Questões de Português - Adjetivos para Concurso

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Q2015152 Português
Leia o texto para responder a questão.

Um poema como um gole d'água bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como pequenina moeda de prata perdida para semprena
[floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Triste. Solitário Único. Ferido de mortal beleza.

Mário Quintana  
Em relação ao trecho “Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição/ [de poema./Triste. /Solitário. /Único. Ferido de mortal beleza”, julgue os itens a seguir e marque a opção correta.
Alternativas
Q2014275 Português
TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

AJUDANDO A CHORAR

A menina chegou em casa atrasada para o jantar.

Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que havia acontecido.

A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, sua amiga, pois ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha se quebrado.

- E desde quando você sabe consertar bicicletas? - perguntou a mãe.

- Eu não sei consertar bicicletas! - disse a menina, eu só parei para ajudá-la a chorar.

Não muitos de nós sabemos consertar bicicletas. E quando nossos amigos caíram e quebraram, não as suas bicicletas, mas suas vidas, poucas vezes tivemos capacidade para consertá-las. Não podemos simplesmente consertar a vida de outra pessoa, embora isso seja o que nós gostaríamos de fazer.

Mas como a menina, nós podemos parar para lhes ajudar a chorar. Se isso é o melhor que nós podemos fazer... e isso é muito!

Giani (adaptado). https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias. html
Indique a classe gramatical da palavra destacada no trecho "E desde quando VOCÊ sabe consertar bicicletas?":
Alternativas
Q2014121 Português
Provavelmente seja melhor que o proprietário do imóvel possa desconfiar de que ele não é tão imóvel assim. As palavras destacadas são:
Alternativas
Q2013737 Português
Vida e carreira: um equilíbrio possível? (Mário Sérgio Cortella)

12, novembro, 2012. 0Em artigo, Mário Sérgio Cortella introduz o tema que apresentará na Estação de Conhecimento CBN Young Professionals.

