Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Q1819642 Português

TEXTO I 

CIDADANIA NO BRASIL  



(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)


O TEXTO I acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos presentes no TEXTO I, responda à próxima questão. 

Em relação ao uso de vírgula, pode-se afirmar que, no trecho “Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência.” (linha 1) a vírgula que antecede o signo linguístico “profundidade” ocorre porque há
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Q1819414 Português

TEXTO 03

O incômodo com o meio literário

Adhailton Lacet Porto - Magistrado

Publicado em: 05/04/2021 03:00 Atualizado em: 04/04/2021 20:39


(I) Quando comecei a ler com regularidade, ainda na adolescência, fiz algumas leituras desordenadas, sem orientação, para as quais ainda não estava preparado, lendo de Thomas Mann a Hermann Hesse, sem entender patavina, mesmo assim segui em frente. Achava escritores pessoas encantadas, livres de defeitos, imunes a picuinhas. Via o chamado “meio literário”, como verdadeiro paraíso da cultura e das amizades recíprocas e ajuda mútua.

(II) Estava enganado. Foram os próprios escritores que emitiram suas opiniões sobre o tal “meio literário”. Alguns famosos, com textos traduzidos para vários idiomas, outros nem tanto. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” Eis as respostas:

(III) Raphael Montes: “O esnobismo, as picuinhas e a hierarquia entre a dita ‘alta literatura’ e a literatura popular, de gênero”. Já Tabajara Ruas foi enfático: “Não frequento”.

(IV) A pernambucana ganhadora do Jabuti 2020, poeta Cida Pedrosa foi objetiva e genial: O “ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire”. 

(V) Edney Silvestre: “A falta de reconhecimento e apoio a outros escritores brasileiros, à maneira que autores e músicos baianos fazem entre si, tal como os mineiros e gaúchos, dando sempre prioridade, inclusive em seus festivais, a autores de seus estados. Pergunte a um mineiro, um gaúcho ou um baiano qual o melhor escritor do país e verá: o citado será um conterrâneo”.

(VI) A poeta mineira Mônica de Aquino: “A necessidade atual, aumentada pelas redes sociais, de o próprio escritor fazer propaganda de si, de ser uma espécie de promoter e relações públicas, tendo que responder também a todos os acontecimentos públicos e políticos, em um engajamento obrigatório que, no entanto, muitas vezes não cria ou muda nada — já que falamos, nas redes, majoritariamente para quem já tem o pensamento próximo ao nosso”. Já o escritor vencedor do Jabuti 2020, categoria infantil, Otávio Júnior respondeu “A arrogância dos autores que não entendem o seu papel social no país, um país de não leitores”.

(VII) O escritor paulistano Tiago Ferro entende que no meio literário o incomoda a falta de um debate crítico. Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que “Convivo com o meio literário mais como diplomata do que como escritor. Como embaixador no México, me cabe promover a literatura brasileira, e tenho o prazer de juntar trabalho e arte apoiando a publicação de obras clássicas nossas, a participação de autores em eventos como a Feira de Guadalajara ou em leituras no Centro Cultural Brasil-México. Por ter outra profissão e não depender materialmente da literatura e de suas atividades (prêmios, bolsas, vendas), meu olhar talvez seja um pouco benigno em relação ao meio. Mas a verdade é que tenho mais prazer em conviver com o meio literário do que com muitos outros”.

(VIII) A curitibana radicada em São Paulo Sabina Anzuategui, que também ministra aula em oficina literária, disse que “Cresci apaixonada por livros, achando que escritores e editores eram pessoas especiais. Foi meio chocante descobrir que são pessoas como as outras. Por exemplo, amores literários não são recíprocos. Você pode adorar o livro de alguém, mas isso não significa que ele/a se interessará pelo seu”.

(IX) O carioca Paulo Lins que ficou bastante conhecido com o seu livro Cidade de Deus, também adaptado para o cinema e televisão, é outro que tem suas queixas: “São esses humanos que se acham melhores do que os outros. Acho ridículo gente que se acha importante porque é famosa. Também tenho bronca daqueles que se acham injustiçados”.

