Questões de Concurso Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

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Q990343 Português

      Quando era novo, em Pringles, havia donos de automóveis que se gabavam, sem mentir, de tê-los desmontado “até o último parafuso” e depois montá-los novamente. Era uma proeza bem comum, e tal como eram os carros, então, bastante necessária para manter uma relação boa e confiável com o veículo. Numa viagem longa era preciso levantar o capô várias vezes, sempre que o carro falhava, para ver o que estava errado. Antes, na era heroica do automobilismo, ao lado do piloto ia mecânico, depois rebaixado a copiloto. [...]

      Na realidade, os bricoleurs* de vila ou de bairro não se limitavam aos carros, trabalhavam com qualquer tipo de máquinas: relógios, rádios, bombas d´água, cofres. [...] Desnecessário dizer, assim, que desde que os carros vêm com circuitos eletrônicos, o famoso “até o último parafuso” perdeu vigência.

      Houve um momento, neste último meio século, em que a humanidade deixou de saber como funcionavam as máquinas que utiliza. De forma parcial e fragmentária, sabem apenas alguns engenheiros dos laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento de algumas grandes empresas, mas o cidadão comum, por mais hábil e entendido que seja, perdeu a pista há muito. Hoje em dia usamos os artefatos tal como as damas de antigamente usavam os automóveis: como “caixas-pretas”, com um Input (apertar um botão) e um Output (desliga-se o motor), na mais completa ignorância do que acontece entre esses dois polos.

      O exemplo do carro não é por acaso, acredito ter sido a máquina de maior complexidade até onde chegou o saber do cidadão comum. Até a década de 1950, antes do grande salto, quando ainda se desmontavam carros e geladeiras no pátio, circulava uma profusa bibliografia com tentativas patéticas de seguir o rastro do progresso. [...]

      Hoje vivemos num mundo de caixas-pretas. Ninguém se assusta por não saber o que acontece dentro do mais simples dos aparelhos de que nos servimos para viver. [...]

      O que aconteceu com as máquinas é apenas um indício concreto do que aconteceu com tudo. A sociedade inteira virou uma caixa-preta. A complicação da economia, os deslocamentos populacionais, os fluxos de informação traçando caprichosas espirais num mundo de estatísticas contraditórias, acabaram por produzir uma cegueira resignada cuja única moral é a de que ninguém sabe “o que pode acontecer”; ninguém acerta os prognósticos, ou acerta só por casualidade. Antes isso acontecia apenas com o clima, mas à imprevisibilidade do clima o homem respondeu com civilização. Agora a própria civilização, dando toda a volta, se tornou imprevisível.

(César Aira. In: Marco M. Chaga, org. Pequeno manual de procedimentos. Tradução: Eduardo Marquardt. Cuuritiba: Arte & Letra, 2007, p.49-51)

* bricoleur: aquele que faz qualquer espécie de trabalho

Dentre as palavras abaixo, destacadas do texto, assinale aquela que é acentuada por razão DIFERENTE das demais.
Alternativas
Q989888 Português
Leia os textos 2 e 3 responda à questão.



Analise o trecho: “Taís Araújo e Lázaro Ramos são o par mais poderoso do showbizz. E ainda simbolizam a vitória do talento sobre a barreira racial”.
Assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q989715 Português

Um folheto, ou panfleto, constitui um excelente meio de divulgação de uma ideia ou de informações importantes. Panfletos são muito utilizados para atingir grande número de pessoas em tempo mínimo. Considere o folheto e avalie os aspectos fonéticos, de ortografia e de acentuação das afirmações a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


I. O vocábulo “livremente” quanto à acentuação tônica é paroxítono e apresenta um acento principal e outro secundário.

II. A separação silábica da palavra CON-FE-CÇÃO está correta e se explica pela presença de um dífono, ou seja, a letra “c” é pronunciada com o som de /cs/ ou /ks/.

