Questões de Espanhol para Concurso

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Q2340990 Espanhol
Leia o Texto 8 para responder à questão.

Texto 8

Sin embargo, en la implementación de la Educación Intercultural Bilingüe (EIB) en todas las zonas rurales se evidencia un inadecuado funcionamiento de la política. Las quejas suponen insuficiencia de docentes, carencia de colegios accesibles, educadores que no hablan la lengua originaria y desconocen la cultura de la comunidad, materiales educativos inadecuados o carentes, entre otros (Defensoría del Pueblo). Asimismo, en algunos casos, el nivel educativo de las madres y padres se encuentra en situación de analfabetismo o educación primaria completa. Por lo tanto, la familia tiene dificultad para reforzar los aprendizajes de sus hijos o hijas en el hogar. 


CAMAYO TOLENTINO, Emiruth Valeria; MINAYA DEL VALLE, Rosario
Alejandra; RUIZ RUIZ, Marcos Fernando. Formación ciudadana democrática
intercultural de niñas en contextos rurales peruanos. Revista Brasileira de
Educação, v. 27, 2022. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbedu/a/v6wtjB6h5JQdRKWtXDjdhrr/?format=pdf&la
ng=es>. Acesso em: 02 set. 2023. [Adaptado].

O fragmento faz parte do texto de uma recente pesquisa em que se identificaram os fatores que têm influenciado na formação cidadã, democrática e intercultural de meninas peruanas do âmbito rural. Informa-se que um empecilho para a adequada implementação da educação intercultural bilíngue, em relação aos docentes, é 
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Q2340989 Espanhol
Leia o texto a seguir.
Consideraciones finales
Durante siglos el método de enseñanza adoptado correspondió con la manera en que se enseñaba el latín: fundamentalmente los estudiantes memorizaban textos literarios y recitaban diálogos. Siguiendo varios estudios, hemos podido constatar que los objetivos para la enseñanza de segundas lenguas han cambiado durante todo el proceso. En efecto, a partir del Renacimiento autores como Montaigne, Locke y Comenio proponen planteamientos pedagógicos diferentes, teniendo en cuenta la motivación de los estudiantes y suprimiendo los procesos netamente repetitivos. 

AGUDELO, Sandra Paola. Los métodos de enseñanza en ELE: El método comunicativo revisado. Disponível em: <https://papyrus.bib.umontreal.ca/xmlui/bitstream/handle/1866/5189/Agudelo _Sandra_Paola_2011_memoire.pdf>. Acesso em: 03 set. 2023. [Adaptado].

O fragmento de Sandra Paola Agudelo faz parte das conclusões de seu trabalho de pós-graduação, defendido na Universidade de Montreal no ano de 2011, sobre os métodos de ensino de línguas. Ela destaca que, no Renascimento, se iniciou uma transformação das concepções pedagógicas porque se
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Q2340988 Espanhol
Leia o Texto 6 e o Texto 7 para responder à questão.

Texto 6

Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las más noches, duelos y quebrantos los sábados, lantejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos, consumían las tres partes de su hacienda.

CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Madrid: Alfaguara, 2004. p. 27


Texto 7

Passadio, olha seu tanto mais de vaca do que de carneiro, as mais das ceias restos da carne picados com sua cebola e vinagre, aos sábados outros sobejos ainda somenos, lentilhas às sextas-feiras, algum pombito de crescença aos domingos, consumiam três quartos do seu haver.

CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote. Tradução de Viscondes de Castilho e Azevedo. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2003. p. 31.
O texto compõe, por parte do autor onisciente, a primeira descrição do protagonista do romance, o fidalgo Dom Alonso, cujo relato apresenta um sujeito com
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Q2340987 Espanhol
Leia o Texto 6 e o Texto 7 para responder à questão.

Texto 6

Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las más noches, duelos y quebrantos los sábados, lantejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos, consumían las tres partes de su hacienda.

CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Madrid: Alfaguara, 2004. p. 27


Texto 7

Passadio, olha seu tanto mais de vaca do que de carneiro, as mais das ceias restos da carne picados com sua cebola e vinagre, aos sábados outros sobejos ainda somenos, lentilhas às sextas-feiras, algum pombito de crescença aos domingos, consumiam três quartos do seu haver.

CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote. Tradução de Viscondes de Castilho e Azevedo. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2003. p. 31.
A transformação equivocada, pela tradução, do sentido do texto original é causada quando o tradutor insere a palavra
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Q2340986 Espanhol
Na língua espanhola “se vosea”. Um dos tipos de “voseo” é o “voseo americano”, explicado pela Real Academia Española e pela Asociación de Academias de la Lengua Española como se segue.
Voseo americano

Más comúnmente se conoce como voseo el uso de formas pronominales o verbales de segunda persona del plural (o derivadas de estas) para dirigirse a un solo interlocutor. Este voseo es propio de distintas variedades geográficas o sociales del español americano y, al contrario que el voseo reverencial, implica acercamiento y familiaridad.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA; ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Diccionario panhispánico de dudas. 2. ed. Disponível em: <https://www.rae.es/dpd/>. Acesso em: 03 set. 2023.

Esse “voseo” característico das variedades hispanoamericanas é mostrado, na atualidade, na construção
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Q2340985 Espanhol
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

“El dinosaurio” é um microconto publicado em 1959 por Augusto Monterroso (1921-2003), um escritor hondurenho nacionalizado guatemalteco e exiliado no México. É um dos microcontos mais breves de língua espanhola: “Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí.”

MONTERROSO, Augusto. Obras completas (y otros cuentos). Barcelona: Anagrama, 1998. [Adaptado].
A palavra “todavía” contida no conto de Monterroso gera, por proximidade de grafia e pronúncia com a palavra, do português, “todavia”, uma relação de
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Q2340984 Espanhol
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

“El dinosaurio” é um microconto publicado em 1959 por Augusto Monterroso (1921-2003), um escritor hondurenho nacionalizado guatemalteco e exiliado no México. É um dos microcontos mais breves de língua espanhola: “Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí.”

MONTERROSO, Augusto. Obras completas (y otros cuentos). Barcelona: Anagrama, 1998. [Adaptado].
Na ficção “El dinosaurio”, o termo “dinosaurio” é uma identificação figurada com um referente que deve interpretar o leitor. Essa translação do sentido reto de uma voz a outro figurado conduz a qualificar o termo “dinosaurio” como uma
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Q2340983 Espanhol
Leia o texto a seguir.

Las wikis y su impacto sobre la adquisición de léxico especializado en un entorno universitario en Austria
Resumen
Se ha llevado a cabo un estudio que mesura el impacto del uso de las wikis en la adquisición de léxico especializado entre estudiantes de español de los negocios (ENE) en una universidad austríaca. Para ello, se elaboró una prueba evaluativa de léxico de los negocios y se le presentó a un grupo experimental, que había creado una wiki con el vocabulario meta del curso, y a un grupo de control. Los resultados de esta prueba permitieron concluir que el grupo experimental tuvo un rendimiento superior, probando que esta herramienta colaborativa puede beneficiar tanto a profesores como a alumnos de ENE, al acelerar la mejora de la competencia léxica. 
DÍAZ GARCÍA, Eva. Las wikis y su impacto sobre la adquisición de léxico especializado en un entorno universitario en Austria. In: PEREZ CANIZARES, Pilar; ÁLVAREZ GARCÍA, Belén; MAGNACCO, Lionel Eduardo; SCHNITZER, Johannes. JEFE-Vi III: Contribuciones a las terceras Jornadas de Español para Fines Específicos de Viena. Madrid: Ministerio de Educación y Formación Profesional de España, 2021. Disponível: <https://research.wu.ac.at/ws/portalfiles/portal/17027638/jefevi+iii.pdf>. Acesso em: 02 set. 2023. [Adaptado].