(X) Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. Tenho para mim que em outras profissões as queixas sobre o “meio” não diferem muito da dos literatos. Porque, como já disse o filósofo, sobre humanos, demasiadamente humanos.


(Acesso em 6 de abril de 2021 – com Adaptações). https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/o piniao/2021/04/o-incomodo- com-o-meio-literario.html

Sobre o emprego dos sinais de pontuação, analise as afirmações a respeito dos seguintes trechos extraídos do Texto 03 “O incômodo como meio literário”:
I. “Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. (décimo parágrafo)” - Há a possibilidade de acrescentar-se uma vírgula após “mosaico”, isolando assim um adjunto adverbial deslocado. II. “Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que [...]” (sétimo parágrafo)” – Nesse trecho, verificam as seguintes incorreções gramaticais: a ausência de sinal de vírgula, marcando o deslocamento do adjunto adverbial (“Por sua vez”); a ausência da vírgula após “diplomata”, gerando uma incorreção gramatical, uma vez que deixaria de marcar o oração adjetiva intercalada. III. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” (segundo parágrafo). - As aspas foram usadas em “Rascunho” e em “O que mais te incomoda no meio literários”, tendo por base a mesma regra, ou seja, pelo mesmo motivo.
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
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Q1819411 Português

TEXTO 02

Portugal bate EUA e se torna favorito dos brasileiros que querem trabalhar no exterior


Segundo levantamento da consultoria BCG, Canadá e Angola também desbancaram país norte-americano.

6.abr.2021 às 11h35 - Bárbara Blum - SÃO PAULO


Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros para trabalhar fora, de acordo com o levantamento global da consultoria BCG (Boston Consulting Group).

O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos – desbancado pelo Canadá a nível global pela primeira vez em 2020.

Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países. As edições anteriores se referem aos anos de 2014 e 2018.

Em ambas, o Canadá ficou em terceiro lugar, atrás de EUA, em primeiro, e Alemanha e Reino Unido, segundos colocados em 2018 e 2014, respectivamente.

https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2 021/04/portugal-bate-eua-e-se-torna-favorito-dos-brasileiros-que-querem-trabalhar-no-exterior.shtml (acesso em 11 /04/ 2021)

Observe os seguintes trechos do Texto 02 e as afirmativas sobre eles, tendo em vista o uso da vírgula:
I. Em “Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros [...]”, usa-se a vírgula para separar termos de mesma função sintática; no caso em questão, a função de aposto. II. Em “O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos [...]”, usam-se as vírgulas para separar uma oração reduzida. III. Em “Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países.”, usa-se a vírgula para separar uma oração adjetiva explicativa. 
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
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Q1819410 Português

Observe a tirinha a seguir e julgue os itens:


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#10/2/2021 . Acesso em: 20/04/2021


I. A preposição “de” (em “falando de política”) tem o valor semântico nocional (em específico, de assunto).

II. No último quadrinho, em relação às regras ortográficas atuais com o Novo Acordo Ortográfico, há um desvio.

III. O termo “uma coisa estranha” – objeto direto na oração em que figura – desempenha papel catafórico em relação ao termo “enjôo”, que aparece no segundo quadrinho.


Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):

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Q1819151 Português
Há conteúdos que devem estar sempre presentes em uma aula de português. Não existe um momento ou ano específico para que sejam abordados. Sempre que necessário, com base no texto que está sendo trabalhado, estes conteúdos devem ser inseridos na aula. Uma das alternativas abaixo mostra um conteúdo que contraria estas afirmações. Identifique-a.
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Q1818669 Português

Proibir para mudar 


    Ao ser questionado sobre o uso de produtos descartáveis, talvez você não se lembre que provavelmente utilizou vários deles na última semana. Grande parte das atividades humanas modernas utiliza produtos descartáveis feitos de material plástico e, quando paramos para observar o comércio de alimentos e bebidas, vemos que o uso desses materiais é significativamente mais expressivo.