III. As palavras “operações”, “essenciais” e “anual”, considerando-se a posição do acento tônico, são oxítonas; em relação ao número de sílabas, nem todas são polissílabas.

IV. A unidade lexical “pelo” [ê] (por+o) e o termo “pelo” (flexão de pelar) são homógrafas paroxítonas e, segundo o Novo Acordo, não se distinguem mais pelo acento diferencial.

V. A pronúncia culta de “gratuito” é gratúito, com a tônica no u do ditongo ui; por conta disso, há um erro na sua grafia, identificado pela ausência do acento agudo na letra “i” para consolidar o hiato.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q989710 Português

                                              adicto*

                                                                                                                        fraga**

      Refleti muito antes de revelar: também sou usuário de droga. Pense! A mais traiçoeira. Sim, sou dependente químico, como tantos em nossa época, mundo a fora.

      Entenda. Eu aspiro oxigênio. Vulgo ar. Aí. Pronto, falei!

      Antes de me abrir, pensei primeiro em me tratar. A vergonha me impediu de procurar ajuda. Do ridículo de não ser compreendido ao denunciar esse vício terrível, do qual a sociedade global parece nem tomar conhecimento. Imagine chegar num AA (Aspiradores Anônimos) e declarar: Hoje fiquei quase 3 minutos sem aspirar ar. E anunciar a meta triunfal para a próxima semana: Talvez 4 minutos!

      Puizé, aspiro ar desde bebê. Desconfio que minha mãe também consumia doses cavalares de ar durante a gestação. Assim fui contaminado. Ainda bem que na maternidade suspeitaram e logo me entubaram.

      Vício remoto da espécie, de quando um anfíbio saiu d´água. Dizem que hoje já somos mais de 7 bilhões de viciados. Até os animais dependem dessa droga. As plantas preferem gás carbônico.

      Qualquer viciado em ar sabe como é inflar os pulmões, a ânsia frenética, incessante, ah!, aquela sensação contínua de bem-estar. Vício estúpido, sei. Porque é fatal para todos, questão de tempo. Ninguém sai vivo desse hábito.

      Usamos as narinas no piloto automático, nem pensamos no que fazemos. Tem gente até que respira pela boca, forma ainda mais perigosa de ingerir ar, já que a droga leva pra dentro de nós micróbios, vírus e bactérias. Ar é tão perigoso que certas bactérias o evitam, preferem a saudável vida anaeróbica.

      Há casos de gente que tenta permanecer o maior tempo possível sem ar; são capazes de mergulho em apneia a grandes profundidades até quase estourarem os pulmões. Não se curam, apenas entram no Livro Guinness. Alpinistas são outros que sobem a alturas com ar rarefeito e lá em cima, narinas semi-abertas, suportam momentos terríveis de falta de ar. Experimentam uma vitória ínfima, só para contar para seus familiares que tentaram, mas, infelizmente, esse gás maldito que envolve o planeta os venceu mais uma vez. Nem o Everest consola.

      Taí o problema desse vício: a abundância da substância ao nosso redor. Tal fartura impede, pelo menos, o tráfico. Somos viciados em qualquer ar: aspiramos no trânsito, em meio a plantações regadas a agrotóxicos e ao ar viciado de elevadores e ônibus lotados, recintos fechados.

      As autoridades sanitárias nunca tentaram entender tamanha adição. Saber porque as crises de abstinência são tão dramáticas, às vezes poucos segundos. E mesmo como pacientes terminais, ainda assim nos agarramos às máscaras: ar, mais ar, mais, mais!

      E nem o irrespirável clima do país em meio a campanhas políticas arrefece o vício. Acho que o ar não será criminalizado.

* Dependente; submisso.

** Autor do texto e colunista no jornal Extraclasse.

(Disponível em: <htt ps://www.extraclasse.org.br/edicoes/2018/09/adicto/> . Acesso em: 04 jan. 2019. Adaptado.)


