Questões de Português - Análise sintática para Concurso
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Leia o texto a seguir.
BECK, Alexandre. Armandinho Três. Florianópolis: A. C. Beck, 2016. p. 46.
Na tira, o adjetivo “essencial” apresenta uma regência específica. Segundo as prescrições da gramática normativa, essa mesma regência é identificada no emprego do adjetivo
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias
As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.
Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.
Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.
Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".
A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.
Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."
Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.
"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.
As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem 'em uma galáxia'.
Sintaticamente, a expressão destacada na frase é:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias
As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.
Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.
Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.
Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".
A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.
Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."
Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.
"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.
Com o passar do tempo, as interações criam 'uma luz muito difusa'.
A expressão destacada na frase é, sintaticamente:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias
As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.
Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.
Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.
Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".
A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.
Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."
Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.
"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.
Montes compara essas interações com as forças 'da maré' entre a Terra e a Lua.
A expressão destacada no texto, morfologicamente, trata-se de:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
Por que popularização de painéis solares pode causar 'bomba ambiental'
"O mundo instalou mais de um terawatt - um trilhão de watts - de capacidade solar. Os painéis solares comuns têm uma capacidade de cerca de 400 W, portanto, se você contar os telhados e as fazendas solares, há até 2,5 bilhões de painéis solares", diz Rong Deng, especialista em reciclagem de painéis solares da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. De acordo com o governo britânico, existem dezenas de milhões de painéis solares no Reino Unido. Mas falta a infraestrutura especializada para descartá-los e reciclá-los.
Especialistas em energia pedem ação urgente do governo para evitar um desastre ambiental global iminente. "Será uma montanha de lixo até 2050, a menos que coloquemos em prática as cadeias de reciclagem agora", diz Ute Collier, vice-diretora da Agência Internacional de Energia Renovável. "Produzimos cada vez mais painéis solares, o que é ótimo, mas como vamos lidar com o lixo?" ela pergunta.
Espera-se que um grande passo seja dado no final de junho, quando a primeira fábrica do mundo dedicada à reciclagem total de painéis solares abrir oficialmente na França.
A ROSI, empresa especializada em reciclagem solar proprietária da instalação, na cidade alpina de Grenoble, espera extrair e reutilizar 99% dos componentes de uma unidade.
Além de reciclar as frentes de vidro e molduras de alumínio, a nova fábrica recuperará quase todos os materiais preciosos contidos nos painéis, como prata e cobre que, normalmente, são alguns dos materiais mais difíceis de extração. Esses materiais raros podem ser, posteriormente, reciclados e reutilizados na confecção de novas unidades solares mais potentes.
Os métodos convencionais de reciclagem de painéis solares recuperam a maior parte do alumínio e do vidro, mas a ROSI diz que o vidro, em particular, é de qualidade baixa. O vidro recuperado por esses métodos é utilizado na confecção de ladrilhos ou no jateamento de areia; também é misturado a outros materiais para fazer asfalto, mas não pode ser utilizado em aplicações que requeiram vidro de alta qualidade, como a produção de novos painéis solares.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4vpveq7pyo. Adaptado.
A ROSI, 'empresa especializada em reciclagem solar proprietária da instalação', espera extrair e reutilizar 99% dos componentes de uma unidade.
A expressão destacada é, sintaticamente:
Reciclagem no Brasil: articulação entre poder público, associações de catadores e iniciativa privada
Em meio ao crescente debate sobre a correta destinação dos resíduos sólidos produzidos no mundo, o Brasil apresenta números irrisórios quando o assunto é reciclagem. Segundo dados divulgados em 2022 pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no país, apenas 4% dos quase 28 milhões de toneladas de resíduos recicláveis produzidos anualmente são enviados para esse processo. Índice quatro vezes menor que o de países com perfil socioeconômico similar, como Chile, Argentina e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem.
Além do enorme impacto ambiental, as estimativas mostram que o Brasil perde pelo menos R$ 14 bilhões todos os anos em resíduos recicláveis não processados. Para se ter uma ideia da relevância econômica da atividade, cerca de 800 mil pessoas vivem da reciclagem no território brasileiro, de acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).