    Anualmente, são geradas cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico no mundo, sendo 14% desse resíduo encaminhado para reciclagem e apenas 9% efetivamente reciclado. Algumas pessoas têm a falsa impressão de que todos os resíduos plásticos são recicláveis, mas produtos químicos acrescentados aos polímeros plásticos e embalagens de alimentos contaminadas com restos orgânicos podem inviabilizar o processo de reciclagem.

    Desta forma, fica clara a necessidade de reduzir a geração desse resíduo por meio da redução do consumo de materiais plásticos. Vários países já estão adotando medidas que proíbem a utilização de produtos plásticos descartáveis. O Canadá, a Indonésia e a União Europeia, por exemplo, já definiram uma data para a proibição; o Brasil, sendo o quarto país que mais gera resíduos plásticos no mundo, precisa acompanhar esse movimento.

    Sob o mesmo ponto de vista, temos na utilização de produtos descartáveis em bares e restaurantes uma grande oportunidade de redução de consumo, visto que o volume de itens plásticos utilizados pela maioria desses estabelecimentos é bastante expressivo. Copos, canudos, pratos e talheres descartáveis são utilizados cotidianamente em muitos estabelecimentos e o consumidor, tão acostumado com esse padrão de consumo, não tem por hábito questionar a real necessidade de utilização desses materiais.

    É necessário que proprietários de bares e restaurantes comecem a buscar produtos que possam substituir o plástico, exercendo a mesma função, porém formados de material biodegradável. Em contrapartida, a indústria responsável pela produção desses produtos precisa aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento de materiais com baixo impacto ambiental, promovendo a inovação nos seus produtos para a garantia da manutenção dos seus negócios.

    Ademais, é importante destacar que nós, como consumidores, podemos adotar uma postura consciente e proativa que não dependa da existência de políticas públicas. O consumidor final é o agente de transformação com maior poder nesta cadeia e podemos incentivar as marcas que consumimos, os fornecedores que contratamos e os estabelecimentos comerciais que frequentamos a realizar iniciativas de substituição do plástico.

    Por fim, partindo do princípio de que nenhuma mudança é fácil, devemos reconhecer, por meio da preferência, aquelas empresas que tenham um posicionamento ativo e comprometido no que diz respeito a iniciativas de baixo impacto ambiental, contribuindo para viabilizar essa mudança de comportamento tão urgente e fundamental para a sustentabilidade do nosso futuro.


(ARANTES, Andréa Luiza Santos. Proibir para mudar. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/proibir-para-mudar/. Acesso em: 21/01/2020.)