                                

Segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q989657 Português
Analise as palavras a seguir e marque a alternativa em que todas as palavras devem ser acentuadas. (Atenção! Todas estão sem acento gráfico)
Alternativas
Q989158 Português
Texto para os itens de 1 a 10. 



No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “saúde”, “vigília” e “contínuo” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Alternativas
Q989038 Português

De acordo com o texto, julgue o item a seguir.


Os vocábulos “vêm”, “já” e “também” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q988866 Português

Considerando aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.


“saúde” (linha 3) é acentuada por ser proparoxítona, assim como “angústia” (linha 5) e “inúmeras” (linha 15).

Alternativas
Q988749 Português

No que se refere a aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.


Os vocábulos “combatê-los” (linha 2) e “têm” (linha 27) são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q988611 Português

Considere o seguinte trecho de um texto (publicado em https://www.acritica.com/opinions/roubo-na-assembleialegislativa, em 22, abr. 2019):


Não são milhões. Não é superfaturamento. Não é “esquema entre politicos”. Na Assembleia Legislativa do Estado, o furto de rolos de papeis higienicos do tipo industrial, de dentro dos banheiros da Casa, passou a ser monitorado pela segurança do orgão. Parece comico, não fosse tragico concluir que, neste caso, o desvio de conduta nada tem a ver com aqueles que naturalmente são acusados pelo povo de trapacear para obter lucro facil. Não se sabe o “montante” do prejuizo. Sabe-se, definitivamente, que corrupção não tem cargo.


Quantas palavras, nesse trecho, deveriam estar acentuadas, mas não estão?

Alternativas
Q988053 Português

Analise o trecho:

Taís Araújo e Lázaro Ramos são o par mais poderoso do showbizz. E ainda simbolizam a vitória do talento sobre a barreira racial”.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q988018 Português
Marque a opção em que todas as palavras são acentuadas por seguirem a mesma regra de acentuação:
Alternativas
Q987512 Português

Nós falamos em televisão, mas é bom lembrar que outros veículos de comunicação – rádios e jornais – também vivem do que cobram pelos anúncios.

Assinale a alternativa que apresenta palavras com a mesma regra de acentuação da palavra destacada acima:

Alternativas
Q987422 Português

                     O amor romântico prega coisas mentirosas, diz psicanalista


Hamurabi Dias

      O amor. Um dia ele chega para todo mundo, acredite você leitor (leitora ), ou não. Na contemporaneidade, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro “O Amor Líquido”, transforma a célebre frase marxista - “tudo que é sólido se desmancha no ar” - em ponto de partida para debater a fragilidade dos laços humanos e lançar o conceito de “líquido mundo moderno”. Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse mundo “fluido", uma das principais características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos. O sociólogo observa que o amor tornou-se, na sociedade moderna, como um passeio no shopping Center - ícone do capitalismo - e como tal deve ser consumido instantaneamente e usado uma só vez, sem preconceito. É o que considera a sociedade consumista do amor. Pois bem, é nesta linha fluida, sem preconceito e destarte liberal, com frases como “Ter parceiro único pode se tornar coisa do passado” e “Variar é bom, todo mundo gosta”, que a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, crítica do que considera “amor romântico”, lança os dois volumes do "O Livro do Amor”.

      “O Livro do Amor” é um estudo que começa desde a pré-história, seguindo por todos os períodos da humanidade, até chegar à atualidade. “Descobri coisas muito interessantes, como que o amor é uma construção social, e que em cada época ele se apresenta de uma forma”, avalia. No século XX, o livro é dividido em três partes. Para a psicanalista o que mudou o amor na contemporaneidade foram duas invenções: o automóvel e o telefone. “Pela primeira vez na história as pessoas puderam marcar encontro pelo telefone, mesmo com os moralistas defendendo que era uma indecência a voz do homem entrar pelo ouvido da mulher”, lembrou. Regina Navarro Lins acredita que muito dos nossos comportamentos atuais têm origem em períodos históricos passados, como o “amor romântico", surgido lá... no século XII. “Eu aponto também as tendências de como o amor está se transformando. A repressão diminuiu, ainda bem. O sexo é da natureza, é desejável, mas a nossa cultura judaico-cristã sempre viu o sexo com maus olhos. Nos últimos dois mil anos foi visto como algo abominável, a repressão sexual foi horrorosa”, apontou.

