Questões de Concurso Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

Foram encontradas 5.450 questões

Q2423310 Português

Leia o texto abaixo e responda as questões 22, 23 e 24.


Aquecimento Global



Relatório da Copernicus Climate Change Service evidenciou que 2020 foi o ano mais quente já registrado, ao lado de 2016. Além disso, o órgão indicou a última década como a mais quente da série histórica de registros.

Apesar da queda na atividade econômica por conta da pandemia do coronavírus e do fenômeno La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico, afetando todo o planeta, o ano de 2020 registrou alta na concentração de carbono na atmosfera e aumento da temperatura em várias regiões do globo.

No Ártico e no norte da Sibéria, regiões onde o aquecimento global se mostrou de forma ainda mais evidente, a média aumentou em 6 graus. No Brasil, ondas de calor provocaram temperaturas altíssimas: em Mato Grosso, os termômetros registraram 46º; além de Cuiabá, Curitiba e Belo Horizonte tiveram recordes históricos.



Jornalismo Futura

Redação adaptada:


Disponível <www.futura.org.br/aquecimento-global>

Analise a frase abaixo quanto a acentuação referente as palavras em destaque seguindo a ordem:


Além disso, o órgão indicou a última década como a mais quente da série histórica de registros.”

Alternativas
Q2423192 Português

Assinale a única alternativa que corresponde, RESPECTIVAMENTE, às classificações das palavras em destaque no excerto a seguir quanto à posição da sílaba tônica:


“A lactose nada mais é do que o açúcar predominante do leite. Ela também é encontrada nos derivados lácteos. É utilizada pelos organismos como fonte de energia para o desenvolvimento do sistema nervoso central, facilitando a absorção de cálcio, fósforo e vitamina D, além de favorecer a retenção de cálcio e prevenir a osteoporose. [...]”


(Disponível em:

https://minhasaude.proteste.org.br/o-que-e-a-

intolerancia-a-lactose/)

Alternativas
Q2423120 Português

Monte Fuji enfrenta escassez de neve

Uma nevasca recorde atingiu a costa oeste do Japão neste inverno, mas, ainda assim, boa parte da metade oriental do País não recebeu um grande acúmulo de neve na estação. O site Earth Observatory, da Nasa, observou que o fenômeno afetou, inclusive, uma das maiores atrações japonesas: a icônica capa de neve do Monte Fuji. Normalmente __________ ao longo de dezembro, ela tem estado pequena ou até ausente este ano.

O pico desse vulcão, a mais alta montanha do arquipélago japonês, recebeu, em 28 de setembro de 2020, sua primeira nevasca daquele ano. Mas ela derreteu rapidamente, e a capa de neve do Fuji permaneceu indefinida nos meses seguintes. As observações do Índice de Diferença Normalizada de Neve do satélite Terra, da Nasa, indicam que a cobertura de neve na montanha estava entre as mais baixas no registro de 20 anos do satélite para qualquer mês de dezembro.

As estações terrestres fizeram observações semelhantes. “As estações ao redor do Monte Fuji registraram muito menos precipitação do que o normal em dezembro. Até 24 de dezembro, eram apenas 10% de um ano médio.” Os dados meteorológicos também indicam que as temperaturas ao redor da montanha foram quentes durante grande parte de dezembro.

Perto do fim de dezembro de 2020, a montanha finalmente recebeu um pouco de neve. Mas o tempo ainda mais frio de janeiro não garantiu que a neve duraria. Depois de alguns dias, a camada de neve foi muito reduzida à medida que as temperaturas subiram acima de zero. E parte da camada de neve provavelmente foi levada pelo vento, de acordo com o site Weather News.

Embora as condições climáticas locais sejam __________ para determinar se a cobertura de neve do Fuji está presente em um determinado dia, os dados climáticos de longo prazo indicam que as condições no pico estão mudando. Um estudo recente descobriu que a linha da floresta da montanha subiu 30 metros nas últimas quatro décadas, provavelmente devido a um aumento de 2°C nas temperaturas de verão perto do pico.

(Site: Revistaplaneta - adaptado.)

Em relação à acentuação, marcar C para as palavras Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


( ) Cinematéca.

( ) Sumário.

( ) Solavânco.

Alternativas
Q2422705 Português

Em relação à acentuação, marcar C para as palavras Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


( ) Mitocôndria.

( ) Macadâmia.

( ) Marimbôndo.

