Questões de Concurso Sobre adjetivos em português

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Q1960347 Português

A loteria genética


        O morticínio e as iniquidades provocados por ideias supostamente científicas sobre genes e raças são conhecidos. Em boa medida por causa desse histórico sombrio, parte da sociedade passou as últimas décadas ignorando, quando não combatendo, pesquisas no campo da genética humana, particularmente da genética comportamental. Não é uma estratégia particularmente brilhante. Um dos maus hábitos da realidade é que ela não vai embora só porque você não gosta dos resultados que ela produz.

        Esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros escritos por cientistas com agenda abertamente progressista que mostram que os genes são relevantes para o comportamento humano. “The Genetic Lottery”, de Kathryn Paige Harden, é uma dessas obras. Seu maior mérito é apresentar e desmitificar o problema. Genes importam não só no âmbito individual mas também para os grandes desafios sociais, como a igualdade. O peso da genética no desempenho escolar de uma criança é igual ao da renda dos pais, ou seja, bem forte. E o desempenho escolar, vale lembrar, é uma variável-chave na definição da renda, felicidade e até do número de anos que a pessoa vai viver.

        Harden faz um apanhado bem didático dos tipos de pesquisa genética que existem, as diferenças entre eles e como interpretá-los. Embora o senso comum pense os genes como determinantes, seu efeito sobre a maioria das características que nos interessam é muito mais probabilístico. Bons genes no ambiente errado não fazem milagres. E um ambiente propício pode fazer com que mesmo alguém que não tenha sido favorecido pela loteria genética se saia bem.

        Uma boa analogia é com a miopia. Ela é 100% genética, mas depende de certas condições ambientais para manifestar-se. Mais importante, mesmo quando ela dá as caras, a sociedade tem uma solução não genética 100% eficaz: óculos.


(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2021/12/a-loteria-genetica.shtml. 18.12.2021. Adaptado)

O adjetivo destacado caracteriza de forma negativa a palavra a que se refere na seguinte frase:
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Q1960154 Português

Texto I

Inverno


        A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinhá Vitória de pernas cruzadas, as coxas servindo de travesseiros aos filhos. A cachorra Baleia, com o traseiro no chão e o resto do corpo levantado, olhava as brasas que se cobriam de cinza.

        Estava um frio medonho, as goteiras pingavam lá fora, o vento sacudia os ramos das catingueiras, e o barulho do rio era como um trovão distante.

        Fabiano esfregou as mãos satisfeito e empurrou os tições com a ponta da alpercata. As brasas estalaram, a cinza caiu, um círculo de luz espalhou-se em redor da trempe de pedra, clareando vagamente os pés do vaqueiro, os joelhos da mulher e os meninos deitados. De quando em quando estes se mexiam, porque o lume era fraco e apenas aquecia pedaços deles. Outros pedaços esfriavam recebendo o ar que entrava pela rachadura das paredes e pelas gretas da janela. Por isso não podiam dormir. Quando iam pegando no sono, arrepiavam-se, tinham precisão de virar-se, chegavam-se à trempe e ouviam a conversa dos pais. Não era propriamente conversa: eram frases soltas, espaçadas, com repetições e incongruências. Às vezes uma interjeição gutural dava energia ao discurso ambíguo. Na verdade nenhum deles prestava atenção às palavras do outro: iam exibindo as imagens que lhes vinham ao espírito, e as imagens sucediam-se, deformavam-se, se não havia meio de dominá-las. Como os recursos de expressão eram minguados, tentavam remediar a deficiência falando alto. [...]

(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 2009, p. 63-64)

Em “Fabiano esfregou as mãos satisfeito” (3º§), o vocábulo destacado ilustra o seguinte emprego das classes de palavras: 
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Q1960035 Português

Texto CG1A1-I



       A linguagem usada para descrever os alimentos que comemos pode ter um grande efeito em como os percebemos: orgânicos, artesanais, caseiros e selecionados soam um pouco mais tentadores que os prosaicos enlatados ou reidratados. Outro adjetivo que pode abrir nosso apetite é natural, enquanto tendemos a associar processado a produtos com uma longa lista de ingredientes impronunciáveis. Mas, no que diz respeito à nossa saúde, será que o natural é sempre melhor do que o processado? 


       Na verdade, o fato de um alimento estar in natura não significa automaticamente que ele é saudável. Alimentos naturais podem conter toxinas, e um processamento mínimo pode torná-los mais seguros. O feijão, por exemplo, contém lectinas, que podem causar vômitos e diarreia. Elas são eliminadas quando os grãos ficam de molho durante horas e depois são cozidos na água fervente. 