      Sobre o tão alardeado amor romântico, Lins inicia sua critica observando o caráter sub-humano que foi atribuído à mulher ao longo dos anos. “A mulher foi considerada incompetente e burra. O cavalheirismo é uma ideia péssima para as mulheres. Gentileza é outra coisa. O cavalheirismo implica sempre em o homem tratar a mulher como se ela fosse incompetente. Não tem sentido, se observarmos como a mulher foi considerada no passado, até hoje pessoas defenderem a ideia de que a mulher não pode puxar uma cadeira", comparou a psicanalista.

      Regina Navarro defende também que o amor romântico é baseado na idealização do outro, a invenção de uma pessoa, atribuindo a ela características que não tem. “Depois passa a vida 'azucrinando' o outro para mudar o jeito de ser, para se enquadrar naquilo que se imaginou. Esse tipo de amor prega coisas mentirosas, como de que não existe desejo por mais ninguém, de que os amados vão se completar e nada mais vai faltar, que um terá todas as suas necessidades completadas pelo outro. É um amor prejudicial, o que critico é o que ele propõe. As pessoas só vão viver bem em um relacionamento se houver a liberdade de ir e vir”, observou.

Disponível em:<http://www.bomdiafeira.com.br/noticias/palcocultural/9534/0+amor+rom%C3%A2ntico+prega+coisas+mentirosas,+diz+psicanalista&gt;. Acesso em: 23 de outubro de 2017. (Adaptado).

Analise as afirmativas a seguir, a respeito do trecho “Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse mundo 'fluido ', uma das principais características dos compostos dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos”.


I. Pela nova ortografia, as palavras CRÍTICA e CARACTERÍSTICAS não devem mais ser acentuadas.

II. FLUIDO, no contexto, genericamente, significa líquido.

III. Sem alteração de sentido, a expressão EM SÍNTESE pode ser substituída por CONTUDO.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q987372 Português
Texto para responder à questão.

