Questões de História - Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos para Concurso
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I- As guerras, as expedições para captura de escravos e, muito fortemente as epidemias e a fome dizimaram os Tupi-Guarani. Em 1562 uma epidemia consumiu, em três meses, cerca de 30 mil índios na Baía de Todos os Santos.
II- A poligamia era difundida apenas entre os grandes caciques, um signo de prestígio, havendo chefes como Cunhambebe, com mais de uma dezena de esposas.
III- O trabalho de homens e mulheres obedecia a prescrições baseadas na divisão social de classes e na sabedoria dos anciãos.
IV- Inicialmente, os portugueses não afetaram a vida dos indígenas e a autonomia do sistema tribal. Enfurnados nas feitorias dispersas ao longo do litoral, dependiam do trabalho dos nativos, seus “aliados” para sua alimentação e proteção.
V- Em meados do século XVI, a Confederação dos Tamoios, primeiro movimento de resistência a reunir vários povos originários, como tupinambás, goitacases, e aimorés, teve o apoio dos huguenotes franceses, terminando com milhares de índios mortos ou escravizados.
É CORRETO o que se afirma em:
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Os conflitos indígenas eram marcados por complexas redes políticas, em que os indígenas representavam figuras principais e atuantes, agindo de forma ativa na resistência contra o colonizador ou contra os grupos indígenas inimigos (1ª parte). Os indígenas foram atores políticos importantes de sua própria história; as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas, franceses, portugueses e, mais tarde, holandeses, buscando alianças com diferentes grupos indígenas para efetivar seus projetos de colonização (2ª parte). As guerras no período colonial tiveram papel significativo na formação da cultura brasileira, na ressignificação cultural dos indígenas, na defesa de suas terras e também no sucesso do empreendimento colonial (3ª parte).
Quais partes estão corretas?
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)
Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23)
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de