Questões de Concurso
Sobre abordagens da educação de surdos - oralismo, comunicação total, bilinguismo, bimodalismo e inclusão em libras
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A abordagem educacional, por meio do bilinguismo, busca capacitar a pessoa surda para a utilização das duas línguas, tanto no cotidiano escolar, quanto na vida social.
Para os estudantes surdos em escolas bilíngues, que possuem atendimento especializado, a matrícula dos mesmos em escolas regulares não poderá ser feita em escolas regulares, tendo em vista seu acesso às escolas especializadas.
Os surdos, quando são inseridos em escolas regulares, muitas vez não precisam do apoio dos intérpretes/tradutores de LIBRAS, para que lhes seja repassado o conteúdo.
A educação bilíngue para surdos procura não interferir na desconstrução de representações estigmatizadas das pessoas surdas, pois isso não compete às instituições de ensino nas quais os estudantes estão inseridos.
As crianças surdas não adquirem a língua de sinais com mais facilidade com que as crianças ouvintes adquirem a língua oral, mesmo sendo de modos diferentes.
No processo de aquisição da LIBRAS pela criança surda, a mesma passa por vários estágios, sendo que no estágio das primeiras combinações, que se inicia por volta dos dois anos de idade, ela já começa a utilizar palavras nas ordens gramaticais: sujeito-verbo, verbo-objeto e sujeito-verbo-objeto.
Segundo Piaget, há cinco estágios básicos do desenvolvimento cognitivo para as crianças ouvintes, os quais se assemelham aos estágios de aquisição da linguagem dos sinais para as crianças surdas.
A inclusão de estudantes surdos em salas regulares tem se mantido estável, mesmo com o avanço na tecnologia, tanto na identificação quanto na intervenção precoce, o uso de implantes e softwares e professores intérpretes de LIBRAS.
A LIBRAS pode ser estudada da mesma forma que a Língua Portuguesa, pois suas bases gramaticais são as mesmas, independente da língua oral.
A surdocegueira é caracterizada por uma condição na qual a pessoa pode nascer cega e surda (surdocegueira congênita), ou adquirir as deficiências primeiros anos de vida. As pessoas surdocegas podem ter audição residual e cegueira, ter surdez profunda e baixa visão, ter audição e visão residuais ou serem totalmente surdas e cegas.
É necessário pontuar que, na perspectiva conceitual da inclusão escolar, o termo integração consiste em algo com significado diferente da forma como foi utilizado por Paulo Freire em suas abordagens.
O Tadoma, um dos tipos de comunicação utilizados por pessoas surdocegas, acontece por meio de toques realizados nas costas da pessoa surdocega, por exemplo, podendo ser realizado em outras partes sensíveis do corpo também.
O ensino de Língua Portuguesa como L2 para surdos requer estratégias específicas (1ª parte). Para ensinar a Língua Portuguesa para surdos, é necessário considerar a visualidade e as particularidades linguísticas da língua de sinais e da Língua Portuguesa escrita (2ª parte). Sendo assim, os surdos se comunicarão com os ouvintes apenas a partir da prática de leitura labial (3ª parte).
Quais partes estão corretas?
I. Despertar a atenção e a memória visual: é necessário praticar a atenção e a memória visual em detrimento da oral-auditiva, prioritária nas línguas orais.
II. Uma habilidade que pode ser ensinada é o uso da datilologia como forma de comunicar-se mesmo sem dominar todos os sinais necessários.
III. Um método plenamente eficaz é a memorização de listas de palavras/sinais descontextualizados, para que o aluno adquira um vocabulário universal.
Quais estão corretos?
Considerando os movimentos históricos e as filosofias educacionais para surdos, qual das seguintes alternativas melhor explica a transição do oralismo puro para o bilinguismo na educação de surdos?