       O processamento também torna seguro o consumo de leite de vaca. O leite é pasteurizado desde o fim do século 19, para matar bactérias nocivas à saúde humana. Antes disso, era distribuído localmente, porque não havia uma boa refrigeração nas casas. As vacas eram ordenhadas todos os dias, e as pessoas levavam leite para vender nos bairros, mas as cidades ficaram maiores, o leite ficou mais distante e demorou mais para chegar ao consumidor, o que favorecia a multiplicação dos patógenos. As evidências crescentes de que alguns organismos presentes no leite pudessem ser prejudiciais à saúde levaram ao desenvolvimento de dispositivos para aquecimento do líquido e à invenção da pasteurização, que logo foi adotada na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos da América. 


       O processamento também pode ajudar a preservar os alimentos e torná-los mais acessíveis. A fermentação faz com que o queijo se mantenha estável por mais tempo e, em alguns casos, reduz a quantidade de lactose, tornando-o mais digerível para quem tem uma intolerância leve à presença desse tipo de açúcar. 


       No passado, o processamento dos alimentos era feito principalmente para aumentar sua vida útil. Por muito tempo, conservar os alimentos com a adição de ingredientes como açúcar ou sal foi essencial para as pessoas sobreviverem ao inverno. O processamento nos permitiu estar onde estamos hoje, pois evitou que passássemos fome. Muitos alimentos devem ser processados para ser consumidos, como o pão. Não poderíamos sobreviver apenas com grãos. 


       O processamento permite que vitaminas e minerais, como vitamina D, cálcio e ácido fólico, sejam adicionados a certos alimentos processados, incluindo-se pães e cereais. Iniciativas como essas ajudaram a reduzir várias deficiências de nutrientes entre a população em geral — mas não tornaram necessariamente a comida nutricionalmente equilibrada. 


       É preciso observar que alguns alimentos ultraprocessados podem estar associados a consequências indesejadas para a saúde, mas nem todos os alimentos processados são ruins. Os legumes e verduras congelados, o leite pasteurizado e a batata cozida, por exemplo, podem ser melhores para nós do que seus equivalentes não processados. Mas aqui está o segredo: todos esses alimentos também se parecem muito com sua forma natural, e é isso que precisamos ter em mente. Sempre que formos capazes de reconhecer que um alimento processado está próximo da sua forma natural, incluí-lo em nossa dieta pode até ser benéfico para nós.



Internet: <www.bbc.com/portuguese> (com adaptações)

Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I. 



No primeiro período do terceiro parágrafo, o vocábulo “seguro” é empregado como adjetivo que confere qualidade positiva ao termo “processamento”. 

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Q1959696 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Alterada a ordem do adjetivo na expressão, observa-se, de modo mais significativo, a mudança de sentido em: 
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Q1959346 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Assinale a opção abaixo que mostra uma relação inadequada entre verbo e substantivo/adjetivo. 
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Q1959345 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Os adjetivos, em língua portuguesa, mostram estados, características, qualidades e relações.


Assinale o adjetivo abaixo, retirado do texto, que não indica uma qualidade.

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Q1959340 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Ao escrever “tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias”, o autor do texto quer mostrar que o adjetivo “preciosos” se refere a
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Q1958683 Português
Analise a palavra destacada a seguir:

Eles podem ajudar os casais a consolidar seu relacionamento, [...]” (linhas 19 e 20).

Assinale a alternativa que representa CORRETAMENTE a sua classificação morfológica: 
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Q1957143 Português



(Disponível em: <https://www.fadc.org.br/noticias/dia-mundial-da-alfabetizacao> Acesso em: 23 de jun. de 2022 – com adaptações).
A palavra destacada está corretamente classificada em qual item?
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Q1955753 Português
Kamikaze: como o 'vento divino' virou sinônimo de suicídio

A palavra kamikaze, de origem japonesa, é a junção dos termos divino (kami) e vento (kaze). Segundo a enciclopédia Britannica, a expressão foi usada pela primeira vez em 1281 para descrever tufões que protegeram o Japão de uma invasão mongol.

Durante a 2ª Guerra Mundial, kamikaze era o nome dado aos pilotos que se jogavam, junto com o avião, contra um alvo militar. Historiadores explicam que essa foi a resposta do Japão para enfrentar as aeronaves dos Estados Unidos, que tinha maior poder de combate. A maioria dos aviões eram caças comuns, carregados com bombas ou tanques extras de gasolina, que eram pilotados deliberadamente para colidir com seus alvos. O piloto cometia suicídio para garantir o sucesso do ataque. Mesmo quando atingidos, alguns conseguiam continuar guiando o avião e chegar até o alvo.

O historiador Michael Anderson explica que essa atitude não era exatamente um ato de fanatismo ou desespero dos japoneses, mas sim algo mais próximo do modo de vida dos samurais. “Com um grande senso de dever, a cultura dos samurais deu aos pilotos kamikazes o conceito de honra em suas ações”, escreveu Anderson no artigo “Kamikazes: entendendo os homens por trás do mito”, publicado no International Journal of Naval History.