O baixo índice dessa prática no Brasil pode ser explicado por diferentes fatores, como a falta de conscientização da própria população, que descarta inadequadamente o lixo, e a escassez de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para tratamento correto dos resíduos sólidos. Sem ações e recursos para a estruturação do setor, a cultura de reciclagem não avança.
Outro entrave é a queda da demanda por material nacional, registrada a partir do segundo semestre de 2022. Importar matéria prima está mais barato que comprar dentro do país, o que resulta em baixa procura. Com isso, os galpões estão abarrotados - com material que não consegue ser vendido - ou vazios - porque muitas vezes não compensa fazer a coleta. Os impactos são sentidos tanto no meio ambiente como no nível de renda dos trabalhadores.
Nesse cenário, a articulação entre o poder público, as associações de catadores e a iniciativa privada se torna ainda mais relevante. Nas cidades onde há investimento na implantação e no fortalecimento da coleta seletiva, o índice de adesão dos moradores é significativo, assim como a potencialização da atividade.
Exemplo disso são os municípios de Ouro Preto, Barão de Cocais e Itabirito, em Minas Gerais. Nesses territórios, cinco associações de catadores de materiais recicláveis recebem apoio do projeto Reciclo Agora, desenvolvido pela Vale em parceria com a RC8 Treinamentos, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e de gestão dessas associações e contribuir para a geração de trabalho e renda e a destinação sustentável de resíduos.
Desde o ano passado, os membros das associações recebem capacitações em diferentes áreas, apoio para formalização dos espaços e recursos financeiros para a estruturação da atividade. Os resultados são bastante relevantes. Em Barão de Cocais, o aumento do volume de material processado pela associação local foi de mais de 150% em um ano. Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, ganhou sua primeira associação de catadores, que já conta com galpão equipado e caminhão cedido pela prefeitura. A população já está sendo mobilizada e, partir deste mês, contará com coleta seletiva porta a porta.
Iniciativas como essa ainda são pontuais, mas mostram o potencial da reciclagem como aliado para um futuro mais sustentável e como importante gerador de renda. Com investimentos adequados e políticas públicas inteligentes, o Brasil pode mudar a realidade de milhares de catadores e alavancar sua relevância no panorama mundial. Verônica Souza - Catadora, assistente social, representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e consultora da RC8 Treinamentos.
(https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/reciclagem-no-brasilarticulac-o-entre-poder-publico- associac-es-de-catadores-e-iniciativaprivada-1.962030)
Em relação ao emprego da regência e da concordância verbal, marque a alternativa que respeita as regras:
Reciclagem no Brasil: articulação entre poder público, associações de catadores e iniciativa privada
Em meio ao crescente debate sobre a correta destinação dos resíduos sólidos produzidos no mundo, o Brasil apresenta números irrisórios quando o assunto é reciclagem. Segundo dados divulgados em 2022 pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no país, apenas 4% dos quase 28 milhões de toneladas de resíduos recicláveis produzidos anualmente são enviados para esse processo. Índice quatro vezes menor que o de países com perfil socioeconômico similar, como Chile, Argentina e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem.
Além do enorme impacto ambiental, as estimativas mostram que o Brasil perde pelo menos R$ 14 bilhões todos os anos em resíduos recicláveis não processados. Para se ter uma ideia da relevância econômica da atividade, cerca de 800 mil pessoas vivem da reciclagem no território brasileiro, de acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).
O baixo índice dessa prática no Brasil pode ser explicado por diferentes fatores, como a falta de conscientização da própria população, que descarta inadequadamente o lixo, e a escassez de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para tratamento correto dos resíduos sólidos. Sem ações e recursos para a estruturação do setor, a cultura de reciclagem não avança.
Outro entrave é a queda da demanda por material nacional, registrada a partir do segundo semestre de 2022. Importar matéria prima está mais barato que comprar dentro do país, o que resulta em baixa procura. Com isso, os galpões estão abarrotados - com material que não consegue ser vendido - ou vazios - porque muitas vezes não compensa fazer a coleta. Os impactos são sentidos tanto no meio ambiente como no nível de renda dos trabalhadores.
