Questões de Português - Análise sintática para Concurso
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Texto CB1A1-II
O conceito de civilização não pode ser precisamente definido, não apenas por ser um processo evolucionário, mas também por ter se manifestado de formas muito diferentes através dos tempos. Entre as civilizações antigas, havia múltiplas diferenças nas crenças religiosas, nos costumes sociais, nas formas de governo e na criação artística. Contudo, uma faceta de fundamental importância para todas elas era a tecnologia, que, em sentido mais amplo, pode significar a aplicação do conhecimento para finalidades práticas.
Hoje, a tecnologia é, na prática, sinônimo de ciência aplicada, mas as tecnologias básicas — tais como agricultura, construção, cerâmica, tecidos — foram originalmente empíricas e transmitidas de uma geração para outra, enquanto a ciência, no sentido de pesquisa sistemática das leis do universo, é um fenômeno relativamente recente. A tecnologia foi fundamental, já que proporcionava os recursos necessários para sociedades organizadas, e essas sociedades tornaram possíveis não apenas a divisão do trabalho — por exemplo, entre trabalhadores da terra, oleiros, marinheiros e similares —, como também um ambiente no qual puderam florescer as artes em geral, não necessárias à vida no dia a dia. A maioria dessas artes dependia de alguma espécie de suporte tecnológico: o escultor requeria ferramentas, o escritor necessitava de tinta e de papiro (ou papel, mais tarde), o dramaturgo precisava de teatros especialmente construídos.
Trevor I. Williams. História das invenções: do machado de pedra às tecnologias da informação. Tradução de Cristina Antunes. Atualização e revisão de William E. Schaaf, Jr. e Arianne E. Burnette. Belo Horizonte: Gutenberg, 2009, p. 12-13 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, referentes a aspectos gramaticais do texto CB1A1-II.
Nas orações em que ocorrem, os vocábulos “precisamente”
(primeiro período do texto) e “especialmente” (último
período do texto) significam, respectivamente, de modo
preciso e de modo especial, podendo ser deslocados para
após o termo que modificam, sem prejuízo gramatical ou
interpretativo.
I → “[...] e sempre queremos conquistar objetos que nos fazem felizes [...]” (ℓs. 02-03).
II → “[...] compartilhando com os seguidores a ideia de que estão felizes a todo instante.” (ℓs. 07-08).
III → “[...] uma falta que é constante [...]” (ℓ. 19).
O termo “que” retoma um referente em