Questões de Literatura - Escolas Literárias para Concurso

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Q881330 Literatura

Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.


O uso de vocativo e de pontuação expressiva constitui recurso textual que colabora para atribuir ao texto tom característico da oratória, próprio da poesia condoreira.

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Q881328 Literatura

Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.


Esse poema de Castro Alves é representativo da poesia da primeira geração romântica, cujo projeto era fundado na perspectiva nacionalista e buscava libertar a literatura brasileira das influências literárias portuguesas.

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Ano: 2017 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2017 - IF-SC - Professor - Português |
Q859764 Literatura
Em Formação da Literatura Brasileira: momentos decisivos 1750-1880, Antônio Cândido (2013, p.353) afirma que, no Romantismo, o nacionalismo se exprimiu em vários poemas épicos, sendo estes representados pelos textos:
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Q845306 Literatura

Considere os dois poemas:

Imagem associada para resolução da questão


Em relação aos poemas, é correto afirmar: 

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Q845304 Literatura

BANHO (RURAL)


De cabaça na mão, céu nos cabelos

à tarde era que a moça desertava

dos arenzés da alcova. Caminhando


um passo brando pelas roças ia

nas vingas nem tocando; reesmagava

na areia os próprios passos, tinha o rio


com margens engolidas por tabocas,

feito mais de abandono que de estrada

e muito mais de estrada que de rio


onde em cacimba e lodo se assentava

água salobre rasa. Salitroso

era o também caminho da cacimba


e mais: o salitroso era deserto.

A moça ali perdia-se, afundava-se

enchendo o vasilhame, aventurava


por longo capinzal, cantarolando:

desfibrava os cabelos, a rodilha

e seus vestidos, presos nos tapumes


velando vales, curvas e ravinas

(a rosa de seu ventre, sóis no busto)

libertas nesse banho vesperal.


Moldava-se em sabão, estremecida,

cada vez que dos ombros escorrendo

o frio d'água era carícia antiga.


Secava-se no vento, recolhia

só noite e essências, mansa carregando-as

na morna geografia de seu corpo.


Depois, voltava lentamente os rastos

em deriva à cacimba, se encontrava

nas águas: infinita, liquefeita.


Então era que a moça regressava

tendo nos olhos cânticos e aromas

apreendidos no entardecer rural.

                                     Fonte: MAMEDE, Z. O arado. Rio de Janeiro: São José, 1954. p.17-18.


O BANHO DA CABLOCA


Teima dos sapos...

Chiado dos ramos nos balcedos...

Chóóóóó... da levada...

— Noitinha —

Acocorada num cepo põe sobre os cabelos compridos

As primeiras cuias d’água: — Choá! Choá! Choá” —


A lua treme n’água remexida...


Ruque! ruque! das mãos esfregando as carnes rijas...

Um pedaço de canção alegra o banho...

E a teima dos sapos: — foi! Não foi!

E a camisa é posta sobre a carne molhada e nova

E a sombra passa entre as árvores — ligeira — úmida e morna —

Num pedaço de canção que alegrou o banho...

Fonte: FERNANDES, J. Livro de poemas. Introdução, organização e notas de Maria Lúcia de Amorim Garcia. 5. ed. Natal: EDUFRN, 2008. p. 49. 

Em relação aos poemas, é correto afirmar:
Alternativas
Respostas
666: C
667: E
668: E
669: D
670: D