Questões de Concurso Sobre história
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No contexto latino-americano, a Grande Depressão estimulou a ampliação da produção industrial, com vistas a substituir as importações fortemente afetadas pela crise internacional. Esse processo, contudo, enfrentou limitações decorrentes da retração do fluxo de capitais estrangeiros.
Uma das principais consequências econômicas da Grande Depressão foi o abandono do padrão-ouro pelos países ocidentais.
A Grande Depressão determinou a retração do liberalismo econômico por cerca de meio século.
A economia dos EUA após a Guerra de Secessão fundamentava-se na exploração de recursos naturais de um país de dimensões continentais, na consecução de uma moderna infraestrutura produtiva, na expansão da produção agrícola e na implementação de uma política comercial protecionista.
A Guerra de Secessão marcou o encerramento de um ciclo longo da história dos EUA. A partir de 1865, o país vivenciou uma nova fase de desenvolvimento, calcado na superação dos antagonismos sociais e raciais, no trabalho livre e na democracia liberal.
O Homestead Act (1862), que autorizou a distribuição de terras a estrangeiros, contribuiu significativamente para a atração de imigrantes europeus e para a ocupação do território a oeste das antigas 13 colônias britânicas.
A doutrina do Destino Manifesto pode ser definida como a ideologia nacional que justificava interna e externamente a expansão em larga escala dos EUA.
A última grande revolução burguesa do século 19 europeu foi a Comuna de Paris. Esse marco político radical francês, ocorrido na esteira da guerra franco-prussiana, selou a derrota das forças reacionárias e consolidou a hegemonia da burguesia liberal na França.
As revoluções de 1848 assinalam o ponto culminante dos movimentos liberais e nacionais, produzindo não só os levantes de fevereiro na França, mas também grandes surtos revolucionários nos territórios que futuramente vieram a compor os Estados nacionais italiano e alemão.
Os movimentos revolucionários iniciados em 1830 não se limitaram à França e à Polônia, tendo desempenhado papel relevante na emancipação belga frente aos Países Baixos.
Evitar uma segunda Revolução Francesa ou, ainda, a catástrofe pior de uma revolução europeia generalizada, tendo como modelo a francesa, foi o objetivo das potências que gastaram mais de 20 anos para derrotar a primeira. E, mesmo assim, nunca, na história da Europa e poucas vezes em qualquer outro lugar, o revolucionarismo foi tão endêmico, tão geral, tão capaz de se espalhar por propaganda deliberada como por contágio espontâneo.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de agosto de 1789, expressa preocupações universais, visto que é aos homens de todos os tempos e de todos os países que se dirige essa proclamação de direitos naturais e inalienáveis. Seu impacto se fez sentir nas primeiras cartas constitucionais da América Latina e dos Estados Unidos da América.
As consequências da Revolução Francesa fizeram-se sentir não apenas no continente europeu. Foram importantes também, por exemplo, nos processos de independência da América Latina, que, a despeito de suas peculiaridades sociais, políticas e econômicas, foram fortemente impactados pelos acontecimentos franceses.
Ao longo do processo revolucionário, nota-se a sucessão de diferentes lideranças sociais e políticas, com especial destaque para os jacobinos, responsáveis pela abolição dos privilégios feudais em 1789.
A Revolução Francesa representou a cisão política, social e cultural com as bases do Antigo Regime e muitos de seus líderes foram inspirados pelo pensamento iluminista.
Os processos de unificação italiana e alemã foram fortemente influenciados pelas ideias liberais típicas do século 19.
A Alemanha unificada surgiu como a maior potência da Europa continental, dispondo de elevado poderio militar e econômico. A emergência desse novo ator representou a ruptura definitiva com o equilíbrio de poder alinhavado no Congresso de Viena.
Em contraste com o processo de unificação alemão, a unidade italiana destaca-se por ter resultado de um processo eminentemente pacífico, derivado de uma atuação diplomática alicerçada no apoio das potências europeias.
A unidade italiana, tentada pela sublevação popular, fracassou com os levantes de 1848, os quais sedimentaram, na península italiana, a centralidade da participação operária verificada na estratégia de unificação conduzida pelo Conde de Cavour nas duas décadas seguintes.
Do ponto de vista da música, o movimento romântico não alcançou significativa popularidade e permaneceu vinculado aos circuitos aristocráticos que valorizavam o modelo do recital individual, o virtuosismo instrumental e a discrição dos compositores a quem se atribuía reputação.