Questões de Concurso
Sobre advérbios em português
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“Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e além disso, que se diriam? Escrevem-se.
O termo mais, no fragmento apresentado tem a correta denominação em classes de palavras como:
Leia o poema a seguir, de Manuel Bandeira.
A Onda
a onda anda
aonde anda?
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
A partir do contexto, analise as afirmações abaixo:
I- A função da linguagem predominante no texto é a poética.
II- A repetição do substantivo “onda”, seguido dos advérbios “ainda” e “aonde”, geram um efeito de sentido que alude ao som das vagas na areia.
III- A ausência da vírgula no último verso permite que o leitor atente para a continuidade das ondas.
IV- A leitura do poema procura reproduzir o som do mar através do funcionamento discursivo das classes de palavras substantivo e advérbio, protagonistas na matéria linguística do poema.
V- A repetição de palavras no poema não é redundante. Ela tem a função de ênfase.
É CORRETO o que se afirma em:
A Onda
a onda anda aonde anda? a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda
A partir do contexto, analise as afirmações abaixo:
I- A função da linguagem predominante no texto é a poética.
II- A repetição do substantivo “onda”, seguido dos advérbios “ainda” e “aonde”, geram um efeito de sentido que alude ao som das vagas na areia.
III- A ausência da vírgula no último verso permite que o leitor atente para a continuidade das ondas.
IV- A leitura do poema procura reproduzir o som do mar através do funcionamento discursivo das classes de palavras substantivo e advérbio, protagonistas na matéria linguística do poema.
V- A repetição de palavras no poema não é redundante. Ela tem a função de ênfase.
É CORRETO o que se afirma em:
I- As duas ocorrências do advérbio talvez possuem o mesmo valor semântico no trecho em análise.
II- A segunda ocorrência do advérbio talvez poderia ser substituída pelo sinônimo provavelmente, sem que houvesse prejuízo do sentido e evitando repetições redundantes.
III- O sintagma nominal O tributo é um exemplo de catáfora.
IV- O referente do sintagma nominal O tributo é recuperado pragmaticamente, no contexto: trata-se de uma homenagem que Ana Benevides receberia num show de Taylor Swift, que talvez teria até fotos projetadas em um telão.
V- O referente do sintagma verbal o fã assassinado na praia de Copacabana é Gabriel Mongenot, cuja retomada é anafórica.
É CORRETO o que se afirma em:
Julgue o item a seguir.
A partir da perspectiva da gramática tradicional, a
definição do advérbio enfatiza sua função principal como
uma classe de palavra responsável por modificar outras
classes gramaticais. Especificamente, o advérbio tem a
capacidade de alterar o sentido de um verbo, de um
adjetivo e até mesmo de outro advérbio.
Julgue o item a seguir.
Na seguinte frase: “Meu tio é uma pessoa totalmente alto-astral.”, o advérbio “totalmente” complementa o sentido
do adjetivo “alto-astral”, pois “totalmente” é um advérbio
de modo.
Julgue o item a seguir.
Na oração abaixo, a relação de sentido estabelecida pelo
advérbio sublinhado na frase: “A empresa pagava
quinzenalmente, mas ele não economizava nenhum
tostão.”, indica de negação.
(Fonte: https://portalconteudoaberto.com.br/professor/a-tecnologia-pode-ter-efeitos-negativos-na-educacao/ –texto adaptado especialmente para esta prova)
I. O pronome oblíquo está posposto ao verbo, caracterizando a ocorrência de próclise.
II. Caso fosse inserido o advérbio “não” antes da forma verbal, o pronome deveria ser colocado anteposto ao verbo, isto é, em ênclise.
III. O pronome somente seria colocado em mesóclise caso a forma verbal fosse flexionada no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não houvesse nenhum fator que provocasse outro tipo de colocação.
Quais estão corretas?
Apêndice
CRUZ, Afonso. Vamos comprar um poeta. Porto Alegre: Dublinense, 2020, p. 82-83.
“Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade
Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações.
Um dos maiores desafios da mídia contemporânea é conter a proliferação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que acabam fazendo da maneira de pensar atual uma reminiscência do modo de pensar de um camponês medieval, com base em fofocas, boatos e muita conversa. Com isso, o novo mundo se assemelha ao mundo de antes do período em que a imprensa criada por Gutemberg predominou na história da humanidade, entre o século 15 e o início do século 21, transformado então apenas numa “interrupção do fluxo normal da comunicação humana”.