O texto é o resumo de uma comunicação apresentada em um evento sobre o ensino de Língua Espanhola com fins específicos. Nesse resumo, apresenta-se a experiência tida com uma turma de Espanhol dos Negócios recorrendo a um wiki para aprender léxico e conclui-se que a experiência mostrou a sua utilidade para a
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Q2340982 Espanhol
Leia o texto a seguir.
Entonces, es necesario empezar por definir la tilde diacrítica como “aquella que permite distinguir palabras que se escriben igual, pero que tienen significados distintos y presentan diferente pronunciación”.
UNIVERSIDAD PONTIFICIA BOLIVARIANA. Conoce qué es la tilde diacrítica y cómo se usa en las tipologías textuales. Disponível em: <https://www.upb.edu.co/es/central-blogs/ortografia/que-es-la-tildediacritica>. Acesso em: 03 set. 2023.

Os acentos gráficos diacríticos são usados, na língua espanhola, seguindo o requisito fundamental de opor palavras tônicas a palavras átonas formalmente idênticas, o qual deriva na necessidade de distinguir, mediante a acentuação gráfica, entre 
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Q2340981 Espanhol
Leia os textos a seguir.
Se entiende por variación lingüística el uso de la lengua condicionado por factores de tipo geográfico, sociocultural, contextual o histórico. La forma como los hablantes emplean una lengua no es uniforme, sino que varía según sus circunstancias personales, el tiempo y el tipo de comunicación en que están implicados.
Centro Virtual Cervantes. Diccionario de términos clave de ELE. Disponível em: <https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario/varia cionlinguistica.htm>. Acesso em: 01 set. 2023.
Te quiero ride Como a mi bike Hazme un tape Modo Spike Yo la batí Hasta que se montó Segundo es chingarte Lo primero e’ Dios

VILA TOBELLA, Rosalía. Letra de Hentai. Concord Music Publishing LLC, Sony/ATV Music Publishing LLC, 2022. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2023.

Essa letra contém traços distintivos da variação linguística que, vinculados aos socioletos de jovens, são classificados como próprios
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Q2340980 Espanhol
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo. Macondo era entonces una aldea de veinte casas de barro y cañabrava construidas a la orilla de un río de aguas diáfanas que se precipitaban por un lecho de piedras pulidas, blancas y enormes como huevos prehistóricos. El mundo era tan reciente, que muchas cosas carecían de nombre, y para mencionarlas había que señalarlas con el dedo.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cien años de soledad. Madrid: Alfaguara, 2007. p. 09. 
No final do fragmento, ao se remeter ao Éden, entre a tradição judeu-cristã e a frase “El mundo era tan reciente, que muchas cosas carecían de nombre, y para mencionarlas había que señalarlas con el dedo”, gera-se uma relação de
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Q2340979 Espanhol
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo. Macondo era entonces una aldea de veinte casas de barro y cañabrava construidas a la orilla de un río de aguas diáfanas que se precipitaban por un lecho de piedras pulidas, blancas y enormes como huevos prehistóricos. El mundo era tan reciente, que muchas cosas carecían de nombre, y para mencionarlas había que señalarlas con el dedo.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cien años de soledad. Madrid: Alfaguara, 2007. p. 09. 
Nesse fragmento são observáveis os elementos repertoriais de uma tendência conhecida como o Realismo Mágico, no qual, ao se combinar a fantasia com a realidade, se cria um discurso que representa a combinação 
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Q2340978 Espanhol
Como na Língua Portuguesa, no Espanhol há etimologias populares, isto é, transformações em palavras por efeito de uma inadequada associação do som com o sentido. A Real Academia de la Lengua Española (2022) define essas etimologias como uma “Interpretación espontánea que se da vulgarmente a una palabra relacionándola con otra de distinto origen. La relación así estabelecida puede originar cambios semánticos”. Dessa forma, essa relação popular entre palavras é mostrada quando se usa o vocábulo
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Q2340977 Espanhol
Leia o texto a seguir.
A língua castelhana é uma língua românica e a maioria dos seus vocábulos procede do Latim. No entanto, há palavras de uso comum que foram se incorporando ao Espanhol ao longo da Idade Moderna e da Idade Contemporânea; exemplo disso são os termos “ají”, “canoa”, “chocolate”, “iguana”, “malón”, “ñandú”, “piragua”, “puma”, “tamal” e “yuca”.