      Gosto demais do que um dia escreveu o britânico Beda, o Venerável, lá no século VIII: “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.
        Por isso, uma carreira a ser “turbinada” exige a capacidade de “ensinar o que se sabe”, isto é, ter permeabilidade e ser reconhecido como alguém que reparte competências, de modo a fortalecer a equipe e demonstrar ambição (querer mais) em vez de ganância (querer só para si, a qualquer custo).
        É necessário também “praticar o que se ensina”, de forma a deixar clara a coerência de postura, o equilíbrio entre o dito e o feito, e a disposição para assumir com segurança aquilo que adota como correto.
         Por fim, o mais importante, “perguntar o que se ignora”, pois corre perigo aquele ou aquela que não demonstrar que está sempre em estado de atenção (em 4 vez de estado de tensão) para ampliar capacidades e assumir a humildade (sem subserviência) de compreender e viver aquilo que Sócrates, na Grécia clássica, nos advertiu: “Só sei que nada sei”, ou seja, só sei que nada sei por inteiro, só sei que nada sei que só eu saiba, só sei que nada sei que não possa ainda vir a saber.           
     Afinal, os projetos e metas em qualquer organização são apenas um horizonte que funciona especialmente para sinalizar quais são as possibilidades e limites de progressão; no entanto, horizontes não são obstáculos e sim fronteiras.             
       Performance e “fazer” carreira exige atitude e iniciativa e, por isso, é um “fazer” em vez de ser um “receber”. Construir o equilíbrio d'as intenções com as condições é prioritário, sempre lembrando que o equilíbrio precisa ser em movimento (como na bicicleta), sem conformar-se com o sedutor e falso equilíbrio que se imagina atingir ao se ficar imóvel.
          Em 2007, a Brasilprev pediu-me uma pequena reflexão sobre equilíbrio na vida pessoal e profissional; eu o chamei de “Ô balancê, balancê…”. e agora aqui o retomo. Balancê? Por incrível que pareça esse termo francês significa, na dança, ficar apenas alternando um pé com o outro, mexendo o corpo para lá e para cá, mas, sem sair do lugar. Quando, em 1936, Braguinha e Alberto Ribeiro compuseram essa marchinha de carnaval, não poderiam supor que mais de 70 anos depois alguns de nós usaríamos a última estrofe como uma lamentação estagnante do desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal: “Eu levo a vida pensando / Pensando só em você / E o tempo passa e eu vou me acabando / No balancê, balancê”.     
         “Acho que estou precisando colocar as coisas na balança e ver como consigo lidar melhor com a minha vida no trabalho e a minha vida particular.” Tem ouvido muito isso? Tem pensado muito nisso? Ainda bem; é sinal de sanidade. Qualquer perturbação que abale a integridade e autenticidade do que se vive é perniciosa. Todas as vezes nas quais se tem a sensação de se ser “dois”, isto é, de existir de forma dividida, desponta o perigo de se ter de escolher um entre ambos e relegar o outro. A questão vital não é dividir-se, mas, isso sim, repartir-se. Pode parecer óbvio: quando se divide, há uma diminuição; quando se reparte, há uma multiplicação. Em outras palavras: se me divido entre duas atividades, vem sofrimento; se me reparto, vem equilíbrio.
          Não por acaso, a palavra “equilíbrio” está ligada à ideia de pesar, avaliar, aferir e, portanto, colocar na balança. A expressão latina “aequilibrium” tem a sua origem em equ (igual) e libra (balança). Balancear as dimensões vitais favorece uma mente sadia; afinal, a vida profissional é parte da vida pessoal, e não toda  ela. Não deve pesar mais, nem menos. Terá a gravidade (em múltiplos sentidos) que for obtida pelo honesto valor que a ela for atribuído.
          O que não dá é ficar só balançando sem sair do lugar; harmonia é construção planejada e persistente, em vez de pura espera.
         Para que harmonia, então?
      Como um dia desenvolvi no meu livro Qual é a Tua Obra? (Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética) publicado pela Editora Vozes: Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena. É preciso engrandecê-la. E, para isso, é preciso tomar cuidado com duas coisas: a primeira é que tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante. Cuida da carreira, do dinheiro, do patrimônio, mas deixa o importante de lado. Depois não dá tempo. A segunda grande questão é gente que se preocupa muito com o fundamental e deixa o essencial de lado.
           O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial. Fundamental é tudo aquilo que te ajuda a chegar ao essencial. Fundamental é a tua ferramenta, como uma escada. Uma escada é algo que me ajuda a chegar a algum lugar. Ninguém tem uma escada para ficar nela. Dinheiro não é essencial. Dinheiro é fundamental. Sem ele, você tem problema, mas ele, em si, não resolve. Emprego é fundamental, carreira é fundamental.
           O essencial é o que não pode não ser. Essencial é aquilo que faz com que a vida não se apequene. Que faz com que a gente seja capaz de transbordar.
          Repartir vida. Repartir o essencial, a amizade, a amorosidade, a fraternidade, a lealdade. Repartir a capacidade de ter esperança e, para isso, ter coragem. Coragem não é a ausência de medo. Coragem é a capacidade de enfrentar o medo. O medo, assim como a dor, é um mecanismo de proteção que a natureza coloca para nós. Se você e eu não tivermos medo nem dor, ficamos muito vulneráveis. Porque a dor é um alerta e a dor nos prepara. É preciso coragem para que a nossa obra não se apequene. E, para isso, precisamos ter esperança.
               E, como dizia o grande Paulo Freire, “tem de ser esperança do verbo esperançar”. Tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que dê certo, espero que resolva, espero que funcione.” Isso não é esperança.
              Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é achar, de fato, que a vida é muito curta para ser pequena. E precisamos pensar se estamos nos dedicando ao importante em vez de ao urgente. 
             Tem gente que diz: “Ah, mas eu não tenho tempo”. Atenção: tempo é uma questão de prioridade, de escolha. Quando eu digo que não tenho tempo para isso, estou dizendo que isso não é importante para mim. Cuidado, você já viu infartado que não tem tempo? Se ele sobreviver, ele arruma um tempo. O médico dizia “você não pode fazer isso, tem de andar todos os dias”. Se ele infartar e sobreviver, no outro dia você vai vê-lo, às 6 horas da manhã, andando. Se ele tinha tempo, que ele teve de arrumar agora, por que não fez isso antes? Você tem tempo? Se não tem, crie. Talvez precisemos rever as nossas prioridades.
            Será que estamos cuidando do urgente e deixando o importante de lado? Será que não estamos atrás do fundamental, em vez de ir em busca do essencial?

(Fonte: Portal HSM. Texto completo disponível em http://www.shermarketing.com.br/vidae-carreira-um-equilibrio-possivel-mario-sergio-cortella/. Acesso em 11/01/2018)

Atente para o fragmento destacado e as asserções feitas sobre ele. Anteponha V (verdadeiro) ou F (falso) a cada afirmativa:


O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial.”


( ) A fim de dar maior clareza e legibilidade, o verbo “ser”, na segunda ocorrência, poderia ter sido substituído por “haver” ou “existir”.

( ) O aposto é um termo acessório da oração, para a gramática tradicional. No excerto em foco, o aposto enumerativo é prescindível para a compreensão do argumento exposto pelo autor.

( ) A dupla negativa é uma construção proibida pela norma padrão, visto que impede a correta compreensão do enunciado, como ocorre no caso do fragmento destacado.

( ) O vocábulo “essencial” assume diferentes funções no trecho destacado: na primeira oração, é adjetivo substantivado (por meio de um processo denominado derivação imprópria ou conversiva) e integra o sujeito; na última oração, integra o predicado (é um predicativo).


A ordem CORRETA, de cima para baixo, encontra-se na opção: 

Alternativas
Q2013668 Português
Observe as palavras destacadas nas frases abaixo e assinale a alternativa que apresenta, na ordem de cima para baixo, a classifcação morfológica correta.
“Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim!” (M. Quintana)
Alternativas
Respostas
1351: A
1352: A
1353: B
1354: C
1355: D