Questões de Concurso Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

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Q2429936 Português

Dia da Menopausa: Veja dicas para lidar com os principais sintomas do climatério.


_____Entre os 45 e 55 anos de idade, é comum que as pessoas com útero vivenciem seu último ciclo menstrual, marcando o final da fase reprodutiva feminina. Essa ausência permanente de menstruação, por 12 meses consecutivos, é conhecida como menopausa.

_____Como forma de conscientizar e oferecer apoio às pessoas passando por esse período, o Dia Mundial da Menopausa é celebrado anualmente em 18 de outubro. Comumente, a menopausa é associada a sintomas como ondas de calor, alterações sexuais e de humor, mas especialistas explicam que, na verdade, essas queixas fazem parte do climatério — período de transição da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.

_____Apesar das manifestações clínicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define o climatério como uma etapa biológica e não patológica. Mesmo não sendo considerado uma enfermidade, a ginecologista e obstetra Camila Cambiaghi ressalta que durante esse momento “as mulheres apresentam inúmeras necessidades de prevenção de doenças e de promoção de saúde, e os médicos devem estar atentos a uma série de condutas direcionadas à otimização da qualidade de vida”.

_____O climatério é provocado pela diminuição das funções ovarianas, associadas à produção dos hormônios estrogênio e progesterona. A menopausa é uma consequência desse processo, quando ocorre a falência total do ciclo e se encerra a menstruação. “Todas as mulheres nascem com uma reserva de folículos ovarianos, que são estimulados, desenvolvidos e atrofiados a cada ciclo menstrual, que acontecem durante aproximadamente 40 anos da vida fértil da mulher”, descreve o médico endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein Lucas Moura.

_____Como a principal causa do climatério e da menopausa é a diminuição dos hormônios femininos, uma estratégia utilizada para driblar os sintomas desse período é a reposição hormonal, também conhecida como terapia hormonal.

_____Basicamente, a ideia é repor os hormônios que antes era produzidos pelo ovário, explica o endocrinologista. Essa reposição pode ser feita por diferentes métodos, como comprimidos, géis, adesivos ou implantes subcutâneos. “Cada um com suas diferentes apresentações, tipos de hormônios, doses e particularidades, que devem ser indicadas e discutidas individualmente com cada paciente, direcionados pelo histórico médico, queixas e características de cada uma”, explica o médico.

_____Segundo informações do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, a terapia hormonal é indicada somente para mulheres que apresentem sintomas e não tenham contraindicações, sendo associada a acompanhamento médico.


Fonte: Dia da Menopausa: Veja dicas para lidar com os principais sintomas do climatério | CNN Brasil

Assinale a alternativa cuja palavra seja paroxítona:

Alternativas
Q2429821 Português

Cientistas descobrem por que ficamos mais resfriados e gripados no inverno.

Há um ar frio e todos vocês sabem o que isso significa — é hora da temporada de gripes e resfriados, quando parece que todo mundo que você conhece está de repente espirrando, fungando ou pior. É quase como se aqueles incômodos germes de resfriado e gripe surgissem com a primeira rajada do inverno. No entanto, os germes estão presentes durante todo o ano — basta pensar no seu último resfriado do verão. Então, por que as pessoas pegam mais resfriados, gripes e agora Covid-19 quando está frio lá fora?

No que chamaram de “avanço”, os cientistas descobriram a razão biológica pela qual temos mais doenças respiratórias no inverno — o próprio ar frio prejudica a resposta imunológica que ocorre no nariz. “Esta é a primeira vez que temos uma explicação biológica e molecular sobre um fator de nossa resposta imune inata que parece ser limitada por temperaturas mais frias”, disse a rinologista Zara Patel, professora de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço em Stanford. Ela não estava envolvida no novo estudo. Na verdade, reduzir a temperatura dentro do nariz em apenas 5ºC mata quase 50% dos bilhões de células e vírus úteis no combate a bactérias nas narinas, de acordo com o estudo de 2022 publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

“O ar frio está associado ao aumento da infecção viral porque você basicamente perde metade de sua imunidade apenas por essa pequena queda na temperatura”, disse o autor do estudo, Benjamin Bleier, diretor de pesquisa transnacional em otorrinolaringologia do Massachusetts Eye and Ear e professor associado em Harvard Medical School, em Boston.