Esses dez termos na língua castelhana são consequência da incorporação da América ao âmbito hispânico e, por isso, os vocábulos pertencentes a alguma língua indígena da América ou que procedem do espanhol falado na América são denominados, pela Lexicologia, como
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Q2335166 Espanhol
TEXTO 3


Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj

Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca y pasearás contigo. Te regalan –no lo saben, lo terrible es que no lo saben–, te regalan un nuevo pedazo frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia a comparar tu reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.


CORTÁZAR, Julio. Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj. IN: Cuentos completos 2. Buenos Aires: Punto de Lectura, 2007, p.29.
Existen diferentes concepciones teóricas y metodológicas sobre la escritura en el contexto escolar. De acuerdo con una visión de las prácticas de escritura como un proceso interactivo y que busca acercarse al uso social de la lengua, se espera que el profesor siempre proponga actividades que:
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Q2335165 Espanhol
TEXTO 3


Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj

Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca y pasearás contigo. Te regalan –no lo saben, lo terrible es que no lo saben–, te regalan un nuevo pedazo frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia a comparar tu reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.


CORTÁZAR, Julio. Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj. IN: Cuentos completos 2. Buenos Aires: Punto de Lectura, 2007, p.29.
La cohesión textual es uno de los mecanismos de la escritura. En el texto 3, en “Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire” (Texto 3), por medio del uso del pronombre demostrativo, se identifica el recurso de:
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Q2335164 Espanhol
TEXTO 3


Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj

Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca y pasearás contigo. Te regalan –no lo saben, lo terrible es que no lo saben–, te regalan un nuevo pedazo frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia a comparar tu reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.


CORTÁZAR, Julio. Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj. IN: Cuentos completos 2. Buenos Aires: Punto de Lectura, 2007, p.29.
En el texto 3, el enunciador marca más enfáticamente su punto de vista sobre el reloj por medio de:
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Q2335163 Espanhol
TEXTO 3


Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj

Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca y pasearás contigo. Te regalan –no lo saben, lo terrible es que no lo saben–, te regalan un nuevo pedazo frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia a comparar tu reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.


CORTÁZAR, Julio. Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj. IN: Cuentos completos 2. Buenos Aires: Punto de Lectura, 2007, p.29.
En el texto 3, predomina el uso de un determinado tiempo y modo verbales. Su empleo produce, predominantemente, efecto de acciones:
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Q2335159 Espanhol
TEXTO 1


(…)
Si el diálogo es el encuentro de los hombres para ser más, éste no puede realizarse en la desesperanza. Si los sujetos del diálogo nada esperan de su que hacer, ya no puede haber diálogo. Su encuentro allí es vacío y estéril. Es burocrático y fastidioso.

Finalmente, no hay diálogo verdadero si no existe en sus sujetos un pensar verdadero. Pensar crítico que, no aceptando la dicotomía mundo–hombres, reconoce entre ellos una inquebrantable solidaridad. Este es un pensar que percibe la realidad como un proceso, que la capta en constante devenir y no como algo estático. Una tal forma de pensar no se dicotomiza a sí misma de la acción y se empapa permanentemente de temporalidad, a cuyos riesgos no teme.

Se opone al pensar ingenuo, que ve el “tiempo histórico como un peso, como la estratificación de las adquisiciones y experiencias del pasado” 6 de lo que resulta que el presente debe ser algo normalizado y bien adaptado.

Para el pensar ingenuo, lo importante es la acomodación a este presente normalizado. Para el pensar crítico, la permanente transformación de la realidad, con vistas a una permanente humanización de los hombres. Para el pensar crítico, diría Pierre Furter, “la meta no será ya eliminar los riesgos de la temporalidad, adhiriéndome al espacio garantizado, sino temporalizar el espacio. El universo no se me revela —señala Funer—en el espacio imponiéndome una presencia matiza a la cual sólo puedo adaptarme, sino que se me revela como campo, un dominio que va tomando forma en la medida de mi acción”. 7

Para el pensar ingenuo la meta es apegarse a ese espacio garantizado, ajustándose a él y al negar así la temporalidad se niega a sí mismo.

