Questões de Concurso Comentadas sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

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Q2383051 Português

Julgue o item a seguir.


No que se refere à acentuação em língua portuguesa, todas as palavras proparoxítonas (isto é, aquelas que possuem a antepenúltima sílaba como tônica), por exemplo, ônibus, tráfego, inédito, fôlego, fenômeno, áridos, xícara e êxodo, devem ser acentuadas. 

Alternativas
Q2382309 Português

Texto 01 para a questão.




O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida. A ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade da escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.




GOLDENBERG, Mirian. A Invenção de uma bela velhice.2021. p.48

Observe os termos abaixo destacados em maiúscula:




Imagem associada para resolução da questão




Em relação à Acentuação, assinale a alternativa que apresenta uma justificativa CORRETA.

Alternativas
Q2381238 Português

Texto para o item.


Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Coletânea reflexões sobre o 
reconhecimento de pessoas: caminhos para o aprimoramento do 
sistema de justiça criminal. Coordenação Rogério Schietti Cruz, Mauro 
Pereira Martins, Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi. Brasília: CNJ, 2022,  
p. 9 – Apresentação (com adaptações).


Em relação aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


A acentuação gráfica das formas verbais “têm” (linha 16) e “vêm” (linha 36) justifica‑se por razão gramatical, pois marca a flexão de terceira pessoa do plural desses verbos no tempo presente do modo indicativo.

Alternativas
Q2381102 Português

Texto 3


“É mesmo importante fazer uma alimentação equilibrada. Faz toda a diferença na saúde de todo o corpo. Por isso, convém apostar nos alimentos certos, como os que são ricos em ômega 3.” 

Sobre as palavras destacadas, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2378821 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.


TEXTO I

Minha cachorra não sabe o que fizemos com o planeta


Giovana Madalosso


Eu e a minha cachorra costumamos sair para o nosso passeio noturno. Eu sei de quais canteiros ela mais gosta, que plantas prefere cheirar, por qual portão do prédio prefere voltar. Ela também me conhece. Caramba! A gente sabe que possivelmente esquecerei o controle remoto, que teremos que voltar pra pegar, que nessa hora direi algum palavrão em voz alta e, em algum momento, darei uma olhada no celular.


Ontem foi uma dessas noites em que saímos juntas. Quente demais para o mês de junho, eu usando uma blusa fina quando deveria estar de casaco. O que me fez pensar na crise climática. Segundo a ONU, os próximos cinco anos serão os mais quentes já registrados, com 98% de chance de que as temperaturas globais atinjam níveis recordes – e não, isso não é só devido ao El Niño.


Enquanto penso nisso, minha cachorra cheira o mato que cresce entre os paralelepípedos ao nosso redor, retardando ao máximo a sua volta para o apartamento. Puxo suavemente a sua coleira. É hora de ir.


Caminhamos em direção ao portão pelo qual ela prefere passar. Apalpo os meus diversos bolsos em busca do controle remoto. Trocamos um olhar, quem sabe até um sorriso maroto, o meu em forma de dentes, o dela em forma de rabo que abana, marcando uma possível consciência mútua do quanto sou atrapalhada, do quanto sempre demoramos para sair e para entrar.


De repente, me ocorre que ela sabe muito mais do que imagino. Talvez até perceba que o planeta está mudando, que há algo de estranho no ar mais quente e poluído.


Finalmente encontro o controle e entramos pelo portão, costuradas pelos nossos passos e pela certeza de que, conscientes ou não das mudanças ambientais, seguiremos juntas, seguiremos todos juntos, dividindo o mesmo presente, o mesmo futuro e o mesmo espaço – este planeta chamado Terra, para o qual ainda não descobriram um substituto.


FOLHA DE S.PAULO, 25 jun. 2023 (adaptado). 

Leia o trecho do texto I a seguir.

“De repente, me ocorre que ela sabe muito mais do que imagino. Talvez até perceba que o planeta está mudando, que há algo de estranho no ar mais quente e poluído.”


Considere a passagem transcrita do texto e complete corretamente as lacunas.


Os itens “planeta”, “repente” e “mudando” possuem o mesmo número de sílabas que a palavra __________. Quanto à acentuação, o vocábulo __________ é uma oxítona terminada em vogal. Já o termo “estranho” apresenta na sua grafia um encontro consonantal e um __________, ou seja, o conjunto de duas letras representando um único fonema.