O amor romântico prega coisas mentirosas, diz psicanalista

Hamurabi Dias

   O amor. Um dia ele chega para todo mundo, acredite você le itor (le ito ra ), ou não. Na contemporaneidade, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro “O Amor Líquido”, transforma a célebre frase marxista - “tudo que é sólido se desmancha no ar” - em ponto de partida para debater a fragilidade dos laços humanos e lançar o conceito de “líquido mundo moderno”. Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse mundo “fluido", uma das principais características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos. O sociólogo observa que o amor tornou-se, na sociedade moderna, como um passeio no shopping Center - ícone do capitalismo - e como tal deve ser consumido instantaneamente e usado uma só vez, sem preconceito. É o que considera a sociedade consumista do amor. Pois bem, é nesta linha fluida, sem preconceito e destarte liberal, com frases como “Ter parceiro único pode se tornar coisa do passado” e “Variar é bom, todo mundo gosta”, que a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, crítica do que considera “amor romântico”, lança os dois volumes do "O Livro do Amor”.
    “O Livro do Amor” é um estudo que começa desde a pré-história, seguindo por todos os períodos da humanidade, até chegar à atualidade. “Descobri coisas muito interessantes, como que o amor é uma construção social, e que em cada época ele se apresenta de uma forma”, avalia. No século XX, o livro é dividido em três partes. Para a psicanalista o que mudou o amor na contemporaneidade foram duas invenções: o automóvel e o telefone. “Pela primeira vez na história as pessoas puderam marcar encontro pelo telefone, mesmo com os moralistas defendendo que era uma indecência a voz do homem entrar pelo ouvido da mulher”, lembrou. Regina Navarro Lins acredita que muito dos nossos comportamentos atuais têm origem em períodos históricos passados, como o “amor romântico", surgido lá... no século XII. “Eu aponto também as tendências de como o amor está se transformando. A repressão diminuiu, ainda bem. O sexo é da natureza, é desejável, mas a nossa cultura judaico-cristã sempre viu o sexo com maus olhos. Nos últimos dois mil anos foi visto como algo abominável, a repressão sexual foi horrorosa”, apontou.
    Sobre o tão alardeado amor romântico, Lins inicia sua critica observando o caráter sub-humano que foi atribuído à mulher ao longo dos anos. “A mulher foi considerada incompetente e burra. O cavalheirismo é uma ideia péssima para as mulheres.Gentileza é outra coisa. O cavalheirismo implica sempre em o homem tratar a mulher como se ela fosse incompetente. Não tem sentido, se observarmos como a mulher foi considerada no passado, até hoje pessoas defenderem a ideia de que a mulher não pode puxar uma cadeira", comparou a psicanalista.
     Regina Navarro defende também que o amor romântico é baseado na idealização do outro, a invenção de uma pessoa, atribuindo a ela características que não tem. “Depois passa a vida 'azucrinando' o outro para mudar o jeito de ser, para se enquadrar naquilo que se imaginou. Esse tipo de amor prega coisas mentirosas, como de que não existe desejo por mais ninguém, de que os amados vão se completar e nada mais vai faltar, que um terá todas as suas necessidades completadas pelo outro. É um amor prejudicial, o que critico é o que ele propõe. As pessoas só vão viver bem em um relacionamento se houver a liberdade de ir e vir”, observou.

Disponível em:
<http://www.bomdiafeira.com.br/noticias/palcocultural/9534/0+amor+rom%C3%A2ntico+prega+coisas+
mentirosas,+diz+psicanalista&gt;. Acesso em: 23 de outubro de 2017. (Adaptado).
Analise as afirmativas a seguir, a respeito do trecho “Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse m undo 'fluido ', uma das principais características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos”.
I. Pela nova ortografia, as palavras CRÍTICA e CARACTERÍSTICAS não devem mais ser acentuadas.
II. FLUIDO, no contexto, genericamente, significa líquido.
III. Sem alteração de sentido, a expressão EM SÍNTESE pode ser substituída por CONTUDO.

Está correto apenas o que se afirma em: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRO-PB Prova: Quadrix - 2018 - CRO-PB - Fiscal |
Q987154 Português

Considerando aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.


As palavras “evoluíram” e “saúde” acentuam‐se de acordo e com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q986866 Português

No que diz respeito ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.


As palavras “musculoesqueléticos” e “cardíacas” são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q986670 Português

                                        Esperança


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E— ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente

incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

                                                                                                         Mário Quintana

Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Nos vocábulos: delicioso - voo – criança, citados no texto “Esperança”: temos respectivamente, de acordo com a ordem sequencial:
Alternativas
Q986669 Português

                                        Esperança


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E— ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente

incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

                                                                                                         Mário Quintana

Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Analise os vocábulos retirados do texto “Esperança” incluindo o nome de seu autor:


1. Mário: é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

2. Décimo: recebe acento por ser uma proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.

3. Será: recebe acento por ser uma oxítona terminada em “a”.


Está (ão) correta (s) a (s) afirmativa (s):

Alternativas
Q986626 Português

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.
Alternativas
Respostas
3761: C
3762: D
3763: B
3764: B
3765: C
3766: E
3767: E
3768: E
3769: E
3770: D
3771: B
3772: B
3773: A
3774: D
3775: E
3776: C
3777: C
3778: D
3779: A
3780: A