Questões de História para Concurso
Foram encontradas 12.044 questões
A chamada Lei Maria da Penha, decretada em 2006, pode ser considerada uma conquista dos movimentos sociais em defesa dos direitos das mulheres uma vez que
A transição política para um governo civil, ao fim do regime militar brasileiro, foi marcada
O movimento modernista no Brasil contribuiu para as reflexões sobre a identidade nacional à medida em que
Na historiografia encontra-se com alguma frequência o termo “república oligárquica” usado para designar, na história do Brasil, o período
Após a abolição da escravidão, boa parte da população negra no Brasil continuou marginalizada social, política e economicamente. Apesar de a Constituição de 1891 atestar que todos eram iguais perante a lei, durante a Primeira República,
Durante a II Guerra Mundial alguns governos de caráter autoritários apoiaram o nazismo, e, dentre esses, pode-se citar o
A solidariedade internacional aos processos de independência na África e o combate à desigualdade racial foram algumas das bandeiras do movimento pan-africanista que, após a II Guerra, viveu um marco institucional importante, a saber,
Os movimentos de independência que ocorreram na América Latina, durante a primeira metade do século XIX,
A respeito das populações nativas que conquistadores espanhóis e portugueses encontraram ao chegarem à América do Sul, é correto afirmar que
Um dos legados da antiguidade grega presente no mundo ocidental é a noção de democracia. A democracia que vigorou em Atenas, tinha, entre seus princípios,
Nos cursos de História tem sido cada vez mais recorrente o uso de imagens, como fotografias, filmes, gravuras, iconografia, charges etc. Estas costumam ser muito bem recebidas pelos alunos, atraídos por essas linguagens e constantemente expostos aos estímulos visuais das mídias. Quando o professor de História se serve de uma imagem como documento histórico, deve tomar alguns cuidados metodológicos, tal como
Considere a frase abaixo.
Marx e Engels afirmam: a história é um processo dinâmico, dialético, no qual cada realidade social traz dentro de si o princípio de sua própria contradição, o que gera a transformação constante na história. (BORGES, Deize S., 1982, p. 36)
Considerando as ideias de Marx e Engels, expressas no texto, a disciplina História deve
Envolvidos na questão agrária, proprietários de terras e trabalhadores rurais vêm movimentando a vida política do país há décadas. Durante o governo Sarney, ganhou grande destaque o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra − MST. Este movimento
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 35 e 36.
A Constituição de 1824 procurou garantir a liberdade individual, liberdade econômica e assegurar, plenamente, o direito à propriedade.
Para os homens que fizeram a independência, gente educada à moda européia e representante das categorias dominantes, os direitos a propriedade, liberdade e segurança garantidos pela Constituição eram bem reais. Não importava a essa elite se a maioria da nação era composta de uma massa humana para a qual os direitos constitucionais não tinham a menor validade.
A Constituição afirmava a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, mas a maioria da população permanecia escrava. Garantia-se o direito à propriedade, mas 95% da população, quando não eram escravos, compunham-se de ‘moradores’ de fazenda, em terras alheias [...] garantia-se a segurança individual, mas podia-se matar um homem sem punições. Aboliam-se as torturas, mas nas senzalas os instrumentos de castigo, o tronco, gargalheira e o açoite continuavam sendo usados, e o senhor era o supremo juiz da vida e da morte de seus homens. [...]
(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação política. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org,). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1978, p. 123-4)
Pode ser associada corretamente à Constituição de 1824 que o texto se refere:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 35 e 36.
A Constituição de 1824 procurou garantir a liberdade individual, liberdade econômica e assegurar, plenamente, o direito à propriedade.
Para os homens que fizeram a independência, gente educada à moda européia e representante das categorias dominantes, os direitos a propriedade, liberdade e segurança garantidos pela Constituição eram bem reais. Não importava a essa elite se a maioria da nação era composta de uma massa humana para a qual os direitos constitucionais não tinham a menor validade.