Assinale a sequência que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto.
Alternativas
Q2377765 Português
Texto 1- O que nos mantém vivos?

(por Ricardo Viveiros)


“Mais um ano se inicia na vida de todos nós. Ficamos ‘bonzinhos’ na época de Natal, fizemos promessas de mudanças para 2024 e seguimos enfrentando novos e velhos problemas. É verdade que em termos de Brasil estamos evoluindo em diversos aspectos no esforço concentrado para reparar danos do passado.
Ao olhar com atenção além de nós, para o mundo como um todo, surge uma pergunta: o que nos mantém vivos? A fé, a esperança em dias melhores para muitas pessoas. Ter saúde, responderão outras. Várias dirão que os seus compromissos familiares, os que amam e delas dependem. Algumas afirmarão que é ter sonhos. Tudo isso é verdadeiro.
Para nos mantermos vivos há, entretanto, outras necessidades que passam pela paz, meio ambiente, segurança alimentar, cultura, educação e, claro, o equilíbrio econômico com crescimento sustentável.
Respeito é essencial. Soberania, independência, liberdade, democracia e direitos humanos. Nesse âmbito está a Política – desde que assim, com maiúscula.
Temos visto tantos desentendimentos, incompreensões, projetos pessoais em vez de coletivos, corrupção, violência. Tudo nos faz correr o risco do mal maior: a desesperança. (...)”


(Texto modificado especificamente para este concurso. O texto original foi retirado da Folha de São Paulo, 02-01-24) 
Assinale a alternativa que apresenta uma sequência de palavras formadas pela antepenúltima sílaba tônica acentuada e pronunciada com maior força e intensidade: as palavras proparoxítonas.
Alternativas
Q2375094 Português

Texto CB2A1

A força das renováveis


    Um dos maiores parques eólicos da América do Sul começou a operar em junho de 2021 em pleno sertão piauiense. Situado 500 quilômetros (km) ao sul da capital Teresina, o complexo Lagoa dos Ventos é formado por 230 aerogeradores, responsáveis por converter a força dos ventos em eletricidade, instalados no alto de torres de 118 m de altura. O empreendimento, fruto de um investimento de R$ 3 bilhões de uma empresa italiana, vai gerar 3,3 terawatts-hora (TWh) de energia por ano, volume suficiente para abastecer 1,6 milhão de residências. A energia limpa e renovável gerada no local evitará a emissão de mais de 1,9 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, quando comparado a uma usina termelétrica, segundo a companhia. Uma expansão em curso, ainda sem data para entrar em operação, elevará a atual capacidade de geração para 5 TWh por ano. 

     Ao ser inaugurado, o complexo eólico piauiense somou-se a outras 750 centrais similares em operação no país, 90% delas localizadas na região Nordeste. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (AbEEólica), essa infraestrutura, composta por 8,8 mil geradores, produziu no ano passado energia para atender a demanda de 28,8 milhões de moradias, o equivalente a 86,4 milhões de pessoas. Desde 2019, a fonte eólica é a segunda da matriz elétrica nacional e a que mais tem se expandido. Com 20 gigawatts (GW) de potência instalada operacional, é superada pela energia hidráulica, com cerca de 103 GW. 

    O Brasil foi o terceiro país que mais instalou energia eólica no mundo no ano passado, segundo a presidente-executiva da AbEEólica. Em 2020, foram inaugurados 66 novos parques e em 2021, até novembro, outros 54 entraram em operação. “Fomos responsáveis por 43% da nova capacidade instalada adicionada à matriz brasileira e já somos o sétimo país no ranking mundial de geração eólica.” O potencial de geração no país é estimado em cerca de 500 GW, quantidade suficiente para atender o triplo da demanda atual de energia dos brasileiros. O número é três vezes superior ao do atual parque nacional de energia elétrica, incluindo todas as fontes disponíveis (hidrelétrica, solar, biomassa, gás natural, óleo diesel, carvão mineral e nuclear). 
   
    Embora seja uma energia limpa e renovável, a eólica causa impactos ambientais e sociais: altera a paisagem onde é instalada, as turbinas geram ruído, provocando desconforto nas comunidades vizinhas, e suas pás colocam em risco pássaros e morcegos que vivem no local. Os desafios tecnológicos a serem enfrentados dizem respeito à intermitência da geração e à dificuldade de estocar a energia gerada nos parques. 