Nesse cenário, a articulação entre o poder público, as associações de catadores e a iniciativa privada se torna ainda mais relevante. Nas cidades onde há investimento na implantação e no fortalecimento da coleta seletiva, o índice de adesão dos moradores é significativo, assim como a potencialização da atividade.
Exemplo disso são os municípios de Ouro Preto, Barão de Cocais e Itabirito, em Minas Gerais. Nesses territórios, cinco associações de catadores de materiais recicláveis recebem apoio do projeto Reciclo Agora, desenvolvido pela Vale em parceria com a RC8 Treinamentos, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e de gestão dessas associações e contribuir para a geração de trabalho e renda e a destinação sustentável de resíduos.
Desde o ano passado, os membros das associações recebem capacitações em diferentes áreas, apoio para formalização dos espaços e recursos financeiros para a estruturação da atividade. Os resultados são bastante relevantes. Em Barão de Cocais, o aumento do volume de material processado pela associação local foi de mais de 150% em um ano. Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, ganhou sua primeira associação de catadores, que já conta com galpão equipado e caminhão cedido pela prefeitura. A população já está sendo mobilizada e, partir deste mês, contará com coleta seletiva porta a porta.
Iniciativas como essa ainda são pontuais, mas mostram o potencial da reciclagem como aliado para um futuro mais sustentável e como importante gerador de renda. Com investimentos adequados e políticas públicas inteligentes, o Brasil pode mudar a realidade de milhares de catadores e alavancar sua relevância no panorama mundial. Verônica Souza - Catadora, assistente social, representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e consultora da RC8 Treinamentos.
(https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/reciclagem-no-brasilarticulac-o-entre-poder-publico- associac-es-de-catadores-e-iniciativaprivada-1.962030)
Analise os enunciados a seguir e assinale a alternativa incorreta:
Reciclagem no Brasil: articulação entre poder público, associações de catadores e iniciativa privada
Em meio ao crescente debate sobre a correta destinação dos resíduos sólidos produzidos no mundo, o Brasil apresenta números irrisórios quando o assunto é reciclagem. Segundo dados divulgados em 2022 pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no país, apenas 4% dos quase 28 milhões de toneladas de resíduos recicláveis produzidos anualmente são enviados para esse processo. Índice quatro vezes menor que o de países com perfil socioeconômico similar, como Chile, Argentina e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem.
Além do enorme impacto ambiental, as estimativas mostram que o Brasil perde pelo menos R$ 14 bilhões todos os anos em resíduos recicláveis não processados. Para se ter uma ideia da relevância econômica da atividade, cerca de 800 mil pessoas vivem da reciclagem no território brasileiro, de acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).
O baixo índice dessa prática no Brasil pode ser explicado por diferentes fatores, como a falta de conscientização da própria população, que descarta inadequadamente o lixo, e a escassez de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para tratamento correto dos resíduos sólidos. Sem ações e recursos para a estruturação do setor, a cultura de reciclagem não avança.
Outro entrave é a queda da demanda por material nacional, registrada a partir do segundo semestre de 2022. Importar matéria prima está mais barato que comprar dentro do país, o que resulta em baixa procura. Com isso, os galpões estão abarrotados - com material que não consegue ser vendido - ou vazios - porque muitas vezes não compensa fazer a coleta. Os impactos são sentidos tanto no meio ambiente como no nível de renda dos trabalhadores.
Nesse cenário, a articulação entre o poder público, as associações de catadores e a iniciativa privada se torna ainda mais relevante. Nas cidades onde há investimento na implantação e no fortalecimento da coleta seletiva, o índice de adesão dos moradores é significativo, assim como a potencialização da atividade.
Exemplo disso são os municípios de Ouro Preto, Barão de Cocais e Itabirito, em Minas Gerais. Nesses territórios, cinco associações de catadores de materiais recicláveis recebem apoio do projeto Reciclo Agora, desenvolvido pela Vale em parceria com a RC8 Treinamentos, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e de gestão dessas associações e contribuir para a geração de trabalho e renda e a destinação sustentável de resíduos.