“É importante recordar que se trata de estudos in vitro, o que significa que, embora se esteja utilizando tecido humano no laboratório para estudar esta resposta imunitária, não se trata de um estudo realizado dentro do nariz de alguém”, afirmou Patel por e-mail. “Muitas vezes, os resultados dos estudos in vitro são confirmados in vivo, mas nem sempre”.

O que isso afeta a sua capacidade de combater resfriados, gripes e Covid-19? Ele reduz pela metade a capacidade do sistema imunológico de combater infecções respiratórias, disse Bleier.

Acontece que a pandemia nos deu exatamente o que precisávamos para ajudar a combater o ar frio e manter a nossa imunidade elevada, disse Bleier. “As máscaras não apenas protegem você da inalação direta de vírus, mas também é como usar um suéter no nariz”, disse ele. Patel concordou: “Quanto mais quente você conseguir manter o ambiente intranasal, melhor esse mecanismo de defesa imunológica inata será capaz de funcionar. Talvez mais um motivo para usar máscaras!”

No futuro, Bleier espera ver o desenvolvimento de medicamentos tópicos nasais que se baseiem nesta revelação científica. Esses novos produtos farmacêuticos “essencialmente enganarão o nariz, fazendo-o pensar que acabou de ver um vírus”, disse ele. “Ao ter essa exposição, você terá todas essas vespas extras voando em suas mucosas protegendo você”, acrescentou.

Fonte: Cientistas descobrem por que ficamos mais resfriados e gripados no inverno | CNN Brasil

Assinale a alternativa cuja palavra seja paroxítona:

Alternativas
Q2429795 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.


Cientistas encontram fóssil do maior animal que já viveu na Terra


01 ____ Há 30 milhões de anos, quando o deserto na costa do Peru ainda era coberto pelo

02 que se conhece hoje como Oceano Pacífico, um gigante habitava os litorais do país. Com

03 20 metros de comprimento, até 340 toneladas e uma cabeça desproporcionalmente

04 pequena, esse pode ter sido o maior animal que já viveu no planeta Terra.

05 ____ Há décadas um grupo internacional de cientistas investiga o deserto em busca de

06 fósseis, mas a grande surpresa só apareceu em 2010. “Assim que os colegas começaram

07 a desenterrar as vértebras, ficou claro que estávamos lidando com algo excepcional —

08 certamente um recorde”, afirmou o autor sênior do artigo publicado na Nature, Eli Amson,

09 do Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha.

10 ____ Chamado de Perucetus colossus, nome científico para baleia colossal do Peru, o

11 animal pertencia à família dos Basilosauridae, os primeiros cetáceos (grupo de mamíferos

12 que também inclui os golfinhos) completamente aquáticos de que se tem notícia. O longo

13 comprimento não foi exatamente uma novidade, mas essa é a primeira evidência que

14 eram também tão pesados.

15 ____ O maior animal conhecido hoje é a baleia-azul, podendo ultrapassar 20 metros de

16 comprimento e 150 toneladas. Diferentemente desses graciosos gigantes, contudo, o P.

17 colossus tem vértebras muito maiores — além de serem as mais densas já descobertas

18 até hoje —, o que sugere que eles eram muito mais inchados que os cetáceos atuais, com

19 algo entre 85 e 340 toneladas.

20 ____ “Essa é uma adaptação típica de animais costeiros, o que dá essa aparência muito

21 mais inchada do que a das baleias atuais, mas também garante que eles consigam

22 controlar melhor a flutuabilidade e permanecer em águas mais superficiais”, diz Amson.

23 Essa é a primeira diferença entre ele e as baleias atuais, presentes em águas mais

24 profundas e distantes da costa.

