Questões de Literatura - Naturalismo para Concurso

Foram encontradas 72 questões

Q1788721 Literatura
Conta o médico Fernandes Figueira, no livro “Velaturas” (com o pseudônimo de Alcides Flávio), que seu amigo Aluísio de Azevedo o consultou, durante a composição de “O homem”, sobre o envenenamento por estricnina; mas não seguiu as indicações recebidas. Apesar do escrúpulo informativo do naturalismo, desrespeitou os dados da ciência e deu ao veneno uma ação mais rápida e mais dramática, porque necessitava que assim fosse para o seu desígnio. (CANDIDO, 2000, p. 12.) Em “Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária”, Antônio Candido evoca o episódio envolvendo o escritor que introduziu o naturalismo na literatura brasileira para elucidar que:
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Q1776665 Literatura
A respeito do romance Casa de Pensão, de Aluísio Azevedo, é correto afirmar que:
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Q1776099 Literatura

Leia, a seguir, o trecho da obra Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.

“O que mais a impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de cultivo, a pobreza das casas, o ar triste, abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos roceiros ideia de que eram felizes, saudáveis e alegres. Havendo tanto barro, tanta água, por que as casas não eram de tijolos e não tinham telhas? Era sempre aquele sapê sinistro e aquele "sopapo" que deixava ver a trama de varas, como o esqueleto de um doente. Por que, ao redor dessas casas, não havia culturas, uma horta, um pomar? Não seria tão fácil, trabalho de horas? E não havia gado, nem grande nem pequeno. Era raro uma cabra, um carneiro. Por quê? Mesmo nas fazendas, o espetáculo não era mais animador. Todas soturnas, baixas, quase sem o pomar olente e a horta suculenta. A não ser o café e um milharal, aqui e ali, ela não pôde ver outra lavoura, outra indústria agrícola. Não podia ser preguiça só ou indolência. Para o seu gasto, para uso próprio, o homem tem sempre energia para trabalhar. As populações mais acusadas de preguiça, trabalham relativamente. Na África, na Índia, na Cochinchina, em toda parte, os casais, as famílias, as tribos, plantam um pouco, algumas coisas para eles. Seria a terra? Que seria? E todas essas questões desafiavam a sua curiosidade, o seu desejo de saber, e também a sua piedade e simpatia por aqueles párias, maltrapilhos, mal alojados, talvez com fome, sorumbáticos!…” (BARRETO, Lima, 1983 [1915], p. 61 e 62).

Podemos observar no trecho algumas características como: linguagem coloquial, que apresenta elementos da realidade brasileira, personagens marginalizados e espaços interioranos, com temáticas históricas, sociais, políticas e econômicas. De acordo com a linguagem, a que movimento pertence Lima Barreto?
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Q1718344 Literatura
Leia o seguinte trecho do poema de Castro Alves:
O navio negreiro V Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?! Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! 
Esse trecho do poema épico-dramático O navio negreiro integra o seguinte movimento literário: 
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Q1715626 Literatura
É o primeiro romance ideológico brasileiro em que se discute o destino histórico do Brasil, representou uma ponte entre as correntes filosóficas e estéticas do final do século XIX (Realismo, Naturalismo, Simbolismo) e a revolução modernista da segunda década do século XX.
O enredo gira em torno dos debates entre dois colonos alemães que se estabelecem no Espírito Santo: Milkau e Lentz. Milkau representa o otimismo, a confiança no futuro do Brasil e na força regeneradora do amor universal. À maneira de Tolstói, Milkau prega a integração harmônica de todos os povos na naturezamãe, revelando um evolucionismo humanitário.
Já Lentz, é um adepto das teorias racistas. Para ele, os brasileiros, por serem mestiços, estão condenados à dominação por parte de raças “superiores”. Ele profetiza a vitória dos arianos, enérgicos e dominadores, sobre o brasileiro fraco e indolente. Suas ideias deixam entrever a filosofia de Nietzsche e o evolucionismo de Darwin.
Milkau não se limita à defesa de ideias abstratas, seu humanismo desdobra-se em ação quando passa a proteger Maria, jovem colona, expulsa pelos patrões quando estes descobrem a sua gravidez, vindo dar à luz em trágica situação. Após salvar Maria, libertando-a da prisão, onde estava por ter sido acusada de matar o próprio filho (na verdade Maria tem o filho devorado por uma vara de porcos), Milkau foge com Maria, em direção a novos horizontes, numa “corrida no Infinito”, em busca de um lugar onde pudessem ser felizes, onde as feras não fossem homens, onde a vida não fosse uma competição de ódios, mas uma conquista de amor.
Tais comentários pertencem ao romance:
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Respostas
21: C
22: C
23: E
24: B
25: C