Yuri Vasconcelos. Revista Pesquisa FAPESP. Edição 310, dez./2021.
Internet: <revistapesquisa.fapesp.br> (com adaptações). 

Empregado no texto CB2A1, o vocábulo “eólica” acentua-se devido à mesma regra de acentuação que determina o emprego do acento na palavra
Alternativas
Q2375060 Português
Marque a alternativa cuja palavra possui a mesma regra de acentuação gráfica que o termo “automóvel”.
Alternativas
Q2374924 Português
Qual das palavras a seguir possui um erro de acentuação gráfica?
Alternativas
Q2373166 Português
Pescadores 


    Domingo pede cachimbo, todo domingo aquele esquema: praia, bar, soneca, futebol, jantar em restaurante. Acaba em chatura. Os quatro jovens executivos sonhavam com um programa diferente.
     – Se a gente desse uma de pescador?
     – Falou.
    Muniram-se do necessário, desde o caniço até o sanduíche incrementado, e saíram rumo à praia mais deserta, mais piscosa, mais sensacional. Lá estavam felizes da vida, à espera de peixe. Mas os peixes, talvez por ser domingo, e todos os domingos serem iguais, também tinham variado de programa – e não se deixavam fisgar.
     – Tem importância não. Daqui a pouco aparecem. De qualquer modo, estamos curtindo.
     – É.
     Peixe não vinha. Veio pela estrada foi a Kombi, lentamente. Parou, saltaram uns barbudos:
   – Pescando, hem? Beleza de lugar. Fazem muito bem aproveitando a folga num programa legal. Saúde. Esporte. Alegria.
     – Estamos só arejando a cuca, né? Semana inteira no escritório, lidando com problemas. 
   – Ótimo. Assim é que todos deviam fazer. Trocar a poluição pela natureza, a vida ao ar livre. Somos da televisão, estamos filmando aspectos do domingo carioca. Podem colaborar?
     – Que programa é esse?
     – Aprenda a Viver no Rio. Programa novo, cheio de bossas. Vai ser lançado semana que vem. Gostaríamos que vocês fossem filmados como exemplo do que se pode curtir num dia de lazer, em benefício do corpo e da mente.  
      – Pois não. O grilo é que não pescamos nada ainda.
      – Não seja por isso. Tem peixe na Kombi, que a gente comprou para uma caldeirada logo mais.
      Desceram os aparelhos e os peixes, e tudo foi feito com técnica e verossimilhança, na manhã cristalina. Os quatro retiravam do mar, em ritual de pescadores experientes, os peixes já pescados. O pessoal da TV ficou radiante:
     – Um barato. Vocês estavam ótimos.
     – Quando é que passa o programa?
     – Quinta-feira, horário nobre. Já está sendo anunciado.
    Quinta-feira, os quatro e suas jovens mulheres e seus encantadores filhos reuniram-se no apartamento de um deles – o que tivera a ideia da pescaria.
     – Vocês vão ver os maiores pescadores da paróquia em plena ação.
     O programa, badaladíssimo, começou. Eram cenas do despertar e da manhã carioca, trens superlotados da Linha Auxiliar, filas no elevador, escritórios em atividade, balconistas, telefonistas, enfermeiras, bancários, tudo no batente ou correndo para. O apresentador fez uma pausa, mudou de tom:
     “– Agora, o contraste. Em pleno dia de trabalho, com a cidade funcionando a mil por cento para produzir riqueza e desenvolvimento, os inocentes do Leblon dedicam-se à pescaria sem finalidade. Aí estão esses quatro folgados, esquecidos de que a Guanabara enfrenta problemas seríssimos e cada hora desperdiçada reduz o produto nacional bruto…”
       – Canalhas!
       – Pai, você é um barato!
       – E eu que não sabia que você, em vez de ir para o escritório, vai pescar com a patota, Roberto!
       – Se eu pego aqueles safados mato eles.
       – E o peixe, pai, você não trouxe o peixe pra casa!
       – Não admito gozação!
       – Que é que vão dizer amanhã no escritório!
       – Desliga! Desliga logo essa porcaria!
       Para aliviar a tensão, serviu-se uísque aos adultos, refrigerante aos garotos.

