Questões de Concurso Sobre linguística

Foram encontradas 412 questões

Q1161193 Linguística
Levando-se em conta o critério de intenção comunicativa presente nos signos, eles podem ser classificados em:
Alternativas
Q1161192 Linguística
Para Saussure o signo linguístico é a associação – arbitrária – entre dois elementos:
Alternativas
Q1117385 Linguística

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Segundo Saussure,

Alternativas
Q1009602 Linguística
De acordo com o texto, a oposição de Bakhtin às ideias de Saussure baseia-se
Alternativas
Q1007091 Linguística
Uma das áreas da linguística mais estudadas atualmente é o gerativismo linguístico, que cria o conceito de Gramática Gerativa. Um dos linguistas mais respeitados nesse campo de pesquisa e conhecido também como o “pai” dessa gramática é
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CETAP Órgão: AL-RR Prova: CETAP - 2010 - AL-RR - Taquígrafo |
Q876495 Linguística
Saussure, mestre de genebra, tem seus conceitos expostos na obra “Curso de Lingüística Geral”, nela, estabelecem-se diferenças entre língua e fala. Das alternativas seguintes, qual NÃO é correta em relação aos conceitos lingüísticos:
Alternativas
Q650915 Linguística
A tradição gramatical está estritamente ligada à concepção de que ela representa a arte de escrever com elegância e principalmente correção, apresentando um aspecto predominantemente prescritivo. Um dos grandes marcos para a sedimentação de tal conceito foi:
Alternativas
Q69325 Linguística
Analise:

A Semiologia (ou Semiótica) é a teoria geral Imagem 001.jpg Ela difere da Linguística por sua maior abrangência: enquanto a Linguística é o estudo científico Imagem 002.jpg, a Semiologia preocupa-se com todo e qualquer sistema Imagem 003.jpg , seja ele natural ou convencional. Por esse ângulo, a Linguística insere-se como uma parte da Semiologia. Semiologia e Semiótica são termos permutáveis.
(Adaptado de Castelar de Carvalho (UFRJ, ABF). Saussure e a Língua Portuguesa, http://www.filologia.org.br/viisenefil/09.htm. Acesso em 02 de fevereiro de 2010.)

As lacunas J, K e L são, correta e respectivamente, preenchidas por:
Alternativas
Q2595038 Linguística
Ao tratar das particularidades do português brasileiro, Paul Teyssier, em sua obra História da Língua Portuguesa (2004), enumera uma série de inovações do português brasileiro, as quais o diferenciam do de Portugal. É um exemplo de inovação de ordem morfológica:
Alternativas
Q2346613 Linguística
Acerca dos conceitos de leitura, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2064194 Linguística
O efeito humorístico do diálogo a seguir fundamenta-se em uma infração das máximas comunicativas pragmáticas.
— Observamos ontem um forte tremor na Antártida. — O que é? — É o continente no qual se encontra o Polo Sul.
Assinale a opção que a indica.
Alternativas
Q385348 Linguística
Em relação à Semiótica e Comunicação, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afrma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Na teoria de Saussure, o signo pode ser analisado em duas partes: concerto e imagem acústica.
( ) Entende-se por signifcante a parte imaterial do signo.
( ) Por signifcado, entende-se o conceito veiculado, seu conteúdo e a imagem mental por ele fornecida.
( ) Na teoria de Peirce, a linguagem é essencialmente uma rede de relações: mais do que elementos que demarcam uma linguagem, interessam as relações entre eles.
( ) A questão da signifcação conduz de imediato a uma abordagem de denotação e conotação do signo.
Alternativas
Respostas
241: A
242: D
243: D
244: A
245: A
246: A
247: A
248: E
249: A
250: B
251: C
252: A