Alternativas
Q2422338 Português

Como o uso da bicicleta pode transformar as cidades


asd“Toda semana a gente se reunia em uma pedalada para tomar as ruas da cidade, exigindo que o poder público prestasse atenção em nós, deixasse de investir tanto na mobilidade para carros e passasse a priorizar as bicicletas”. O discurso pode soar como se fosse de um jovem cicloativista, mas foi feito por um planejador urbano que hoje já beira os 80 anos. A cidade - Copenhague, na Dinamarca - onde Jan Gehl precisou brigar por melhores condições para pedalar, não está nem perto do topo no ranking de piores trânsitos do mundo.

asdA capital dinamarquesa disputa com Amsterdã, na Holanda, o posto de melhor cidade para pedalar no mundo. Não por acaso, as duas também sempre aparecem entre as vencedoras dos estudos de melhores cidades para se viver no mundo. “Há uma relação entre cidades seguras e convidativas para pedalar e a qualidade de vida de quem mora nelas”, afirma Jan Gehl. Segundo ele, quando a bicicleta é usada por uma considerável parte da população como meio de transporte, a cidade fica mais silenciosa, menos poluída, os tempos de deslocamento diminuem e os gastos com saúde pública são menores.

asd“Copenhague e Amsterdã são casos especiais, pois havia, nas duas cidades, uma enorme quantidade de ciclistas nos anos 30”, conta Jeff Risom, urbanista novaiorquino que hoje trabalha no Gehl Architects, na capital dinamarquesa. “Mas, ____ partir da década de 1950, as bicicletas praticamente desapareceram das vias, e as cidades foram pouco ____ pouco sendo tomadas pelos carros”, conta ele. Com a indústria automobilística despontando e a produção em alta escala de carros, o planejamento urbano passou a se guiar por essa máquina, e as cidades foram sendo construídas e adaptadas para serem percorridas em alta velocidade.

asdQualquer iniciativa contrária ao avanço automobilístico era taxada de retrógrada. Não é à toa que, em 1961, a manchete do The Copenhagen Post tenha sido “Não somos italianos, mas sim dinamarqueses, e precisamos dos nossos carros!”. Depois de 50 anos, após a construção de ruas para pedestres em Copenhagen, em 2012, a manchete do The Copenhagen Post era “Strøget: 50 anos de efervescência no maior complexo de ruas de pedestres da Europa”.

super.abril.com.br ... - adaptado.

Em relação à acentuação, analisar os itens abaixo:


I. Flácido.

II. Lógico.

Alternativas
Ano: 2021 Banca: IDIB Órgão: CREMEC Prova: IDIB - 2021 - CREMEC - Contador |
Q2421700 Português

TEXTO I

Dores psicoemocionais

13 de abril de 2021

Por Clara Dawn


A expressão "mente sã, corpo são" deve ser levada em conta, pois mente e o corpo dialogam sobre a saúde e/ou as doenças de nossas emoções.

Um exemplo simples desse diálogo é o modo como o corpo reage à ansiedade: o coração parece aumentar de tamanho e logo surge uma incômoda sensação de dor no peito; as mãos e os pés tendem a ficar muito frios ou suados. Estes sintomas aparecem porque a partir dos pensamentos evocados por nossa mente colocamos o nosso corpo em funcionamento negativo ou positivo de acordo com o que lhe é transmitido mentalmente.

Nosso corpo é um barquinho a vela, guiado por nossos pensamentos, que são os ventos que chegam do Sul ou do Norte. Não se pode evitar a rotação dos ventos, mas podemos controlar a vela rumo à morada onde se vive, levando em conta que nem sempre a gente vive onde mora. Por isso não importa o lugar onde o corpo é habitante, é nos pensamentos que vivemos ou deixamos de viver.

Há momentos em nossas vidas em que todas as dores que nos alcançam são transformadas em sofrimentos permanentes e não cíclicas. E o corpo - o nosso pobre barquinho - fica à deriva - adoece todo - às vezes morre. E como é triste conviver com um corpo morto. A mente, receptora de pensamentos, sentimentos e emoções, tenta dizer que algo está adoecido ali, e envia sinais adoecedores ao corpo. Sinais que geralmente são ignorados ou silenciados com subterfúgios anestesiantes.

Entretanto, silenciar os sintomas é ignorar a existência real de dores psicoemocionais. E ignorar dores psicoemocionais, é permitir que dores físicas se amontoem. Por outro lado, a dor física também adoece a mente. E dói. Dói o corpo, doem as emoções, doem os sentimentos, doem os pensamentos. Tudo dói. Porque viver é um processo mental doloroso e não devemos jamais julgar aqueles que tentam (do seu jeito) amenizar a dor desse processo com medicamentos, como comida, álcool, drogas, sexo, automultilação...Todos os sintomas merecem respeito, investigação e cuidado.