25 ____ Apesar do tamanho descomunal, essa característica os torna nadadores pouco

26 ágeis e, por isso, uma alimentação baseada em peixes é pouco provavel. Segundo o autor,

27 existem algumas teorias sobre o padrão alimentar, mas “a minha favorita, embora muito

28 especulativa, é que era um animal necrófago, alimentando-se de carcaças subaquáticas

29 de algum outro gigante — uma visão que deve ter sido muito sombria”.

30 ____ Outra característica curiosa dos assustadores gigantes é a cabeça

31 inesperadamente miúda. Enquanto essa parte do corpo representa cerca de um terço da

32 massa das maiores baleias contemporâneas, a do P. colossus não chegava a 10% do

33 peso total do animal, uma informação que também precisará ser confirmada por estudos

34 futuros.

35 ____ Esse achado muda completamente o conhecimento atual sobre a evolução dos

36 cetáceos. Até agora, acreditava-se que o aparecimento dos primeiros gigantes dessa

37 família era um evento recente, de cerca de 5 milhões de anos atrás, mas essa investigação

38 mostra que eles são bem mais antigos e surgiram há pelo menos 30 milhões de anos. As

39 Vértebras encontradas estão em uma exibição temporária no Museu de Lima, na capital

40 peruana.

41 ____ Agora, o objetivo é continuar as escavações para encontrar fósseis mais completos,

42 que possibilitem um melhor estudo da cabeça, por exemplo, ou a descoberta de outros

43 animais do mesmo período. Para isso, o grupo organizou uma campanha de

44 financiamento coletivo objetivando obter 25 mil francos suíços, o equivalente a 136 mil

45 reais, para bancar a manutenção da pesquisa.



Disponível em https://veja.abril.com.br/ciencia/cientistas-encontram-fossil-do-maior-animal-que-ja-viveu-na-terra/ Acessado em 03/08/2023. Texto adaptado

Uma regra de acentuação foi desobedecida em

Alternativas
Q2429735 Português

TEXTO 1


Jeitinho brasileiro? Animados? Isolados? Unidos? Pesquisa analisou como o brasileiro tem percebido o próprio país


Afinal, como está a relação do brasileiro com o Brasil? Será que o país ainda é aquele do ‘jeitinho’ ou a NASA precisa ser chamada para entender mais o nativo da terra brasilis?

Uma agência especializada em branding e comunicação lançou um estudo sobre a marca “Brasil”. A pesquisa nasceu com a missão de entender a percepção do brasileiro em relação ao país. Foram realizadas pesquisas utilizando 3 metodologias complementares: 5 comunidades online, com 150 participantes ao todo; social listening, com análise de mais de 600 mil tweets; e um estudo quantitativo com 2500 representantes de todo o Brasil.

Um dos achados da pesquisa mostra que existe uma distinção clara entre a imagem do Brasil e do brasileiro. Enquanto a instituição está associada a percepções mais negativas, o brasileiro continua sendo o melhor do Brasil. Os dados revelam que 71% acham que o brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une. As percepções da maioria dizem muito sobre o que dificulta nosso desenvolvimento: 54% acreditam que o país está isolado e percebem o Brasil como um país ilhado; já 52% acreditam que o país não se desenvolve por sempre mudar de rumo; e 51% acreditam que o brasileiro passa muito tempo brigando entre si.

Quando falamos de união, por exemplo, 38% acreditam que o país está mais unido; 33% acreditam que o país está mais desunido; e apenas 29% acreditam que nada mudou nos últimos 10 anos. Já quando falamos de tolerância, 37% veem o Brasil como mais tolerante, versus 35% que acreditam que está menos tolerante. Em relação ao orgulho, 31% sentem mais desgosto em relação ao Brasil; já 40% se sentem orgulhosos em relação ao país. Diante dessas análises, foi observado que existem vários Brasis dentro de um só Brasil.

