Questões de Concurso Comentadas sobre república autoritária : 1964- 1984 em história

Falas como essas, ocorridas depois de terminada a ditadura, consagram uma interpretação eventualmente plausível da trajetória do presidente Geisel, sem dúvida um dos governos mais complexos e dinâmicos do regime militar.

Na ocasião de sua morte, em 1996, essa percepção construída ainda sob seu mandato presidencial consagrou-se na memória. A imprensa liberal, artífice e arauto dessa memória, não se cansou de repetir o quadro explicativo que colocou o presidente sob a perspectiva de uma contradição suspensa pelo balanço positivo do saldo final do seu governo para o processo democrático.

Um exemplo das contradições do governo de Geisel é que ao mesmo tempo em que abusou da censura para controlar a oposição, patrocinou uma política cultural que beneficiou muitos artistas que eram notoriamente contra o regime.

A políticas de Geisel, longe de serem expressões de um governo hesitante ou indefinido, inscrevem-se em uma estratégia clara de reforçar a autoridade do Estado e, consequentemente, dotar o regime e o governo de instrumentos para conduzir a transição para o governo civil com mão de ferro.

Foi o responsável pela Lei da Anistia, Lei 6.683/79, que tratou os crimes das partes envolvidas de forma equânime e beneficiou igualmente todos os autores de atos de violência política cometidos durante o Regime Militar.

O ministro do planejamento, Mário Henrique Simonsen, tentou impor política liberal de preços, o que fez com que recebesse apoio de empresários nacionais.

Como ministro do planejamento, Delfim Netto teve que lidar com o segundo choque do petróleo, que culminou no aumento dos preços e crise econômica.

Delfim Netto, como ministro do planejamento do governo Figueiredo, optou por uma expansão da moeda e ampliação dos investimentos em estatais em fins de 1980.

1981 foi um período de crescimento do PIB, em que houve estímulo de consumo de bens duráveis, como eletrodomésticos, e bens de capital.

Após breve período de recessão que iniciou em 1891, a inflação baixou significativamente, o que colaborou para a manutenção de ilusão de milagre econômico.

1.V, 2.V, 3.F.

1.F, 2.F, 3.F.

1.F, 2.V, 3.F.

1.V, 2.V, 3.V.

Apenas a alternativa III.

Apenas as alternativas I e II.

Apenas a alternativa II.

I, II e III.

Os empréstimos externos e o estímulo ao ingresso do capital estrangeiro tornaram-se elementos essenciais para financiar e promover o desenvolvimento econômico. Esse modelo – chamado de desenvolvimento associado – privilegiou as grandes empresas, certamente as multinacionais, mas também as nacionais, tanto públicas como privadas.

Prevaleceu a concepção dos planejadores e economistas ligados à CEPAL, que preconizava que o progresso econômico dependia da capacidade nacional em desenvolver uma indústria de base. O financiamento dos investimentos em infraestrutura dependeu da tributação das exportações de comodities.

A entrada de recursos externos sofreu considerável controle por parte do Banco Central, interessado nos capitais produtivos e não naqueles voltados à especulação financeira. A produção de bens de consumo duráveis dirigiu-se às classes mais pobres, beneficiadas com a progressiva valorização real do salário mínimo.

A defesa da empresa nacional efetivou-se por meio de uma rigorosa legislação de controle sobre a remessa de lucros das empresas multinacionais. Optou-se por um processo de reformas estruturais com o intuito do rápido desenvolvimento e da ampla inclusão dos setores mais pobres aos ganhos desse desenvolvimento.

O combate ao recorrente processo inflacionário foi realizado por meio da abertura da economia aos investimentos externos dirigidos à produção de bens de consumo duráveis, voltados para as classes populares. O aumento da produtividade industrial era recompensado com reajustes salariais periódicos.

O crescimento econômico na casa dos dois dígitos, observado entre os anos de 1966 e de 1973, não teve relação com a economia mundial, já que a industrialização via substituição de importações do período anterior havia afastado o Brasil da dependência do mercado externo.

Após o choque monetário do governo Castelo Branco, que visou a controlar a inflação de 90% em 1964 e estabilizar a economia, o crescimento econômico acabou com as tensões com os opositores do regime.

Concentração de renda e arrocho salarial não fizeram parte da política econômica da modernização conservadora durante a ditatura militar.

Em 1973, a primeira crise do petróleo atingiu fortemente a economia do Brasil e, identificados os desacertos do “milagre econômico”, o governo Geisel precisou escolher entre estabilização e crescimento, tal como fizera o de Castelo Branco, revelando o altíssimo custo social da modernização conservadora.

A Doutrina de Segurança Nacional foi política de cunho militar focada no controle das fronteiras do País e no combate ao comunismo, sem conexões, portanto, com grandes projetos econômicos da ditadura, o que prova o caso da Região Amazônica.

Foi instaurado no Brasil em 1964 e estendeu-se por 15 anos, nos quais a Presidência da República foi ocupada pelos comandantes do Exército.

Outorgou em 9 de abril de 1964 o Ato Institucional nº1 (AI-1) que decretava, dentre outros, a suspensão temporária da estabilidade dos funcionários públicos.

Aumentou o déficit público e também aumentou a inflação.

Foi desestabilizado principalmente por guerrilhas rurais. As guerrilhas urbanas não obtiveram nenhum sucesso contra o regime militar.

V-V-F-V.

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V-V-F-F.

O fechamento do congresso nacional.

A adoção do bipartidarismo.

A edição do Ato Institucional n° 5.

A cassação de ministros do STF.

A nomeação dos deputados “biônicos”.