Questões de História - Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal para Concurso

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Q1110515 História
A formação do atual Brasil é consequência de um intenso processo histórico. Um dos momentos de destaque nesse processo é a Independência do Brasil frente ao Reino de Portugal. Sobre esse momento, analise as afirmativas abaixo: I. A independência foi um processo que se estendeu de 1821 a 1825. II. A Independência do Brasil não foi pacífica como comumente se declara, havendo a necessidade de formação de um exercito composto por mercenários para o controle de parte da sociedade contraria a Independência e pró Portugal. III. Durante a primeira fase do Império brasileiro, governado por D. Pedro I, é instituído a aristocracia de Sangue, que estratificou ainda mais a sociedade brasileira e ia realização da abolição da escravatura no Brasil. IV. Para conseguir a Independência o Império brasileiro se viu forçado a contrair dívida com a Inglaterra para pagar a indenização que o Império se comprometeu a pagar a Portugal no “Tratado de Amizade e Aliança”. Estão corretas as afirmativas:
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Q1110514 História
Leia atentamente o trecho a seguir: “Conde da Ponte, do meu Conselho, Governador e Capitão-General da Capitania da Bahia, Amigo. Eu, o Príncipe-Regente, vos envio muito saudar, como àquele que amo. Atendendo à representação que i subir à minha Real presença, sobre se achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo de meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa...” ( Abertura dos Portos às Nações Amigas – 1808). Para muitos dos pesquisadores da História do Brasil, nesse momento inicia-se a independência do Brasil, assinale a alternativa correta a este respeito:
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Q1108121 História
[...] são questionáveis algumas observações de (Fernando) Novais (1986) no que se refere às interpretações das inconfidências, em especial a Mineira. Sua concepção de que as ideias que em Portugal possuíam uma face reformista, quando transpostas a uma situação colonial, ganhavam uma face ‘revolucionária’ nos parece hoje inadequada e mesmo insustentável. [...]
FURTADO, João Pinto. Inconfidências e conjurações no Brasil: notas para um debate historiográfico em torno dos movimentos do último quartel do século XVIII. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. Coleção O Brasil Colonial, 1720-1821. V. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 647.
Para justificar sua contraposição a Fernando Novais, João Pinto Furtado argumenta, entre outros elementos, que
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Q1094211 História
Em 1776, as treze colônias inglesas da América do Norte proclamaram sua independência. Era a primeira vez na história que uma colônia conquistava sua emancipação, fato que muito repercutiu nas colônias espanholas e portuguesa da América. Como exemplo dessa influência, no Brasil, um movimento de independência foi tramado em Vila Rica e, descoberto em 1789, exemplarmente punido segundo a lógica metropolitana. Esse movimento, que teve um de seus integrantes condenados à forca, foi a
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Q1076406 História

Leia o excerto da obra de Joaquim Norberto de Souza Silva, publicado em 1873, no qual a figura de Tiradentes é reconstruída.

Era ele de estatura alta, de espáduas bem desenvolvidas, como os naturais da Capitania de Minas Gerais. A sua fisionomia nada tinha de simpática e antes se tornava notável pelo que quer que fosse de repelente, devido em grande parte ao seu olhar espantado. Possuía, porém, o dom da palavra e expressava-se as mais das vezes, com entusiasmo; mas sem elegância nem atrativo, resultado de sua educação pouco esmerada; ouvindo-o porém na rudeza de sua conversação, gostava-se de sua franqueza selvagem, algumas vezes por demais brusca e que quase sempre desandava em leviandade, de sorte que uns lhe davam o característico de herói e outros o de doido. Tornava-se, assim, objeto de público gracejo, provocando o riso e, não poucas vezes, as vaias apupadas do público. Não tinha instrução alguma além da ordinária, todavia era de fácil e intuitiva compreensão. A sua prenda, como então se dizia, de pôr e tirar dentes, até desinteressadamente, graças à bondade de seu coração, que não condizia com a impetuosidade de seu gênio, lhe facilitava o contato com inúmeras pessoas e famílias.

[Apud João Pinto Furtado, Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]

Nessa reconstrução, Tiradentes

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Respostas
216: B
217: B
218: D
219: E
220: D