Questões de História - Período Entre-Guerras: Totalitarismos para Concurso

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Q1700364 História
Em janeiro de 2020 completaram 75 anos da libertação do Campo de Concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, que contou com a participação de sobreviventes, que entraram usando gorros e lenços listrados de azul e branco, simbolizando os uniformes dos prisioneiros do campo. O referido campo pertence ao território:
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Q1692099 História
Hitler dominou a França, obrigando-a a assinar em 1940, o armistício com a Alemanha e a Itália. Boa parte do território francês, incluindo a capital permaneceu sob ocupação alemã e no restante foi estabelecido um Estado colaboracionista administrado pelo general Henry Pétain, que ficou conhecido como:
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Q1692098 História
Nas eleições italianas em abril de 1924, realizadas já sob o governo de Mussolini, deram maioria no Parlamento aos fascistas. O Parlamento tornou-se um órgão sem poder, a imprensa controlada; o trabalho foi disciplinado pelas leis da:
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Q1682594 História
Acordo de Mussolini, com a Igreja Católica que fez surgir o Estado do Vaticano:
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Q1679793 História
Antissemitismo

(Vera S. Regert, em 2007, adaptado)

No período medieval, o antissemitismo apresentou um cunho diferenciado daquele de que temos notícia no século XX. Os judeus eram responsabilizados pelos mais diversos males e calamidades, acusados de serem o povo que “assassinou Jesus” e que fechou os ouvidos à “Boa nova” que Ele veio trazer ao mundo.

Entretanto, a influência "maléfica" atribuída aos judeus na Idade Média era entendida de forma periférica por aqueles que cultivavam esse preconceito, estando situada nas bordas sociais e espaciais e sendo relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo. Uma prova de que essa discriminação tinha um caráter exclusivamente religioso era a permissão para conversão religiosa de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua "pervertida" religião. Esses motivos de aversão aos judeus, além de serem potencializados na Modernidade, vão ser acrescidos de outros fatores que inviabilizam a relação daqueles com os alemães no século XX: a raça como critério determinante de divisão entre esses dois povos (alemães e judeus). Ora, a raça é um elemento intrínseco ao povo judeu e, independentemente de quaisquer fatores, é imutável, pois está relacionada à descendência de cada indivíduo, à sua linhagem familiar.

Assim, os judeus, que jamais poderiam se tornar alemães, são considerados a causa central da desordem e da decadência da Alemanha pós-Primeira Guerra, que só poderá ser “salva” mediante o extermínio desses invasores e traidores. Essas ideias, na verdade, funcionaram como álibis e argumentos para justificar a perseguição aos judeus e convencer a sociedade da “necessidade” de seu sacrifício no Holocausto.

O antissemitismo não foi apenas uma manifestação isolada no espaço e tempo germânicos modernos, mas é, historicamente, desde a Idade Média até o Século das Luzes, uma ideia compartilhada tanto pela elite e pessoas importantes quanto pelas comuns. Alguns pesquisadores classificam o antissemitismo como um modelo cognitivo de “crenças, pontos de vista e valores que estruturam a conversação da sociedade, que, edificado socialmente, constituiu um aspecto integrante da cultura germânica e foi transmitido de geração a geração através das instituições responsáveis pela educação (família e demais entidades ligadas à socialização). Esse modelo cognitivo foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus.

(Fonte: https://bit.ly/3nO37dK).

Nota: o presente texto possui a finalidade exclusiva de ser objeto de análise para a resolução de questões neste instrumento avaliativo. As informações ou opiniões aqui descritas não refletem a opinião do Instituto ADM&TEC. 
Leia o texto 'Antissemitismo' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O modelo cognitivo de ódio aos judeus foi confirmado continuamente através dos contos folclóricos, da literatura, da imprensa popular, dos panfletos políticos e das caricaturas que forneciam uma imagem depreciativa sobre os judeus, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.

II. As informações presentes no texto permitem concluir que, na Idade Média, a visão depreciativa sobre o povo judeu era de que a sua influência era entendida de forma periférica, situada nas bordas sociais e espaciais, relacionada diretamente com o aspecto teológico da cristandade em oposição ao judaísmo, sendo que era admitida a conversão de um judeu se ele se submetesse ao batismo cristão e renunciasse à sua religião.

III. No século XX, a raça foi um critério determinante de divisão entre os judeus e os alemães, uma vez que esse elemento é intrínseco ao povo judeu, ou seja, não pode ser mudado, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
151: A
152: E
153: C
154: D
155: D