Em “Desta forma, fica clara a necessidade de reduzir a geração desse resíduo por meio da redução do consumo de materiais plásticos.” (3º§), o trecho destacado corresponde ao:
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Q1817656 Português
   Em maio, encerrei uma palestra sobre a Amazônia e a criação de futuro, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirmando que a esperança, assim como o desespero, é um luxo que não temos. Com um planeta superaquecendo, não há tempo para lamentações e para melancolias. Precisamos nos mover, mesmo sem esperança. Assim que terminei, um grande empresário brasileiro fez uma manifestação em defesa da esperança e foi aplaudido entusiasticamente por parte da plateia. A esperança, e não a destruição acelerada da Amazônia ou a emergência climática global, foi o assunto do debate que veio a seguir. Alguns entenderam que eu era uma espécie de inimiga da esperança e, portanto, uma inimiga do futuro (deles). A reação é reveladora de um momento em que a novíssima geração, a das crianças e adolescentes, tem enfiado o dedo na cara dos adultos e mandado eles crescerem.
   A esperança tem uma longa história, e espero que algum dia alguém a escreva. Das religiões à filosofia, do marketing político ao mundo das mercadorias do capitalismo. Num planeta com chão cada vez mais movediço, em que os estados-nação se desmontam, a esperança tem progressivamente ocupado o lugar da felicidade como um ativo de mercado. Lembram que até bem pouco tempo atrás todo mundo era obrigado a ser feliz? E quem afirmava não ser tinha uma deformação de alma ou estava doente de depressão?
   A “felicidade” como mercadoria já foi bem dissecada por diferentes áreas do conhecimento e pela experiência cotidiana de cada um. Convertida em produto do capitalismo, no qual era objeto de consumo que supostamente se garantia por mais consumo, hoje perdeu valor de mercado, ainda que continue eventualmente a abarrotar as prateleiras de livros de autoajuda. A esperança vai ocupando o seu lugar num momento em que o futuro se desenha sombriamente como um futuro num planeta pior.
   O que levei para a parte final da minha palestra foi o que me parece o mais fascinante desta época: aquela que talvez seja a primeira geração sem esperança. Ao mesmo tempo, é também a geração que rompeu o torpor desse momento histórico marcado por adultos infantilizados, que alternam paralisia e automatismo, também no ato de consumir. Ao romper o torpor, essa geração deu esperança à geração de seus pais. O impasse em torno da esperança é revelador do impasse entre a geração que levou ao paroxismo o consumo do planeta, a dos pais, e a geração que vai viver no planeta esgotado por seus pais.
   A geração sem esperança tem a imagem de Greta Thunberg, a garota sueca que, em agosto do ano passado, com apenas 15 anos, iniciou uma greve escolar solitária em frente ao parlamento em Estocolmo. E, de lá para cá, já inspirou duas greves globais de estudantes pelo clima, levando  para as ruas do mundo centenas de milhares de crianças e adolescentes em cada uma delas. Greta, que se tornou uma das pessoas mais influentes do planeta em menos de um ano, comparando-se com as virtudes geralmente atestadas por autoridades internacionais, é reconhecida por declarações tão brilhantes quanto afiadas. Em uma delas, responde aos adultos que olham extasiados para seu rosto de boneca de souvenir e confessam de olhos úmidos que ela e sua geração os enche de esperança. A adolescente, hoje com 16 anos, diz: “Nossa casa está em chamas. Eu não quero a sua esperança, não quero que vocês sejam esperançosos. Eu quero que vocês entrem em pânico, quero que vocês sintam o medo que eu sinto todos os dias. Eu quero que vocês ajam, que ajam como se a casa estivesse em chamas, porque ela está”.
   Em vez de recusar o que ela diz, os adultos deveriam escutá-la com toda a atenção. O que testemunhamos é talvez a primeira geração a perceber que não tem tempo para esperar os pais resolverem o problema que até hoje só agravaram – e muito. Penso que, diante do impossível, precisamos criar um ser novo, fazer algo que nunca fizemos, nos arriscar a ser o que não sabemos. O futuro precisa também se desinventar como conceito de futuro para voltar a ser imaginado. Ou o futuro precisa se descolar dos conceitos hegemônicos de futuro para se abrir a outras possibilidades de ser pensado como futuro. Talvez não tenha nem mesmo o nome de futuro, mas outros. Esse futuro desinventado de futuro está sendo tecido por experiências de minorias vindas de outros territórios cosmopolíticos. Entre tantas más notícias, há uma ótima: por caminhos surpreendentes, a nova geração de suecas está vindo como índio.
(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https:// brasil.elpais.com/brasil/2019/06/05/politica/1559743351_956676.html. Acesso em: 12/12/2019.)
No fragmento “Alguns entenderam que eu era uma espécie de inimiga da esperança e, portanto, uma inimiga do futuro (deles).” (1º§), as vírgulas foram usadas para separar uma:
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Prova: IDECAN - 2019 - IF-AM - Professor - Biologia |
Q1817226 Português
A respeito da estrutura do estribilho (versos 9 a 12), não é correto afirmar que há
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Prova: IDECAN - 2019 - IF-AM - Professor - Biologia |
Q1817222 Português
Assinale a alternativa que apresente termo com função sintática idêntica à de “Jenna Miller” (linha 1).
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Prova: IDECAN - 2019 - IF-AM - Professor - Biologia |
Q1817216 Português
Assinale a alternativa que apresente termo com função sintática idêntica à de “uma loira de 1,70 metro” (linha 1).
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Prova: IDECAN - 2019 - IF-AM - Professor - Biologia |
Q1817212 Português
Ao final, suados, todos se cumprimentaram dizendo namastê – saudação de agradecimento em sânscrito usada na ioga – e sentaram-se no chão, formando um círculo. Começou, então, a sessão de terapia, que a piauí foi autorizada a acompanhar. (linhas 36 a 38)
Em relação ao trecho acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A primeira ocorrência do SE no trecho tem valor reflexivo recíproco. II. Os termos “a sessão de terapia” e “que” desempenham função sintática idêntica. III. Retirando-se o trecho entre travessões, o período se classifica como composto por quatro orações.
Assinale
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Prova: IDECAN - 2019 - IF-AM - Professor - Biologia |
Q1817210 Português