Outrossim, quase todas as coisas se podem aprender e apreender: gerenciar as emoções, os sentimentos e os pensamentos autodestrutivos é uma delas. Porque não é bom para nossa saúde integral, por causa da ingerência de nossas emoções, transformar o sofrimento em dor. Como escreveu Drummond, "a dor é inevitável, o sofrimento não". E para não transformar tudo de ruim que nos acontece em sofrimento, há algumas coisas que se pode fazer. Ignorar dores psicoemocionais é deixar que dores físicas amontoem, desencadeiem. Não permita que isso aconteça. De que jeito?

Que tal assim?

Ouça músicas eruditas em silêncio, tire uns minutos para meditação e/ou prece: você e o seu Poder Superior. Leia mais poesias e/ou cante. E quando não souber o que fazer e que pensar: adote para si uma playlist de bons pensamentos (mantras, orações, versos, ua cabeça, recorra a sua playlist. Acredite, não há nada que adoeça mais o nosso corpo do que a negatividade de nossa mente.


Disponível em https://www.portalraizes.com/ignorar-dores-psicoemocionais-e-deixar-que-dores-fisicas-amontoem/. Acesso em 22/07/2021

Observe a acentuação das palavras destacadas nas orações abaixo e analise as afirmativas a seguir:


Imagem associada para resolução da questão"Por outro lado, a dor física também adoece a mente"

Imagem associada para resolução da questão"Como escreveu Drummond, 'a dor é inevitável, o sofrimento não'".


I. "Física" recebe acento somente pelo fato de ser uma palavra proparoxítona.

II. "Também" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "EM".

III. "Inevitável" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "L".

IV. Nenhuma das palavras destacadas recebeu acento por ser oxítona.


É correto o que se afirma

Alternativas
Q2420553 Português

LEIA O TEXTO 02 E RESPONDA AS QUESTÕES DE 08 A 10.


Como a Inteligência Emocional ajuda na Saúde Emocional?


Pessoas com Inteligência Emocional são capazes de lidar melhor com situações imprevistas e de estresse tanto fora como dentro do ambiente de trabalho.

Abaixo, listamos alguns benefícios que a Inteligência Emocional oferece para promoção da sua saúde emocional.

Autopercepção - a Inteligência Emocional permite que tenhamos um maior autoconhecimento <http://menthes.com.br/tomada-de-consciencia-somos-reflexo-de-nossas-acoes/? utm_source=artigo&utm_medium=link&utm_campaign=saudeemocional>, ou seja, que identifiquemos nossas habilidades e limitações, e isso é fundamental para que possamos desenvolver competências e melhorar os pontos fracos.

Autocontrole - manter a calma e a paciência <http://menthes.com.br/como-usar-a-meditacao-para-diminuir-o-estresse/? utm_source=artigo&utm_medium=link&utm_campaign=saudeemocional> diante de um momento de tensão nos ajuda a enxergar melhor a situação e suas possíveis soluções.

Respeito - o respeito é a base para qualquer relacionamento <http://menthes.com.br/dicas-menthes-como-promoverrelacoes-saudaveis/>interpessoal. Saber respeitar as opiniões, crenças e visões dos colegas de trabalho são cruciais para não haver discussões, intrigas e agressões desnecessárias.

Flexibilidade - ser flexível com suas opiniões, além de te ajudar a entrar em contato com diferentes visões de mundo, pode evitar que uma simples decisão se torne uma briga entre você e seus colegas.

Melhora na comunicação - a comunicação faz parte de qualquer ambiente, e a Inteligência Emocional mostra a importância de ouvir o que o outro tem a dizer antes de falar ou criticar. Isso torna o ambiente mais propício para o diálogo, contribuindo para uma comunicação <http://menthes.com.br/comunicacao-falar-da-gente-e-dos-outros/? utm_source=artigo&utm_medium=link&utm_campaign=saudeemocional>construtiva.

Motivar a si mesmo e aos outros - saúde emocional está intimamente ligada a sua motivação e a da sua equipe. Quando estamos motivados a fazer algo para uma causa maior, o trabalho fica mais leve e satisfatório, melhorando assim os resultados.


