Questões de Português - Coesão e coerência para Concurso
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(__)Coesão textual é a conexão, a ligação, a harmonia que existe entre os elementos de um texto. A coesão é percebida quando, num texto, comprovamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro, portanto, harmonizando as ideias. (__)Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos, tornando-os compreensíveis e elegantes. (__)Na frase: "Cursei Faculdade de Letras Vernáculas, sou formada, mas aprendi alguma coisa". - não temos coesão, porque a conjunção " mas " está mal usada, não cabe neste contexto, uma vez que o Curso de Letras Vernáculas prepara a pessoa profissionalmente para ensinar, portanto para ser Professor de Língua Portuguesa. A conjunção correta seria coordenativa aditiva "e". (__)Na frase: "Fui ao Rio de Janeiro, lá , encontrei amigos de infância". - o advérbio "lá " harmoniza a ideia tornando-a mais elegante.
Em seguida, marque a alternativa CORRETA.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados se as locuções verbais “tinha levado” (ℓ.27) e “tinha pensado” (ℓ.28) fossem substituídas pelas formas verbais levara e pensara, respectivamente.
Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, o vocábulo “assim” (ℓ.3) poderia ser substituído por desse modo.
Texto 2
“Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo.“ Ariano Suassuna (1927 – 2014).
Fonte: https://citacoes.in/citacoes-de-justica/
Texto CBIA2-I
Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.
A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande descoberta que deu início à Revolução Científica foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo afirmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento só admitiam dois tipos de ignorância. Em primeiro lugar, um indivíduo podia ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por definição, o que quer que os grandes deuses ou os sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.
[...]
A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca afirmou ser “o último dos biólogos” e ter decifrado o enigma da vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas científicas, os biólogos admitem que ainda não têm uma boa explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.
[...]
A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos cooperem de maneira eficaz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?
[...]
Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa científica, que, em certa medida, substituiu a crença em verdades absolutas.
Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26.º ed.
Porto Alegre, RS: L&PM, 2017,p. 261-263 (comadaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CBIA2-I, julgue o item subsequente.
A coerência do texto seria mantida caso o início de seu
último parágrafo fosse assim reescrito: Uma das coisas que
tornou possível às ordens sociais modernas manterem-se
coesas foi a disseminação de uma crença quase religiosa na
tecnologia e nos métodos da pesquisa científica.
Texto CBIA2-I
Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.
A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande descoberta que deu início à Revolução Científica foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo afirmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento só admitiam dois tipos de ignorância. Em primeiro lugar, um indivíduo podia ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por definição, o que quer que os grandes deuses ou os sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.
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A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca afirmou ser “o último dos biólogos” e ter decifrado o enigma da vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas científicas, os biólogos admitem que ainda não têm uma boa explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.
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A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos cooperem de maneira eficaz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?
[...]
Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa científica, que, em certa medida, substituiu a crença em verdades absolutas.
Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26.º ed.
Porto Alegre, RS: L&PM, 2017,p. 261-263 (comadaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CBIA2-I, julgue o item subsequente.
No trecho “A ciência de nossos dias é uma tradição de
conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a
ignorância coletiva” (terceiro parágrafo), o vocábulo “que”
classifica-se como pronome e retoma “A ciência de nossos
dias”.
"Parece que ela foi morta pelo seu assassino" "Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça." "Os antigos prisioneiros terão a alegria de se reencontrar para lembrar os anos de sofrimento." "A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço." "O acidente fez um total de um morto e três desaparecidos. Teme-se que não haja vítimas." "O acidente foi no tristemente célebre Retângulo das Bermudas." "Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio".
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
Quais empregos vão surgir?
Leia os trechos do texto.
• ... passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. (2º parágrafo)
• ... e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. (3º parágrafo)
Em conformidade com as ideias do texto e com a regência verbal e/ou nominal estabelecida pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos por:
Internet:<https://super.abril.com.br/>
Internet:<https://super.abril.com.br/>
Os problemas e as desigualdades da Educação são o grande desafio para todo governo sério.
A reescrita desse período, além de estar gramaticalmente correta, preserva os sentidos originais do texto em:
Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiro. In: Ministério da Ciência e
Tecnologia (org.). Internet comercial. Brasília: Secretaria de Política de Informática, 2005, v. 1, p. 135‐157 (com adaptações).
A respeito das estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
Os vocábulos “Definido” (linha 10) e “Visto” (linha 17)
apresentam como referente a expressão “o comércio
eletrônico”, respectivamente nas linhas 11 e 12 e na
linha 17.
Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiro. In: Ministério da Ciência e
Tecnologia (org.). Internet comercial. Brasília: Secretaria de Política de Informática, 2005, v. 1, p. 135‐157 (com adaptações).
O trecho “essa evolução tende a se desenvolver até a criação de comunidades, tanto de empresas quanto de pessoas, formando o ambiente de negócios na era digital” (linhas 8 e 9), sem prejuízo para a correção gramatical e os sentidos originais do texto, pode ser substituído por o desenvolvimento do comércio eletrônico possibilita a identificação da busca pelo novo ambiente de negócios, formado por comunidades de pessoas e empresas.
“Fazem o atendimento ao público e também o intermédio do processo de cobrança.” (linhas 2 e 3): Essas plataformas atendem ao público e também intermedeiam o processo de cobrança.
“desde que” (linha 27) por uma vez que
“Diante do” (linha 11) por Em face do