Uma aula em academias de fast yoga de Nova York custa cerca de 30 dólares, mas uma sessão de análise costuma ter um preço mais salgado – um psicanalista estava cobrando 250 dólares por sessão, no mesmo prédio de Davis. (linhas 28 e 29)


No trecho acima, o segmento sublinhado, em relação à oração anterior, a

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Q1817084 Português

Ele quem mesmo?


    Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?

    Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!

    Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.

    Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.

    Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.

    O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.

    Até que algo sensacional aconteceu…

    Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. Ele quem mesmo?


(MEDEIROS, Martha. Ele quem mesmo? Disponível em: https:// www.pensarcontemporaneo.com/ele-quem-mesmo-cronica-de-martha-medeiros/. Acesso em: 05/12/2019.)

Após a leitura da crônica, analise as afirmativas a seguir.
I. Os verbos “participei”, “terminei”, “ganhei” e “quintupliquei” (3º§) são considerados exemplos de paralelismo. II. Após receber uma correspondência eletrônica, a personagem realiza uma sequência de ações visando ao seu bem-estar. III. A repetição das palavras “tchân, tchân, tchân, tchân” (4º§) foi utilizada pela autora para gerar uma expectativa no leitor. IV. A palavra “demais” (8º§) aparece em destaque para mostrar ao leitor da crônica o sentimento de superioridade da personagem em relação ao ser amado e a possibilidade de querer reconquistá-lo.
Estão corretas apenas as afirmativas
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Q1816776 Português

Ioga para tod@s

Muitos brasileiros descobriram a prática milenar

na quarentena. Ao equilibrar corpo e mente, ela melhora

a imunidade, algo bem-vindo agora e lá adiante

Por Paula Desgualdo


    Em uma manhã fria de segunda-feira em São Paulo, a sala de aula virtual do professor Marcos Rojo, cofundador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Yoga, estava cheia. Se fosse presencialmente, nas mesmas condições, ele calcula que talvez contasse com um terço do número de alunos, que ainda não estão saindo de casa para praticar. Nos últimos meses, Rojo tem reunido semanalmente cinco turmas de 80 estudantes, entre eles alguns que haviam se mudado para outros países.

     “Nunca havíamos chegado à metade disso na academia”, conta. No início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março de 2020, ele não acreditava que seria possível garantir um nível de qualidade nos encontros diante da tela. Como muitos instrutores, no entanto, acabou se adaptando e já não pretende mais largar a modalidade remota, que permite alcançar um número maior de praticantes. “Acredito que existem prós e contras. Pode ser mais desafiador para quem está na própria casa manter a concentração com cachorro, criança e às vezes até televisão ligada”, analisa o professor.

    Os tempos de confinamento parecem não só ter ampliado a rede de conexões de quem já estava familiarizado com o universo da ioga mas fez crescer o interesse de muitos brasileiros à procura de mais saúde física e mental, impactados tanto pela impossibilidade de manter uma rotina de atividade física como pela carga de ansiedade desse período. Dados do Google Trends mostram que, depois da segunda quinzena de março, houve um aumento médio de 25 pontos, em uma escala de 0 a 100, nas buscas relacionadas a ioga. Já a procura por “ioga online” no site foi 25 vezes maior no primeiro semestre deste ano do que no mesmo período de 2019.