[Adaptado] Blog Menthes. Como manter a saúde emocional no ambiente de trabalho? Disponível em:

<https://menthes.com.br/como-manter-saude-emocional-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em: 20 abr. 2020

Em relação à acentuação gráfica das palavras inteligência, satisfatório, importância e propício, é correto afirmar que são acentuadas.

Alternativas
Q2416226 Português

Julgue o item subsequente. 


No grupo de palavras: “enonomico”, “economia”, “carcere", “encarcerado”, “adolescente” e “adolescencia", quatro deveriam estar graficamente acentuadas.

Alternativas
Q2416222 Português

Julgue o item subsequente. 


Os termos “rúbrica”, “récorde" e “gratuíto" devem ser acentuados graficamente devido à regra da proparoxítona (os dois primeiros) e do hiato (o terceiro). 

Alternativas
Q2415206 Português

A questão refere-se à tirinha abaixo.



09.png (758×222)



Fonte: INESC.

Sobre o texto do primeiro quadrinho, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2414983 Português

Trecho do conto de Machado de Assis.




Na sentença “tocou ao piano uma peça clássica” o item que apresenta a mesma regra de acentuação gráfica da palavra em destaque é
Alternativas
Q2413242 Português

Considere o seguinte texto para responder às questões 05 a 10:


Se existe uma arte que surpreende qualquer pessoa, é a dos peritos. Eles conseguem desvendar muitos mistérios e descobrem segredos inimagináveis, guardados a sete chaves, como crimes hediondos e evidências escondidas. Esses profissionais têm conquistado cada vez mais fãs nas telinhas, graças às séries de ficção que exibem o trabalho minucioso que a função exige, materializado nas técnicas forense — que desvenda as pistas deixadas nas cenas de crime - e criminal - que encontra provas, mediante a análise científica de vestígios. [...]

Na série Criminal Minds (“Mentes criminosas”), por exemplo, enquanto detetives comuns estudam as evidências de um crime, dois agentes do FBI da Unidade de Análise Comportamental em Quântico reunem suas especialidades singulares para analisar o crime de dentro para fora e desvendar o crime. Sem examinar as evidências no laboratório, eles investigam o comportamento dos criminosos nas cenas dos crimes, bem como onde eles vivem ou trabalham, para descobrir como eles pensam.


Fonte: ÂNGELIS, Rebeca. Criminal ou forense? 5 séries para você se inspirar em ser perito. Disponível em: https://www.ung.br/noticias/criminal-ou-forense5-series-para-voce-se-inspirar-em-ser-perito. [com adaptações].

Esta questão incide sobre o 2º parágrafo do texto e avalia conhecimentos sobre acentuação gráfica, fonemas, encontros vocálicos e dígrafos. Sendo assim, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2412374 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



A REDENÇÃO DAS MALDITAS.


As usinas nucleares podem ser a solução para um mundo poluído que precisa de energia limpa, mas, se quiserem continuar a existir, elas terão de se reinventar.


Trinta e cinco anos depois do maior acidente nuclear da história, , na cidade de Chemobyl, na Ucrânia, então parte da União Soviética, seus impactos ainda são sentidos. Em abril de 1986, uma sucessão de falhas técnicas e erros humanos resultou na explosão de um reator na usina, que acabou por espalhar radiação pela região, ameaçando toda a Europa. Parcialmente ocultado pelas autoridades soviéticas à época, o vazamento poderia ter sido muito pior se um grupo de trabalhadores locais não tivesse sacrificado a saúde - e em muitos casos a própria vida - para isolar o reator. Apesar disso, uma área de 2600 quilômetros quadrados, mais que o dobro da cidade do Rio de Janeiro, continua inabitável. No entanto, mesmo à sombra deste caso - e de outro desastre igualmente grave ocorrido em Fukushima, no Japão, dez anos atrás -, as usinas nucleares ainda pulsam: respondem atualmente por cerca de 10% da eletricidade do planeta, suprindo lares, escritórios, hospitais e fábricas em diversas partes do mundo. São tidas como uma fonte energética que confere estabilidade à malha elétrica, evitando os chamados apagões.

As usinas nucleares são como grandes chaleiras que produzem vapor de água e, assim, movimentam turbinas para gerar eletricidade. O calor, no entanto, não vem do fogo, mas da fissão controlada de átonos de urânio. Existem hoje 440 reatores em funcionamento em 32 países, incluindo o Brasil. China e Índia pretendem construir novos reatores, assim como Estados Unidos, Reino Unido e Finlândia. A ascensão de fontes alternativas, como as energias eólica e solar, ampliou o leque de opções, mas as usinas nucleares continuam sendo, para muitos países, sinônimo de energia limpa, já que não emitem gases de efeito estufa. Segundo a Agência Internacional de Energia, os reatores atômicos evitaram, nos últimos cinquenta anos, a descarga de 60 gigatoneladas de CO2 na atmosfera, o que talvez justifique o posicionamento da França quanto às usinas nucleares, ora neutro, ora a favor: o país é o segundo maior gerador de eletricidade a partir delas, atrás apenas dos Estados Unidos.