De um lado, o Brasil carrega uma percepção negativa quando falamos de economia, política, políticos, corrupção, desigualdades e desafios estruturais. Do outro, surgem associações mais positivas sobre os brasileiros quando falamos de diversidade cultural, potencial e atributos de personalidade marcantes.

Para 59% das pessoas, a palavra ‘festeiro’ descreve mais o Brasil e o brasileiro; outras palavras como ‘alegre’, ‘acolhedor’, ‘criativo’, ‘trabalhador’ e ‘forte’ também aparecem como características positivas ao brasileiro. Já para as características negativas, palavras como ‘malandro’, ‘oportunista’, ‘aproveitador’, ‘desonesto’ são as respostas mais comuns.

A capacidade de união, de se reerguer e de ir mais longe quando temos mais oportunidades estão entre as associações mais fortes do brasileiro: 70% das pessoas acreditam que brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une; 65% das pessoas acreditam que o brasileiro consegue se reerguer após qualquer dificuldade; e 63% das pessoas acreditam que quando o brasileiro tem oportunidade ele vai mais longe que qualquer outro povo.


Disponível em: https://portalcontexto.com.br/como-o-brasileiro-ve-o-brasil. Acesso em 12 set. 23. Adaptado.

Observe que a palavra “país” aparece no Texto 1 grafada com acento, em atendimento às normas ortográficas vigentes no Brasil. Outra palavra que deve ser grafada com acento é

Alternativas
Q2429724 Português

Analise as duas palavras de cada alternativa. Em todas as alternativas, a segunda palavra é acentuada pela mesma regra de acentuação da primeira palavra da respectiva alternativa, EXCETO em uma. Assinale-a.

Alternativas
Q2428044 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.

Passageiro Ilustre

Yoyo, o menor tamanduá do mundo, foi transportado em segurança com a Gollog até o ZooParque, em ltatiba (SP).


As aventuras do tamanduá Yoyo, a menor espécie de tamanduá do mundo, começaram no delta do Parnaíba, no Piauí onde ele foi encontrado debilitado e desnutrido. Levado ao Instituto Tamanduá, referência em pesquisa e manejo de tamanduás, tatus e preguiças, ele passou por uma reabilitação. "Yoyo chegou ao instituto com 400 gramas. Be era tratado como um animal doméstico, alimentado de forma errada por pessoas que não tinham informações sobre o bicho", conta Keila lzaías, analista de Produtos da Gollog Animais.

Foram meses sendo cuidado até ele estar pronto para partir em direção a sua futura casa: o ZooParque em ltatiba. "Como os profissionais do instituto trabalharam dia e noite para que ele recuperasse seu peso, Yoyo acabou se adaptando ao convívio humano e, dessa forma, acabamos iniciando um processo de conservação fora do habitat natural dele, relata Débora Alcântara Ribeiro, Coordenadora Ambiental e Educacional do ZooParque. "O tamanduá é uma espécie sobre a qual temos poucas informações. O Yoyo tem um papel muito importante, ele vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre tamanduás."

O bichinho foi transportado em segurança. "Biólogas do instituto entraram em contato conosco em maio e conseguimos realizar o transporte dele em outubro, depois de cumprir as exigências do lbama e acertar a documentação", diz Keila. As equipes da Gollog e do ZooParque foram até o pequeno tamanduá. "Vimos muito amor nesse trabalho. Foi uma honra poder transportar um animal tão único". Yoyo viajou em uma caixa de madeira produzida especialmente para ele, com buracos para ventilação e tela para protegê-lo durante o transporte. "Tivemos muito cuidado com barulho, temperatura. Uma das biólogas da equipe colocou uma mantinha para deixá-lo aquecido no porão do avião.", conta Keila.

"Ele chegou ao ZooParque saudável graças ao trabalho árduo do Instituto Tamanduá que cuidou do restabelecimento do Yoyo durante um ano e meio'', conta Debora. O recinto de Yoyo no ZooParque foi todo projetado e adaptado para ele, de forma a manter temperatura e umidade adequadas. "Como um bom tamanduá, ele dorme o dia inteiro e começa suas atividades por volta das 17, 18 horas. Basicamente, essa espécie só se alimenta de formigas e pode ser encontrada em árvores bem altas, em florestas tropicais", detalha.

