religiosa em que as divindades simbolizam forças ancestrais ligadas aos elementos do mundo, foi introduzido no Brasil pelos iorubás.

( ) Para os africanos a arte tinha função religiosa e política servindo para encenar a relação do ser humano com a natureza, entre outras coisas.

A sequência está correta em

Alternativas
Q1117423 História
“A abolição da escravidão só foi possível porque se tornou cada vez maior o número de pessoas que lutavam pela liberdade dos escravos. Várias foram as etapas percorridas até que a escravatura fosse abolida oficialmente em nosso país. Numa dessas etapas foi criada uma lei que decretou o fim do tráfico negreiro.” Essa lei foi:
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Q1115670 História
“Desde o advento da Escola dos Annales, ‘tanto a noção de documentos quanto a de texto continuaram a ampliar-se. Agora, todos os vestígios do passado são considerados matéria para o historiador. Desta forma, novos textos, tais como a pintura, o cinema, a fotografia etc. foram incluídos no elenco de fontes dignas de fazer parte da história e passíveis de leitura [...]. Um longo caminho percorrido já nos separa [...] da época em que as imagens apareciam nos livros escritos por historiadores unicamente como ilustrações.”  Imagem associada para resolução da questão “A partir da noção de documento advinda dos Annales, um determinado professor resolveu trabalhar, com os seus alunos, o período da mineração em Minas, no século XVIII, usando a arte barroca de Aleijadinho.” Após a análise da foto das esculturas de Aleijadinho, o professor mostrou o anacronismo na obra do artista através:
Alternativas
Q1115328 História

Imagem associada para resolução da questão

“Escrava Anastácia (Pompeu, 12 de Maio de 1740 – data e local de morte incertos) é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, adorada informalmente pela realização de supostos milagres. A própria existência da Escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma. O seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do Rio de Janeiro em homenagem aos 90 anos da Abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava máscara de ferro (método empregado nas minas de ouro para impedir que os escravos engolissem o metal).”

(Disponível em: http://www.centroanastacia.com/index.php/quem-somos/escrava-anastacia.)


Os escravizados eram vigiados de perto por feitores que quase sempre os castigavam por qualquer pequena falta, como fazer uma pausa para descanso ou se distrair no trabalho. Os castigos eram muitos: a gargalheira, a máscara de flandres, entre outros. Sobre o tratamento dos escravos no período colonial do Brasil e sua forma de resistência, é correto afirmar que:
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Q1112210 História
Levando em consideração as atividades econômicas exploradas durante o Período Colonial Brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1112207 História
Analise as afirmativas a seguir a respeito de fatores que contribuíram para a substituição da mão de obra escrava indígena pela africana, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) As pressões dos jesuítas, que queriam os índios libertos para catequizá-los. ( ) O alto índice de fugas dos indígenas, que estavam habituados às terras brasileiras. ( ) O baixo custo dos africanos em relação aos nativos brasileiros. ( ) A experiência dos africanos com o cultivo do açúcar na costa do Atlântico.
Assinale a sequência CORRETA.
Alternativas
Q1110510 História
Durante o período colonial no Brasil inúmeras revoltas ocorreram nas, então, capitanias. A seguir, assinale qual das alternativas apresenta corretamente essas revoltas:
Alternativas
Q1110498 História
A respeito das razões para a capitania de São Vicente iniciar as atividades exploratórias conhecidas como Bandeiras, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1109940 História
Dados econômicos têm demonstrado que, entre o final do século XVII e o início do XVIII, houve uma elevação do fluxo comercial, de forma geral, na América portuguesa, muitas vezes acompanhado de um verdadeiro processo inflacionário. O ouro foi um fator explicativo também para maior importação de africanos escravizados pelo porto do Rio de Janeiro quando comparados com outros portos, até mesmo o de Salvador. A demanda por mão de obra foi um dos fatores desse aumento, mas é possível também indicar, como causa do crescimento do tráfico, a
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Q1109415 História

Analise o trecho a seguir.

“Gradualmente, através de patamares sucessivos, na maioria das vezes, regulares e, em geral, previstos, as exportações de escravos para o Brasil amarram os enclaves africanos de Portugal às trocas oceânicas. Longe de se contradizerem, os acontecimentos que se desenrolam nas terras africanas e americanas do Atlântico, se esclarecem por meio de um jogo de efeitos recíprocos. Pouco a pouco, a deportação de africanos sincroniza as engrenagens ao sistema colonial. Esse amplo movimento de assentamento da estrutura historicamente determinada pelo capitalismo comercial é ativado em vários níveis [...]"


ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação

do Brasil no Atlântico Sul. Séculos XVI e XVII. São Paulo:

Companhia das Letras, 2000. p. 34.

Considerando essas informações, assinale a alternativa que não compõe a estrutura do processo descrito.



Alternativas
Q1109407 História

Analise o trecho a seguir.

“Sempre se pensou no Brasil fora do Brasil, mas de maneira incompleta: o país aparece no prolongamento da Europa. [...] a colonização portuguesa, fundada no escravismo, deu lugar a um espaço econômico e social bipolar; englobando uma zona de produção escravista situada no litoral da América do Sul e uma zona de reprodução de escravos centrada em Angola. Desde o final do século XVI, surge um espaço aterritorial, um arquipélago lusófono composto dos enclaves da América portuguesa e das feitorias de Angola [...]”

ALENCASTRO, Luiz Felipe. O Trato dos Viventes: formação

do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Ed. Companhia das

Letras, 2000. p. 9, 33 e 34.

À medida que se amarram os enclaves africanos de Portugal às trocas oceânicas, pouco a pouco, a deportação de africanos sincronizou-se com as engrenagens do sistema colonial num movimento de assentamento da estrutura historicamente determinada pelo capitalismo comercial.

Esse capitalismo comercial foi ativado em vários níveis. Assinale alternativa que não apresenta um desses níveis.

Alternativas
Q1108125 História
Em 1816 chegava um grupo de artistas franceses que aqui aportava com o objetivo de começar as artes a partir do zero. Fazendo pouco da produção artística já existente na colônia, tais artistas traziam na bagagem um modelo acadêmico e neoclássico – modelo que, entre outros, dera grandiosidade, passado e memória ao governo “plebeu” de Napoleão Bonaparte. [...] SCHWACRZ, Lilia Moritz. Cultura. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (direção). História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 1 Crise colonial e independência, 1808-1830. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 235.
Os artistas franceses que chegaram em 1816, alguns permanecendo por longos anos nas terras tropicais, vieram para o Brasil porque
Alternativas
Q1106791 História
“Inventou-se [...] uma aristocracia da cana, cujo ápice absoluto era ocupado pelo senhor de escravos e seu centralismo político e social. Nos ‘distantes e largos Brasis’, o proprietário da região reinava quase só, raramente havendo interferência da Coroa portuguesa nesses que se consideravam negócios internos. [...]”
SCHWARCZ, Lilia M; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p 72.
O poder dessa aristocracia da cana, considerando a análise feita pelas autoras da obra Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, era assegurado porque os
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Q1102503 História
Sobre as expedições de exploração conhecidas como bandeiras, que ocorreram durante o Período Colonial da História do Brasil, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1102449 História
“Novembro 27. Hoje embarcou toda a Familia Real no Caes de Bellem tendo dado alli Beijamão ás pessoas que alli concorreram entre lagrimas e suspiros geraes, e no dia 29 com bom vento se fez á vella a Esquadra Portugueza que condusio o nosso Amabilissimo Principe e toda a Familia Real para o Brazil, cuja Esquadra se compunha de 8 Naus, tres Fragatas, dois Brigues, uma Escuna e uma charrua de mantimentos; e com ella 21 Navios de commercio nacional.” (Diário de Euzébio Gomes, na posse do Senhor José Medeiros. Disponível em: https://www.revistamilitar.pt/artigo/257.) Em 1808 a família real de Portugal dirigiu-se à América portuguesa em razão da invasão francesa a Portugal, no contexto das guerras napoleônicas. A partir daí, já no Rio de janeiro, no que diz respeito às relações internacionais, D. João VI: 
Alternativas
Q1102445 História
“Em janeiro, as tradicionais homenagens ao Senhor do Bonfim, em Salvador, ecoam do outro lado do Atlântico, em Benin, deixando ainda mais claros os traços culturais que há séculos aproximam a Bahia da África.” (RIBEIRO, Ronaldo. 2015, p. 294.)
Essa influência cultural brasileira tão forte em Benin, na África, pode ser explicada em grande parte: 
Alternativas
Q1099192 História
Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por Portugal no Brasil?
Alternativas
Respostas
621: B
622: B
623: D
624: D
625: D
626: B
627: A
628: A
629: B
630: E
631: A
632: B
633: B
634: B
635: A
636: A
637: D
638: A
639: C
640: B