Os detratores das usinas nucleares costumam apontar o risco sempre presente de contaminação tanto por acidente quanto pelo descarte de combustível, capazes de provocar incontáveis mortes. Os números, porém, dizem o contrário: segundo levantamentos recentes, o carvão e o petróleo são responsáveis, respectivamente, por 24,6 e 38,4 mortes por terawatt de energia fornecida, enquanto a energia nuclear teria provocado 0,07 morte por terawatt - incluindo na conta as tragédias de Chernobyl e Fukushima. Já para o lixo atômico, um subproduto inevitável da operação, existem rigorosas regras de estocagem e reciclagem que têm funcionado a contento.

Uma alternativa às grandes usinas, que custam caro, levam tempo para ser construídas e exigem rigorosa manutenção, seriam os small modular reactors, reatores modulares pequenos, quase totalmente automatizados, sem necessidade de armazenamento externo e transporte de lixo atômico. Trata-se de uma opção que tem atraído alguns dos mais prestigiados cérebros do planeta. Hoje, a empresa TerraPower - que tem Bill Gates, fundador da Microsoft, como presidente do conselho - está desenvolvendo um dos pequenos reatores mais avançados, capaz de alimentar a rede de uma cidade de 200000 habitantes.

Por aqui, as usinas de Angra I e Il, no Estado do Rio de Janeiro, geram cerca 3% de energia elétrica consumida no Brasil. A construção de Angra III foi interrompida em 2015 e ainda aguarda investimentos para ser finalizada. Segundo Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, as instalações de Angra Ill estão preservadas, faltando apenas 40% para sua conclusão. “Não dá para pensar em um mundo descarbonizado sem energia nuclear”, disse o executivo a VEJA, corroborando a opinião de outros especialistas. O Brasil ainda demandará muita energia para crescer e, em algum nível, dependerá das usinas nucleares, sejam elas pequenas ou grandes. Implementá-las de forma segura será o enorme desafio.

Fonte: VEJA,14 DE ABRIL,2021.

Analise a separação silábica, a classificação tônica e os encontros vocálicos e consonantais e assinale a alternativa em que ocorre falha:

Alternativas
Q2412325 Português

Apelidos: dupla identidade.


Os apelidos são uma maneira poderosa de botar as pessoas nos seus devidos lugares. Essa frase é da escritora Doris Lessing e chamou minha atenção porque diz justamente o contrário do que eu sempre pensei de apelidos. Sempre achei que fossem um carinho, um atalho para a intimidade ou ao menos um meio mais rápido de chamar alguém: em vez de João Carlos, Joca; em vez de Maria Aparecida, Cida; em vez de Adalberto, Beto. Nenhuma má intenção.

O que Doris Lessing quis lembrar é que apelidos nem sempre são afetuosos. A maioria dos apelidos nascem na infância e são dados por outras crianças que, como todos sabem, de anjo só têm a cara. Crianças adoram pegar no pé das outras, e aí que começa o batismo de fogo.

Uma banana-split todo dia na hora do recreio, Gordo. Vai ser Gordo o resto da vida, mesmo que venha a ser jóquei, faquir, homem elástico: vai morrer Gordo.

Se for loiro, é Xuxa. Se a voz for engraçada, é Fanho. Se não for filho único, é Mano, Mana, Maninha. Irmãos de quem, eu conheço?

Fui colega de um cara bárbaro que se chamava Antônio, mas se alguém o chamasse assim, ele nem levantava os olhos. É o Verde. Uma mãe e um pai colocam um nome lindo no filho e não pega.

FHC, PC, ACM, agora é a mania transformar pessoas em siglas. Sorvetão era o apelido de uma paquita chamada Andrea: Sorvetão! E Caetano Veloso inova mais uma vez, registrando seus filhos como Zeca e Tom, que jamais serão apelidados.

Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade. Qual é o nome de Bussunda, do Tiririca, do Chitãozinho e Xororó? Anônimos Cláudios, Ricardos e Fernandos. Nomes que só existem em cartório.