Para conhecer mais sobre a Gollog, acesse Gollog.com.br

Fonte: Gol American Airline.

Marque a alternativa em que a palavra apresenta regra de acentuação diferente das demais:

Alternativas
Q2427897 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:


ECO LÓGICO.


Se aos pássaros perguntares,

Quem polui os nossos ares,

Onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

...o homem...homem...homem...


E o húmus de nosso chão.

Que resta pro nosso pão

logo após uma queimada

o eco, lógico, responde:

...quase nada... quase nada...


O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro muito incerto?

O eco, lógico, responde:

...só deserto...só deserto.


O que resta desmatando,

O que sobra devastando

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

..só a dor...a dor...a dor


Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

mais amor...amor...amor,


(Autor desconhecido)

Marque a alternativa em que as palavras paroxítonas são acentuadas por regras diferentes:

Alternativas
Q2427847 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:

ECO LÓGICO.

Se aos pássaros perguntares,

Quem poluí os nossos ares,

Onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

... o homern ... homem ... homem ...

E o húmus de nosso chão.

Que resta pro nosso pão

logo após uma queimada

o eco, lógico, responde: ...

quase nada .. ,quase nada ...

O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro multo Incerto?

O eco, lógico, responde:

... só deserto ... só deserto.

O que resta desmatando.

O que sobra devastando

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

... só a dor ... a dor ... a dor

Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

... mais amor ... amor ... amor.

(Autor desconhecido)

Marque a alternativa em que as palavras paroxítonas são acentuadas por regras diferentes:

Alternativas
Q2427532 Português

Leia o texto e responda o que for pedido no comando das questões.

Arrumação mental

A relação entre a bagunça nos espaços e a depressão é mais relevante do que se imaginava e faz crescer a procura por métodos que ajudem a pôr tudo em seu lugar.

Diego Alejandro

Não é preciso ser obcecado por arrumação para sentir uma certa aflição ao olhar para os detalhes de um espaço desarrumado. A imagem de um quarto bagunçado provoca angústia e desânimo. A sensação é exatamente a oposta quando os olhos vislumbram esse arrumado. A tranquilidade se instala ao enxergar um cômodo limpo, organizado, convidando para o descanso e a serenidade. O estado de arrumação dos ambientes, diz a ciência há algum tempo, é um fator determinante para o que sentimos. Bagunça transmite insegurança e ansiedade. Organização, proteção e paz.

Esses achados até poderiam estar na categoria de constatações científicas curiosas, mas sem maiores implicações. Assim eram considerados, de fato, até que estudiosos de doenças psiquiátricas como a depressão começaram a notar que a relação entre a condição dos espaços e o humor dos pacientes é muito mais relevante do que se imaginava. Ela é ao mesmo tempo uma das causas e reflexos da desorganização e angústia que atormentam os indivíduos. No caso da depressão, trata-se de um processo de retroalimentação: a apatia que caracteriza a enfermidade mina a disposição para manter tudo limpo e no lugar certo, enquanto resultado disso, o cenário caótico que se instala, dificulta a resposta e agrava a prostração. E assim o ciclo se cristaliza, mantendo o paciente em uma engrenagem da qual não consegue escapar.

A compreensão desse mecanismo está adicionando ao tratamento da doença outro caminho terapêutico além da clássica combinação medicamentos e terapia. Seu foco é auxiliar o indivíduo a quebrar a roda perniciosa agindo de fora para dentro. Ou seja, oferecendo ao paciente métodos de arrumação que lhe permitam mexer no ambiente externo de forma a levar um pouco de ordem e paz ao interno.