Essa análise, inspirada nas ideias do professor Thomas Pettitt, da Universidade do Sul da Dinamarca, está exposta no artigo “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, do jornalista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Caio Túlio Costa, publicado na edição número 116 da Revista USP, que acaba de ser lançada. Publicada trimestralmente pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP, a revista traz nesta edição o dossiê “Pós-Verdade e Jornalismo”, que inclui cinco artigos de pesquisadores e jornalistas, dedicados a analisar as formas de evitar as “fake news” e garantir a veiculação de informações de qualidade para a sociedade.
Garantir essa qualidade está cada vez mais difícil na era da “pós-verdade” – expressão que designa a circunstância em que fatos objetivos são menos influentes para moldar a opinião pública do que apelos à emoção e às crenças pessoais, de acordo com a definição do Oxford Dictionary. É o que aponta o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Eugênio Bucci, no artigo “Pós-política e corrosão da verdade”, também publicado no dossiê da Revista USP.
Bucci reitera que parte da responsabilidade pela desvalorização da verdade factual – aquela que se refere não a um valor transcendental, mas ao registro “precário” dos acontecimentos – se deve às redes sociais e à internet, “onde se acomodaram confortavelmente as forças dedicadas à produção das notícias fraudulentas”. Ressalvando o lado positivo dessas novas tecnologias, como a abertura de novos canais de diálogos, a facilidade de comunicação entre as pessoas e a exibição imediata de demandas públicas, Bucci destaca que o problema se encontra no fato de que, tendo se enraizado no mundo da vida e na esfera pública, elas não são públicas em seus controles e na sua propriedade. “Sob a malha tecnológica, elas promovem a tecnociência e o capital como substitutos da própria política.”
Para Bucci, redes sociais como Facebook e Twitter e sites de busca como Google aceleraram e fortaleceram a pós-verdade. Isso se deu, de acordo com o professor, por pelo menos dois motivos. O primeiro se refere ao incremento da velocidade e do alcance proporcionado por esses novos recursos. “Vários levantamentos mostram que as notícias fraudulentas repercutem mais do que as verdadeiras. E mais rapidamente. E arrebatam as amplas massas de um modo acachapante, num grau jamais atingido pelos meios jornalísticos mais convencionais”, escreve Bucci, citando como exemplo a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em 2016, que em dois dias conseguiu fazer com que boa parte da população do país acreditasse que Barack Obama tinha nascido no Quênia.
O segundo motivo por que as redes sociais e sites de busca favorecem a pós-verdade diz respeito ao fator econômico, continua o professor. “Notícias fraudulentas dão lucro. Dentro do ambiente virtual do Google e do Facebook, a fraude compensa. Quanto maior o número de cliques, mais o autor fatura. E, como a mentira é fácil de produzir (é barata) e desperta o furor das audiências, um dos melhores negócios da atualidade é noticiar acontecimentos que nunca aconteceram de verdade – e que, mesmo assim, despertam emoções fortes nos chamados internautas.”
[...]
(CASTRO, Roberto C. G. “Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade. Jornal da USP. Em: maio de 2018.)
Algumas palavras podem ter a definição quanto à classe gramatical a que pertencem usualmente alterada; de acordo com o contexto da estrutura linguística em que foram empregadas, analise a frase a seguir:
“Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações”.
Os termos destacados estão corretamente identificados em: (Considere a sequência em que aparecem.)
A arte de produzir fome
Disponível em: pt.scribd.com/document/347973678/A-Arte-de-Produzir-Fome-Rubem-Alves. Acesso em: 28 jul. 2023.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
A preposição “a” (linha 7) é exigida por um advérbio já
mencionado anteriormente.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Na expressão “mais específicos” (linha 9), os
termos componentes, foram empregados com valor
morfológico, respectivamente, de advérbio e adjetivo.
Texto para o item.
Idalberto Chiavenato. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 (com adaptações).
Com base nos aspectos linguísticos, de estrutura e de conteúdo, julgue o item.
Na linha 26, a palavra “mais” deve ser classificada
como adjetivo, considerando que modifica o
advérbio “especificamente”.
Julgue o item a seguir.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.
Julgue o item subsequente.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.
Julgue o item que se segue.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.