Apelido gruda, cola, vira marca registrada. Tem negro que é Alemão, tem grandão que é Fininho, tem careca que é Cabeleira, tem ateu que é Cristo, tem moreno que é Ruivo, tem albino que é Tição. Apelido não tem lógica. Tem história.

Doris Lessing, quando criança, tinha um apelido para sua segunda personalidade: chamava a si mesmo de Tigger. Doris era o nome para consumo externo, para denominar a menina boazinha que aparentava ser. Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida. Com esse depoimento, Doris Lessing mostrou a verdadeira utilidade dos apelidos em vez daquela coisa antipática de “colocar as pessoas em seus devidos lugares”. O bom do apelido é que ele nos dá permissão para sermos vários: Afonso Henrique combina com gravata, mas que tem mais a ver com bermuda. Está aí uma maneira sutil de legalizar o nosso outro eu, o que ficou sem registro.

Fonte: MEDEIROS, Martha. Trem Bala, fev, 1998, p. 49,50.


Há tonicidade desigual a da palavra “apelido” em:

Alternativas
Q2412324 Português

Apelidos: dupla identidade.


Os apelidos são uma maneira poderosa de botar as pessoas nos seus devidos lugares. Essa frase é da escritora Doris Lessing e chamou minha atenção porque diz justamente o contrário do que eu sempre pensei de apelidos. Sempre achei que fossem um carinho, um atalho para a intimidade ou ao menos um meio mais rápido de chamar alguém: em vez de João Carlos, Joca; em vez de Maria Aparecida, Cida; em vez de Adalberto, Beto. Nenhuma má intenção.

O que Doris Lessing quis lembrar é que apelidos nem sempre são afetuosos. A maioria dos apelidos nascem na infância e são dados por outras crianças que, como todos sabem, de anjo só têm a cara. Crianças adoram pegar no pé das outras, e aí que começa o batismo de fogo.

Uma banana-split todo dia na hora do recreio, Gordo. Vai ser Gordo o resto da vida, mesmo que venha a ser jóquei, faquir, homem elástico: vai morrer Gordo.

Se for loiro, é Xuxa. Se a voz for engraçada, é Fanho. Se não for filho único, é Mano, Mana, Maninha. Irmãos de quem, eu conheço?

Fui colega de um cara bárbaro que se chamava Antônio, mas se alguém o chamasse assim, ele nem levantava os olhos. É o Verde. Uma mãe e um pai colocam um nome lindo no filho e não pega.

FHC, PC, ACM, agora é a mania transformar pessoas em siglas. Sorvetão era o apelido de uma paquita chamada Andrea: Sorvetão! E Caetano Veloso inova mais uma vez, registrando seus filhos como Zeca e Tom, que jamais serão apelidados.

Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade. Qual é o nome de Bussunda, do Tiririca, do Chitãozinho e Xororó? Anônimos Cláudios, Ricardos e Fernandos. Nomes que só existem em cartório.

Apelido gruda, cola, vira marca registrada. Tem negro que é Alemão, tem grandão que é Fininho, tem careca que é Cabeleira, tem ateu que é Cristo, tem moreno que é Ruivo, tem albino que é Tição. Apelido não tem lógica. Tem história.

Doris Lessing, quando criança, tinha um apelido para sua segunda personalidade: chamava a si mesmo de Tigger. Doris era o nome para consumo externo, para denominar a menina boazinha que aparentava ser. Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida. Com esse depoimento, Doris Lessing mostrou a verdadeira utilidade dos apelidos em vez daquela coisa antipática de “colocar as pessoas em seus devidos lugares”. O bom do apelido é que ele nos dá permissão para sermos vários: Afonso Henrique combina com gravata, mas que tem mais a ver com bermuda. Está aí uma maneira sutil de legalizar o nosso outro eu, o que ficou sem registro.

Fonte: MEDEIROS, Martha. Trem Bala, fev, 1998, p. 49,50.


A palavra acentuada pela mesma regra de “único” é:

Alternativas
Q2411833 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.


É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,



Excerto para as questões 4,5 e 6,


“O céu, o no, a floresta, as estações, tudo para os índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.”

E correto afirmar sobre o excerto da acentuação tônica e prosódica:

Alternativas
Q2411700 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.


VICIADOS EM APLICATIVOS


Ao deixar decisões com o mundo virtual, afeto minha criatividade.