Desde o ano passado, os membros das associações recebem capacitações em diferentes áreas, apoio para formalização dos espaços e recursos financeiros para a estruturação da atividade. Os resultados são bastante relevantes. Em Barão de Cocais, o aumento do volume de material processado pela associação local foi de mais de 150% em um ano. Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, ganhou sua primeira associação de catadores, que já conta com galpão equipado e caminhão cedido pela prefeitura. A população já está sendo mobilizada e, partir deste mês, contará com coleta seletiva porta a porta.
Iniciativas como essa ainda são pontuais, mas mostram o potencial da reciclagem como aliado para um futuro mais sustentável e como importante gerador de renda. Com investimentos adequados e políticas públicas inteligentes, o Brasil pode mudar a realidade de milhares de catadores e alavancar sua relevância no panorama mundial. Verônica Souza - Catadora, assistente social, representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e consultora da RC8 Treinamentos.
(https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/reciclagem-no-brasilarticulac-o-entre-poder-publico- associac-es-de-catadores-e-iniciativaprivada-1.962030)
Analise os enunciados a seguir e indique aquele cujo verbo destacado desempenha a função de um nome.
Reciclagem no Brasil: articulação entre poder público, associações de catadores e iniciativa privada
Em meio ao crescente debate sobre a correta destinação dos resíduos sólidos produzidos no mundo, o Brasil apresenta números irrisórios quando o assunto é reciclagem. Segundo dados divulgados em 2022 pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no país, apenas 4% dos quase 28 milhões de toneladas de resíduos recicláveis produzidos anualmente são enviados para esse processo. Índice quatro vezes menor que o de países com perfil socioeconômico similar, como Chile, Argentina e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem.
Além do enorme impacto ambiental, as estimativas mostram que o Brasil perde pelo menos R$ 14 bilhões todos os anos em resíduos recicláveis não processados. Para se ter uma ideia da relevância econômica da atividade, cerca de 800 mil pessoas vivem da reciclagem no território brasileiro, de acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).
O baixo índice dessa prática no Brasil pode ser explicado por diferentes fatores, como a falta de conscientização da própria população, que descarta inadequadamente o lixo, e a escassez de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para tratamento correto dos resíduos sólidos. Sem ações e recursos para a estruturação do setor, a cultura de reciclagem não avança.
Outro entrave é a queda da demanda por material nacional, registrada a partir do segundo semestre de 2022. Importar matéria prima está mais barato que comprar dentro do país, o que resulta em baixa procura. Com isso, os galpões estão abarrotados - com material que não consegue ser vendido - ou vazios - porque muitas vezes não compensa fazer a coleta. Os impactos são sentidos tanto no meio ambiente como no nível de renda dos trabalhadores.
Nesse cenário, a articulação entre o poder público, as associações de catadores e a iniciativa privada se torna ainda mais relevante. Nas cidades onde há investimento na implantação e no fortalecimento da coleta seletiva, o índice de adesão dos moradores é significativo, assim como a potencialização da atividade.
Exemplo disso são os municípios de Ouro Preto, Barão de Cocais e Itabirito, em Minas Gerais. Nesses territórios, cinco associações de catadores de materiais recicláveis recebem apoio do projeto Reciclo Agora, desenvolvido pela Vale em parceria com a RC8 Treinamentos, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e de gestão dessas associações e contribuir para a geração de trabalho e renda e a destinação sustentável de resíduos.
Desde o ano passado, os membros das associações recebem capacitações em diferentes áreas, apoio para formalização dos espaços e recursos financeiros para a estruturação da atividade. Os resultados são bastante relevantes. Em Barão de Cocais, o aumento do volume de material processado pela associação local foi de mais de 150% em um ano. Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, ganhou sua primeira associação de catadores, que já conta com galpão equipado e caminhão cedido pela prefeitura. A população já está sendo mobilizada e, partir deste mês, contará com coleta seletiva porta a porta.
Iniciativas como essa ainda são pontuais, mas mostram o potencial da reciclagem como aliado para um futuro mais sustentável e como importante gerador de renda. Com investimentos adequados e políticas públicas inteligentes, o Brasil pode mudar a realidade de milhares de catadores e alavancar sua relevância no panorama mundial. Verônica Souza - Catadora, assistente social, representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e consultora da RC8 Treinamentos.
