Questões de Literatura - Escolas Literárias para Concurso
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Luís Gama. Quem sou eu? In: Sílvio Romero. História da literatura brasileira.
Rio de Janeiro: Garnier, 1888. Internet: <www.brasiliana.usp.br>
A partir do texto do poeta romântico Luís Gama, julgue o seguinte item, quanto à representação literária dos tipos sociais e dos costumes da sociedade burguesa no Brasil do século XIX.
A força satírica do poema está concentrada na
desmistificação cômica da presença do racismo em uma
sociedade tão miscigenada como a brasileira.
Luís Gama. Quem sou eu? In: Sílvio Romero. História da literatura brasileira.
Rio de Janeiro: Garnier, 1888. Internet: <www.brasiliana.usp.br>
A partir do texto do poeta romântico Luís Gama, julgue o seguinte item, quanto à representação literária dos tipos sociais e dos costumes da sociedade burguesa no Brasil do século XIX.
O ritmo do poema e a lista de enumerações burlescas dos
tipos sociais conferem ao poema o colorido mestiço da
realidade nacional da época.
Para muitos escritores [brasileiros] do século XVII e de grande parte do XVIII, a linguagem metafórica e os jogos de argúcia do espírito barroco eram maneiras normais de comunicar a sua impressão a respeito do mundo e da alma. E isto só poderia ser favorecido pelas condições do ambiente, formado de contrastes entre a inteligência do homem culto e o primitivismo reinante, entre a grandeza das tarefas e a pequenez dos recursos, entre a aparência e a realidade. Como a desproporção gera o senso dos extremos e das oposições, esses escritores se adaptaram com vantagem a uma moda literária que lhes permitia empregar ousadamente a antítese, a hipérbole, as distorções mais violentas da forma e do conceito. Para eles, o estilo barroco foi uma linguagem providencial e, por isso, gerou modalidades tão tenazes de pensamento e expressão que, apesar da passagem das modas literárias, muito delas permaneceu como algo congenial ao país.
No Brasil, sobretudo naqueles séculos, esse estilo equivalia a uma visão — graças à qual foi possível ampliar o domínio do espírito sobre a realidade, atribuindo-se sentido alegórico à flora, magia à fauna, grandeza sobre-humana aos atos. Poderoso fator ideológico, ele compensa de certo modo a pobreza dos recursos e das realizações; e, ao dar transcendência às coisas, a fatos e a pessoas, transpõe a realidade local à escala do sonho.
Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989, p. 168 (com adaptações).
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando as relações entre o estilo barroco e a realidade brasileira do século XVII.
A “antítese, a hipérbole, as distorções mais violentas da
forma e do conceito” estão entre as características que mais
evidenciaram o contraste entre o estilo barroco e a realidade
nacional.
Para muitos escritores [brasileiros] do século XVII e de grande parte do XVIII, a linguagem metafórica e os jogos de argúcia do espírito barroco eram maneiras normais de comunicar a sua impressão a respeito do mundo e da alma. E isto só poderia ser favorecido pelas condições do ambiente, formado de contrastes entre a inteligência do homem culto e o primitivismo reinante, entre a grandeza das tarefas e a pequenez dos recursos, entre a aparência e a realidade. Como a desproporção gera o senso dos extremos e das oposições, esses escritores se adaptaram com vantagem a uma moda literária que lhes permitia empregar ousadamente a antítese, a hipérbole, as distorções mais violentas da forma e do conceito. Para eles, o estilo barroco foi uma linguagem providencial e, por isso, gerou modalidades tão tenazes de pensamento e expressão que, apesar da passagem das modas literárias, muito delas permaneceu como algo congenial ao país.
No Brasil, sobretudo naqueles séculos, esse estilo equivalia a uma visão — graças à qual foi possível ampliar o domínio do espírito sobre a realidade, atribuindo-se sentido alegórico à flora, magia à fauna, grandeza sobre-humana aos atos. Poderoso fator ideológico, ele compensa de certo modo a pobreza dos recursos e das realizações; e, ao dar transcendência às coisas, a fatos e a pessoas, transpõe a realidade local à escala do sonho.
Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989, p. 168 (com adaptações).
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando as relações entre o estilo barroco e a realidade brasileira do século XVII.
De acordo com o texto, uma das contribuições da literatura
barroca para a sociedade da época foi evidenciar que a
linguagem figurada e alegórica podia ampliar a compreensão
da realidade nacional contraditória.
Para muitos escritores [brasileiros] do século XVII e de grande parte do XVIII, a linguagem metafórica e os jogos de argúcia do espírito barroco eram maneiras normais de comunicar a sua impressão a respeito do mundo e da alma. E isto só poderia ser favorecido pelas condições do ambiente, formado de contrastes entre a inteligência do homem culto e o primitivismo reinante, entre a grandeza das tarefas e a pequenez dos recursos, entre a aparência e a realidade. Como a desproporção gera o senso dos extremos e das oposições, esses escritores se adaptaram com vantagem a uma moda literária que lhes permitia empregar ousadamente a antítese, a hipérbole, as distorções mais violentas da forma e do conceito. Para eles, o estilo barroco foi uma linguagem providencial e, por isso, gerou modalidades tão tenazes de pensamento e expressão que, apesar da passagem das modas literárias, muito delas permaneceu como algo congenial ao país.
No Brasil, sobretudo naqueles séculos, esse estilo equivalia a uma visão — graças à qual foi possível ampliar o domínio do espírito sobre a realidade, atribuindo-se sentido alegórico à flora, magia à fauna, grandeza sobre-humana aos atos. Poderoso fator ideológico, ele compensa de certo modo a pobreza dos recursos e das realizações; e, ao dar transcendência às coisas, a fatos e a pessoas, transpõe a realidade local à escala do sonho.
Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989, p. 168 (com adaptações).
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando as relações entre o estilo barroco e a realidade brasileira do século XVII.
O contraste “entre a aparência e a realidade” diz respeito
tanto às contradições da vida social brasileira no século XVII
quanto a um dos eixos centrais do estilo barroco: “o senso
dos extremos e das oposições”.