De uns tempos para cá, ninguém mais dirige sem Waze. Mesmo sabendo o caminho, as quebradas, os truques. Confesso: conheço bastante bem São Paulo e mal sei usar o aplicativo. Não que eu seja contra. Há muitos anos, no Japão, fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse. O aplicativo também me salvou em uma viagem à Alemanha. Quando o Waze desembarcou aqui, achei ótimo. Mas aí estava com um amigo, indo para minha casa. Um caminho conhecidíssimo ele botou o Waze.

- É melhor - respondeu ele, com expressão de esfinge.

Fomos. O trajeto congestionado. Propus uma rota alternativa. O motorista não gostou. Deu uma guinada à direita.

-Porque virou?

-O Waze mandou. Aqui está vazio.

Estava. Todos os veículos, todos viraram imediatamente na mesma direção, congestionando toda a rua. Óbvio. O aplicativo dissera para fazerem o mesmo. E aí foi: uma sucessão de conversões, desvios, para chegar a novos congestionamentos. Quem vive há muito tempo em uma cidade tem seus truques. O Waze segue a lógica, inclusive de quilometragem. Mas não dá margem ao jeitinho pessoal, que é, frequentemente, a salvação. Por exemplo, seu eu vou para o Rio de Janeiro, quero pegar a Ayton Sena, que é uma rodovia mais tranquila em termos de caminhões. O Waze sempre indica a Dutra. Quando há outro no volante, começa a briga.

- Vai pela direita.

- O Waze está mandando à esquerda.

- Mas eu prefiro..

- É melhor. Diz que está vazia.

- ENTRA Á DIREITADE UMAVEZ!

Mas a questão não é exatamente essa. Motoristas experientes abdicam de todo seu conhecimento. Anos de tráfego para não pensarem um segundo sequer no caminho.

Não sou maluco por aplicativo. Até hoje não incorporei a Siri à minha vida. Fico satisfeita em teclar. Sim, é uma facilidade. Temos de viver entre tantas.

Existe uma tal Alexia, que torna a casa inteligente. Uma companheira. Lê as notícias, toca música, prevê o tempo. Controla a casa. Pede comida. Até conta piadas. Há também a Siri, já citada aqui, e o Google Home, Aplicativos que cuidam da sua, da minha, da nossa vida.

Fazem parte de uma mesma tendência. Deixar tarefas e decisões por conta do mundo virtual. Ninguém mais tem de escolher uma música. Basta abrir uma lista do Spotfy, que nem precisa ser sua mesmo, mas de alguém que você admira. É fascinante. Mas sinto que cada vez mais me torno menos criativo. Se eu sigo o caminho do Waze, nunca entrarei por acaso em uma ruazinha diferente e apaixonante. Se me entrego à Alexia, algo do meu estilo e modo de ser estará se transformando.

Não importa o que eu diga agora, sempre será incrivelmente careta. Os aplicativos estão aí, mais cedo ou mais tarde também me entregarei a eles, e assim o mundo vai. Só me pergunto: cada vez que eu abdicar de uma pequena capacidade de tomar decisões, não estarei abrindo mão de uma partezinha de minha humanidade?


Fonte: CARRASCO, Walcir, VEJA, 20 de agosto 2021.

Assinale a alternativa em que o emprego do acento grave denota um certo grau de intimidade.

Alternativas
Q2411413 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 01 a 04.


TEXTO 1


Olimpíadas: Brasil tem 310 atletas classificados para Tóquio


Número supera os 277 de Pequim 2008, maior delegação brasileira numa edição olímpica fora de casa. Recorde absoluto segue o time da Rio 2016, com 465 atletas


Por Redação do GE - São Paulo

21/08/2019 13h27 - Atualizado em 06/07/2021


O Brasil já passou das 300 vagas confirmadas para as Olimpíadas de Tóquio. Após dúvidas geradas pelo adiamento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que os atletas que já tinham assegurado vaga para o megaevento vão estar automaticamente classificados para a nova data dos Jogos, em 2021. Os Jogos estavam inicialmente marcados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto de 2020, mas em função da situação de contágio do coronavírus, foi remarcado para entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano.

O número será próximo do contingente enviado para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Para aquela edição, a COB mandou 259 competidores. Nos Jogos do Rio, a delegação teve 462 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede.


Fonte:

https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/veja-os-brasileiros-que-ja-estao-classificados-para-a-olimpiada-de-toquio-2020.ghtml

Com base no último período do texto, analise os comentários gramaticais apresentados em cada alternativa e assinale o que está INCORRETO.


"Nos Jogos do Rio, a delegação teve 462 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede."

Alternativas
Q2411132 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.