(DE ANDRADE, Carlos Drummond. 70 historinhas: antologia. Livraria J. Olympio Editora, 1978.)
Um dos aspectos mais importantes quanto à ortografia da língua portuguesa consiste na acentuação, essencial para a grafia adequada das palavras e a comunicação plena. Considere, portanto, o termo “benefício” (12º§). É correto dizer que ele é acentuado, uma vez que é: 
Alternativas
Q2371425 Português
Fizeram a gente acreditar


       Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.
       Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
     Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
       Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
       Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que pouco se relacionam são caretas, que os que se relacionam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
         Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz se apaixonar por alguém.


(MEDEIROS, Martha. Trem-abala. 1ª ed. 2018. Adaptado.)

Assinale a palavra a seguir que é acentuada da mesma maneira que o vocábulo em destaque em “Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada ‘dois em um’, [...]” (3º§)
Alternativas
Q2368925 Português
Tropeçando nos acentos


       Quero começar com uma declaração de amor: escritor brasileiro, adoro a língua portuguesa, esta “última flor do Lácio, inculta e bela”, de que falava Bilac, o idioma em que foram escritas tantas e tão grandiosas obras de escritores como Saramago, Cardoso Pires, Lobo Antunes, Lídia Jorge, Pepetela (para não citar os brasileiros). Para celebrar o português, a riqueza do português, a musicalidade do português, nenhum elogio é bastante.

         Mas...

       O mas é o objeto destas mal-traçadas linhas. E este mas refere-se a uma questão que não é só do português, claro, mas que incomoda a quem escreve em português. É a questão dos acentos.

      Alguém já disse que os ingleses conquistaram o mundo porque não precisavam perder tempo acentuando as palavras. Pode não ser verdade, mas o gasto de energia representado pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas, é uma coisa impressionante. E a pergunta é: para quê, mesmo? Alguém já disse que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Tenho minhas dúvidas: acho que a crase foi feita, sim, para humilhar. A população brasileira se divide em pobres e ricos, mas também se divide em dois grupos, os que sabem usar a crase, a minoria, e a maioria que tem um medo existencial a este sinal.

      É possível aprender? É possível. Mas tomem o meu caso: escritor, médico, homem razoavelmente informado, eu deveria acentuar bem as palavras. Pois tenho minhas dúvidas. É que durante a minha existência o país passou por umas três reformas ortográficas que tiveram o mérito de esculhambar a minha cabeça. O acento diferencial consegui esquecer, mas há outros que ainda me causam dúvidas.

       Há duas soluções para este problema. Uma é representada por esses dispositivos de correcção que hoje fazem parte dos programas de computação (mas que às vezes cometem erros lamentáveis). Outra seria uma revolução na grafia que reduzisse os acentos ao mínimo possível ou, melhor ainda, a zero.

      A primeira máquina de escrever que eu ganhei, ainda menino, era uma velha Royal, importada dos Estados Unidos, e que não tinha acentos. Eu escrevia, e depois acentuava à mão. Com uma tremenda inveja dos americanos que estavam dispensados desta tarefa inglória. Não sei onde andará essa máquina. E nem quero saber. Ela me lembraria que há neste mundo pessoas felizes que podem escrever sem a preocupação de acentuar certo. Uma coisa que eu gostaria de esquecer.


(Moacyr Scliar. Disponível em: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em: 16/01/2024.)
A acentuação, embora criticada pelo autor em seu texto, é essencial para a pronúncia e a assimilação adequada das palavras na língua portuguesa e, por conseguinte, a compreensão plena do discurso. Um exemplo de desvio linguístico que pode ser facilmente contornado pela consideração quanto à acentuação é chamado “silabada” e ocorre quando o falante alterna indevidamente a sílaba tônica ao pronunciar uma palavra. Um vocábulo que, conforme a gramática normativa, leva acento em sua grafia e, assim, evita desvios como o descrito quando tem sua acentuação considerada se dá no substantivo proparoxítono: 
Alternativas
Q2366965 Português
Texto CB2A1


            As discussões sobre o uso da tecnologia na educação já acontecem há alguns anos e foram potencializadas após a pandemia de covid-19 e, mais recentemente, pelo Relatório de Monitoramento Global da Educação publicado pela UNESCO em 2023.

         A infoexclusão é um ponto de atenção no relatório. Embora o Brasil tenha iniciativas de distribuição de equipamentos de informática nas escolas, quem está conectado à Internet não necessariamente está digitalmente incluído. Além da democratização do acesso e disponibilização de infraestrutura, é necessário o multiletramento.

