Questões de Português - Coesão e coerência para Concurso
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Julgue o item quanto às estruturas linguísticas do texto.
A supressão das vírgulas nas linhas 1 e 3 e a mudança na
flexão da forma verbal “é” para são mantêm a correção
gramatical e os sentidos originais do texto.
Considerando as estruturas linguísticas do texto, a correção gramatical e o emprego dos elementos de encadeamento textual, julgue o item.
Caso a palavra divina fizesse grandes frutos, ainda que
os gerasse, não será culpa do ouvinte.
Considerando as estruturas linguísticas do texto, a correção gramatical e o emprego dos elementos de encadeamento textual, julgue o item.
É preciso haverem três elementos para que um homem
veja dentro de si: olhos, espelho e luz.
Julgue o item quanto à estruturação gramatical do texto.
O trecho “Os pregadores deitam a culpa aos ouvintes”
(linhas 23 e 24) poderia, sem prejuízo gramatical ou dos
sentidos do texto, ser reescrito da seguinte forma: Os
predicadores imputam aos ouvintes a culpa.
“Quem critica a injustiça o faz não porque teme cometer ações injustas, mas porque teme sofrê-las”.
No caso desse pensamento de Platão, o verbo fazer substitui toda uma oração anterior (critica a injustiça); a mesma situação ocorre na seguinte frase:
“É natural desejar que se faça justiça”.
Se transformarmos a oração reduzida “desejar” em uma oração desenvolvida, a forma adequada será:
“Amai a justiça, / vós que julgais a terra”.
Considerando que esse pensamento é composto por dois segmentos (separados por uma barra inclinada), sobre a sua estrutura, é correto afirmar que:
O jurista romano Ulpiano formulou o seguinte pensamento: “Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence”.
Abaixo aparecem cinco diferentes maneiras de reescrever essa mesma frase; a reescritura que mostra uma forma inadequada é:
“Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.
Esse pensamento de um poeta alemão é composto de dois períodos; a conjunção que pode ligá-los de forma adequada ao sentido pretendido por seu autor é:
Depois do vazio deixado pela Cynira, passei a dar mais valor ao contato com os três netos. Senti-me como o procurador da consorte, que tanto queria acompanhar a evolução da vida dos meninos. Ao mesmo tempo, eles se aproximaram mais de mim, agora que sou o único avô sobrevivente.
Conversamos, com frequência, sobre opções profissionais. Quando menino, Miguel parecia inclinado a estudar Direito, tal sua obsessão pelos direitos individuais. Toda vez que alguém da família contava uma história de dano produzido por alguém, Miguel proclamava: “Processa!”
Certa vez, quando subíamos a escadaria de uma livraria da cidade, disse a ele que não me sentia seguro e que, se tomasse um tombo, não poderia processar ninguém, pois a fragilidade era minha.
“Como não?”, exclamou o Miguel. “Então para que existe o Estatuto do Idoso?”
Em 2009 entrou na Psicologia da USP, tomado de paixão intelectual por Jung. Quanto ao Felipe, é mais pragmático e se prepara para entrar na faculdade de Economia. Só lhe digo para tomar cuidado com o salto alto, expressão que precisei explicar, pois o jovem, com todo o brilhantismo que lhe é peculiar, é jejuno em futebol.
A surpresa veio do Antonio, carioca da gema, baladeiro, craque de bola no aterro do Flamengo. Sem abandonar essas atrações, o Antonio entrou no Direito da PUC-Rio e, para surpresa minha, está gostando do curso, com as amolações inevitáveis de sempre. Conversamos sobre questões do Direito, especialmente a área penal. Há dias, sintetizando um trecho do nosso diálogo, enunciei uma regra: Favorabilia amplianda, odiosa restringenda.*
Não sei se ele entendeu.
(Boris Fausto. O brilho do bronze – um diário. Cosac Naify, 2014. Adaptado)
* “Ampliem-se as disposições favoráveis, restrinjam-se as desfavoráveis.” Princípio interpretativo do Direito, sobretudo na área das garantias individuais.
Leia a tira para responder à questão.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas de trecho reescrito do segundo quadrinho.
Caro leitor desta tira, entre as informações que ______ são apresentadas, _____ deve tão somente eleger aquelas que _______ incomodam mais e repassá- ______ a outros.
Karl Marx romancista e dramaturgo?
É preciso levar a sério a filha de Marx, Eleanor, quando disse que seu pai “era o mais alegre e divertido de todos os homens”. Em outubro de 1837, com apenas dezenove anos, o jovem Karl compôs uma peça de teatro e um breve romance satírico, inacabados, nos quais ridiculariza e condena as convenções burguesas, o moralismo filisteu, a aristocracia e o pedantismo intelectual.
Naquele ano, por indicação médica – pois adoecera por excesso de trabalho –, Marx deixou Berlim e estabeleceu-se, para repousar, em Stralow, uma vila de pescadores. Mas, em vez do descanso, optou por trabalhar intensamente. Foi nesse momento que escreveu as duas operetas contidas no livrinho que a Boitempo oferece agora aos leitores brasileiros: Escorpião e Félix e Oulanem.
Essas pequenas obras remetem à atmosfera cultural da Alemanha no período posterior ao Congresso de Viena, com a rejeição romântica do classicismo e a grande difusão da obra de Laurence Sterne, principalmente do seu Tristram Shandy. Esse romance, publicado entre 1759 e 1767, cobre de ridículo os estereótipos literários então dominantes. É dessa fonte literária, além de pitadas de E. T. A. Hoffmann, que o jovem Karl bebe em seu romance Escorpião e Félix, dissolvendo os lugares comuns narrativos num divertido desprezo pela lisura formal do romance clássico. Já Oulanem é um drama fantástico em versos, um suspense gótico. Na criação desse poema-tragédia, ambientado numa aldeia na Itália, o jovem filósofo estava sob a influência dominante de Goethe e, sob essa luz, delineava sua visão da história e sua ideia de que o mundo precisava ser completamente revolucionado.
Esse Karl ainda não é o Marx que conhecemos melhor, mas são claros os indícios do futuro filósofo materialista que despontam.
(Carlos Eduardo Ornelas Berriel. https://blogdaboitempo.com.br. Adaptado)
Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam
suas capacidades digitais
Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo. com. Adaptado)
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“sendo que já foram entregues” (linha 44) por já tendo
sido entregues.
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“isso vai continuar acontecendo” (linha 40) por o problema de falta de moradia persistirá.
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“foi” (linha 31) por o.