Questões de Concurso
Sobre advérbios em português
Foram encontradas 3.316 questões
Leia o texto a seguir:
A vida dá voltas
Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.
(Walcyr Carrasco)
Disponível Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
Leia o texto a seguir:
A vida dá voltas
Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.
(Walcyr Carrasco)
Disponível Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
I. Aqui se mata a fome. II. Aqui se mata à fome.
III. Pintou a mão hoje cedo. IV. Pintou à mão hoje cedo.
V. Ele cheirava a gasolina. VI. Ele cheirava à gasolina.
Com base nas implicações semânticas e sintáticas das construções acima, assinale a alternativa CORRETA.
No segundo período do terceiro parágrafo, estão coordenados um adjetivo, “clara”, que qualifica o termo “questão”, e um advérbio, “singelamente”, que exprime o modo como se dá a ação de explicar no contexto em questão.
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Todas as culturas têm refeições equivalentes ao café, almoço e jantar?
Mais ou menos: as refeições podem ter nomes diferentes, mas os horários se tornaram basicamente iguais do século 19 para cá, conforme as jornadas de trabalho no mundo todo se uniformizaram.
Hoje, praticamente todas as pessoas do mundo fazem três refeições por dia, ainda que elas tenham nomes diferentes e, muitas vezes, ingredientes irreconhecíveis para nós (vide os ingleses, que comem linguiça, feijão e tomate no café, ou o almoço ideal da culinária bengali, que tem sete pratos).
Essa padronização global na rotina das refeições deriva, em grande parte, da uniformização dos horários de trabalho: as jornadas de mais ou menos oito horas diárias, com pausa para o almoço, tornam natural que se coma antes, no meio e após o expediente. O corpo normalmente começa a manifestar os primeiros sinais de fome entre três e quatro horas após a última refeição. Então, se você passar 16 horas acordado e comer a cada 4 horas, você vai fazer quatro refeições diferentes.
Essa quarta refeição extraoficial, na América Latina e no sul da Europa, costuma ser um lanchinho vespertino entre almoço e jantar, conhecido em espanhol como merienda (palavra que ainda existe no português brasileiro, mas soa um pouco datada).
Nem todo mundo na história humana seguiu essa programação de refeições, é claro. Populações de caçadores-coletores, por exemplo, muitas vezes comiam quando sentiam fome, sem um número certo de refeições diárias. Isso se alinha com jornadas de trabalho irregulares e menores que as nossas.
É evidente que havia uma variedade muito maior de rotinas alimentares na Antiguidade, quando as telecomunicações ainda eram virtualmente inexistentes e não havia trocas culturais em tempo real entre populações de diferentes partes do mundo.
Segundo a historiadora da comida Caroline Yeldham, os romanos antigos faziam só uma grande refeição por dia, beliscando aqui e ali, mas olhando feio para a ideia de café da manhã. Esse banquete diário era um jantar que começava particularmente cedo, no final da tarde. Já os egípcios, de acordo com o livro Food in the ancient world, de Joan P. Alcock, tomavam café da manhã e só comiam de novo ao final do dia, depois que tivessem terminado a jornada de trabalho. A cerveja era importantíssima para a nutrição de operários e agricultores ao longo do dia, já que se trata de um líquido bem calórico.
ROSSINI, M. C. Todas as culturas têm refeições
equivalentes ao café, almoço e jantar? Revista
Superinteressante. Adaptado. Disponível em
Leia o texto a seguir para responder a questão.
IA deixa as histórias mais genéricas? Este estudo diz que sim
O uso de ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, foi um dos tópicos debatidos durante a greve de atores e roteiristas de Hollywood, em 2023. Os escritores conseguiram um acordo que regulava o uso de inteligência artificial, barrando-a de criar e reescrever roteiros. Ficou acordado que as ferramentas podem ser usadas pelos trabalhadores, mas não por seus chefes para substituí-los.