A demanda surpreende. Nas redes sociais, a procura por orientações explodiu e a expressão "depression room" (sala de depressão em tradução livre) que remete ao tema, é uma das mais buscadas. Muitas das respostas são encontradas nas páginas digitais de pacientes que desenvolveram seus métodos de arrumação ou de terapeutas como a americana K.C. Davis, que travou sua própria batalha contra a depressão depois do nascimento de seu segundo filho. Embora se considere uma pessoa organizada, tentativas de manter a casa arrumada caíram abaixo com a chegada do bebê e do corona vírus, em 2020, que obrigou a família a viver no mesmo espaço meses a fio. Os pratos ficavam na pia por dias, a pilha de roupas atingia alturas impressionantes e muitas vezes não havia um caminho para andar", descreve a especialista no livro How to Keep House Whlle Drowing (Como manter a casa enquanto se alonga"). A técnica da americana parte a premissa de que todo plano de organização deve ser feito segundo as prioridades e o ritmo de cada um. Caso contrário, o fracasso é certo. Ela recomenda ainda que a meta deve ser chegar a um espaço habitável e não perfeito.

A ciência ainda não mediu o impado que a arrumação física tem sobre o rearranjo mental. Empiricamente, intui-se que deve ser relevante e positiva. "O ser humano responde com prazer depois de tomar um banho e repousar num cômodo organizado", afirma o psiquiatra Alaor Carlos de Oliveira Neto, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Um ambiente caótico desmotiva e não deixa que a gente viva na nossa melhor forma completa. A harmonia dos espaços, portanto, é o bálsamo de onde se pode tirar ao menos parte da serenidade da mente. Que tal dar uma organizada?

De fora para dentro: Seis passos para uma boa organização.

1) Faça o básico: Sair da cama pode ser difícil para quem sofre com doenças mentais. Portanto, tirar o pijama e escovar os dentes a são um grande passo.

2) Tome cuidado: Veja antes as questões de segurança e sanitárias, como riscos de tropeçar ou comida estragada largada no ambiente.

3) Comece pelo lixo: Separe ludo em quatro categorias de prioridades -dispensáveis, roupa suja, coisas que têm lugar e outras que precisam de um. Seguir essa sequência em ordem decrescente faz a diferença.

4) Torne uma brincadeira: Defina um cronômetro para cinco minutos e limpe o máximo que puder.

5) Complete o que puder. Não se frustre se fizer pouco e aprecie seu trabalho: A motivação vem devagar, porém de forma exponencia. Quanto mais se propuser a atingir mais inspirado se sentirá.

6) Transforme em rotina: Imagine um período como uma hora, e uma meta, arrumar dez objetos em desordem, por exemplo. Tente, ao máximo, cumpri-la, todos os dias, até virar um hábito.

Fonte: VEJA, 25/01/23

Considerando a acentuação dos termos "é" e "indivíduo" em: "Seu foco é auxiliar o indivíduo a quebrar (...)", pode-se deduzir que devem receber acento grave:

Alternativas
Q2427210 Português

Leia a crônica e responda o que se pede no comando da questão.


A foto


Luís Fernando Veríssimo


Foi uma festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão, Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? -Tira você mesmo, ué.

-Ah, é? Eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.

Tiro eu - disse o marido da Bitinha - Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. "Não deixa eles te humilharem, Mário César, dizia sempre. O Mário César ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: -Acho que quem deve tirar é o Dudu ...

O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.

- Só faltava essa, o Dudu não sair.

E agora?

- Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!

O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque compra a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era "Dutifri", mas ele não sabia.

Revezamento - sugeriu alguém - Cada genro bate uma foto em que ele não aparece e ...

A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda família reunida em volta do bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.

- Dá aqui.

- Mas seu Comício.

- Vai pra lá e fica quieto.

- Papai, o senhor tem de sair na foto. Senão não tem sentido!

- Eu fico implícito, disse o velho já com o olho no visor.

E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

Fonte: Comédias para se Ler na Escola.