(https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/reciclagem-no-brasilarticulac-o-entre-poder-publico- associac-es-de-catadores-e-iniciativaprivada-1.962030)
No enunciado “Além do enorme impacto ambiental, as estimativas mostram que o Brasil perde pelo menos R$ 14 bilhões todos os anos em resíduos recicláveis não processados.”, há um período formado por:
Leia o texto I e responda às questões de 1 a 5.
Pelé vira verbete em dicionário para significar 'aquele que é fora do comum'
"Que ou aquele que é fora do comum". Nesta quarta-feira (26), Pelé foi eternizado também na língua portuguesa e virou um verbete no dicionário Michaelis. O Rei do Futebol já foi inserido na versão digital e será incluído nas próximas versões impressas.
pe.lé® adj m+f sm+f Que ou aquele que é fora do comum, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a nada ou a ninguém, assim como Pelé®, apelido de Edson Arantes do Nascimento (1940-2022), considerado o maior atleta de todos os tempos; excepcional, incomparável, único. Exemplos: Ele é o Pelé do basquete, ela é a Pelé do tênis, ela é a Pelé da dramaturgia brasileira, ele é o Pelé da medicina.
A campanha para eternizar o Rei do Futebol no dicionário recebeu mais de 125 mil assinaturas. O objetivo é eternizar Pelé como um adjetivo sinônimo de excepcional, incomparável, único.
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2023/04/26
“Nesta quarta-feira (26), Pelé foi eternizado também na língua portuguesa e virou um verbete no dicionário Michaelis”. Nesse trecho tem-se:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
Cientistas tentam curar o envelhecimento
E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo?
Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.
Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.
Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.
Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos.
Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.
ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.
Para isso, foram utilizadas drogas 'como rapamicina, metformina e carbose'.
A expressão em destaque, sintaticamente, trata-se de:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
Cientistas tentam curar o envelhecimento
E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo?
Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.
Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.
Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.
Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos.
Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.
ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.
Este objetivo já foi 'alcançado' com ratos em laboratório.
Morfologicamente, o vocábulo em destaque é:
Leia o texto para responder às questões de números 08 a 10.
Minha empregada, Mme. Thérèse, que já ia se conformando em ser chamada de dona Teresa, caiu doente. Mandou-me um bilhete com a letra meio trêmula, falando em reumatismo. Dias depois apareceu, mas magra, mais pálida e menor; explicou-me que tudo fora consequência de uma corrente de ar. Que meu apartamento tem um courant d’air terrível, de tal modo que, ____________, chegando em casa, nem teve coragem de tirar a roupa, caiu na cama. “Dói-me o corpo inteiro, senhor; o corpo inteiro.”
O mesmo caso, ajuntou, houve cerca de 15 anos atrás, quando trabalhava em um apartamento que tinha uma corrente de ar exatamente igual __________ essa de que hoje sou sublocatário. Fez uma pausa. Fungou. Contou o dinheiro que eu lhe entregava, agradeceu __________ dispensa do troco. Foi lá dentro apanhar umas pobres coisas que deixara. Entregou-me a chave, fez qualquer observação sobre o aquecedor _________ gás – e depois, no lugar de sair ________ rua, deixou-se ficar imóvel e calada, de pé, em minha frente.
(Rubem Braga, “Dona Teresa”. 200 crônicas escolhidas. Adaptado)
Nos enunciados reescritos a partir das informações do texto, a colocação pronominal e a regência atendem à norma-padrão em:
Levando em conta as regras de regência, verbal e nominal, e o uso do acento indicativo de crase, presentes nos manuais de Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que houve erro.
Manuelzão e Miguilim
João Guimarães Rosa
(...)