A Constituição afirmava a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, mas a maioria da população permanecia escrava. Garantia-se o direito à propriedade, mas 95% da população, quando não eram escravos, compunham-se de ‘moradores’ de fazenda, em terras alheias [...] garantia-se a segurança individual, mas podia-se matar um homem sem punições. Aboliam-se as torturas, mas nas senzalas os instrumentos de castigo, o tronco, gargalheira e o açoite continuavam sendo usados, e o senhor era o supremo juiz da vida e da morte de seus homens. [...]
(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação política. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org,). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1978, p. 123-4)
Segundo o texto, no Brasil, a elite intelectual do império, porta voz das categorias dominantes,
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 32 e 33.
[...] Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade. Na verdade, mesmo os que não acreditavam que qualquer um dos lados pretendia atacar o outro achavam difícil não ser pessimista, pois a Lei de Murphy é uma das mais poderosas generalizações sobre as questões humanas (Se algo pode dar errado, mais cedo ou mais tarde vai dar). À medida que o tempo passava, mais e mais coisas podiam dar errado, política e tecnologicamente, num confronto nuclear permanente baseado na suposição de que só o medo da “destruição mútua inevitável” (adequadamente expresso na sigla MAD, das iniciai expressas em inglês – mutually assured destruction) impediria um lado ou outro de dar o sempre pronto sinal para o planejado suicídio da civilização, não aconteceu, mas cerca de quarenta anos pareceu uma possibilidade diária.
(HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX. Trad, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 224)
No Brasil, no período que o texto identifica,
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 32 e 33.
[...] Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade. Na verdade, mesmo os que não acreditavam que qualquer um dos lados pretendia atacar o outro achavam difícil não ser pessimista, pois a Lei de Murphy é uma das mais poderosas generalizações sobre as questões humanas (Se algo pode dar errado, mais cedo ou mais tarde vai dar). À medida que o tempo passava, mais e mais coisas podiam dar errado, política e tecnologicamente, num confronto nuclear permanente baseado na suposição de que só o medo da “destruição mútua inevitável” (adequadamente expresso na sigla MAD, das iniciai expressas em inglês – mutually assured destruction) impediria um lado ou outro de dar o sempre pronto sinal para o planejado suicídio da civilização, não aconteceu, mas cerca de quarenta anos pareceu uma possibilidade diária.
(HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX. Trad, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 224)
Com base no conhecimento histórico e no texto, é correto afirmar que
A partir de 1830, há um segundo momento na luta operária: o movimento “cartista”. Os operários ingleses haviam criado a Associação dos Operários, considerada ilegal pelo governo. Dessa associação partiu, em 1837, a publicação da Carta do Povo. Nesta Carta,
Considere o quadro abaixo:
1 |
2 |
3 |
|
Estado |
Manutenção do Estado |
Manutenção do Estado, porém sob o controle dos operários e só durante certo tempo |
Abolição do Estado |
Propriedade |
Superação do capitalismo através de reforma |
Extinção da propriedade privada dos meios de produção e criação de formas coletivas de propriedade |
Abolição da propriedade privada |
Capitalismo |
Crítica científica do sistema capitalista para sua extinção |
Extinção da sociedade capitalista |
|
Organização e/ou ação dos trabalhadores |
Trabalhadores organizados em cooperativas autogeridas |
Revolução proletária |
Pequenas comunidades autônomas |
As colunas 1, 2 e 3 do quadro referem-se às principais características das correntes ideológicas que surgiram na Europa, no século XIX, e identificam, respectivamente, as teorias do
Considere o texto:
[...] Em primeiro lugar, os comerciantes precisavam controlar e comercializar toda a produção dos artesãos, com o intuito de reduzir ao mínimo as práticas de desvios dessa produção. Além disso, era do interesse desses comerciantes a maximização da produção através do aumento do número de horas de trabalho e o aumento da velocidade e do ritmo de trabalho. Um terceiro ponto importante era o controle da inovação tecnológica para que ela só pudesse ser aplicada no sentido de acumulação capitalista; e, por último, a fábrica criava uma organização da produção que tornava imprescindível a figura do empresário capitalista.
(DECCA, Edgar. O nascimento das fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1982, p. 24. (Coleção Tudo é história))
O autor analisa um momento crucial no estabelecimento do sistema de fábrica, no desenrolar da Revolução Industrial inglesa: a transformação do artesão em operário.
Sobre o assunto, é correto afirmar que