São exemplos de acentuação pela mesma regra de "resistência":

Alternativas
Ano: 2023 Banca: CETAP Órgão: FASEPA Prova: CETAP - 2023 - FASEPA - Monitor |
Q2426905 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


A violência e o efeito contágio.

Recentemente fomos surpreendidos com a notícia de um ataque a uma creche em Blumenau, onde um homem, em um ato de barbárie, vitimou quatro crianças deixando todos nós atônitos, amedrontados e, ao mesmo tempo, tentando buscar respostas, mesmo que não há nada que justifique este horror.

Contudo, uma das razões que pode levar a tal violência é um fenômeno psicológico conhecido como efeito contágio, onde uma emoção, comportamento ou ideia se propaga de forma rápida e ampla, funcionando como um estímulo para aquela que estão propensas a reproduzir o mesmo comportamento.

O efeito contágio pode ser positivo, como, por exemplo, quando somos influenciados por hábitos saudáveis, por ideias otimistas, atitudes de solidariedade, etc; ou pode ter efeito negativo, através da influência dos comportamentos agressivos, de riscos, comportamentos alimentares inadequados, dentre outros.

No caso de um crime violento ou de um ataque, como o que aconteceu na escola, a ação pode servir de inspiração para outras pessoas, com características psicológicas e/ou motivações similares a do agressor para realizar o mesmo ato ou algo semelhante. Esta influência pode ser amplificada pela tecnologia, através do compartilhamento de informações, fotos, imagens, vídeos nas redes sociais ou aplicativos de conversa uma vez que a propagação ocorre num curto espaço de tempo e para muitas pessoas.

Tudo isso pode gerar aumento dos níveis de estresse, ansiedade e medo, principalmente em pessoas que já passaram por expenencias traumáticas. Somado a isso, há o sentimento de impotência pela falta de controle da situação e que conduz a sentimentos negativos sobre si, como a baixa autoestima, além de outros impactos psicológicos como insoma, dificuldade de concentração, perda da confiança nas pessoas, desenvolvimento de doenças, depressão, etc. Evidentemente que a divulgação da notícia é importante, mas o alerta é para que em casos de violência, como o ataque ocorrido na escola, não ganhe tamanha notoriedade a ponto de inspirar outras pessoas a cometer o mesmo ato.

Embora o efeito contágio seja um fenômeno complexo, precisamos refletir sobre a banalização da violência e a nossa postura diante dela. Associar a violência como algo de natureza humana ou reduzi-la simplesmente ao resultado da vida em sociedade, é uma forma de terceirizar a responsabilidade.

A passividade corrobora para o avanço da violência. Esse conformismo social dificulta a percepção do movimento de ação-reação e a nossa responsabilidade, mesmo que indireta. Como dito acima, uma vez que o efeito contágio pode também ter efeitos positivos, que sejamos então influenciados por comportamentos de solidariedade e de respeito ao próximo.



Joselene L. Alvim-psicóloga. 10/04/2023

A alternativa em que a palavra não pode ser grafada sem acento gráfico é:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: CETAP Órgão: FASEPA Prova: CETAP - 2023 - FASEPA - Agente Administrativo |
Q2426748 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


A violência e o efeito contágio.

Recentemente fomos surpreendidos com a notícia de um ataque a uma creche em Blumenau, onde um homem, em um ato de barbárie, vitimou quatro crianças deixando todos nós atônitos, amedrontados e, ao mesmo tempo, tentando buscar respostas, mesmo que não há nada que justifique este horror.

Contudo, uma das razões que pode levar a tal violência é um fenômeno psicológico conhecido como efeito contágio, onde uma emoção, comportamento ou ideia se propaga de forma rápida e ampla, funcionando como um estímulo para aquela que estão propensas a reproduzir o mesmo comportamento.

O efeito contágio pode ser positivo, como, por exemplo, quando somos influenciados por hábitos saudáveis, por ideias otimistas, atitudes de solidariedade, etc; ou pode ter efeito negativo, através da influência dos comportamentos agressivos, de riscos, comportamentos alimentares inadequados, dentre outros.