Campo Geral
Um certo Miguilim morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-doFrango-d'Água e de outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutúm. No meio dos Campos Gerais, mas num covoão em trecho de matas, terra preta, pé de serra. Miguilim tinha oito anos. Quando completara sete, havia saído dali, pela primeira vez: o Tio Terêz levou-o a cavalo, à frente da sela, para ser crismado no Sucuriju, por onde o bispo passava. Da viagem, que durou dias, ele guardara aturdidas lembranças, embaraçadas em sua cabecinha. De uma, nunca pôde se esquecer: alguém, que já estivera no Mutúm, tinha dito: ― "É um lugar bonito, entre morro e morro, com muita pedreira e muito mato, distante de qualquer parte; e lá chove sempre..." Mas sua mãe, que era linda e com cabelos pretos e compridos, se doía de tristeza de ter de viver ali. Queixava-se, principalmente nos demorados meses chuvosos, quando carregava o tempo, tudo tão sozinho, tão escuro, o ar ali era mais escuro; ou, mesmo na estiagem, qualquer dia, de tardinha, na hora do sol entrar. — "Oê, ah, o triste recanto..." — ela exclamava. Mesmo assim, enquanto esteve fora, só com o tio Terêz, Miguilim padeceu tanta saudade, de todos e de tudo, que às vezes nem conseguia chorar, e ficava sufocado. E foi descobriu, por si, que, umedecendo as ventas com um tico de cuspe, aquela aflição um pouco aliviava. Daí, pedia ao tio Terêz que molhasse para ele o lenço; e tio Terêz, quando davam com um riacho, um minadouro ou um poço de grota, sem se apear do cavalo abaixava o copo de chifre, na ponta de uma correntinha, e subia um punhado d'água. Mas quase sempre eram secos os caminhos, nas chapadas, então tio Terêz tinha uma cabacinha que vinha cheia, essa dava para quatro sedes; uma cabacinha entrelaçada com cipós, que era tão formosa. — "É para beber, Miguilim..." — tio Terêz dizia, caçoando. Mas Miguilim ria também e preferia não beber a sua parte, deixava-a para empapar o lenço e refrescar o nariz, na hora do arrocho. Gostava do tio Terêz, irmão de seu pai.
(...)
João Guimarães Rosa MANUELZÃO E MIGUILIM (Corpo de baile) Editora Nova Fronteira, 11ª edição, 2001 Capa: Victor Burton Ilustrações: Poty ISBN 978- 85-209-1177-8 Digitalização: SCS
Fonte: https://elivros.love/livro/baixar-livro-manuelzao-e-miguilim-joao-guimaraes-rosa-em-epub-pdf-mobi-ou-ler-online
Levando em conta os aspectos gramaticais e linguísticos presentes no texto Manuelzão e Miguilim (fragmento), assinale a única alternativa incorreta.
Assinale a frase correta quanto à regência verbal.
Qual alternativa demonstra a correlação incorreta entre a frase e sua classificação.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 6 a 10.
Luís Bernardo Honwana é um dos precursores da literatura moçambicana e um dos maiores intérpretes da moçambicanidade. Quando tinha 22 anos, em 1964, fez publicar uma obra seminal e fundadora da moderna ficção moçambicana - Nós Matamos o Cão Tinhoso. O início desta obra é um dos mais belos que se podem cotejar entre nós: "O Cão Tinhoso tinha uns olhos azuis que n/lo tinham brilho nenhum, mas eram enormes e estavam sempre cheios de lágrimas, que lhe escorriam pelo focinho. Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes, a olhar como uma pessoa a pedir qualquer coisa sem querer dizer".
O Jovem autor de Nós Matamos o Cão Tinhoso redigira uma nota biográfica Igualmente singular: "Não sei se sou realmente escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem Intimamente comigo ou traduzam fatos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez interesse conhecer".
A realidade que estas histórias narram ultrapassa, em muito, a circunstância da mera biografia. Estes textos denunciavam, de forma resoluta e corajosa, uma realidade social profundamente injusta e desigual. Textos breves, quase todos, à exceção daquele que nomeia o volume. Este livro é uma surpreendente obra literária e é um libelo acusatório virulento. Provavelmente, a grande literatura seja Isso mesmo: a combinação entre as faculdades da arte em si e o poder de esta nos Interpelar com a realidade que ilustra ou denuncia.