Solamente el diálogo, que implica el pensar crítico, es capaz de generarlo. Sin él no hay comunicación y sin ésta no hay verdadera educación. Educación que, superando la contradicción educador-educando, se instaura como situación gnoseológica en que los sujetos inciden su acto cognoscente sobre el objeto cognoscible que los mediatiza.

De ahí que, para realizar esta concepción de la educación como práctica de la libertad, su dialogicidad empiece, no al encontrarse el educador- educando con los educando- educadores en una situación pedagógica, sino antes, cuando aquél se pregunta en torno a qué va a dialogar con éstos. Dicha inquietud en torno al contenido del diálogo es la inquietud a propósito del contenido programático de la educación.

Para el “educador bancario”, en su antidialogicidad, la pregunta, obviamente, no es relativa al contenido del diálogo, que para él no existe, sino con respecto al programa sobre el cual disertará a sus alumnos. Y a esta pregunta responde él mismo, organizando su programa.

Para el educador-educando, dialógico, problematizador, el contenido programático de la educación no es una donación o una imposición - un conjunto de informes que han de ser depositados en los educandos -, sino la devolución organizada, sistematizada y acrecentada al pueblo de aquellos elementos que éste le entregó en forma inestructurada. 8

La educación auténtica, repetimos, no se hace de A para B o de A sobre B, sino A con B, con la mediación del mundo. Mundo que impresiona y desafía a unos y a otros originando visiones y puntos de vista en torno de él. Visiones impregnadas de anhelos, de dudas, de esperanzas o desesperanzas que implican temas significativos, en base a los cuales se constituirá el contenido programático de la educación. Uno de los equívocos propios de una concepción ingenua del humanismo, radica en que, en su ansia por presentar un modelo ideal de “buen hombre”, se olvida de la situación concreta, existencial, presente de los hombres mismos. “El humanismo - dice Furter - consiste en permitir la toma de conciencia de nuestra plena humanidad, como condición y obligación, como situación y proyecto.” 9

(…)


Notas:

6 Fragmento de una carta de un amigo del autor.


7 Pierre Furter, Educação e vida, Editôra Vozes. Petrópolis, Río, 1966. pp. 26-27.


8 En una larga conversación con Malraux, declaró Mao: “Usted sabe qué es lo que proclamo desde hace tiempo; debemos enseñar a las masas con precisión lo que hemos recibido de ellas con confusión.” André Malraux, Antimémoires, Gallimard, París, 1967, p. 551. [Antimemorias, Buenos Aires, Sur, 1968]. En esta afirmación de Mao subyace toda una teoría dialógica sobre la constitución del contenido programático de la educación, el cual no puede ser elaborado a partir de las finalidades del educador, de lo que le parezca ser mejor para sus educandos.


9 Pierre Furter, op. cit., p. 165.

(FREIRE, Paulo. Pedagogía del Oprimido. Trad. Jorge Mellado. México: Siglo XXI. Editores C. A de C. V, 2005, pp. 111-114)
Respecto al tipo y a la función de las citas, en el texto 1, predomina el estilo: 
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Q2335158 Espanhol
TEXTO 1


(…)
Si el diálogo es el encuentro de los hombres para ser más, éste no puede realizarse en la desesperanza. Si los sujetos del diálogo nada esperan de su que hacer, ya no puede haber diálogo. Su encuentro allí es vacío y estéril. Es burocrático y fastidioso.

Finalmente, no hay diálogo verdadero si no existe en sus sujetos un pensar verdadero. Pensar crítico que, no aceptando la dicotomía mundo–hombres, reconoce entre ellos una inquebrantable solidaridad. Este es un pensar que percibe la realidad como un proceso, que la capta en constante devenir y no como algo estático. Una tal forma de pensar no se dicotomiza a sí misma de la acción y se empapa permanentemente de temporalidad, a cuyos riesgos no teme.

Se opone al pensar ingenuo, que ve el “tiempo histórico como un peso, como la estratificación de las adquisiciones y experiencias del pasado” 6 de lo que resulta que el presente debe ser algo normalizado y bien adaptado.