Um novo estudo científico d· mais base ‡s reivindicações dos trabalhadores criativos de Hollywood. Publicada na Science Advances, a pesquisa mostrou que a IA generativa pode até facilitar a tarefa de escrever um romance ou um roteiro de filme, mas ela também deixa as histórias mais genéricas e repetitivas.
A pesquisa queria avaliar como as ferramentas de IA podem ajudar pessoas normais com tarefas criativas. 300 voluntários, que não escreviam profissionalmente, tiveram sua criatividade avaliada por um teste psicológico que pedia que eles falassem dez palavras drasticamente diferentes. Depois disso, eles foram divididos em três grupos para escrever uma história com oito frases sobre uma aventura no mar aberto, na selva ou em outro planeta.
Os participantes também foram divididos aleatoriamente em outros três grupos para receber níveis variáveis de assistência da IA em suas tarefas criativas. Enquanto um grupo não teve ajuda, outro recebeu uma ideia de história de três frases feita pelo ChatGPT, e o terceiro poderia ter até cinco ideias de histórias geradas por inteligência artificial para compor seu texto.
Os 300 participantes e mais 600 voluntários externos julgaram as histórias que surgiram, seguindo os critérios comuns de novidade, de quão agradável o texto era e de quanto potencial aquilo tinha para se tornar um livro completo.
A IA aumentou a criatividade de escritores individuais em até 10%, e o quanto a história era aprazível em até 22%, atuando em aspectos como estrutura ou reviravoltas. Esses efeitos positivos foram mais significativos entre os escritores que se saíram pior no primeiro teste de criatividade. No estudo, a IA funcionou como um nivelador entre pessoas mais e menos criativas.
Coletivamente, porém, os efeitos da IA não foram tão positivos. As histórias desenvolvidas com esse auxílio eram muito mais parecidas entre si do que as criadas do zero pelos autores. Os voluntários ficaram muito dependentes das ideias providenciadas pela inteligência artificial, se ancorando a isso e produzindo histórias mais genéricas como consequência.
Ou seja, a IA até pode deixar mais fácil para algumas pessoas produzirem arte. Porêm, coletivamente, o efeito do uso dessas ferramentas È que o fator novidade diminui. Os pesquisadores acreditam que h· um perigo de que a IA generativa vire uma muleta e feche as portas para o desenvolvimento criativo das pessoas, se apoiando demais no robô-escritor.
LIMA, E. IA deixa as histórias mais genéricas? Este
estudo diz que sim. Revista Superinteressante. Disponível
em.
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
Relacione classes gramaticais (Coluna 1) com palavras do texto (Coluna 2).
Coluna 1
(1) Advérbio.
(2) Preposição.
(3) Verbo.
(4). Substantivo.
Coluna 2
( ) ‘Calor’ (linha 32).
( ) ‘a’ (linha 02).
( ) ‘Evapora’ (linha 15).
( ) ‘Mais’ (linha 01).
( ) ‘Dentro’ (linha 12).
Qual alternativa preenche, CORRETAMENTE, de cima para baixo, os parênteses?
I- Os termos “talvez” “quase” e “pelo menos” funcionam como operadores argumentativos.
II- A expressão “muito melhor” foi usada para reforçar uma ideia expressa anteriormente.
III- Os tempos presente e futuro do presente do modo indicativo foram usados na construção do texto.
IV- A locução conjuntiva “se” poderia substituir a conjunção “já que”, sem alteração de sentido.
V- O verbo “contentar-se” é pronominal, o pronome “se”, portanto, é parte integrante do verbo.
Estão CORRETAS as afirmativas
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2024/10/conexaocm2md3q1y008y012dwg0qnzn7.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2024/10/conexaocm2md3q1y008y012dwg0qnzn7.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
“coletar, armazenar e processar (1) grandes quantidades de informação (2) nunca foi sinônimo de utilizá-la (3) bem”.