Leia o excerto abaixo. “Foi de fato uma transformação cheia...
“Foi de fato uma transformação cheia de modernidade, que pôs em xeque o idealismo romântico e as explicações religiosas, questionando a legitimidade das oligarquias, propondo explicações científicas e interpretações de cunho relativista e comparativo, inclusive pela mudança profunda nos estudos de Direito, que formavam o centro da cultura acadêmica. Geralmente republicanos, abolicionistas e alguns deles até próximos do socialismo, esses intelectuais questionaram os fundamentos tradicionais da sociedade brasileira, como a monarquia, a religião, as hierarquias do privilégio, procurando explicações nas forças do meio e da raça, considerados então fatores que permitiam conhecer cientificamente os produtos da cultura.”
CANDIDO, Antonio. Iniciação à literatura brasileira. 5ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.
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O Naturalismo tem como marco inicial a publicação do romance "O Mulato" (1881), do maranhense Aluísio de Azevedo. Suas principais características são o determinismo e a zoomorfização, elementos que o diferenciam do Realismo. No Brasil, os principais autores naturalistas são Aluísio Azevedo, Adolfo Caminha e Raul Pompeia.
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