              Nesse contexto, a visão dicotômica dos smartphones como heróis ou vilões deve ser discutida. O relatório da UNESCO revela que um em cada quatro países já proibiu ou restringiu o uso de smartphones nas salas de aulas, alegando dispersão e prejuízos para a aprendizagem. Além disso, preocupam questões éticas, como gravação de aulas ou uso de imagens sem autorização, falta de controle ao que os alunos possam acessar, cyberbullying, exposição a conteúdos inapropriados, acesso a fake news, entre outras.

             No entanto, simplesmente proibir o uso de smartphones nas escolas segue na contramão do que vislumbramos para a formação dos estudantes nos dias atuais. Eles precisam aprender a evitar o uso nocivo da tecnologia, desenvolvendo noções básicas em favor do seu uso acadêmico e cidadão.

               Enfrentamos na contemporaneidade inúmeros desafios no que se refere à tecnologia aplicada à educação. Entretanto, vislumbramos, a partir do uso ético e criativo da tecnologia educacional, uma potência que não pode ser desconsiderada.


Érica Ramos Rocha Silva. Possibilidades da tecnologia na educação. Internet: <www.correio24horas.com.b>  (com adaptações).
Assinale a opção em que as palavras apresentas são acentuadas graficamente porque são paroxítonas em que a vogal i ou u tônica forma hiato com a vogal da sílaba anterior.
Alternativas
Q2366235 Português
Texto CB1A1


         O conceito de metaverso não é algo novo. Existem videogames online que oferecem ambientes virtuais nos quais já se consegue, além de jogar, interagir com outros usuários, socializar, assistir a shows, ir a exposições, entre outros. Os usuários são representados por avatares, que podem ter características físicas semelhantes às suas na vida real ou podem representar algum personagem fictício, como um monstro ou uma fada, por exemplo.

         Apesar de essas plataformas existirem há algum tempo, elas ainda não são tão acessíveis e intuitivas para abranger públicos de todas as idades e classes sociais, mas estão sendo aperfeiçoadas com muita agilidade. Em um futuro muito próximo, o metaverso será acessível às pessoas, assim como o celular.


Helena Poças Leitão.
Internet:<revistaeducacao.com.br>  (com adaptações). 
Em relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue os seguintes itens.

I A inserção do acento indicativo de crase no trecho “ir a exposições” (segundo período do primeiro parágrafo) manteria a correção gramatical do texto, uma vez que seu emprego, nesse caso, é facultativo.

II A forma pronominal “nos quais” (segundo período do primeiro parágrafo) poderia ser substituída por onde sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto.

III As palavras “usuários” e “fictício” são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q2364037 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

São acentuadas devido à mesma regra ortográfica as palavras 
Alternativas
Q2362262 Português

Inovação pode exercer papel fundamental na busca por equidade em saúde







Internet: <www.futurodasaude.com.br> (com adaptações).

Justifica‑se, com base na mesma regra de acentuação gráfica, o emprego do acento nas palavras
Alternativas
Q2360909 Português
Identifique a alternativa com a palavra acentuada incorretamente:  
Alternativas
Q2358713 Português
- Observe as palavras sublinhadas no texto a seguir.
Trabalhador boia-fria pode ter direito a seguro-desemprego
Por Ariadne Oliveira
25 de maio é o Dia do Trabalhador Rural. Neste ano, a categoria pode ter uma vitória significativa na conquista de direitos. A Comissão de Agricultura aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que garante seguro-desemprego a quem trabalha por mais de quatro meses no campo. A medida vai beneficiar especialmente os boias-frias, que sofrem com a falta de ocupação quando passa o período de colheita na agricultura.
Quanto às palavras destacadas, analise as afirmações abaixo e marque a alternativa correta.
I- A palavra boia não é acentuada por se tratar de uma paroxítona com presença do ditongo aberto– oi.
II- Vitoria é uma palavra paroxítona com terminação em ditongo crescente.
III- A palavra período segue a mesma regra da afirmativa II.
IV -Todas as palavras sublinhadas são paroxítonas com regras diferentes.
V- As alternativas I e III seguem a mesma regra de acentuação gráfica. 
Alternativas
Q2357673 Português
A mesma regra de acentuação gráfica de estéril, joia e baú está presente em: 
Alternativas
Respostas
321: C
322: D
323: C
324: C
325: A
326: C
327: C
328: C
329: A
330: A
331: B
332: D
333: D
334: B
335: D
336: E
337: D
338: C
339: A
340: D