Uma borboleta bate asas na China...

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...e a situação fica como a teoria do caos gosta: imprevisível

_

Estaria um inimigo invisível e incontrolável perto de retirar o “mandato do céu” de Xi Jinping? Nas entranhas da web, apesar de todos os mecanismos de censura, isso já não é um tabu. O mandato celestial é o milenar conjunto de crenças e tradições filosóficas que sustentava a legitimidade do imperador. Tipo uma pesquisa de opinião: o governante justo podia perder a proteção divina se pisasse na bola. E lá se ia junto o trono do dragão.

O efeito coronavírus, como o bater das asas da borboleta que provoca um tufão do outro lado do mundo, segundo a teoria do caos, está derrubando muitas ideias preconcebidas. Uma das mais arraigadas é que o infinito mar humano da maior população mundial aceita passivamente tudo o que emana de uma liderança que parece inabalável, contanto que o contrato social de melhoria coletiva do padrão de vida seja mantido. Para a eventualidade de não aceitar, a “ditadura perfeita” tem o maior arsenal de controle social de todos os tempos. Inteligência artificial, reconhecimento facial, comando total sobre os megadados. Nos casos específicos, os drones que sobrevoam casas de confinados pela epidemia e avisam que não podem sair, precisam usar máscaras e respeitar as regras. Falhando tudo isso, aparecem policiais que dão umas varadas nos recalcitrantes.

As cenas que rodam a internet são extraordinariamente parecidas, exceto pelos recursos da alta tecnologia, com as da Campanha contra as Quatro Pragas. O imperador era Mao Tsé-tung, a China de 1958 era um desastre de saúde pública e os objetivos eram elevados: eliminar as pragas que espalhavam doenças infecciosas ou comiam os grãos de arroz que mal davam para encher uma pequena tigela, alimentação-padrão da grande maioria na época. O resultado foi orgulhosamente contabilizado: eliminaram-se 1 bilhão de pardais, 1,5 bilhão de ratos, 100 milhões de quilos de moscas e 11 milhões de quilos de pernilongos. Os pardais morriam por exaustão, obrigados a voar, sem parar, por massas incansáveis que batiam panelas e agitavam varas de bambu. Deu em desastre. Outros insetos proliferaram, sem seus predadores naturais. Combinada com o Grande Salto Adiante, o tosco e alucinante plano de coletivização e industrialização do campo, a Campanha contra as Quatro Pragas provocou fome em escala inimaginável. Agricultores eram obrigados, sob tortura, a trabalhar até a morte. Se demorassem, eram enterrados vivos.

A China de hoje é paradisiaca comparada a esse passado nem tão distante. Xi Jinping comanda a arrancada para o posto de superpotência dominante e faz tudo para parecer um “bom imperador”. A demora em reconhecer a gravidade da epidemia já está sendo punida no nível regional. Ele tem a situação sob controle, talvez sua palavra predileta? Impossível responder. A peste negra, que consumiu um terço da população da Europa no século XIV, começou na China, onde são endêmicos os ratos e outros roedores portadores da pulga que transmite a bactéria Yersinia pestis. A epidemia pode ter devorado quase metade da população de 120 milhões de chineses da época, precipitando a queda da dinastia Yuan, fruto do domínio mongol na China. Uma bactéria que derruba impérios é uma metáfora perfeita para a teoria do caos. Quem melhor do que Xi Jinping, o imperador que aposta tudo na estabilidade, para saber disso?

_

(GRYZINSKI, Vilma. Revista Veja. 19.02.2020. p.75)

Sobre o primeiro parágrafo do texto, é inadequado afirmar:

Alternativas
Q2409944 Português

Utilize o texto abaixo para responder as questões de 02 a 07:


Diálogo entre dois amigos


Comigo acontecem muitas coincidências. Nasci no dia 5 de máio, às 5 horas. Quando fiz 55 anos, apostei no número 55.555 e ganhei R$ 5 milhões. Peguei tudo e apostei no cavalo 5, no 5º páreo.

– Legal! E quanto você ganhou?

– Nada.

– Nada?

– O maldito chegou em quinto.

(Fonte:https://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=15966)

Propositalmente, acentuamos incorretamente uma palavra do texto acima. Assinale a alternativa abaixo em que ela aparece

Alternativas
Respostas
881: A
882: B
883: D
884: A
885: A
886: C
887: C
888: E
889: E
890: D
891: A
892: B
893: C
894: D
895: D
896: A
897: D
898: B
899: C
900: E