No caso de um crime violento ou de um ataque, como o que aconteceu na escola, a ação pode servir de inspiração para outras pessoas, com características psicológicas e/ou motivações similares a do agressor para realizar o mesmo ato ou algo semelhante. Esta influência pode ser amplificada pela tecnologia, através do compartilhamento de informações, fotos, imagens, vídeos nas redes sociais ou aplicativos de conversa uma vez que a propagação ocorre num curto espaço de tempo e para muitas pessoas.

Tudo isso pode gerar aumento dos níveis de estresse, ansiedade e medo, principalmente em pessoas que já passaram por experiências traumáticas. Somado a isso, há o sentimento de impotência pela falta de controle da situação e que conduz a sentimentos negativos sobre si, como a baixa autoestima, além de outros impactos psicológicos como insonia, dificuldade de concentração, perda da confiança nas pessoas, desenvolvimento de doenças, depressão, etc. Evidentemente que a divulgação da notícia é importante, mas o alerta é para que em casos de violência, como o ataque ocorrido na escola, não ganhe tamanha notoriedade a ponto de inspirar outras pessoas a cometer o mesmo ato.

Embora o efeito contágio seja um fenômeno complexo, precisamos refletir sobre a banalização da violência e a nossa postura diante dela. Associar a violência como algo de natureza humana ou reduzi-la simplesmente ao resultado da vida em sociedade, é uma forma de terceirizar a responsabilidade.

A passividade corrobora para o avanço da violência. Esse conformismo social dificulta a percepção do movimento de ação-reação e a nossa responsabilidade, mesmo que indireta. Como dito acima, uma vez que o efeito contágio pode também ter efeitos positivos, que sejamos então influenciados por comportamentos de solidariedade e de respeito ao próximo.


Joselene L. Alvim-psicóloga. 10/04/2023

A alternativa em que a palavra não pode ser grafada sem acento gráfico é:

Alternativas
Q2426674 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas.

Alternativas
Q2426128 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras são oxítonas.

Alternativas
Q2425925 Português

Assinale a alternativa onde todos os exemplos são palavras oxítonas:

Alternativas
Q2425924 Português

Imagem associada para resolução da questão


Fonte: "Toda Mafalda" - Quinho


Assinale a alternativa que justifica o porquê da acentuação da palavra você.

Alternativas
Q2425883 Português

Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”


Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.

Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.

Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.

Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.

Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.

Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.

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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/

Em conformidade com a Nomenclatura Gramatical Brasileira, marque a alternativa correta.

Alternativas
Q2424764 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões.


Formar leitores para o século 21

Claudia Costin


Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.

Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.

Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.

Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.

A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.

Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.

Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.

Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.

Nunca foi tão urgente ler boa literatura!

Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.

Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!

Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/

colunas/claudia-costin/2019/12/formar-leitores-

para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.

Assinale a alternativa em que o item extraído do texto não pode ser acentuado, no singular e no plural, pela mesma regra.

Alternativas
Q2423672 Português

Leia o texto abaixo para responder às próximas questões:

Pai não entende nada


A filha de 14 anos chega para o pai e diz:

- Pai, preciso comprar um biquíni novo.

- Mas filha, você comprou um biquíni no ano passado.

- Ah pai, quero um biquíni novo.

- Filha, teu biquíni é novo. E você nem cresceu tanto assim.

- Mas eu quero, pai.

- Tá bom, filha. Pegue esse dinheiro e compre um biquíni

maior.

- Maior não, pai. Menor.

Pai não entende nada mesmo!

Luís Fernando Veríssimo.

Assinale a alternativa que contenha somente palavras acentuadas motivadas pela mesma regra da palavra “biquíni”:

Alternativas
Q2423562 Português

Todas as palavras estão acentuadas corretamente, exceto em:

Alternativas
Respostas
861: B
862: A
863: C
864: B
865: A
866: C
867: C
868: B
869: A
870: C
871: C
872: E
873: B
874: B
875: C
876: A
877: B
878: B
879: A
880: C