Para el pensar ingenuo, lo importante es la acomodación a este presente normalizado. Para el pensar crítico, la permanente transformación de la realidad, con vistas a una permanente humanización de los hombres. Para el pensar crítico, diría Pierre Furter, “la meta no será ya eliminar los riesgos de la temporalidad, adhiriéndome al espacio garantizado, sino temporalizar el espacio. El universo no se me revela —señala Funer—en el espacio imponiéndome una presencia matiza a la cual sólo puedo adaptarme, sino que se me revela como campo, un dominio que va tomando forma en la medida de mi acción”. 7

Para el pensar ingenuo la meta es apegarse a ese espacio garantizado, ajustándose a él y al negar así la temporalidad se niega a sí mismo.

Solamente el diálogo, que implica el pensar crítico, es capaz de generarlo. Sin él no hay comunicación y sin ésta no hay verdadera educación. Educación que, superando la contradicción educador-educando, se instaura como situación gnoseológica en que los sujetos inciden su acto cognoscente sobre el objeto cognoscible que los mediatiza.

De ahí que, para realizar esta concepción de la educación como práctica de la libertad, su dialogicidad empiece, no al encontrarse el educador- educando con los educando- educadores en una situación pedagógica, sino antes, cuando aquél se pregunta en torno a qué va a dialogar con éstos. Dicha inquietud en torno al contenido del diálogo es la inquietud a propósito del contenido programático de la educación.

Para el “educador bancario”, en su antidialogicidad, la pregunta, obviamente, no es relativa al contenido del diálogo, que para él no existe, sino con respecto al programa sobre el cual disertará a sus alumnos. Y a esta pregunta responde él mismo, organizando su programa.

Para el educador-educando, dialógico, problematizador, el contenido programático de la educación no es una donación o una imposición - un conjunto de informes que han de ser depositados en los educandos -, sino la devolución organizada, sistematizada y acrecentada al pueblo de aquellos elementos que éste le entregó en forma inestructurada. 8

La educación auténtica, repetimos, no se hace de A para B o de A sobre B, sino A con B, con la mediación del mundo. Mundo que impresiona y desafía a unos y a otros originando visiones y puntos de vista en torno de él. Visiones impregnadas de anhelos, de dudas, de esperanzas o desesperanzas que implican temas significativos, en base a los cuales se constituirá el contenido programático de la educación. Uno de los equívocos propios de una concepción ingenua del humanismo, radica en que, en su ansia por presentar un modelo ideal de “buen hombre”, se olvida de la situación concreta, existencial, presente de los hombres mismos. “El humanismo - dice Furter - consiste en permitir la toma de conciencia de nuestra plena humanidad, como condición y obligación, como situación y proyecto.” 9

(…)


Notas:

6 Fragmento de una carta de un amigo del autor.


7 Pierre Furter, Educação e vida, Editôra Vozes. Petrópolis, Río, 1966. pp. 26-27.


8 En una larga conversación con Malraux, declaró Mao: “Usted sabe qué es lo que proclamo desde hace tiempo; debemos enseñar a las masas con precisión lo que hemos recibido de ellas con confusión.” André Malraux, Antimémoires, Gallimard, París, 1967, p. 551. [Antimemorias, Buenos Aires, Sur, 1968]. En esta afirmación de Mao subyace toda una teoría dialógica sobre la constitución del contenido programático de la educación, el cual no puede ser elaborado a partir de las finalidades del educador, de lo que le parezca ser mejor para sus educandos.


9 Pierre Furter, op. cit., p. 165.

(FREIRE, Paulo. Pedagogía del Oprimido. Trad. Jorge Mellado. México: Siglo XXI. Editores C. A de C. V, 2005, pp. 111-114)
Lea el fragmento del texto 1:

“De ahí que, para realizar esta concepción de la educación como práctica de la libertad, su dialogicidad empiece, no al encontrarse el educador- educando con los educando-educadores en una situación pedagógica, sino antes, cuando aquél se pregunta en torno a qué va a dialogar con éstos”.

El término que sustituye sino es:
Alternativas
Respostas
321: C
322: C
323: B
324: B
325: A
326: B
327: A
328: D
329: B
330: A
331: A
332: C
333: C
334: D
335: A
336: D
337: B
338: A
339: D
340: D