    Para Márcia Micheli, professora de hatha ioga há 21 anos, os números não surpreendem. “Ioga é uma porta de entrada para o encontro de você com você mesmo, e a pandemia mexeu com isso de uma maneira muito forte. As pessoas estão buscando recursos para lidar com o novo, com o medo, com as dificuldades em seus relacionamentos”, avalia. Na ioga, corpo, mente e espírito não estão separados e se refletem mutuamente. Entende-se, assim, que um estado de bem-estar não envolve só o aspecto físico nem exclusivamente o emocional.

    O propósito original das posturas é garantir um fluxo de energia em camadas mais sutis da nossa fisiologia. “Buscar a saúde física por meio da ioga é uma coisa muito boa. Ela pode oferecer isso, mas também pode dar muito mais, abrindo o indivíduo para outras dimensões do seu ser”, defende a professora Micheli.

[...]

Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/ioga-para-tods/

Analise: “Em uma manhã fria de segunda-feira em São Paulo, a sala de aula virtual do professor Marcos Rojo, cofundador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Yoga, estava cheia.” E assinale a alternativa incorreta.
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Q1816723 Português
Ainda sob o excerto “Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis.” (linhas 31 a 35), pode-se afirmar que as orações “falecido em fevereiro deste ano” e “que afirmou” possuem
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Q1816385 Português

Sob o feitiço dos livros


    Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.

    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.

    “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...

    Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...

    Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.

    Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.

    Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.

(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

No texto, observa-se o emprego da vírgula separando expressão que especifica termo a que se refere em:
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Q1814650 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao longo do texto estão citados na questão.


Analise as assertivas a seguir sobre a lacuna pontilhada na linha 19:


I. A lacuna poderia ser preenchida por “a”, formando um adjunto adverbial de tempo.

II. Poder-se-ia preencher a lacuna por “há”, formando um adjunto adverbial que indica tempo transcorrido.

III. O pontilhado poderia ser preenchido tanto por “há” quanto por “haviam”, tendo em vista que a concordância com expressões de tempo é facultativa.


Quais estão corretas?

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Q1813413 Português
As caridades odiosas

    Foi uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se enganchava na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto.
  – Um doce, moça, compre um doce para mim. 
    Acordei finalmente. O que estivera eu pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.  
    Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde     possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.
    De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena humilhante para mim, terminasse logo. Perguntei- -lhe: que doce você... 
    Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.
    – Que outro doce você quer? Perguntei ao menino escuro. Este, que mexendo as mãos e a boca ainda espera com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com uma delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.
    – Precisa sim, cortei eu ofegante, empurrando-o para a frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doce em cada mão, levando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los... E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeirinha olhava tudo: 
    – Afinal uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas mas ninguém quis dar. 
    Fui embora, com o rosto corado de vergonha. De vergonha mesmo? Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso foi necessário que outros não lhe tivessem dado doce.
    E, agora, sozinha, meus pensamentos voltavam lentamente a ser os anteriores, só que inúteis. 
(As caridades odiosas. Clarice Lispector. Com adaptações.)
No trecho “– Um doce, moça, compre um doce para mim.” (2º§), as vírgulas foram utilizadas para separar:
Alternativas
Q1813064 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 

(Disponível em: https://exame.com/blog/sandya-coelho – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Na linha 04, a vírgula separa orações com sujeitos distintos. ( ) Na linha 07, a dupla vírgula separa um adjunto adverbial intercalado. ( ) Na linha 11, a vírgula separa um adjunto adverbial deslocado.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1813061 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 

(Disponível em: https://exame.com/blog/sandya-coelho – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o trecho “Historicamente, muitas mulheres foram brilhantes ao conquistarem, com muita luta, seus espaços na sociedade”, retirado do texto, analise as assertivas a seguir:
I. Há, no trecho, a presença de voz passiva. II. A expressão “muitas mulheres” pode ser considerada o agente da passiva, pois indica quem executou a ação expressa no trecho. III. A expressão “com muita luta” indica o modo como a ação de conquistar foi efetuada.
Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
3161: C
3162: B
3163: D
3164: A
3165: D
3166: A
3167: B
3168: D
3169: B
3170: A
3171: B
3172: C
3173: B
3174: C
3175: D
3176: C
3177: B
3178: B
3179: A
3180: C