(Disponível em: https://opais.co.mz. Adaptado)
Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes
O elemento sublinhado acima exerce, no contexto, a mesma função sintática que o também sublinhado em:
Texto para as questões 1 a 5
Mulheres exigem direitos iguais no mundo do trabalho
1A garantia de direitos e igualdade de oportunidades para as mulheres no mundo do trabalho ganha um novo patamar neste
Dia Internacional da Mulher. Um conjunto de ações será apresentado nesta quarta-feira (8), em ato no Palácio do Planalto pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por mim, a fim de reduzir injustiças nessa área.
A começar pelo Projeto de Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres. Pagar salário diferente a pessoas que
5 exercem a mesma função é proibido pela Constituição e pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Apesar disso, dados do
IBGE de 2016 mostram que as mulheres recebem, em média, 30% a menos do que os homens. Esse cenário perdura mesmo
com as mulheres tendo maior escolaridade que os homens em todos os níveis (IBGE, 2021).
O que pode ser diferente agora? Uma lei específica com fiscalização. E ainda: formação dos agentes públicos
responsáveis por esse trabalho, uma vez que a desigualdade pode se configurar como uma discriminação indireta, passível de
10 tentativa de ser maquiada. Diferente, por exemplo, de irregularidades óbvias, como a empregabilidade de menores de idade.
Ainda nesse sentido, mas em âmbito internacional, o Brasil anuncia sua adesão à Coalizão Internacional de Igualdade Salarial,
iniciativa liderada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres e Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
(...)
(Cida Gonçalves. Ministra das Mulheres, é especialista em gênero e enfrentamento à violência contra as mulheres. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/03/mulheres-exigem-direitos-iguais-no-mundo-do-trabalho.shtml)
Na linha 10, “de irregularidades óbvias” desempenha função sintática de
Leia o texto para responder às questões de 1 a 10.
Lei estadual garante suspensão de contrato de
fidelização por má prestação de serviço
O Procon de João Pessoa divulgou, neste sábado (9), o alerta de que a Lei Estadual 11.879/2021 garante ao consumidor paraibano a inclusão de cláusulas liberando a fidelização contratual junto às empresas de telefonia em suas várias modalidades (fixa, móvel e de banda larga), sem nenhum ônus ao cliente, caso fique constatada a má qualidade do serviço nos contratos de adesão a esses serviços.
O assunto costuma gerar dúvidas entre os clientes, conforme aponta o secretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Rougger Guerra. Segundo ele, o Procon-JP é acionado com frequência para tratar da execução da lei.
“A lei prevê que o cliente pode questionar o contrato de fidelização caso haja a constatação da má prestação de serviço por parte da empresa concessionária, inclusive com a liberação da fidelização”, crava.
De acordo com a legislação, o atendimento insatisfatório ficará caracterizado quando houver o expresso descumprimento de quaisquer das cláusulas contratuais ou de regras estabelecidas pela agência reguladora competente, no caso a Anatel, para esse tipo de serviço.
A lei diz, textualmente, que a empresa deverá incluir cláusula de rescisão contratual, sem ônus, por má qualidade do serviço, independente dos prazos de fidelização’. A Lei também prevê que caberá às prestadoras de serviços o ônus da prova pelo não descumprimento de qualquer obrigação prevista no contrato ou pela não frustração das legítimas expectativas do contratante quanto à qualidade de prestação do serviço.
Rougger Guerra explica que, apesar da legislação federal considerar que a fidelização por desistência por parte do consumidor é legal e que pode até gerar multa para o cliente caso esteja previsto no contrato, a legislação estadual de 2021 regula que, se houver a constatação de má prestação do serviço, o cliente pode requerer o fim do contrato sem arcar com nenhum ônus.
A legislação estadual também regula as penalidades para a empresa que descumprir o contrato junto ao cliente, indicando o que está previsto na lei 8.078/1999 (Código de Defesa do Consumidor – CDC), pode ir de multas à suspensão temporária dos serviços.
https://portalcorreio.com.br. Em 09/09/2023.
“Lei estadual garante suspensão de contrato de fidelização por má prestação de serviço”
Sobre o título do texto, assinale a alternativa CORRETA.