Segundo a Força Aérea dos EUA, foram por volta de 2.800 ataques kamikazes na 2ª Guerra Mundial, que afundaram 34 navios, danificaram outros 368 e mataram quase 10 mil marinheiros e soldados americanos.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/07/05/kamikaze-como-ovento-divino-virou-sinonimo-de-suicidio.ghtml
Assinale a alternativa que apresente a classe gramatical da palavra em destaque no período: “O piloto cometia suicídio para garantir o sucesso do ataque”.
Alternativas
Q1954957 Português

Leia o texto e faça a questão:



A CASA


Vinicius de Moraes


Era uma casa

Muito engraçada

Não tinha teto,

Não tinha nada



Ninguém podia

Entrar nela, não

Porque na casa

Não tinha chão



Ninguém podia

Dormir na rede

Porque na casa

Não tinha parede



Ninguém podia

Fazer pipi

Porque penico

Não tinha ali 



Mas era feita

Com muito esmero

Na rua dos Bobos

Número zero.



No verso: “Muito engraçada”, a palavra grifada é:

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Q1954559 Português

Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa.” Em relação à palavra destacada é CORRETO afirmar que:

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Q1953538 Português

Adasa na Escola 



Considerando o emprego das classes de palavras para a construção de sentidos no texto, assinale a alternativa correta.  
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Q1953450 Português
“O gingar é a essência da capoeira” A função gramatical do vocábulo em destaque é:
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Q1952238 Português
Dos ditos populares abaixo, assinale aquele em que a palavra destacada NÃO é um adjetivo.
Alternativas
Q1951492 Português
Texto para o item.




Internet: <www.oeco.org.br> (com adaptações).
Julgue o item, referentes a aspectos gramaticais do texto.

Na linha 23, a palavra “intrínsecas” é um termo adjetivo que concorda com o vocábulo “profundas”, o qual, por sua vez, é empregado, no período, como substantivo, o que se comprova pela anteposição do artigo “as”, em “as profundas”.
Alternativas
Q1949435 Português
Em relação à flexão de número dos adjetivos, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
As meninas eram _______________. 
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Q1949196 Português

Como as aves migratórias conseguem se guiar pelo campo magnético? 

Todos os anos, milhares de passarinhos fogem do inverno escandinavo e buscam refúgio ______ margens do Mediterrâneo, no sul da Europa. Eles sabem que rumo seguir ___________ a seleção natural os equipou com bússolas nos olhos.

O truque começa com proteínas localizadas nos olhos, conhecidas pelo código Cry4, que se quebram em duas moléculas menores quando são expostas ______ luz de comprimentos próximos da cor azul. Na época de migrar, a produção de Cry4 aumenta nos piscos.

Moléculas comuns têm elétrons que andam em pares, e os membros desses pares são opostos no que diz respeito a uma propriedade chamada spin, que tem a ver com magnetismo. O resultado desse cancelamento mútuo é que a maioria das moléculas não é influenciável por campos magnéticos.

Acontece que as moléculas geradas pela quebra da Cry4 são de um tipo especial: chamam-se “radicais” e têm elétrons solteiros – que, sem um spin oposto para cancelar o seu, agem como ímãs.

Após a quebra, os dois radicais podem tanto voltar a se unir na forma de Cry4 como gerar um novo produto, diferente do original. Como os radicais possuem elétrons não pareados, a porcentagem de pares de radicais que terá cada um desses destinos possíveis muda conforme a orientação do pássaro em relação ao campo magnético. 

É assim que o pássaro sabe em que direção está indo. Outra questão é entender de que maneira o animal visualiza isso. Como é a sensação subjetiva de ter uma bússola instalada em nossos olhos?

É provável que os produtos da quebra da Cry4 afetem os demais receptores de luz nos olhos do pássaro, gerando regiões mais escuras ou claras em seu campo de visão. Ou seja: as aves migratórias saberiam para onde ir conforme uma espécie de filtro aplicado sobre a iluminação ambiente (mais ou menos como pilotos de caça veem informações projetadas na frente do capacete em um tipo de visor translúcido chamado HUD).

(Site: Abril - adaptado.)

Considerando-se o período “Outra questão é entender de que maneira o animal visualiza isso.”, o termo sublinhado é classificado, gramaticalmente, como:
Alternativas
Q1948563 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.



O vocábulo “afetada” (linha 18), empregado no período como adjetivo, refere-se a “a indústria brasileira” (linhas 18 e 19). 

Alternativas
Q1948429 Português

Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

"[...] balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica."


As palavras destacadas no trecho anterior são classificadas, no seu contexto de uso, respectivamente como:

Alternativas
Respostas
1441: D
1442: E
1443: E
1444: D
1445: C
1446: B
1447: D
1448: D
1449: B
1450: B
1451: D
1452: B
1453: B
1454: A
1455: D
1456: E
1457: D
1458: D
1459: C
1460: E